quinta-feira, 10 de março de 2011

Discovery é a mais antiga e venerada nave espacial americana

A nave Discovery, que completou nesta quarta-feira sua 39ª e última viagem ao espaço, é a nave espacial mais antiga restante da frota americana e a que ostenta maior prestígio histórico.
A Columbia, a primeira nave a voar em abril de 1981, foi destruída em um acidente em fevereiro de 2003 no qual morreram sete astronautas. E a Challenger, a segunda nave espacial a fazer voos orbitais a partir de abril de 1983, explodiu 73 segundos depois de decolar em janeiro de 1986. Morreram sete astronautas, entre eles uma professora.
A Discovery foi lançada pela primeira vez em 30 de agosto de 1984 e acumulou mais voos que qualquer outra (352). Transportou também o maior número de astronautas (246).
Ônibus espacial Discovery é visto da Estação Espacial Internacional com a costa do Marrocos
Ônibus espacial Discovery é visto da Estação Espacial Internacional com a costa do Marrocos
Entre eles, a primeira mulher a pilotar uma nave espacial, Eileen Collins, e a pessoa mais velha a ir ao espaço, o ex-senador John Glenn, que então tinha 77 anos.
A Discovery também foi a primeira nave espacial americana a transportar um cosmonauta russo, Serguei Krikalev, em fevereiro de 1994. E também foi a primeira que levou, em 1985, um legislador americano ao espaço, o senador de Utah (centro) Jake Garn.
A Discovery deu a volta na Terra 5.628 vezes, a 28.000 km/h, e percorreu cerca de 230 milhões de quilômetros, o que equivale à viagem de ida e volta da Terra à Lua 288 vezes.
A colocação do Hubble em órbita em 1990, o primeiro telescópio espacial que revolucionou a astronomia, foi um dos momentos históricos mais importantes para a Discovery.
Também foi a primeira nave espacial a capturar um satélite para conduzi-lo de volta à Terra.
Além disso, foi a única nave a ter visitado duas estações espaciais. Primeiro viajou à estação MIR, colocada em órbita pela ex-União Soviética em 1986 e que caiu no oceano em 2001, e depois à Estação Espacial Internacional (ISS), em cuja construção colaborou enormemente.

Um comentário:

  1. Olá, Tainá!
    O que é lixo para uns, poderá ser um luxo para outros! Aceitaria sem titubear, a doação dessas naves para operarem aqui no Brasil. É isso, mesmo! Enquanto os americanos aposentam essas naves e não dão continuidade ao projeto, o nosso país não consegue fazer o projeto VLS decolar. É uma látima!
    Um abraço!!!!!

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