sexta-feira, 31 de maio de 2013

Asteroide que passará pela Terra nesta sexta tem lua própria, diz Nasa

Objeto faz parte de um sistema binário; satélite tem 600 metros de diâmetro.
1998 QE2 terá aproximação máxima do nosso planeta às 17h59 de Brasília.


Sequência de imagens mostra asteroide e sua lua (ponto branco, à direita) (Foto: Nasa/JPL-Caltech/GSSR )
Sequência de imagens mostra asteroide e sua lua (ponto branco, à direita) (Foto: Nasa/JPL-Caltech/GSSR )

Imagens de radar obtidas por cientistas da agência espacial americana (Nasa) na noite de quarta-feira (29) revelam que o asteroide 1998 QE2 – que passará pela Terra nesta sexta-feira (31), às 17h59 de Brasília – tem sua própria lua.
A sequência de fotos foi feita pelo Observatório Goldstone, localizado no Deserto de Mojave, na Califórnia, em um período de duas horas. Naquele momento, o asteroide estava a 6 milhões de quilômetros da Terra.
Nesta sexta, o objeto deve se aproximar no máximo a 5,8 milhões de quilômetros daqui, o equivalente a uma distância de 15 vezes entre o nosso planeta e a Lua. Esse será o ponto que ele chegará mais perto de nós pelos próximos dois séculos, pelo menos.
Segundo as imagens, o 1998 QE2 faz parte de um sistema binário, ou seja, formado por dois objetos que se orbitam mutuamente. Enquanto o asteroide tem 2,7 quilômetros de diâmetro (tamanho de nove navios transatlânticos Queen Elizabeth 2), seu satélite tem 600 metros de diâmetro.
As observações de radar foram lideradas pela cientista Marina Brozovic, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena, Califórnia.
Apesar de não representar perigo, o 1998 QE2 pode ser um objeto interessante de estudo, entre esta quinta-feira (30) e o dia 9 de junho, para os astrônomos que tiverem um telescópio de radar de pelo menos 70 metros de comprimento.
Esse objeto foi descoberto em 19 de agosto de 1998, pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Segundo o cientista Lance Benner, também do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, uma série de imagens de alta resolução podem revelar detalhes sobre o 1998 QE2.
"Sempre que um asteroide se aproxima, ele fornece uma importante oportunidade científica para estudá-lo e entender seu tamanho, forma, rotação, características da superfície e origem", explicou.
Monitoramento constante
A Nasa estabeleceu como alta prioridade o monitoramento de asteroides e cometas, e os EUA têm o maior programa de levantamento de objetos próximos à Terra do mundo – uma parceria entre agências governamentais, astrônomos de universidades e institutos de ciência. Até hoje, o país já identificou mais de 98% do total desses corpos conhecidos. E só no ano passado, o orçamento da Nasa para esse fim aumentou de R$ 12 milhões para R$ 40 milhões.
Em 2016, a Nasa planeja lançar uma sonda em direção ao asteroide potencialmente mais perigoso de que se tem notícia, chamado 1999 RQ36, ou 101955 Bennu. A missão Osiris-Rex também planeja fazer reconhecimentos em todos os objetos ameaçadores recém-descobertos. Além de monitorar possíveis ameaças, o aparelho poderá revelar detalhes sobre a origem do Sistema Solar, da água na Terra e das moléculas orgânicas que levaram ao desenvolvimento da vida.
Recentemente, a agência americana anunciou ainda que está desenvolvendo uma missão para identificar, capturar e mudar de rumo um asteroide para exploração humana.

Asteroide 1998 QE2 vai se aproximar da Terra nesta sexta (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
Asteroide 1998 QE2 vai se aproximar da Terra nesta sexta-feira (31) (Foto: Nasa/JPL-Caltech)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/asteroide-que-passara-pela-terra-nesta-sexta-tem-lua-propria-diz-nasa.html

Projeto de telescópio espacial busca investidores na internet

Colaboradores poderão ter foto com a Terra ao fundo ou observar espaço.
Diretores do Google estão entre os idealizadores do telescópio ARKYD.


Ilustração de como seria o telescópio ARKYD (Foto: Planetary Resources/Divulgação/via Reuters)
Ilustração de como seria o telescópio ARKYD (Foto: Planetary Resources/Divulgação/via Reuters)

Empresários norte-americanos criaram uma iniciativa na internet para arrecadar dinheiro de astrônomos amadores que queiram participar do projeto de um telescópio espacial. Dependendo do valor da contribuição, o investidor recebe um retorno diferente.
Por US$ 25 (R$ 53), a pessoa pode usar o telescópio como uma “cabine fotográfica espacial”. Uma foto dela será disposta como um cartaz ao lado do telescópio, fazendo pose para uma foto que mostrará a Terra ao fundo.
Pagamentos a partir de US$ 200 (R$ 422) dão o direito de usar o telescópio espacial para observar corpos celestes, com uma precisão muito superior à que seria possível em qualquer telescópio localizado na Terra.
“Não vamos gastar nosso tempo e recursos para fazer algo se as pessoas não quiserem isso, e a única maneira real de provar que é algo que as pessoas querem é pedir que paguem por isso”, ponderou Eric Anderson, um dos fundadores do projeto, que recebeu o nome de ARKYD.
No entanto, o objetivo principal da empresa, chamada Planetary Resources, é pesquisar asteroides relativamente próximos à Terra que possam ser explorados na extração de metais preciosos ou outros materiais.
A empresa pretende levantar US$ 1 milhão (R$ 2,11 milhões) até o dia 30 de junho e lançar o primeiro telescópio em 2015. Entre os investidores estão os diretores do Google Larry Page (chefe-executivo) e Eric Schmidt (presidente). A campanha para arrecadar recursos entre os astrônomos amadores está hospedada no site Kickstarter.

Telescópio pretende ser 'cabine fotográfica espacial' (Foto: Planetary Resources/Divulgação/via Reuters)
Telescópio pretende ser 'cabine fotográfica espacial' (Foto: Planetary Resources/Divulgação/via Reuters)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/projeto-de-telescopio-espacial-busca-investidores-na-internet.html

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Asteroide passará a 5,8 milhões de quilômetros da Terra nesta sexta

Um asteroide de 2,7 quilômetros de diâmetro se aproximará da Terra nesta sexta-feira (31) sem trazer riscos, pois passará a 5,8 milhões de quilômetros do planeta ou cerca de 15 vezes a distância entre nosso planeta e a Lua, informou a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana).
Embora esse asteroide, denominado 1998 QE2, não represente interesse para os cientistas que estudam os objetos que potencialmente ameaçam a Terra, também será examinado pelos astrônomos que tentam descobrir os segredos destes visitantes celestes.
"O asteroide 1998 QE2 é um objeto de grande interesse para o radiotelescópio de Goldstone, na Califórnia, e o telescópio de Arecibo, em Porto Rico, porque esperamos conseguir imagens de alta resolução que podem revelar muitas características de sua superfície", disse o astrônomo Lance Benner, principal encarregado científico do radar Goldstone no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), da Nasa, em Pasadena, na Califórnia, nos Estados Unidos.
As imagens deste telescópio permitem ver claramente uma porção de 3,75 metros de comprimento a uma distância de quase seis milhões de quilômetros.
"Cada vez que um asteroide se aproxima da Terra, proporciona uma oportunidade científica importante para estudá-lo em detalhe para compreender seu tamanho, forma, rotação e as características de sua superfície, e tudo o que nos permite esclarecer suas origens", disse.
"Também vamos usar as novas medidas para reavaliar sua distância da Terra e sua velocidade, o que permite melhorar os cálculos de sua órbita e trajetória no futuro", acrescentou o astrônomo.
O asteroide estará mais perto da Terra em 31 de maio às 20h59 GMT (17h59, no fuso de Brasília), afirma a Nasa. Este será seu sobrevoo mais próximo em mais de dois séculos.
O asteroide 1998 QE2 foi descoberto em 19 de agosto de 1998 por astrônomos do programa de pesquisas de asteroides próximos à Terra no Instituto de tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), perto de Socorro, no Novo México, região Sudoeste dos Estados Unidos.
A Nasa, que considera a busca por asteroides uma alta prioridade, já identificou e indexou mais de 98% dos maiores asteroides, de mais de um quilômetro de diâmetro, que estão nas proximidades da Terra. Os astrônomos detectaram e catalogaram 9.500 objetos celestes de todos os tamanhos que cruzam perto da Terra, provavelmente um décimo do total.

Fonte:  http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2013/05/29/asteroide-passara-a-58-milhoes-de-quilometros-da-terra.htm

Estudo reforça ideia de que Marte teve rios no passado

Disposição das pedras se assemelha a leitos de rios na Terra.
Dados foram obtidos pelo jipe-robô Curiosity.


Um estudo publicado nesta quinta-feira (30) pela prestigiada revista “Science” reforça as evidências de que rochas encontradas em Marte em 2012 são parte de um antigo leito de rio. Os novos dados reforçam uma análise inicial que já indicava a existência de água corrente no passado marciano.
Os vestígios foram encontrados e analisados pelo jipe-robô Curiosity, cujos aparelhos já tinham apontado resultados semelhantes, mas com menos precisão.
“Completamos uma quantificação mais rigorosa dos afloramentos para caracterizar a distribuição de tamanho e a redondeza dos pedregulhos e da areia que formam esses conglomerados”, afirmou a autora do estudo Rebecca Williams, pesquisadora do Instituto de Ciência Planetária em Tucson, no estado americano do Arizona.
“Esses conglomerados são incrivelmente parecidos com os depósitos de leitos de rios da Terra”, completou a especialista.
O cascalho e a areia nos pontos analisados estão distribuídos de uma maneira muito irregular. As camadas com mais areia ou com mais pedras se alternam, e algumas pedras inclusive estão encostadas umas nas outras.
Segundo os cientistas, tudo isso indica que o fluxo foi contínuo durante um tempo indeterminado, mas “certamente mais que semanas ou meses”. A pesquisa concluiu ainda que esse cascalho foi arrastado pela água por alguns quilômetros.
Marte possui uma quantidade considerável de gelo, mas sua atmosfera atual é muito fina para permitir a existência de cursos d’água. O objetivo da missão Curiosity é trazer mais informações sobre as condições do ambiente marciano no passado, e revelar se o planeta já reuniu as condições necessárias para a vida.

Pedras e areia de Marte identificadas pelos pesquisadores como vestígios de um antigo rio (Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)
Pedras e areia de Marte identificadas pelos
pesquisadores como vestígios de um antigo rio
(Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/estudo-reforca-ideia-de-que-marte-teve-rios-no-passado.html

Exposição em Roma homenageia o cientista grego Arquimedes

Mostra é promovida nos Museus Capitolinos, na capital italiana.
Planetário, bomba de parafuso e vasos comunicantes são exibidos.


Planetário pensado por Arquimedes é exibido em museu de Roma (Foto: Andreas Solaro/AFP)
Planetário pensado por Arquimedes é exibido em conjunto de museus em Roma (Foto: Andreas Solaro/AFP)

Uma exposição na Itália homenageia o cientista grego Arquimedes. A mostra "Archimedes: art and science of the inventor" (Arquimedes: arte e ciência do inventor) ocorre nos Museus Capitolinos, em Roma.
Arquimedes viveu no século III a.C., na cidade de Siracusa, e foi matemático, físico, engenheiro e astrônomo.
Entre suas contribuições para a física, estão as leis do empuxo, dos vasos comunicantes e da alavanca, e instrumentos como a bomba de parafudo ou Parafuso de Arquimedes – máquina usada para transferir líquidos entre dois pontos com alturas diferentes.
Os trabalhos do cientista grego também inspiraram vários nomes famosos que o sucederam, como Galileu Galilei e Isaac Newton.
Entre os objetos expostos em Roma, estão um planetário, um relógio d’água, uma trave de equilíbrio, uma bomba de parafuso e dois vasos comunicantes.
Réplica de bomba de parafuso criada por Arquimedes (Foto: Andreas Solaro/AFP)
Jovem mexe em réplica de bomba de parafuso criada por Arquimedes (Foto: Andreas Solaro/AFP)

Relógio d'água e parafuso infinito projetados pelo grego Arquimedes (Foto: Andreas Solaro/AFP)
Modelo de relógio d'água e parafuso infinito projetados pelo grego Arquimedes (Foto: Andreas Solaro/AFP)

Vasos comunicantes e, ao lado, retrato do cientista grego (Foto: Andreas Solaro/AFP)
Vasos comunicantes e, ao lado, retrato do cientista grego Arquimedes (Foto: Andreas Solaro/AFP)

Trave de equilíbrio pensada por Arquimedes no século III a.C. (Foto: Andreas Solaro/AFP)
À direita, trave de equilíbrio pensada por Arquimedes no século III a.C. (Foto: Andreas Solaro/AFP)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/exposicao-em-roma-homenageia-o-cientista-grego-arquimedes.html

Radiação recebida em viagem a Marte aumenta risco de câncer em 3%

Estudo leva em conta raios que vêm do Sol e não afetam pessoas na Terra.
Nasa quer mandar astronautas ao planeta vermelho na década de 2030.


Radiação no espaço é bem maior que na Terra (Foto: AP Photo/Nasa)
Radiação no espaço é bem maior que na Terra (Foto: AP Photo/Nasa)

Um estudo publicado nesta quinta-feira (30) calcula que a radiação que um astronauta receberia em uma viagem de ida e volta até Marte aumentaria seu risco de câncer em 3%. Essa radiação vem do Sol e de explosões de supernovas distantes, mas não tem nenhum efeito sobre as pessoas na Terra porque o campo magnético do planeta funciona como um fator de proteção.
A Nasa planeja colocar um astronauta em Marte na década de 2030. A questão da radiação é uma preocupação antiga dos cientistas ligados à exploração espacial. No entanto, faltava uma maneira confiável de medir a radiação acumulada ao longo de um período de tempo como o que será necessário para a missão a Marte.
A pesquisa publicada pela revista “Science” se baseou em dados obtidos pelo Curiosity, jipe-robô enviado pela Nasa para explorar Marte. O veículo conta com um medidor de radiação, que registrou a quantidade de raios que incidiram sobre o aparelho ao longo dos oito meses e meio de viagem até o planeta vermelho, entre 2011 e 2012.
Com esses dados, os cientistas calcularam a quantidade de radiação que cada astronauta receberia. O valor chega a 662 milisieverts, o que equivale a passar por uma tomografia de corpo inteiro por semana ao longo de um ano. Na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), a radiação acumulada ao longo do ano é de 200 milisieverts. Na Terra, o valor por pessoa não passa de 3 milisieverts por ano.
A maioria das agências espaciais do mundo recomenda que um astronauta não ultrapasse o limite de mil milisieverts ao longo da carreira – na Nasa, os cálculos variam de acordo com a idade e o sexo.
Para os autores do estudo, os resultados indicam que é preciso evoluir tecnologicamente para que a viagem dos astronautas seja mais curta do que a do Curiosity. “Você quer chegar lá o mais rápido possível” para reduzir a exposição à radiação, afirmou Don Hassler, cientista responsável pelo medidor de radiação do Curiosity.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/radiacao-recebida-em-viagem-marte-aumenta-risco-de-cancer-em-3.html

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Caçador de planetas da Nasa pifa, mas estudos continuam

A mais ambiciosa e poderosa missão de caça a planetas pode ter um fim prematuro. Mas ainda haverá novas descobertas vindas do satélite Kepler durante anos.
O telescópio da Nasa, agência espacial americana, parou de colher dados científicos em 11 de maio, após a pane de um de seus giroscópios.
São quatro ao todo, e sua função é permitir o direcionamento preciso do telescópio para a região do céu escolhida para a pesquisa, onde ele monitora cerca de 150 mil estrelas em busca de sinais de planetas ao seu redor.
A precisão oferecida pelos giroscópios é de um milionésimo de grau, e o Kepler poderia operar com só três deles. Só que um já havia pifado no ano passado e, agora, outro encalhou.
O satélite entrou em "modo de segurança" (como um computador doméstico quando tem um problema) e sua orientação é mantida por propulsores. Os engenheiros do projeto elaboram um plano que tentará recuperar um dos dois dispositivos pifados.
"Qualquer ação de recuperação levará tempo", diz Roger Hunter, gerente da missão. "Possivelmente meses."



FUTURO DA PESQUISA
Embora a interrupção da missão --sem falar no possível término-- seja desanimadora, é importante lembrar que o satélite, lançado em 2009, cumpriu sua meta primária de operar por 3,5 anos.
Durante esse período, o sucesso foi grande. Além de 132 planetas comprovadamente descobertos, a análise inicial aponta que ainda há 2.608 candidatos a verificar, além de outros que podem estar escondidos nos dados brutos.
Com isso, pela primeira vez os astrônomos puderam estimar de forma realista o número de planetas na Via Láctea --na casa dos 100 bilhões.
Mas o grande prêmio da caça aos planetas ainda não foi conquistado: a localização de um mundo do exato tamanho da Terra e na mesma posição com relação a uma estrela similar ao Sol.
Para isso, novos projetos devem pegar o bastão de onde o Kepler deixou. Entre eles está seu sucessor direto, batizado pela Nasa de Tess (sigla para Satélite de Pesquisa de Exoplanetas em Trânsito).
"O Tess vai fazer a primeira pesquisa de trânsitos no céu inteiro, cobrindo 400 vezes mais céu do que qualquer missão anterior", diz George Ricker, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), que lidera a missão.
A ESA (agência espacial europeia) também trabalha num sucessor para seu próprio satélite caçador de planetas, o Corot. Batizado de Plato, ele ainda não tem data de lançamento, mas deve sair depois do americano, programado para 2017.
Já o Telescópio Espacial James Webb, da Nasa, será capaz de sondar até a composição atmosférica de alguns exoplanetas rochosos. Pode até pintar o primeiro sinal concreto de um planeta que tenha vida. Mas isso só após o lançamento, em 2018.
Em solo, os instrumentos preferenciais para caçar planetas são os espectrógrafos, que detectam a assinatura de luz do bamboleio gravitacional de uma estrela, conforme planetas giram ao seu redor.
Uma nova geração desses instrumentos está sendo preparada para os grandes telescópios já operacionais, como os do Observatório Europeu do Sul, no Chile.

Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/05/1286487-cacador-de-planetas-da-nasa-pifa-mas-estudos-continuanm.shtml

'Dieta' pobre em sódio é chave para estrelas viverem mais, diz estudo

Cientistas australianos analisaram aglomerado de astros a 13 mil anos-luz.
Componente do sal ajuda corpos celestes a atingir fase final da evolução.


O aglomerado globular NGC 6752 (Foto: ESO/Divulgação)
O aglomerado de estrelas antigas NGC 6752, localizado na constelação do Pavão (Foto: ESO/Divulgação)
Quanto menor a quantidade de sódio presente em uma estrela, maior é a duração da vida dela, segundo um novo estudo feito pelo Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul (ESO) e publicado na revista "Nature" desta quarta-feira (29).
Os astrônomos analisaram a radiação emitida por um aglomerado de estrelas antigas chamado NGC 6752, que fica na constelação do Pavão, a cerca de 13 mil anos-luz da Terra.
A equipe avaliou duas gerações de astros, e os resultados apontam que a maioria deles simplesmente não atinge um determinado estágio de evolução, porque contêm muito sódio. Nessa última fase, ocorre uma queima de combustível nuclear, e grande parte da massa dos corpos se perde sob a forma de gás e poeira.
O material expelido, então, é usado para formar uma nova geração de estrelas, planetas e até vida orgânica. Segundo os cientistas, esse ciclo de perda de massa e renascimento ajuda a explicar a evolução química do Universo.
O estudo foi conduzido pelo especialista em teorias estelares Simon Campbell e colegas da Universidade Monash, em Melbourne, na Austrália. A equipe espera agora encontrar resultados semelhantes em outros aglomerados estelares e planeja novas observações.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/dieta-pobre-em-sodio-e-chave-para-estrelas-viverem-mais-diz-estudo.html

Nave Soyuz chega à Estação Espacial com 'novos moradores'

Yurtchikhin, Parmitano e Karen Nyberg são os novos tripulantes da ISS.
Jornada durou seis horas e foi completada com sucesso, segundo a Nasa.


Três novos tripulantes levados pela Souyz à ISS (macacão azul claro) dão entrevista coletiva ao lado de outros três astronautas que já estavam na Estação. (Foto: Reprodução/Nasa)
Três novos tripulantes levados pela Souyz à ISS (macacão azul claro) dão entrevista coletiva ao lado de outros três astronautas que já estavam na Estação. (Foto: Reprodução/Nasa)

A nave Soyuz, com três tripulantes a bordo, acoplou com sucesso na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) na noite desta terça-feira (28) após uma jornada de cerca de seis horas, segundo a Nasa, a agência espacial norte-americana. A nave decolou do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, às 17h31.
O cosmonauta russo Fyodor Yurtchikhin, o astronauta italiano Luca Parmitano e a astronauta norte-americana Karen Nyberg são agora os três novos moradores da ISS.
Tripulantes da Soyuz Karen Nyberg (embaixo),  Fyodor Yurchikhin,  e Luca Parmitano, momentos antes de embarcar na Soyuz. (Foto: Reuters)
Tripulantes da Soyuz Karen Nyberg (embaixo),
Luca Parmitano e Fyodor Yurtchikhin (topo),
momentos antes de embarcar na Soyuz.
(Foto: Reuters)

Este é o quarto voo espacial de Yurtchikhin, que esteve na ISS em 2002 a bordo da Atlantis, e em 2007 e 2010 para longas missões. O cosmonauta já fez cinco caminhadas espaciais e ficou 371 dias no espaço.
Para Nyberg, que tem doutorado em engenharia mecânica, esta é a segunda missão espacial. Ela esteve na ISS em 200, a bordo do ônibus espacial Discovery com a missão de entregar e instalar o laboratório Kibo e o braço robótico pressurizado.
Parmitano, major da Força Aérea Italiana, faz sua estreia no Espaço após ser escolhido como astronauta em 2008 e ter recebido o certificado em 2011.
O novo trio vai se juntar ao engenheiro de vôo da Nasa Chris Cassidy, ao comandante Pavel Vinogradov, e ao engenheiro de vôo Alexander Misurkin, completando a equipe da Expedição 36.
A equipe está programada para fazer cinco caminhadas espaciais, preparando o complexo para instalar em dezembro um laboratório multifuncional russo. Além disso, está prevista uma outra caminhada espacial, desta vez carregando a tocha olímpica. Os tripulantes também deverão receber foguetes de carga, com previsão de acoplamento em junho, julho e agosto.
De acordo com a Nasa, os tripulantes vão continuar a fazer experiências científicas. Entre elas está a pesquisa que vai avaliar a perda de densidade óssea durante longas expedições espaciais. O experimento usa a análise em 3D do quadril dos astronautas para coletar informações detalhadas sobre a qualidade dos ossos. Esta pesquisa também vai contribuir para compreender a osteoporose na Terra, segunda a Nasa.
Outro experimento é sobre o crescimento das plantas, o que pode levar expedições futuras a cultivarem seus próprios alimentos no espaço. A equipe também vai testar um novo monitor portátil de gás, para estudar o fogo em gravidade zero. Este experimento poderá ter impacto direto em futuros voos espaciais.
Há duas semanas, a equipe do astronauta Chris Hadfield deixou a ISS e voltou em segurança à Terra. O pouso foi em Dzhezkazgan, no Cazaquistão.
O foguete espacial Soyuz decolou na noite desta terça-feira, do Cazaquistão (Foto: Mikhail Metzel/AP)
O foguete espacial Soyuz decolou na noite desta terça-feira, do Cazaquistão (Foto: Mikhail Metzel/AP)

Os três astronautas estão sendo submetidos a exames e vão ser enviados à Estação Espacial Internacional (ISS), de acordo com agências internacionais. A previsão é que o lançamento rumo à ISS ocorra no dia 29 de maio, na base situada do Cazaquistão, inform (Foto: Yuri Kadobnov/AFP)
Os três astronautas foram submetidos a exames antes de ser enviados à Estação Espacial Internacional (ISS), de acordo com agências internacionais (Foto: Yuri Kadobnov/AFP)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/foguete-soyuz-chega-estacao-espacial-com-novos-moradores.html

Projeto com satélite leva alunos de escola municipal brasileira a EUA e Japão

Acredita-se que estudantes do projeto UbatubaSat sejam os mais jovens do mundo envolvido em um projeto espacial.

Projeto de estudantes da Escola Municipal Tancredo Almeida Neves, de Ubatuba, litoral norte de São Paulo (Foto: BBC Brasil)
Projeto de estudantes da Escola Municipal Tancredo Almeida Neves, de Ubatuba, litoral norte de São Paulo (Foto: BBC Brasil)

Estudantes da Escola Municipal Tancredo Almeida Neves, de Ubatuba, litoral norte de São Paulo, estão de malas prontas.
Nesta quarta-feira eles embarcam para o Japão para participar do Simpósio Internacional de Ciência e Tecnologia Espacial, patrocinado pela Agência Espacial Japonesa.
Há dois anos, depois de ver um artigo em uma revista de ciências dizendo que era possível construir um satélite e mandá-lo para o espaço com cerca de R$ 14 mil, o professor de matemática Candido Osvaldo de Moura decidiu iniciar um projeto de construção de satélite com os alunos do 6º ano.
Assim nasceu o projeto UbatubaSat, que transformou os estudantes brasileiros, de acordo com a empresa que vendeu o satélite, nas pessoas mais jovens do mundo a terem se envolvido em um projeto espacial.
O objetivo era despertar nos estudantes o interesse pelas áreas de tecnologia e ciências, e ajudar a suprir a carência de profissionais nessas áreas no Brasil.
Brasileiros são descritos como os mais jovens a participar de um programa espacial (Foto: BBC Brasil)
Brasileiros são descritos como os mais jovens a
participar de um programa espacial
(Foto: BBC Brasil)
Nasa
Além de já ter conquistado vários estudantes que agora decidiram seguir carreira em áreas de engenharia, o projeto já levou os alunos para conhecer os Estados Unidos, onde visitaram a Nasa (agência espacial americana), e agora, ao próximo destino - o Japão. Eles escreveram um artigo sobre a influência do projeto em jovens de Ubatuba, e o material foi aceito pelo simpósio.
Com a ajuda dos governos municipal e federal e as passagens compradas pela Unesco (braço da ONU para a educação), 12 estudantes e quatro professores representarão o Brasil no congresso espacial do Japão.
Para o prefeito de Ubatuba, Mauricio Maromizato, o projeto ajuda a disseminar a cultura na tecnologia em um região muito marcada apenas por atividades turísticas e pesqueiras, onde 'a juventude nunca teve outros horizontes.'
Como parte de projeto, alunos e professores receberam treinamento no Instituto Espacial de Pesquisa Espacial (Inpe). De acordo com Antonio Ferreira de Brito, técnico eletrônico de desenvolvimento de hardware, 'esta foi a primeira vez que o instituto forneceu treinamento para crianças desta idade'.
O lançamento do satélite está atrasado, mas o professor Candido diz que a escola municipal não vai desistir e está à procura de verbas para fazer o lançamento através de um outro foguete espacial comercial.
Quando o satélite entrar em órbita, ele enviará uma mensagem em português, inglês e espanhol, a qual será escolhida em uma competição na escola.
Independente do lançamento, para Candido Moura o projeto 'já é um sucesso'. Agora, a ideia é expandir a proposta, e novos pequenos cientistas já começam a serem treinados.

Ciência virou horizonte de crianças em uma cidade dominada pelo turismo e a pesca (Foto: BBC Brasil)
Ciência virou horizonte de crianças em uma cidade dominada pelo turismo e a pesca (Foto: BBC Brasil)

Fonte:  http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/05/projeto-com-satelite-leva-alunos-de-escola-municipal-brasileira-a-eua-e-japao.html

terça-feira, 28 de maio de 2013

Foguete Soyuz decola com 'novos moradores' da Estação Espacial

Voo expresso partiu nesta terça do cosmódromo do Cazaquistão.
Uma americana, um russo e um italiano vão permanecer na estação.


Um foguete Soyuz decolou na noite desta terça-feira (28) (tarde no Brasil) do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, com a nova equipe de astronautas que vão morar na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
Segundo o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia, a nave decolou às 17h31 (de Brasília) e deve se acoplar à plataforma orbital dentro de apenas seis horas após dar quatro voltas ao redor de nosso planeta. A técnica é chamada de voo expresso.
O cosmonauta russo Fyodor Yurtchikhin, o astronauta italiano Luca Parmitano e a astronauta norte-americana Karen Nyberg estão a bordo do foguete
Segundo a imprensa internacional, o novo procedimento com tripulação foi possível após testes com outras três naves de carga russas, versões não-tripulados da Soyuz utilizadas para levar suprimentos para a estação espacial.
Atécnica de voos expressos começou a ser desenvolvida em 2011. No entanto, o trajeto mais prolongado (de dois dias) era necessário quando a estação estava em uma órbita mais baixa, que atendia os voos dos foguetes espaciais dos Estados Unidos.
Depois que os EUA aposentaram as viagens dos ônibus espaciais, em 2011, a estação foi deslocada para 400 km de altitude, uma órbita que permite um voo mais breve (com um foguete em maior velocidade).
A Rússia quer aplicar o novo procedimento em todos os voos para a ISS, no entanto, a agência espacial americana Nasa tem dúvidas sobre alguns aspectos técnicos, como a obrigação de sentar os astronautas durante o voo, deixando-os incapazes de se mover durante a trajetória.
O foguete espacial Soyuz decolou na noite desta terça-feira, do Cazaquistão (Foto: Mikhail Metzel/AP)
O foguete espacial Soyuz decolou na noite desta terça-feira, do Cazaquistão (Foto: Mikhail Metzel/AP)

Os três astronautas estão sendo submetidos a exames e vão ser enviados à Estação Espacial Internacional (ISS), de acordo com agências internacionais. A previsão é que o lançamento rumo à ISS ocorra no dia 29 de maio, na base situada do Cazaquistão, inform (Foto: Yuri Kadobnov/AFP)
Os três astronautas foram submetidos a exames antes de ser enviados à Estação Espacial Internacional (ISS), de acordo com agências internacionais (Foto: Yuri Kadobnov/AFP)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/foguete-soyuz-decola-com-novos-moradores-da-estacao-espacial.html

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Asteroide equivalente a nove navios deve passar pela Terra nesta sexta

1998 QE2 vai se aproximar do nosso planeta às 17h59 de Brasília.
Apesar de não representar perigo, objeto será alvo de estudos científicos.


Asteroide 1998 QE2 vai se aproximar da Terra nesta sexta (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
Asteroide 1998 QE2 vai se aproximar da Terra nesta sexta, às 17h59 de Brasília (Foto: Nasa/JPL-Caltech)

Um asteroide deve passar pela Terra nesta sexta-feira (31) e ficar no máximo a 5,8 milhões de quilômetros daqui, o equivalente a uma distância de 15 vezes entre o nosso planeta e a Lua.
Apesar de não representar perigo, o 1998 QE2 pode ser um objeto interessante de estudo, entre esta quinta-feira (30) e o dia 9 de junho, para os astrônomos que tiverem um telescópio de radar de pelo menos 70 metros de comprimento. Esse corpo celeste tem 2,7 quilômetros de diâmetro, o tamanho de nove navios transatlânticos Queen Elizabeth 2.
A aproximação máxima do asteroide será às 17h59 (horário de Brasília) desta sexta. Esse será o ponto que ele chegará mais perto de nós pelos próximos dois séculos, pelo menos.
Esse objeto foi descoberto em 19 de agosto de 1998, pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
O cientista Lance Benner, do Laboratório de Propulsão a Jato da agência espacial americana (Nasa), diz que espera obter uma série de imagens de alta resolução do 1998 QE2, o que pode revelar detalhes sobre ele.
"Sempre que um asteroide se aproxima, ele fornece uma importante oportunidade científica para estudá-lo e entender seu tamanho, forma, rotação, características da superfície e origem", explicou.
Monitoramento constante
A Nasa estabeleceu como alta prioridade o monitoramento de asteroides e cometas, e os EUA têm o maior programa de levantamento de objetos próximos à Terra do mundo – uma parceria entre agências governamentais, astrônomos de universidades e institutos de ciência. Até hoje, o país já identificou mais de 98% do total desses corpos conhecidos. E só no ano passado, o orçamento da Nasa para esse fim aumentou de R$ 12 milhões para R$ 40 milhões.
Em 2016, a Nasa planeja vai lançar uma sonda em direção ao asteroide potencialmente mais perigoso de que se tem notícia, chamado 1999 RQ36, ou 101955 Bennu. A missão Osiris-Rex também planeja fazer reconhecimentos em todos os objetos ameaçadores recém-descobertos. Além de monitorar possíveis ameaças, o aparelho poderá revelar detalhes sobre a origem do Sistema Solar, da água na Terra e das moléculas orgânicas que levaram ao desenvolvimento da vida.
Recentemente, a agência americana anunciou ainda que está desenvolvendo uma missão para identificar, capturar e mudar de rumo um asteroide para exploração humana.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/asteroide-equivalente-nove-navios-deve-passar-pela-terra-na-sexta-31.html

sábado, 25 de maio de 2013

Alinhamento planetário promete show celestial no fim de semana

Vênus e Júpiter, os dois planetas mais brilhantes do céu neste mês, receberão a companhia do pequeno Mercúrio para um espetáculo celestial raro neste fim de semana.
Normalmente, Vênus, o segundo planeta mais próximo do sol, e Júpiter, que orbita à frente de Marte, estão a dezenas de milhões de quilômetros de distância. Mas eles têm orbitado juntos, enquanto se movem cada vez mais perto um do outro neste mês, junto a Mercúrio.
O auge do show celestial será no domingo, quando o trio irá aparecer como um triângulo de luz brilhante no céu do Ocidente cerca de 30 minutos depois do pôr do sol.
Conjunções triplas são relativamente raras, segundo a Nasa. A última foi em maio de 2011 e a próxima não ocorrerá antes de outubro de 2015.
"Essa (conjunção) tripla é especialmente boa porque envolve os três planetas mais brilhantes do céu escuro em maio", afirmou a agência espacial dos Estados Unidos em sua página na Internet.
A formação deve ser visível mesmo em locais com cidades bastante iluminadas.
Astrônomos sugerem aos observadores do céu que deixem Vênus e Júpiter serem o seu guia. Quando o céu escurecer, os planetas serão visíveis a olho nu.
"Eles realmente brilham tão intensamente que você pode confundi-los com um ou dois aviões se aproximando com as suas luzes de pouso ligadas", escreveu a revista StarDate, da Universidade do Texas, em seu site.
No domingo, o Mercúrio formará o topo do triângulo. Na segunda-feira, Vênus e Júpiter vão estar lado a lado, a menos de 1 grau de distância.
"Depois disso, Vênus e Mercúrio vão continuar subindo mais alto no céu escuro, enquanto Júpiter cai em direção ao sol", disse a StarDate.


Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/reuters/2013/05/25/alinhamento-planetario-promete-show-celestial-no-fim-de-semana.htm

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Eclipse lunar penumbral em maio 25 2013 (Brasil).

A maioria do território da Brasil está no hemisfério sul. A informação aqui apresentada aplica-se para o hemisfério sul só.
A distância entre a Lua eo centro da Terra é de 365368.79 km. A distância entre a lua eo sol é de 151535383.51 km. A fração iluminada da Lua visto da Brasil é de 100%. A lua está Lua Cheia.
De acordo com o tempo internacional, um eclipse lunar irá ocorrer em 25 de maio de 2013, que será visível em algumas partes do mundo. A seguir mostra as cidades em Brasila partir do qual o eclipse poderia ser visível (note que o seguinte é uma pequena lista de algumas das principais cidades, o eclipse pode ser visível a partir de outras cidades não listados aqui). A data e hora local das fases do evento são mostrada abaixo.
Cidade¿Eclipse visível?
AcreSim
AlagoasSim
AmapaSim
AmazonasSim
BahiaSim
CearaSim
Distrito FederalSim
Espirito SantoSim
GoiasSim
MaranhaoSim
Mato GrossoSim
Mato Grosso do SulSim
Minas GeraisSim
ParaSim
ParaibaSim
ParanaSim
PernambucoSim
PiauiSim
Rio de JaneiroSim
Rio Grande do NorteSim
Rio Grande do SulSim
RondoniaSim
RoraimaSim
Santa CatarinaSim
Sao PauloSim
SergipeSim
TocantinsSim


CidadeDetalhes
Data EventoTipoMag. Pen.Mag. Umb.Eclipse penumbral começaMax. eclipse começaLua alt.Eclipse penumbral termina
Acre (UTC-4)2013-05-24N0.016-0.93423:5300:10+7700:27
Alagoas (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+6401:27
Amapa (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+6501:27
Amazonas (UTC-4)2013-05-24N0.016-0.93423:5300:10+7500:27
Bahia (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+6901:27
Ceara (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+6201:27
Distrito Federal (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+7601:27
Espirito Santo (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+7001:27
Goias (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+7801:27
Maranhao (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+6801:27
Mato Grosso (UTC-4)2013-05-24N0.016-0.93423:5300:10+8200:27
Mato Grosso do Sul (UTC-4)2013-05-24N0.016-0.93423:5300:10+8200:27
Minas Gerais (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+7301:27
Para (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+7201:27
Paraiba (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+6201:27
Parana (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+7501:27
Pernambuco (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+6201:27
Piaui (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+6701:27
Rio de Janeiro (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+7101:27
Rio Grande do Norte (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+6201:27
Rio Grande do Sul (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+7601:27
Rondonia (UTC-4)2013-05-24N0.016-0.93423:5300:10+8200:27
Roraima (UTC-4)2013-05-24N0.016-0.93423:5300:10+6700:27
Santa Catarina (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+7501:27
Sao Paulo (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+7501:27
Sergipe (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+6401:27
Tocantins (UTC-3)2013-05-25N0.016-0.93400:5301:10+7201:27



Fonte: http://www.vercalendario.info/pt/lua/brasil-25-maio-2013.html

Estudo prevê empreendimentos comerciais na Lua em 2020

Pesquisa encomendada pela Nasa mostra interesse de várias empresas.
Agência planeja missão tripulada a asteroide em 2025 e a Marte em 2035.


Silhueta de avião é vista em frente à lua no céu de Phoenix, nos EUA. (Foto: Charlie Riedel/AP)
Empresas demonstraram empolgação e interesse em explorar a Lua, revela estudo (Foto: Charlie Riedel/AP)

Pesquisadores de várias empresas podem estar vivendo na Lua quando astronautas da agência espacial americana (Nasa) partirem para visitar um asteroide na década de 2020, aponta um novo estudo sobre futuras missões espaciais tripuladas.
A pesquisa feita pela empresa de tecnologia espacial Bigelow Aerospace foi encomendada pela Nasa e mostra "bastante empolgação e interesse de várias empresas" nesses empreendimentos, disse Robert Bigelow, fundador e presidente da companhia, que tem sede em Las Vegas.
Para fazer o estudo da Nasa, a Bigelow Aerospace analisou ​​cerca de 20 empresas, agências espaciais estrangeiras e organizações de pesquisa.
A gama de projetos vai desde pesquisas farmacêuticas na órbita da Terra até missões na superfície da Lua, informou Bigelow em teleconferência na quinta-feira (23), citando um esboço do estudo, que será lançado dentro de algumas semanas.
A Nasa também pretende continuar o programa da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), com visitas de astronautas a um asteroide em 2025, e a Marte cerca de uma década mais tarde.
O orçamento proposto pelo presidente dos EUA, Barack Obama, para o ano fiscal que começa em 1º de outubro é de US$ 105 milhões (R$ 215 milhões) para a Nasa começar a trabalhar na missão de encontrar um pequeno asteroide e reposicioná-lo ao redor da Lua, na intenção de uma futura visita de astronautas.
Mas empresas privadas, como a Bigelow Aerospace, têm mais interesse na própria Lua, disse Bigelow a repórteres durante a teleconferência. O fundador da empresa também não fez segredo sobre sua ambição de adquirir, alugar e operar habitats espaciais infláveis na órbita da Terra e na Lua.
O chefe de operações espaciais da Nasa, William Gerstenmaier, revelou na mesma conferência que "é importante saber que há algum interesse em atividades na Lua e na superfície lunar".
"Podemos tirar proveito do que o setor privado está fazendo" em áreas como transporte espacial, sistemas de suporte à vida e outras tecnologias necessárias para uma viagem além da órbita da ISS, a 400 km, acrescentou.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/estudo-preve-empreendimentos-comerciais-na-lua-em-2020.html

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Nasa revela imagem mais detalhada de nebulosa do Anel

A Nasa, agência espacial americana, revelou hoje uma impressionante imagem da nebulosa do Anel, feita a partir de uma colagem de observações feitas com o telescópio espacial Hubble e telescópios em terra.
Nebulosas são grandes nuvens de gás formadas pela explosão de estrelas que consumiram todo o seu combustível. A distância desta nebulosa da Terra é de cerca de 2.000 anos-luz, ou seja, a distância que a luz percorre em 2.000 anos. Para efeitos de comparação, o Sol está a 8 minutos-luz.
Descoberta em 1779, a nebulosa do Anel tornou-se em um dos objetos astronômicos mais fotografados até hoje.
O centro azul é formado por um gás de baixa densidade, o hélio, que se estende em direções opostas criando uma espécie de bola oval.
A parte mais brilhante da nebulosa é o seu anel colorido, composta de gás expelido pela estrela moribunda no centro dela, e que está a caminho de tornar-se uma anã branca --um corpo muito pequeno, denso e quente, o estágio evolutivo final de uma estrela como o Sol.
As imagens podem ajudar os cientistas a conhecer melhor a estrutura, evolução e movimento da nebulosa.



Imagem da nebulosa do Anel
Imagem da nebulosa do Anel

Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/05/1283806-nasa-revela-imagem-mais-detalhada-de-nebulosa-do-anel.shtml

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Pesquisadores da UFRN anunciam descoberta de estrela gêmea do Sol

Estrela CoRot Sol 1 é cerca de dois bilhões de anos mais velha que o Sol.
Para cientistas, análise do astro ajuda a prever futuro do Sistema Solar.


Representação artística de CoRoT Sol 1 e uma cronologia da evolução do Sol (Foto: Reprodução/DFTE-UFRN)
Representação artística de CoRoT Sol 1 e uma cronologia da evolução do Sol (Foto: Reprodução/DFTE-UFRN)

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) anunciaram a descoberta da CoRot Sol 1, nome dado à estrela gêmea solar conhecida como a mais distante da Via Láctea, galáxia que abriga o Sistema Solar. De acordo com os cientistas, a análise do astro ajuda a prever o futuro do Sol, além de dar aos astrônomos a oportunidade de testar as atuais teorias da evolução estelar e solar.
O líder da equipe de pesquisadores, José Dias do Nascimento, explica que a CoRoT Sol 1 é cerca de 2 bilhões de anos mais velho que o Sol, mas o período de rotação de ambos é quase o mesmo. "É a única estrela com essas características que é mais velha do que o Sol", informa o astrônomo. A massa e composição química de ambas é semelhante, conforme o estudo desenvolvido na UFRN. No entanto, ao contrário das outras gêmeas solares, que são relativamente brilhantes, o brilho da CoRoT Sol 1 é 200 vezes mais fraco do que o do Sol.
O fato de a estrela gêmea estar em um estágio ligeiramente mais evoluído que o Sol será utilizado para análises sobre o futuro do Sistema Solar. "Em 2 bilhões de anos, na idade que o Sol terá a idade atual da gêmea solar CoRoT Sol 1, a radiação emitida pelo Sol deve aumentar e tornar a superfície da Terra tão quente que a água líquida não poderá mais existir lá em seu estado natural", comenta Nascimento. As informações analisadas pela equipe foram captadas pelo satélite CoRoT, lançado em 2006 e operado do Havaí, nos Estados Unidos.

Imagem do satélite que captou as imagens do CoRoT Sol 1 (Foto: Reprodução/DFTE-UFRN)
Imagem do satélite que captou as imagens do CoRoT Sol 1 (Foto: Reprodução/DFTE-UFRN)

O astrônomo pondera que determinar a idade de uma estrela é, provavelmente, um dos aspectos mais difíceis da análise, porém espectros de alta qualidade podem ajudar a determinar as idades estelares. O grande espelho de 8,2 metros e a precisão do telescópio Subaru foram essenciais para tornar possível a realização do estudo dos espectros da estrela gêmea.

Satélite captou 230 mil estrelas
A equipe planeja usar o telescópio Subaru para continuar a investigação sobre novas estrelas similares ao Sol. "Nos últimos 30 anos, apenas cinco estrelas foram descobertas", informa José Dias do Nascimento. De acordo com o astrônomo, o satélite CoRoT forneceu a observação de 230 mil estrelas. Usando um método criado na própria UFRN foram escolhidas as candidatas a gêmea.

"Sobraram 500 estrelas e, dessas, pedimos para observar 30. Analisamos quatro e duas se apresentaram muito parecidas com o Sol, com a diferença que em uma delas o espectro não ficou bom e na outra fico excelente, muito parecido com o Sol. Isso tornou a descoberta ainda mais preciosa", detalha Nascimento, que continuará a busca por astros gêmeos. "Agora vamos atacar outras estrelas. Queremos achar a estrela gêmea dois, três e daí por diante".

Pesquisa e descoberta
O anúncio da estrela gêmea solar foi feito na última sexta-feira (17). A descoberta faz parte do artigo intitulado “"The Future of the Sun: An Evolved Solar Twin Revealed by CoRoT", que está aceito para publicação e sairá em breve na revista "Astrophysical Journal Letters" (ApJL).

Estrela gêmea solar fica fora da Via Láctea, galáxia que abriga o sistema solar (Foto: Reprodução/DFTE-UFRN)
Estrela gêmea solar está localizada na Constelação de Unicórnio (Foto: Reprodução/DFTE-UFRN)

A equipe de cientistas responsável pela descoberta é composta por José Dias do Nascimento, da UFRN, que lidera o grupo; Jefferson Soares Costa e Matthieu Castro, também da UFRN; Yochi Takeda, do Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ); Gustavo Porto de Mello, do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Jorge Melendéz, da Universidade de São Paulo (USP).

Fonte:  http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2013/05/pesquisadores-da-ufrn-anunciam-descoberta-de-estrela-gemea-do-sol.html

terça-feira, 21 de maio de 2013

Curiosity perfura segundo poço em Marte em busca de amostras

Robô da Nasa fez buraco de 6 cm de profundidade em rocha.
Materiais serão transferidos para laboratório do robô nos próximos dias.


O robô Curiosity, da agência espacial americana, Nasa, perfurou seu segundo poço em uma rocha marciana para recolher uma amostra que será analisada posteriormente por instrumentos a bordo.
O jipe fez, em 19 de maio, um buraco de 1,6 centímetro de diâmetro e 6,6 centímetros de profundidade em uma rocha batizada de Cumberland, com a ajuda da broca que possui na extremidade de seu braço, explicou o Laboratório de Propulsão a jato (JPL) da Nasa.
Os materiais de dentro da rocha serão transferidos para o laboratório do robô nos próximos dias, acrescentou a instituição.
Em 20 de fevereiro, o robô conseguiu recolher a primeira amostra do interior de uma rocha sedimentária fora da Terra. A partir da sua análise, a NASA determinou que Marte já foi um ambiente adequado para a existência de micro-organismos, incluindo água com um PH não tão ácido.
A rocha Cumberland se parece com a primeira rocha em que o Curiosity perfurou um poço em fevereiro, batizada de John Klein, em memória de um ex-chefe da missão. Cumberland está a 2,75 metros do oeste de John Klein, afirmou o Laboratório, que comanda a missão.
O robô, que tem seis rodas, pesa 900 quilos e tem 10 instrumentos científicos a bordo, é o mais sofisticado enviado até agora ao planeta vermelho.
Curiosity foi enviado em agosto do ano passado para a cratera Gale para ficar por pelo menos dois anos, a fim de determinar se o planeta pode ter abrigado vida no passado. Desde a sua chegada, o robô só explorou 700 metros do solo marciano.
Em breve, o equipamento partirá para o monte Sharp, que tem 5.500 metros de altura e fica no centro da cratera. O monte está a oito quilômetros de onde o robô está agora. Com uma velocidade máxima de 0,15 km/h, Curiosity deve levar vários meses para chegar ao seu destino final.

Poço perfurado pelo robô Curiosity, que está em Marte (Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)
Poço perfurado pelo robô Curiosity, que está em Marte (Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/curiosity-perfura-segundo-poco-em-marte-em-busca-de-amostras.html

domingo, 19 de maio de 2013

Nave russa com ratos e lagartos a bordo retorna do espaço

Nave também transportava caracóis, pequenos roedores e plantas.
Estudo pretendia determinar como se adaptam corpos à falta de gravidade.


Uma nave russa com 45 ratos e 15 lagartos a bordo, ao lado de outros pequenos animais, retornou neste domingo (19) de uma missão de um mês em órbita com informações que os cientistas esperam que abra caminho para um voo tripulado a Marte.

Nave russa havia sido lançada em abril (Foto: AP)
Nave russa havia sido lançada em abril (Foto: AP)

O centro de controle russo informou que a nave espacial Bion-M pousou com a ajuda de um sistema de paraquedas especial na região de Oremburgo, 1.200 km ao sudeste de Moscou.
A nave também transportava caracóis, pequenos roedores, algumas plantas e microflora. O centro de controle russo não informou quantos animais sobreviveram à missão.
Valery Abrashkin, diretor do programa do centro de pesquisas espaciais TsSKB, informou no momento da decolagem da missão em abril que o estudo tinha como objetivo determinar como se adaptam os corpos à falta de gravidade "para que nossos organismos sobrevivam em voos muito longos".
Um laboratório de pesquisa móvel foi levado para o local do pouso da cápsula para fazer uma análise rápida da resposta dos animais a sua viagem e a seu retorno à Terra.
Os cientistas destacaram a necessidade de utilizar animais porque eram submetidos a experimentos impossíveis de realizar nos humanos que estão atualmente operando a Estação Espacial Internacional (ISS).
A Rússia sonha com Marte e tem como meta o ano 2030 para iniciar a criação de uma base na Lua para voar ao planeta vermelho.
Mas problemas recentes de seu programa espacial - incluindo o fracasso do satélite de pesquisa que Moscou tentou enviar a uma das luas de Marte ano passado - colocam em dúvida o futuro das explorações russas.

Fonte:  http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/05/retorna-do-espaco-nave-russa-com-ratos-e-lagartos-a-bordo.html

7ªTemporada - O Universo E06- De Carona no Cometa

sábado, 18 de maio de 2013

Equipamento da Nasa capta forte impacto de rocha com a Lua

A explosão foi maior desde o início do monitoramento de impactos na Lua.
Rocha de 40 quilos tinha 30 cm de diâmetro e viajava a 90 mil km/h


Equipamento da Nasa detecta impactos na Lua (Foto: Nasa/Reuters)
Imagem mostra centenas de impactos de rochas com a Lua, registrados por equipamento da Nasa. O ponto em vermelho é a colisão mais recente, considerada a mais forte (Foto: Nasa/Reuters)

Um telescópio que monitora a lua capturou imagens de uma rocha de 40 quilos chocando-se contra a superfície lunar e criando um flash de luz, disseram cientistas da agência espacial americana (Nasa) nesta sexta-feira (15).
A explosão, que ocorreu em 17 de março, foi a maior registrada desde que a Nasa começou a controlar os impactos de meteoritos na lua, há oito anos. Até agora, houve mais de 300 choques. O ponto mais forte pode ser visto na imagem acima na marcação em vermelho.
"Ele explodiu em um clarão quase 10 vezes mais brilhante do que qualquer coisa que tenhamos visto antes", disse em comunicado Bill Cooke, do escritório de estudos de meteoritos da Nasa no Centro Espacial Marshall de Huntsville, no Alabama.
Um satélite da Nasa a orbitar a lua busca agora a cratera recém-formada que os cientistas acreditam que teria um tamanho de até 20 metros. O clarão era tão brilhante que qualquer pessoa que estivesse olhando para a lua no momento do impacto poderia tê-lo visto sem telescópio, afirmou a agência.
Depois de analisar as gravações digitais, os cientistas determinaram que a rocha espacial tinha 30 centímetros de diâmetro e viajava a cerca de 90.123 km/h quando bateu na lua.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/equipamento-da-nasa-capta-forte-impacto-de-rocha-com-lua.html

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Asteroide do comprimento da avenida Paulista sobrevoa Terra este mês


Asteroide 1998 QE2 com 2,7 quilômetros de comprimento passará a 5,8 milhões de quilômetros da Terra em 31 de maio de 2013. Na imagem, a órbita da Terra é a linha azul a do asteroide é a linha verde Nasa/JPL-Caltech

Um asteroide com 2,7 quilômetros de comprimento, o tamanho da avenida Paulista em São Paulo, vai sobrevoar a Terra no dia 31 de maio, anunciaram nesta sexta-feira (17) investigadores ao site space.com. O corpo celeste, denominado 1998 QE2, não representa uma ameaça para o planeta e passará a uma distância de 5,8 milhões de quilômetros da Terra. A maior distância da Terra a Lua é de 405,7 mil km e do Sol é cerca de 150 milhões de km.
A aproximação do asteroide à Terra será examinada por dois grandes telescópios - o observatório Goldstone, na Califórnia, e o radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico. O asteroide 1998 QE2 foi descoberto em agosto de 1998 por astrônomos do projeto Lincoln Near-Earth Asteroid Research (Linear), do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
O nome do asteroide vem da organização Centro de Planetas Menores, em Cambridge, que o nomeia de acordo com um sistema alfanumérico que demonstra a data em que o corpo celeste foi descoberto.
Em fevereiro, um asteroide com cerca de 45 metros de diâmetro e 130 mil toneladas passou a  27 mil quilômetros da Terra  sem causar danos ao planeta, horas depois de um meteorito muito menor e inesperado cair na Rússia provocando pânico e sua explosão deixar mais de mil feridos.
Em março,  o asteroide 2013 ET de 140 metros de comprimento, o tamanho de um quarteirão, passou a 950 mil quilômetros da Terra. A distância é cerca de duas vezes e meia a que separa o planeta da Lua.
Diante destes fatos recentes, astrônomos começaram a demonstrar preocupação quanto a possibilidade de a Terra ser atingida por objetos espaciais. "Os grandes asteroides são uma ameaça cada vez maior para a Terra, por isso será preciso investir mais no estudo destes corpos celestes, que até agora não estavam no centro das investigações espaciais", afirmou o cientista Yuri Zaitsev, da Academia de Engenharia da Rússia.
Já a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) garantiu que não existe nenhum corpo celeste que represente uma ameaça letal à humanidade nas próximas centenas de anos.

Fonte:  http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/05/17/asteroide-com-o-comprimento-da-avenida-paulista-sobrevoar-terra-este-mes.htm

7ªTemporada - O Universo E04- Congelamento Profundo

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Em uma mesma semana, Nasa registra 4 potentes erupções solares

Segundo agência, atividade do Sol é a mais intensa neste ano.
Satélites que orbitam a Terra podem ser afetados por partículas.


Explosão solar captada nesta quarta-feira (15) pela agência espacial americana, Nasa (Foto: Divulgação/Nasa/SDO)
Explosão solar captada nesta quarta-feira (15) pela agência espacial americana, Nasa (Foto: Divulgação/Nasa/SDO)

O sol lançou quatro potentes erupções esta semana, alcançando a atividade mais intensa este ano e provocando interrupções limitadas nas radiocomunicações de alta frequência, informou a Nasa. As quatro erupções observadas desde a última segunda-feira (13) pertencem à categoria X, a mais intensa nestes fenômenos e uma delas foi classificada como X3.2. São as primeiras deste tipo em 2013, segundo a Nasa.
"Esta é a erupção do tipo X mais forte de 2013 até o momento, superando em força os dois tipos de erupções X ocorridas nas últimas 24 horas", afirmou a Nasa em alusão a uma erupção que alcançou seu ápice à 01h11 GMT de terça-feira (23h11 de segunda, hora de Brasília). Uma quarta erupção do tipo X alcançou o ápice às 01h48 GMT desta quarta-feira (15), informou a Nasa.
A quarta erupção foi medida como X1.2 causou um corte temporário de rádio que se manteve desde então e foi caracterizada como "forte" ou R3 em uma escala de 1 a 5 pela escala de tempo meteorológico espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos.
As últimas erupções começaram em 13 de maio e lançaram ondas de radiação solar, conhecida como ejeção de massa coronal (CME). A mais forte viajou particularmente rápido, a uma velocidade aproximada de 2.253 quilômetros por segundo, informou a Nasa.
Satélites afetados
A agência espacial americana afirma que as CMEs fundidas produzirão uma nuvem de material solar que "poderia afetar a passagem dos satélites Stereo-B e Epoxi", observatórios espaciais que orbitam a Terra para vigiar as tempestades solares e a passagem dos cometas.
"Os operadores da missão notificaram os operadores. Se for necessário, os operadores podem colocar os dispositivos espaciais em um modo de segurança para proteger os instrumentos do material solar", afirmou a Nasa.
As CMEs até agora não se dirigiram para a Terra, mas podem causar danos a satélites. Os especialistas afirmam que o aumento da atividade solar é comum agora mesmo porque o sol está em uma fase de início de um novo ciclo de atividade de 11 anos que se espera alcançar seu ponto máximo em 2013. O sol vive alternativamente ciclos de 11 anos de atividade e calma.
Segundo os especialistas em clima espacial da NOAA, esperam-se erupções solares mais fortes nos próximos dias. Embora os CMEs enviam radiações potentes, a Terra está protegida pelo seu campo magnético.
A atividade solar pode interromper momentaneamente os sinais de GPS e dos satélites de comunicação, mas a maioria das pessoas não perceberá estes efeitos em sua vida cotidiana. A primeira erupção de classe X deste ciclo solar ocorreu em fevereiro de 2011 e a mais potente desde agosto de 2011.

Imagem feita na última terça-feira (14), mas divulgada nesta quinta-feira (16), mostra explosão solar (Foto: Nasa/AP)
Imagem feita na última terça-feira (14), mas divulgada nesta quinta-feira (16), mostra explosão solar (Foto: Nasa/AP)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/em-uma-mesma-semana-nasa-registra-4-potentes-erupcoes-solares.html

Estudo cria método que usa teoria de Einstein e encontra planeta distante

Nova técnica usa três efeitos diferentes como sinais para achar planeta.
Planeta Kepler 76-b fica a 2 mil anos-luz da Terra.


Desenho ilustra efeitos observados no novo método, usado para descobrir Kepler 76-b (Foto: David A. Aguilar (CfA))
Desenho ilustra efeitos observados no novo método, usado para descobrir Kepler 76-b (Foto: David A. Aguilar (CfA))

Cientistas elaboraram uma nova técnica para encontrar planetas que se baseia na teoria da relatividade de Albert Einstein. Um planeta foi descoberto com a técnica e o achado foi descrito em um artigo publicado pela revista científica “The Astrophysical Journal”.
Tradicionalmente, existem dois métodos para encontrar novos planetas. Um deles é o trânsito – um planeta passa em frente a uma estrela e reduz o brilho dela temporariamente – e outro é a velocidade radial – quando a estrela parece bambolear no céu e permite calcular características dos planetas que a orbitam.
O novo método reúne três pequenos efeitos previstos pela teoria de Einstein. A técnica observa variações no brilho e no formato de uma estrela, que indicam a presença de um planeta na órbita e seu tamanho. O terceiro efeito é a quantidade de luz refletida pelo próprio planeta.
Segundo os autores, os efeitos procurados são “muito sutis” e a técnica exige equipamentos de alta precisão. Os dados usados no estudo foram coletados pelo Telescópio Espacial Kepler.
O “Planeta de Einstein” fica a aproximadamente 2 mil anos-luz da Terra e recebeu o nome oficial de Kepler-76b. Ele é classificado como um “júpiter quente”, e é cerca de 25% maior que Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/estudo-cria-metodo-que-usa-teoria-de-einstein-e-encontra-planeta-distante.html

7ªTemporada - O Universo E03- nosso lugar na Via Lactea

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Telescópio Espacial Kepler apresenta falhas de funcionamento, diz Nasa

Projeto permitiu a descoberta de planetas distantes semelhantes à Terra.
Desde novembro de 2012, satélite opera em 'missão estendida'.

O Telescópio Espacial Kepler, que recentemente proporcionou a descoberta de planetas semelhantes à Terra em outros sistemas solares, apresentou falhas em seu funcionamento ao longo dos últimos dias, segundo informou a Nasa nesta quarta-feira (15).
Na terça, a agência espacial norte-americana fez um contato com o satélite, que é realizado duas vezes por semana, e ela estava no chamado “modo de segurança”, um mecanismo automático de proteção que indica que há algo errado com a sonda. Foi a segunda vez no mês que esse recurso foi ativado.
A Nasa ainda não tem certeza, mas acredita que o erro seja na inclinação da nave, que estava girando sem parar. Os especialistas tentaram, então, frear essa rotação. Inicialmente, parecia que o objetivo tinha sido atingido, mas uma das rodas internas usadas no processo apresentou um erro de funcionamento, e os cientistas preferiram manter o telescópio no modo de segurança.
A agência espacial americana afirmou que a nave continua estável e não corre perigo, já que ainda consegue queimar combustível e tem carga suficiente para operar por vários meses. Enquanto isso, os responsáveis pelo projeto tentarão descobrir uma maneira de retomar as operações.
Se uma segunda roda vier a falhar, é “improvável” que o Kepler volte a ter a precisão máxima de suas observações. De toda forma, ainda não foi tomada nenhuma decisão sobre o fim da coleta de dados científicos pelo telescópio.
Inicialmente, o Kepler era uma missão de três anos e meio, que terminou em novembro de 2012. Desde então, ele entrou em uma fase chamada de “missão estendida”. Mesmo se a coleta de dados terminar, parte do material captado pelo telescópio ainda não foi analisada, e os frutos do projeto ainda devem ser vistos pelos próximos anos.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/telescopio-espacial-kepler-apresenta-falhas-de-funcionamento-diz-nasa.html