sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Táxi espacial será viável só a partir de 2017, diz Nasa

Cortes orçamentários em um programa destinado ao desenvolvimento de táxis espaciais devem fazer com que os EUA continuem dependendo da Rússia até 2017 para levar astronautas à ISS (Estação Espacial Internacional), disse um dirigente da Nasa (agência espacial americana) na quinta-feira.
A reformulação do programa, que busca uma alternativa comercial aos recém-aposentados ônibus espaciais, tem um lado positivo: a Nasa vai abandonar os contratos tradicionais, com preços prefixados e passará a adotar parcerias mais baratas e flexíveis.
"É um pequeno passo para o 'Commercial Crew'", disse Michael Gold, advogado da empresa Bigelow Aerospace, referindo-se ao programa da Nasa para o desenvolvimento do táxi espacial. "E um passo gigantesco para o bom senso."
A alteração foi motivada pelo fato de a Nasa ter reduzido à metade a solicitação orçamentária para o programa no ano fiscal, que começou em 1º de outubro (o valor ficou em US$ 850 milhões), e pela determinação da agência em manter pelo menos dois projetos de táxi espacial sendo desenvolvidos para uma futura operação.
"Gostaríamos de manter dois fornecedores no mínimo. Na verdade, mais", disse o administrador-associado da Nasa, Bill Gerstenmaier, a jornalistas. "Achamos que a competição é algo crucial."

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