terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cientistas dos EUA pedem retomada da produção de plutônio para naves espaciais

O plutônio 238 é necessário para missões que não podem depender apenas de energia solar


O Comitê Consultivo de Astronomia e Astrofísica da Fundação nacional de Ciência dos EUA enviou carta ao governo americano e ao comando da Nasa pedindo atenção para a necessidade de retomada rápida da produção de plutônio 238.
Divulgação/Nasa
Divulgação/Nasa
A Cassini, no sistema de saturno, usa geradores com plutônio
Esse isótopo é usado para gerar energia para sondas espaciais enviadas para além da órbita de Marte, uma região do espaço onde a energia solar não é mais suficiente para manter os equipamentos funcionando.
Os cientistas temem que uma disputa sobre quem deve pagar pela produção - se o Departamento de Energia do governo federal ou a Nasa - atrasem demais o reinício da criação do isótopo. A verba necessária é de US$ 30 milhões.
Na carta, o comitê manifesta "preocupação" com a demora na retomada, que pode, de acordo com os autores, "não só prejudicar a capacidade dos EUA de conduzir missões planetárias ao Sistema Solar exterior, mas também impedir o desenvolvimento e implementação de futuras missões astrofísicas" no espaço profundo, além da órbita terrestre.

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