quarta-feira, 10 de julho de 2013

Perspectiva artística mostra como será o foguete Ariane 6 (Foto: AFP Photo/ESA)

Relatório sobre nova missão foi apresentado nesta terça-feira por técnicos.
Um dos focos será a possibilidade de enviar amostras de Marte à Terra.

Concepção artística do futuro equipamento que será enviado a Marte em 2020 (Foto: Divulgação/Nasa)
Concepção artística do futuro equipamento que será enviado a Marte em 2020 (Foto: Divulgação/Nasa)

 

O próximo veículo robótico que vai explorar Marte em 2020 deverá investigar de forma intensa a superfície do planeta em busca de sinais de vidas passadas, de acordo com técnicos da Agência espacial americana (Nasa). Eles falaram nesta terça-feira (9) após apresentarem um relatório, preparado durante cinco meses, que contém propostas para o próximo veículo marciano.
A missão poderá utilizar pela primeira vez equipamentos de análise microscópica, recolher as primeiras amostras de rochas para um possível regresso à Terra e fazer testes com os recursos naturais do planeta para uma possível utilização deles no futuro.
A missão Marte 2020 vai se basear no trabalho realizado pelo jipe Curiosity, que explora o planeta desde 2012 e já encontrou sinais de ambientes com potencial para serem habitados.
Segundo Jim Green, diretor da Divisão de Ciências Planetárias da Nasa, a missão será “um grande passo para buscar sinais de vida”.
O veículo poderá recolher cerca de 31 amostras que poderão ser enviadas à Terra, o que representa, na opinião de Jack Mustard, professor da Universidade Brown, “um legado para a compreensão do desenvolvimento da habitabilidade do planeta”, explicou.
A Nasa ainda não desenvolveu uma tecnologia própria para trazer amostras à Terra, sem alterar o seu conteúdo.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/07/nasa-quer-achar-sinais-de-vidas-passadas-em-marte-partir-de-2020.html

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