sábado, 30 de novembro de 2013

China lançará neste final de semana sonda para explorar a Lua

'Coelho de Jade' partirá domingo (1º) da base de Xichang.
Sonda realizará análises científicas e enviará à Terra imagens em 3D.


A China lançará à 1h30 local de segunda-feira (2) - 15h30 Brasília de domingo, 1º - sua primeira sonda espacial destinada a pousar na Lua, que levará o veículo de exploração teleguiado chamado "Coelho de Jade", informou neste sábado (30) a TV estatal.
"A missão Chang'e-3 será lançada em 2 de dezembro, à 1h30, da base de satélites de Xichang, na província de Sichuan (sudoeste)", informou a TV estatal.

Jipe chinês ‘Coelho de Jade’, em imagem de arquivo de 5 de novembro. (Foto: Peter Parks / Arquivo / AFP Photo)
Jipe chinês ‘Coelho de Jade’, em imagem de arquivo de 5 de novembro. (Foto: Peter Parks / Arquivo / AFP Photo)

O lançamento marcará uma etapa importante na conquista espacial chinesa, que Pequim realiza com um atraso importante em relação a Estados Unidos e Rússia.
A imprensa estatal destacou nos últimos dias os resultados esperados do veículo lunar, um carro de seis rodas cujo nome foi inspirado na mitologia chinesa. Segundo a lenda, um coelho vive na Lua, onde tritura o elixir da imortalidade. O animal tem por companheira Chang'e, a deusa da Lua.
Com a missão Chang'e-3, a China realizará seu primeiro pouso na Lua, após os sucessos das missões precedentes com duas sondas lunares.
As sondas Chang'e-1 (outubro de 2007) e Chang'e-2 (outubro de 2010) permitiram realizar observações detalhadas em órbita da Lua
O Coelho de Jade, dotado de painéis solares para obter energia, realizará análises científicas e enviará à Terra imagens em três dimensões.
O veículo, de 120 quilos, pousará na Baía do Arco Íris, um território inexplorado do satélite, onde as condições são favoráveis para a comunicação com a Terra e a exposição ao Sol.
A sonda funcionará durante três meses e poderá se deslocar a velocidade máxima de 200 metros por hora.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/china-lancara-neste-final-de-semana-sonda-para-explorar-lua.html

Curiosidades!!!

Por que, às vezes, a Lua aparece de dia?

Como a Lua não tem luz própria, só a vemos quando está iluminada pelo Sol. Conforme ela se move ao redor da Terra, vai ficando mais ou menos iluminada para nós. É o que chamamos de fases da Lua, explica a professora do departamento de Astronomia da UFRGS. A fase em que mais vemos nosso satélite durante o dia é na quarto-crescente, quando 50% da sua superfície está iluminada para quem a vê da Terra. Neste período, ela nasce ao meio-dia e se põe à meia-noite. Na fase nova, ela também fica suas 12 horas acima do horizonte durante o dia (das 6h às 18h). Contudo, como neste momento a posição da Lua é entre o Sol e a Terra, sua face voltada para o planeta não está iluminada, portanto, não a vemos, nem à noite nem de dia.

Na fase cheia, a Lua nasce quando o Sol se põe, por volta das 18h, ou seja, já está anoitecendo quando ela surge no horizonte. No início desta fase, a Lua se põe às 6h. "A cada dia a Lua nasce 48 minutos mais tarde. Uma semana depois da cheia, quando chega na fase quarto-minguante, ela nasce mais ou menos à meia-noite. Quando o sol estiver nascendo, ela ainda vai estar no céu, e a gente vai poder vê-la até meio-dia", esclarece a professora.


Fonte: http://www.colegioanchieta.com.br/maceio/detalhes.php?id=635

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Cometa Ison teria sobrevivido após passar perto do Sol, dizem cientistas

Imagens recentes mostram que Ison, inicialmente declarado morto, voltou a ter brilho.

Imagem do cometa Ison, que atinge nesta tarde uma maior proximidade do SOl (Foto: Damian Peach/BBC)
Imagem do cometa Ison, que pode ter sobrevivido após passar próximo do Sol (Foto: Damian Peach/BBC)

O cometa Ison, ou alguma parte dele, teria sobrevivido ao encontro com o Sol, afirmaram os cientistas. O pedaço de rocha gigante de gelo e areia foi inicialmente declarado morto quando não conseguiu emergir por detrás da estrela com o brilho esperado pelos astrônomos.
Tudo que poderia ser visto nas imagens dos telescópios era uma leve mancha - seu núcleo e sua cauda pareciam destruídos. Mas imagens recentes indicaram um brilho do que seria um pequeno fragmento do cometa.
Astrônomos admitiram surpresa e satisfação, mas agora se mantêm cautelosos de que algo possa acontecer nas próximas horas ou dias. Se o cometa (ou o que sobrou dele) pode continuar a brilhar, ou simplesmente sumir de vez.
"Nós temos acompanhado esse cometa por um ano e todo o caminho tem nos surpreendido e confundido", disse o astrofísico Karl Battams, que lidera o projeto Sungrazing Comets na agência espacial americana, a Nasa.
A Agência Espacial Europeia também havia sido uma das primeiras organizações a sentenciar a morte de Ison, mas reavaliou a situação. Uma pequena parte do núcleo pode estar intacto, dizem especialistas.
Dúvida
Ainda não se sabe, entretanto, qual parcela da massa de gelo de 2 quilômetros sobreviveu. Segundo especialistas, Ison teria sido seriamente afetado ao passar a 1,2 milhão de quilômetros acima da superfície do Sol, uma distância razoavelmente pequena considerando as dimensões espaciais.
Durante esse percurso, sua camada de gelo teria vaporizado rapidamente sob temperaturas acima de 2 mil graus Celsius. A imensa gravidade da estrela também teria impactado o pedaço de rocha.
Segundo a especialista Karl Battams, "nós gostaríamos de ter alguns dias apenas para olhar as imagens que vêm da aeronave espacial (de observação, pertencente à Nasa), e que nos permitirá avaliar o brilho do cometa que estamos vendo agora, e como esse brilho muda".
"Isso talvez nos dê uma ideia da composição desse objeto e o que acontecerá com ele nos próximos dias ou semanas". Independente do que acontecer adiante, os cometas devem voltar a ter importância no próximo ano.
Daqui a praticamente um ano, o Cometa Siding Spring vai passar a uma distância de menos de 100 mil quilômetros de Marte. E, em novembro de 2014, a missão Rosetta, da Agência Espacial Europeia, tentará inserir uma sonda no núcleo do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/cometa-ison-teria-sobrevivido-apos-passar-perto-do-sol-dizem-cientistas.html

Curiosidades!!!!

Por que o céu é azul?

A resposta está em como os raios solares interagem com a atmosfera.
Quando a luz passa através de um prisma, o espectro é quebrado num arco-íris de cores. Nossa atmosfera faz o mesmo papel, atuando como uma espécie de prisma onde os raios solares colidem com as moléculas e são responsáveis pelo dispersão do azul.
Quando olhamos a cor de algo, é porque este "algo" refletiu ou dispersou a luz de uma determinada cor associada a um comprimento de onda. Uma folha verde utiliza todas as cores para fazer a fotossíntese, menos o verde, porque esta foi refletida. Devido ao seu pequeno tamanho e estrutura, as minúsculas moléculas da atmosfera difundem melhor as ondas com pequenos comprimentos de onda, tais como o azul e violeta. As moléculas estão espalhadas através de toda a atmosfera, de modo que a luz azul dispersada chega aos nossos olhos com facilidade.
Luz azul é dispersada dez vezes mais que luz vermelha.
A luz azul tem uma frequência ( ciclos de onda por segundo ) que é muito próximo da frequência de ressonância dos átomos, ao contrário da luz vermelha. Logo a luz azul movimenta os elétrons nas camadas atômicas da molécula com muito mais facilidade que a vermelha. Isso provoca um ligeiro atraso na luz azul que é re-emitida em todas as direções num processo chamado dispersão de Rayleigh ( Físico inglês do século 19 ). A luz vermelha, que não é dispersa e sim transmitida, continua em sua direção original, mas quando olhamos para o céu é a luz azul que vemos porque é a que foi mais dispersada pelas moléculas em todas as direções.
Luz violeta tem comprimento de onda menor que luz azul, portanto dispersa-se mais na atmosfera que o azul. Porque então não vemos o céu violeta ? Porque não há suficiente luz ultravioleta. O sol produz muito mais luz azul que violeta.
Quando o céu está com cerração, névoa ou poluição, há partículas de tamanho grande que dispersam igualmente todos os comprimentos de ondas, logo o céu tende ao branco pela mistura de cores. Isso é mais comum na linha do horizonte.
No vácuo do espaço extraterrestre, onde não há atmosfera, os raios do sol não são dispersos, logo eles percorrem uma linha reta do sol até o observador. Devido a isso os astronautas vêem um céu negro.
Em Júpiter o céu também é azul porque ocorre o mesmo tipo de dispersão do azul na atmosfera do planeta como na Terra. Porém em Marte o céu é cor de rosa, ja que há excessiva partículas de poeira na atmosfera Marciana devido à presença de óxidos de ferro originários do solo. Se a atmosfera de Marte fosse limpa da poeira, ela seria azul, porém um azul mais escuro já que a atmosfera de Marte é muito mais rarefeita.   

Porque o pôr do sol e a alvorada são vermelhos ?

Quando o sol está no horizonte, a luz leva um caminho muito maior através da atmosfera para chegar aos nossos olhos do que quando está sobre nossas cabeças. A luz azul nesse caminho foi toda dispersada , a atmosfera atua como um filtro , e muito pouca luz azul chega até você, enquanto que a luz vermelha que não é dispersada e sim transmitida alcança nossos olhos com facilidade. Nessa hora a luz branca está sem o azul.
Durante a dispersão da luz nas moléculas ocorre o fenômeno de interferência destrutiva em que a onda principal se subdivide em várias outras de menor intensidade e em todas direções, porém mantendo a energia total conservada. O efeito disto é que a luz azul do sol que vinha em linha reta passa a ir em todas as direções. Ao meio dia todas as direções estão próximas de nós mas no entardecer a dispersão leva para longe do nosso campo de visão o azul já que a luz solar percorre uma longa tangente na circunferência da terra até chegar aos nossos olhos.
Além disso, o vermelho e o laranja tornam-se muito mais vívidos no crepúsculo quando há poeira ou fumaça no ar, provocado por incêndios, tempestade de poeira e vulcões. Isso ocorre porque essas partículas maiores também provocam dispersão com a luz de comprimento de onda próximos, no caso o vermelho e laranja.

Porque as nuvens são brancas ?

Nas nuvens existem partículas ( gotas de água ) de tamanhos muito maiores que o comprimento de ondas da luz ocorrendo dispersão generalizada em todo o espectro visível e iguais quantidades de azul, verde e vermelho se juntam formando o branco.

Fonte: http://www.fisicaju.com.br/fisica/PORQUE%20O%20C%C3%89U%20%C3%89%20AZUL.htm

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Cometa Ison se desintegra ao passar perto do Sol, diz agência europeia

Após vestígios sumirem, ESA divulgou informação às 19h31 no Twitter.
Ison se aproximou do nosso principal astro na tarde desta quinta-feira (28).


Cometa Ison viaja em direção ao Sol nesta quinta-feira (28) (Foto: ESA&Nasa/SOHO/SDO)
Última imagem registrada do cometa Ison em direção ao Sol nesta quinta (28) (Foto: ESA&Nasa/SOHO/SDO)

A Agência Espacial Europeia (ESA) confirmou em sua conta no Twitter, às 19h31 (pelo horário de Brasília) desta quinta-feira (28), que o cometa Ison, mais conhecido como "cometa do século", se desintegrou ao passar "perto" do Sol nesta tarde.

Segundo a ESA, os cientistas que trabalham no Observatório Solar e Heliosférico (Soho) confirmaram a informação.
Mais cedo, a agência europeia já havia comentado na rede social que as últimas imagens analisadas indicavam um "adeus" ao Ison.
Segundo cientistas ouvidos pela agência Reuters, o cometa sumiu sem deixar traços de sua cauda brilhante nem de rocha ou poeira. Se o Ison ou qualquer grande fragmento tivesse sobrevivido à passagem de raspão pelo Sol, estaria visível a olho nu na Terra dentro de uma ou duas semanas.
A agência espacial americana (Nasa) também fez comentários em seu Twitter sobre a morte do cometa, e o comparou com o personagem da mitologia grega Ícaro, que construiu asas de cera para poder voar, mas, ao se aproximar demais do Sol, teve seu aparato derretido pelo calor e acabou caindo de forma fatal no mar Egeu.
A Nasa também citou a letra de uma música do americano Neil Sedaka, chamada "Breaking up is hard to do", em alusão à possível evaporação completa do cometa.
"Continuaremos aprendendo", finalizou a Nasa no post.
O Ison chegou nesta quinta-feira a cerca de 1,2 milhão de quilômetros de distância do Sol. Segundo os astrônomos, seu núcleo de gelo e corria um grande risco de se desintegrar com o calor.
No auge da aproximação, o cometa se deslocava a mais de 350 km/s pela atmosfera solar. A essa distância, alcançou temperaturas de 2.760° C, o suficiente para vaporizar não só o gelo do corpo do cometa, mas também a poeira e as rochas dele.
O Ison foi descoberto em setembro do ano passado, quando ainda estava bem além de Júpiter. Ele podia ser localizado na constelação de Virgem, visto a partir da Terra.
O cometa se manteve relativamente calmo até o dia 1° deste mês, quando liberou uma grande quantidade de gás e poeira. No dia 13, houve uma segunda liberação de matéria, aumentando ainda mais sua atividade. Essas perdas de material foram causadas pelo intenso calor do Sol, cuja radiação atingiu o minúsculo núcleo do Ison à medida que ele se aproximava do astro.
Jornada de 5,5 milhões de anos
O cometa enfrentou uma longa jornada de 5,5 milhões de anos até o centro do Sistema Solar.
"Não estou vendo nada que tenha surgido detrás do disco solar. Essa pode ser o prego no caixão", disse o astrofísico Karl Battams, do Laboratório de Pesquisa Naval, em Washington, durante uma transmissão ao vivo da TV Nasa.
"É triste que tenha aparentemente terminado dessa forma, mas vamos aprender mais sobre esse cometa", acrescentou.
Os cientistas acreditam que os cometas sejam vestígios congelados da formação do sistema solar, há cerca de 4,5 bilhões de anos. A família à qual o Ison pertence reside na Nuvem de Oort, localizada cerca de 10 mil vezes mais longe do Sol que a Terra.
Ocasionalmente, um cometa da Nuvem Oort é gravitacionalmente empurrado para fora por uma estrela que passa, iniciando uma trajetória de milhões de anos até o interior do Sistema Solar. Modelos informatizados mostram que o Ison nos fazia sua primeira visita.
"Espero ver outro em breve", disse Dean Pesnell, cientista do projeto no Observatório de Dinâmica Solar da Nasa.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/cometa-pode-ter-se-desintegrado-ao-passar-perto-do-sol-dizem-agencias.html

Imagens da Nasa mostram 'cometa do século' se aproximando do Sol

Ison encontra astro nesta quinta-feira (28) e pode se desintegrar.
Segundo astrônomo, objeto já apresenta diminuição em seu brilho.


Cometa Ison viaja em direção ao Sol nesta quinta-feira (28) (Foto: ESA&Nasa/SOHO/SDO)
Cometa Ison se aproxima do Sol na tarde desta quinta-feira (28) (Foto: ESA&Nasa/Soho/SDO)

O cometa Ison, mais conhecido como "cometa do século", foi visto na tarde desta quinta-feira (28) passando muito perto do Sol em uma imagem feita pela agência espacial americana (Nasa) e pela Agência Espacial Europeia (ESA).
Segundo o astrônomo Cássio Barbosa, colunista do G1, o cometa já está muito próximo do Sol, numa distância de "apenas" 1,5 milhão de quilômetros.
"Ele ainda parece intacto, apesar de que nenhuma sonda poderá mostrar se ele já se partiu. Se o cometa vai sobreviver a essa passagem, ainda é uma incógnita, mas uma diminuição inesperada do seu brilho sugere que ele não deve conseguir sobreviver. Por outro lado, pode significar apenas a exaustão do seu gelo superficial", explica.
Visto da Terra, o cometa Ison está localizado na constelação de Virgem. Algumas previsões sugerem que ele pode se desintegrar quando chegar perto das forças gravitacionais do Sol, já que seu núcleo seria gelado e frágil.
O Ison foi descoberto pela primeira vez em setembro do ano passado. Segundo os astrônomos, o cometa se manteve relativamente calmo até o dia 1° deste mês, quando liberou uma grande quantidade de gás e poeira. No dia 13, houve uma segunda liberação de matéria, aumentando ainda mais sua atividade.
Essas perdas de material foram causadas pelo intenso calor do Sol, cuja radiação atinge o minúsculo núcleo do cometa à medida que ele se aproxima do astro.

Cometa Ison viaja em direção ao Sol nesta quinta-feira (28) (Foto: ESA&NASA/SOHO/SDO)
Composição mostra 'cometa do século' indo em direção ao Sol nesta quinta (28) (Foto: ESA&Nasa/Soho/SDO)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/imagem-da-nasa-mostra-cometa-do-seculo-se-aproximando-do-sol.html

Cometa Ison atinge proximidade máxima do Sol e pode ser destruído

Caso sobreviva ao encontro, o cometa pode ter grande brilho e ser visível a olho nu.

Imagem do cometa Ison, que atinge nesta tarde uma maior proximidade do SOl (Foto: Damian Peach/BBC)
Imagem do cometa Ison, que atinge nesta tarde uma maior proximidade do SOl (Foto: Damian Peach/BBC)

Astrônomos do mundo todo esperam com ansiedade para observar se um cometa vai sobreviver a sua aproximação máxima com o Sol, nesta quinta-feira (28). Seguindo sua trajetória orbitando a estrela, o cometa Ison vai ficar a cerca de 1,2 milhão de quilômetros do Sol às 16h37 (hora de Brasília) nesta tarde.
Os cientistas afirmam que, por ter potencial de grande brilho nesse momento, o Ison pode acabar se transformando no "cometa do século", mas, por outro lado, o calor do Sol e o campo gravitacional do astro podem destruir o Ison.
Tão perto da estrela, o Ison terá que enfrentar uma temperatura de mais de 2 mil graus celsius. "É como atirar uma bola de neve no fogo. Será difícil sobreviver", afirmou Tim O'Brien, professor associado do Observatório Jodrell Bank, na Grã-Bretanha.
"Mas, por sorte, é um objeto grande e se move rapidamente, então não vai passar muito tempo perto do Sol", acrescentou o professor.
Rastro brilhante O cometa Ison veio da Nuvem de Oort, uma região gelada, misteriosa e remota nos limites do nosso Sistema Solar. O cometa vem avançando em direção ao Sol a mais de um milhão de quilômetros por hora e agora está entrando na fase mais perigosa de sua jornada.
"(O cometa) ficará exposto ao pior que o Sol tem para oferecer. Ficará exposto ao mais intenso calor solar, que vai começar a sublimar (transformar em vapor) o gelo a uma taxa crescente', afirmou Marke Bailey, professor no Observatório Armagh, na Irlanda do Norte.
Além do calor, o intenso campo gravitacional do Sol também produz uma força descomunal.
Os cientistas temem que o Ison tenha o mesmo destino do cometa Lovejoy, que se despedaçou depois de passar perto do Sol em 2011. Mas, os especialistas afirmam que o tamanho do Ison poderá protegê-lo. Os astrônomos estimam que o núcleo do Ison pode ter vários quilômetros de diâmetro, o que poderá ajudar o cometa a resistir à passagem pelo Sol.
Se o Ison permanecer intacto em sua maior parte, o calor do Sol vai agitar a poeira e o gás em seu centro, permitindo que ele deixe um rastro de grande brilho no céu. "Se ele sobreviver, a melhor chance de vê-lo será no começo de dezembro", explicou Robert Massey, da Sociedade Real de Astronomia da Grã-Bretanha.
Além disso, cientistas acreditam que as pessoas no Hemisfério Norte terão a melhor visão do fenômeno. "Eu realmente duvido que ele será o tipo de objeto que apareça de uma forma espetacular no céu noturno de madrugada, pouco antes do amanhecer", diz Massey.
"É muito mais provável, sendo otimista, que ele seja visível, a olho nu ou com um binóculo, com sua cabeça e uma bela cauda."

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/cometa-ison-atinge-proximidade-maxima-do-sol-e-pode-ser-destruido.html

Cientistas captam ampla atividade estelar em galáxia vizinha

Imagem mostra efeitos do nascimento e da morte das estrelas nesta galáxia.
Grande Nuvem de Magalhães está a cerca de 160 mil anos luz da Terra.


A Grande Nuvem de Magalhães é uma das galáxias mais próximas da Via Láctea (Foto: AFP PHOTO / EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY)
A Grande Nuvem de Magalhães é uma das galáxias mais próximas da Via Láctea (Foto: AFP PHOTO / EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY)

Uma nova imagem da Grande Nuvem de Magalhães captada pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) mostra os efeitos do nascimento e da morte das estrelas em uma das regiões menos conhecidas dessa galáxia.
A imagem, obtida com o telescópio VLT (Very Large Telescope) no Observatório Cerro Paranal do Chile, capta uma área desta galáxia denominada NGC 2035, chamada também Nebulosa Cabeça de Dragão.
Trata-se de uma nebulosa de emissão, formada por nuvens de gás que brilham devido à radiação que emana das estrelas jovens.
Na imagem é possível ver as nuvens de gás e pó que surgem do nascimento de novas estrelas quentes, assim como os filamentos criados pela violenta explosão de uma supernova.
Estas explosões são tão brilhantes que frequentemente iluminam toda a galáxia durante um curto período de tempo, para depois se manter menos visíveis durante semanas ou meses.
A NGC 2035 se encontra na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia vizinha à Via Láctea que pertence à constelação de Dorado, cerca de 160 mil anos luz do planeta Terra.
Esta galáxia forma novas estrelas de maneira ativa em regiões tão brilhantes que algumas inclusive podem ser vistas desde a Terra, como a Nebulosa Tarântula.
Apesar do grande tamanho, a Grande Nuvem de Magalhães é dez vezes menor que a Via Láctea e se estende apenas ao longo de uma distância equivalente a 14 mil anos luz.
Esta imagem faz parte do programa "Joias Cósmicas" do ESO, que pretende produzir imagens de objetos interessantes ou visualmente atrativos com finalidades educativas e de divulgação.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/cientistas-captam-ampla-atividade-estelar-em-galaxia-vizinha.html

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Rússia enviará robô à Estação Espacial Internacional em 2014

País apresentou nova versão do robô humanoide nesta quarta-feira.
Equipamento é a versão russa do Robonauta, desenvolvido pela Nasa.


A Rússia apresentou, nesta quarta-feira (27), o SAR-401, versão mais recente do robô humanoide desenvolvido pelo país. A aprasentação, feita no Centro de Treinamento de Cosmonautas Yuri Gagarin, mostrou que o robô tem habilidades como levantar objetos pesados e manipular objetos delicados.
Trata-se da versão russa do androide Robonauta, desenvolvido pela Nasa. O robô deve ser controlado remotamente, por um operador que utilizará um equipamento especial. A Rússia afirma que uma versão anterior do robô, o SAR-400, está previsto para chegar à Agência Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) em 2014.

Robô SAR-401 tem habilidades como segurar objetos pequenos. (Foto: AFP Photo/Kirill Kudryavtsev)
Robô humanoide russo deve ser enviado à Agência Espacial Internacional em 2014 (Foto: AFP Photo/Kirill Kudryavtsev)

Operador demonstra funcionamento do SAR-401 no Centro de Treinamento de Cosmonautas Yuri Gagarin nesta quarta-feira. (Foto:  AFP Photo/Kirill Kudryavtsev)
Operador demonstra funcionamento do SAR-401 no Centro de Treinamento de Cosmonautas Yuri Gagarin nesta quarta-feira. (Foto: AFP Photo/Kirill Kudryavtsev)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/russia-enviara-robo-estacao-espacial-internacional-em-2014.html

Nasa divulga imagens do cometa Ison viajando em direção ao Sol

Trajeto do 'cometa do século' foi registrado entre 20 e 22 de novembro.
Encontro com o Sol está previsto para o dia 28; cometa pode se desintegrar.


Ison passará pelo Sol (Foto: Karl Battams/NRL/NASA STEREO/CIOC)
Sequência de imagens mostra  o Ison rumando em direção ao Sol, no canto inferior esquerdo. Mais acima e mais à direita, também em movimento, aparece o cometa Encke. O Sol está à direita, mas não aparece (Foto: Karl Battams/NRL/NASA STEREO/CIOC)

O Observatório das Relações Solares e Terrestres (Stereo) da Nasa, a agência espacial americana, está monitorando o cometa Ison na medida em que ele se aproxima do Sol. Após divulgar imagem do cometa, apelidado de “cometa do século”, a Nasa agora revela uma animação feita a partir de registros do veículo espacial Stereo A, de sua movimentação entre os dias 20 e 22 de novembro.
Na imagem, ele pode ser visto se movimentando em direção ao Sol. A animação também mostra o cometa Encke se movimentando ao meio, na mesma direção.

O encontro entre o Ison e o Sol está previsto para o próximo dia 28.
O Sol está fora do campo visual da imagem, à direita, mas é possível observar o fluxo constante de partículas que parte da estrela central do Sistema Solar, conhecido como vento solar.
Visto da Terra, o cometa Ison está localizado na constelação de Virgem e se mostra cada vez mais brilhante. Algumas previsões alegam que o cometa pode se desintegrar quando chegar perto das forças gravitacionais do Sol, já que seu núcleo seria gelado e frágil.

infográfico Ison

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/nasa-divulga-imagens-do-cometa-ison-viajando-em-direcao-ao-sol.html

China afirma estar pronta para enviar sonda projetada para pousar na Lua

Sonda depositará na Lua o veículo de exploração 'Coelho de Jade'.
País destaca os benefícios do veículo de seis rodas com nome mitológico.


 Foto de arquivo tirada em 5 de novembro mostra o modelo de veículo lunar chamado 'Coelho de Jade', que será depositado na Lua por sonda.  (Foto: AFP Photo/Peter Parks)
Foto de arquivo tirada em 5 de novembro mostra o modelo de veículo lunar chamado 'Coelho de Jade', que será depositado na Lua por sonda. (Foto: AFP Photo/Peter Parks)

A China anunciou nesta terça-feira (26) que lançará no início de dezembro sua primeira sonda espacial projetada para pousar na Lua, onde depositará um veículo de exploração teleguiado, o "Coelho de Jade".
A data exata do lançamento não foi informada e os grandes meios de comunicação estatais destacam os benefícios do veículo de seis rodas, cujo nome é uma referência à mitologia chinesa.
Segundo a lenda, o Coelho Lunar (ou 'Lebre da Lua', segundo a linguagem clássica chinesa que não faz distinção entre coelhos e lebres) vive na Lua, onde tritura o elixir da imortalidade em suas crateras. O animal lendário tem a companhia de Chang'e, a deusa chinesa da Lua.
Com esta missão chamada Chang'e-3, a China deve fazer seu primeiro pouso "suave", como parte de seu ambicioso programa "Chang'e", marcado pelo sucesso de duas sondas lunares precedentes.
Além de garantir o status de grande potência, a China sonha em se tornar o primeiro país asiático a enviar um homem à Lua.
O "Coelho de Jade", equipado com painéis solares para gerar sua energia, será responsável pela realização de análises científicas e enviar para a Terra imagens tridimensionais de seu satélite.
A conquista do espaço é percebida na China, que investe bilhões de dólares ao setor, como o símbolo do novo poder do país e das ambições do Partido Comunista (PCC) no poder.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/china-afirma-estar-pronta-para-enviar-sonda-projetada-para-pousar-na-lua.html

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Parabéns Para o Blog

Hoje o Blog faz 3 anos, em pensar que um dia eu pensei em desistir do blog, mais graças a amigos e aos meus leitores eu to aqui firme e forte, tentando melhorar  cada dia com o blog para que todos vocês gostem. Agradeço a todos por sempre estarem olhando o blog, e Parabéns para o blog...

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Nasa cria imagem de Saturno que é um mosaico de fotos do público

Sonda Cassini fez imagens da Terra e de Saturno em julho.
Nasa pediu para público acenar no momento em que sonda tirava fotos.


Imagem de Saturno também foi composta por retratos enviados pelo público. (Foto: AP Photo/NASA\JPL)
Imagem de Saturno também foi composta por retratos enviados pelo público. (Foto: AP Photo/NASA\JPL)

A Nasa divulgou, nesta sexta-feira (22), uma imagem de Saturno formada por um mosaico de fotografias enviadas pelo público para o projeto "Acene para Saturno" (Wave at Saturn).
Em 19 de julho, a sonda espacial Cassini, da Nasa, conseguiu fazer imagens raras de Saturno e seus anéis e também do planeta Terra . De acordo com a agência Associated Press, nesse dia, Saturno ficou alinhado entre a sonda e o sol, fazendo com que o planeta cobrisse a forte luz solar e pudesse ser observado com mais detalhes. Na mesma ocasião, a sonda também aproveitou para fazer uma imagem da Terra.
Esse tipo de imagem da Terra, feita de um ponto mais distante do sistema solar, é rara e só havia sido atingida com sucesso em duas ocasiões anteriores. Isso porque, nessa distância, as câmeras são sempre ofuscadas pelo brilho solar.
Nesse dia especial, a Nasa pediu que os "terráqueos"  saíssem de suas casas e acenassem em um horário determinado para o fotógrafo que orbitava Saturno. A agência pediu também que os observadores lhe enviassem as fotos dos acenos.
Agora, a Nasa fez uma montagem das imagens tiradas pela sonda Cassini da Terra (divulgada em agosto) e de Saturno, compostas por um mosaico dos retratos enviados pelo público.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/nasa-cria-imagem-de-terra-formada-por-mosaico-de-fotos-do-publico.html

Menino de 9 anos falando sobre a vida e o universo - Legendado




Resolvi colocar esse vídeo pois achei muito interessante um menino de 9 anos falando sobre o universo de uma forma extraordinária,espero que vocês gostem!!!

sábado, 23 de novembro de 2013

Cientistas identificam explosão mais brilhante já vista

Luz de evento que resultou em morte de estrela 20 vezes maior que o Sol levou 4 bilhões de anos para chegar à Terra.

Explosões cósmicas como essa espalham muita radiação pelo cosmo. (Foto: BBC)
Explosões cósmicas como essa espalham muita radiação pelo cosmo. (Foto: BBC)

Uma explosão cósmica provocou a morte de um estrela gigante que estava sendo estudada pelos cientistas. A explosão da radiação, conhecida como explosão de raio gama, foi registrada no começo do ano por telescópios posicionados no espaço, e foi recentemente confirmada como a mais brilhante já vista.
Pesquisadores acreditam que a estrela tenha uma massa de 20 a 30 vezes superior à do Sol. As descobertas foram publicadas na revista científica 'Science'.
'Vivendo feliz'
Os pesquisadores afirmam que a luz da explosão demorou quatro bilhões de anos para chegar à Terra. O astrônomo Paul O'Brein, da Universidade de Leicester, disse: 'Esses acontecimentos podem ocorrer em qualquer galáxia a qualquer tempo. Mas não temos nenhuma forma de prever isso.'
A explosão enorme da estrela foi captada pelos telescópios espaciais Swift e Fermi. Ela teria durado menos de um minuto e espalhado radiação ao seu redor.
'A estrela estava 'vivendo feliz', fundindo matéria em seu centro. E de repente, acabou ficando sem 'combustível'', explica O'Brien. O centro da estrela teria sido engolida por um buraco negro, liberando muita energia na explosão de raio gama.
Uma onda de explosão teria feito com que a estrela se expandisse, criando outro acontecimento visual, conhecido como supernova. 'Podemos ver a luz se apagando - o final dos dois acontecimentos - por semanas ou até mesmo meses.'
Apesar de a explosão ter acontecido razoavelmente 'perto' do planeta Terra, a radiação não traz qualquer tipo de perigo. A energia não seria capaz de atravessar a atmosfera do planeta com intensidade.
Mas caso a explosão tivesse acontecido a uma distância de mil anos luz, a radiação poderia danificar a camada de ozônio, o que teria consequências graves para a vida na Terra.
'A previsãoo é que deve ocorrer uma explosão de raio gama perto da Terra a ponto de nos colocar em perigo a cada 500 milhões de ans', diz O'Brien.
'Em algum momento na história da Terra, nós provavelmente fomos atingidos por radiação de uma explosão de raio gama, e isso vai voltar a acontecer em algum ponto no futuro. Mas as chances de isso acontecer durante o período em que estamos vivos agora são muito pequenas.'

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/cientistas-identificam-explosao-mais-brilhante-ja-vista.html

Cosmos - Enciclopédia Galáctica - Episódio 12


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Cientistas identificam 'mais antigo pedaço de Marte' na Terra

Uma rocha descoberta no deserto do Saara parece ser o meteorito de Marte mais antigo já descoberto, segundo cientistas.

Pesquisas anteriores já sugeriam que a rocha tinha cerca de 2 bilhões de anos, mas novos exames realizados recentemente indicam que a rocha tem, na verdade, mais de 4 bilhões de anos.

O meteorito negro e brilhante, apelidado de "Beleza Negra", teria se formado ainda na infância do planeta.

"Esta (rocha) nos conta sobre uma das épocas mais importantes da história de Marte", afirmou o autor da pesquisa, Munir Humayan, professor da Universidade Estadual da Flórida (EUA).

A pesquisa foi publicada na revista especializada Nature.

Rochas marcianas

Existem cerca de cem meteoritos marcianos na Terra. A maioria dessas rochas é bem mais jovem, datadas entre 150 milhões e 600 milhões de anos.

Elas teriam caído na Terra depois de um asteroide ou cometa ter se chocado contra Marte e desprendido as rochas, que viajaram pelo espaço até acabarem no nosso planeta.
A "Beleza Negra" é formada por cinco fragmentos. Um deles, o NWA 7034, foi examinado no passado e sua idade foi calculada em 2 bilhões de anos.

Mas a pesquisa mais recente descobriu que outro pedaço, o NWA 7533, tem 4,4 bilhões de anos - o que sugere que o NWA 7034 também deva ter mais do que "apenas" 2 bilhões de anos.

A equipe afirmou que a rocha pode ter se formado quando Marte tinha apenas 100 milhões de anos de idade.

"É quase certo (que a rocha) veio das terras altas do sul, um terreno cheio de crateras que forma o hemisfério sul de Marte", disse Humayan.

O período em que as rochas se formaram pode ter sido uma era de turbulência em Marte, com erupções de vulcões em quase toda a superfície do planeta.

"A crosta de Marte deve ter mudado muito rapidamente com o passar do tempo. Houve um grande episódio vulcânico em toda a superfície, que então formou uma crosta e, depois disso, a atividade vulcânica teve uma queda dramática", prosseguiu Humayan.

"Quando isso aconteceu, devia haver água na forma gasosa, dióxido de carbono, nitrogênio e outros gases para produzir uma atmosfera primordial, além de um oceano primordial. É um período de tempo muito empolgante - se houve vida em Marte, a origem seria neste período em particular", acrescentou o cientista.

Humayan afirmou que sua equipe agora planeja analisar a rocha para procurar sinais de algum tipo de vida marciana. Mas, segundo o professor, enquanto a rocha permaneceu no deserto do Saara, pode ter sido contaminada por organismos vivos da Terra.

Mistura
O professor Carl Agee, da Universidade do Novo México, foi o cientista que, na análise anterior, que concluiu que a rocha NWA 7034 tinha 2 bilhões de anos de idade.

Ele descreveu a pesquisa mais recente como animadora.

Agee afirmou que a diferença entre as idades das rochas pode ter ocorrido pois o meteorito tem uma mistura de componentes, e a equipe dele agora também está encontrando partes da rocha que têm cerca de 4,4 bilhões de anos.

"Definitivamente há um componente antigo na rocha, mas acreditamos que pode haver uma mistura de eras", afirmou.

O cientista explicou que o impacto de um cometa ou asteroide, uma erupção vulcânica ou algum outro evento que ocorreu há cerca de 1,5 bilhão de anos pode ter acrescentado materiais mais novos à crosta original.

"(A rocha) consiste de pelo menos seis tipos diferentes de rocha. Vemos diferentes rochas ígneas, tipos diferentes de rocha sedimentar, é um meteorito muito complexo. Este meteorito continua revelando seus segredos, estamos muito animados com isso."

Meteorito chamado de Beleza Negra encontrado no deserto do Saara seria a rocha de Marte mais antiga já descoberta
Meteorito chamado de Beleza Negra encontrado no deserto do Saara seria a rocha de Marte mais antiga já descoberta

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2013/11/21/cientistas-identificam-mais-antigo-pedaco-de-marte-na-terra.htm

Telescópios confirmam jatos em buraco negro no centro da Via Láctea

Partículas de alta energia são emitidas pelo buraco negro Sagitário A.
Região tem 4 milhões de vezes a massa solar e fica a 26 mil anos-luz daqui.


Imagem feitas em ondas de raios X  e rádio  mostram o buraco negro supermassivo Sagitário A, no centro da Via Láctea  (Foto: X-ray: Nasa/CXC/UCLA/Z. Li et al/Radio: NRAO/VLA)
Imagem composta a partir de registros em ondas de raios X e rádio mostram jatos lançados pelo buraco negro Sagitário A, situado no centro da Via Láctea (Foto: X-ray: Nasa/CXC/UCLA/Z. Li et al/Radio: NRAO/VLA)

O telescópio espacial de raios X Chandra, da Nasa, e um radiotelescópio da Fundação Nacional de Ciências dos EUA confirmaram a presença de jatos com partículas de alta energia emitidos pelo buraco negro supermassivo Sagitário A, localizado no centro da Via Láctea. Há décadas, astrônomos buscavam evidências concretas desse fenômeno. Os novos resultados serão publicados na próxima edição da revista científica "The Astrophysical Journal".

Esse buraco negro tem 4 milhões de vezes a massa do Sol e fica a cerca de 26 mil anos-luz de distância da Terra. As observações do Chandra foram feitas entre setembro de 1999 e março de 2011, com uma exposição total de 17 dias.
Estudos anteriores, feito com vários telescópios, já haviam sugerido a presença de jatos desse tipo, mas as conclusões eram contraditórias e não foram consideradas definitivas. Esta foi a primeira vez, portanto, que pesquisadores obtiveram indícios mais fortes do que ocorre no "coração" da nossa galáxia, destacou o principal autor, Zhiyuan Li, da Universidade de Nanquim, na China.
Jatos de partículas de alta energia são encontrados em todo o Universo, em pequenas e grandes escalas. Eles são produzidos por estrelas jovens e buracos negros até mil vezes maiores que o Sagitário A, quando algum material cai na direção deles e, depois, é redirecionado para fora. Esses jatos têm um papel importante no transporte de energia do núcleo do buraco para fora e também na regulação do ritmo de formação de novos astros.
Segundo o coautor do trabalho Mark Morris, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, a identificação desse processo ajuda a entender a direção do eixo de rotação do buraco negro. Isso, consequentemente, pode fornecer pistas importantes sobre a história do crescimento dele, diz Morris. O estudo teve, ainda, colaboração do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Cambridge.
Rotações paralelas
Os cientistas explicam que o eixo de rotação de Sagitário A está paralelo ao da Via Láctea, o que indica que o gás e a poeira migraram de forma constante para dentro desse buraco negro nos últimos 10 bilhões de anos. A descoberta traz à tona alguns detalhes sobre o passado da nossa galáxia, pois, se a Via Láctea tivesse colidido com outras grandes galáxias "recentemente" e os buracos negros delas tivessem se fundido com Sagitário A, os jatos emitidos poderiam apontar para qualquer direção.
Como atualmente Sagitário A está consumindo pouco material, seus jatos acabam aparecendo mais fracos nas imagens. Emissões de partículas na direção oposta provavelmente não são vistas por causa do gás ou da poeira que bloqueia a visão da Terra, ou pela falta de material para abastecê-las.
A região em torno de Sagitário A também é fraca, o que significa que esse buraco negro tem ficado "tranquilo" nos últimos cem anos. No passado, ele chegou a ser pelo menos um milhão de vezes mais brilhante que hoje, de acordo com os astrônomos.
Além disso, em 2008 o telescópio de raios gama Fermi, da Nasa, evidenciou que bolhas gigantes de partículas de alta energia se estendem para fora da Via Láctea e são causadas pelos jatos de Sagitário A – o que foi reforçado agora.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/telescopios-confirmam-jatos-em-buraco-negro-no-centro-da-lactea.html

Cosmos - O Limiar da Eternidade - Episódio 10


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Nasa lança 29 minissatélites para ajudar sistemas científicos e militares

Equipamentos serão colocados em órbita a bordo do foguete Minotauro I.
Lançamento foi feito da Ilha Wallops, na Virgínia, na noite de terça (19).


Foguete Minotauro I é lançado com 29 minissatélites a bordo (Foto: Eastern Shore News, Jay Diem/AP)
Foguete Minotauro I é lançado dos EUA com 29 minissatélites (Foto: Eastern Shore News, Jay Diem/AP)

A agência espacial americana (Nasa) e a Força Aérea dos EUA lançaram 29 minissatélites ao espaço na noite de terça-feira (19), da Ilha Wallops, na Virgínia. Os equipamentos que serão colocados na órbita da Terra foram levados pelo foguete Minotauro I, da empresa Orbital Sciences Corporation.
Um dos satélites enviados na missão ORS-3 é controlado por um smartphone e faz parte de um projeto da Nasa de lançar experimentos científicos menores e mais baratos. Outro equipamento foi construído por estudantes do ensino médio da Virgínia.
Entre várias funções, os satélites vão ajudar a melhorar a qualidade e a segurança de sistemas de voo militares e da agência espacial.
Segundo astrônomos, o lançamento ficou visível da Flórida até o sul do Canadá e o oeste de Indiana.

Lançamento ocorreu na noite de terça-feira (19) da Ilha Wallops (Foto: Eastern Shore News, Jay Diem/AP)
Lançamento ocorreu na noite de terça-feira (19), da Ilha Wallops (Foto: Eastern Shore News, Jay Diem/AP)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/nasa-lanca-29-minissatelites-para-ajudar-sistemas-cientificos-e-militares.html

Agência espacial ensina como 'visitar' planetas sem sair da Terra

Vales da Antártica, Islândia e deserto do Atacama estão na lista de locais parecidos com ambientes extraterrestres.

Para uma das autoras do guia, Louise Preston, Islândia é lugar fascinante (Foto: BBC)
Para Louisa Preston, uma das autoras do guia, a Islândia é um lugar fascinante (Foto: Louisa Preston)

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) produziu um guia de viagens sobre locais na Terra que se parecem ambientes de outros planetas, permitindo que turistas visitem áreas "alienígenas" sem precisar pagar um caríssimo passeio de turismo espacial.
O "Catálogo de Ambientes Análogos Planetários" (veja o PDF em inglês) lista 30 lugares na Terra e os descreve ao estilo dos guias de viagem tradicionais.
Mas, graças a suas características climáticas e geológicas, esses destinos se parecem com ambientes de outros planetas – ou, pelo menos, como os cientistas acreditam que esses mundos distantes devam ser.
A lista de lugares parecidos com outros planetas inclui vulcões, desertos e áreas de tundra espalhados pelos sete continentes.
Para os que sonham em conhecer Marte ou a Lua um dia, a sugestão é ir até Tenerife, nas Ilhas Canárias. O guia sugere que, no território espanhol, o vulcão Teide oferece uma "boa analogia visual e geográfica".
Os vales mais secos e gelados da Antártica, o vulcão Kilauea, no Havaí, e vários locais da Islândia e da Austrália também estão na publicação.
O catálogo ainda mostra crateras formadas pelo impacto de meteoritos no estado americano do Arizona, e no Rio Tinto, localizado na província espanhola de Huelva.

Para cientistas

Cientistas consideram vales secos e gelados da Antártica parecidos com Marte (Foto: US Antartic Programme/National Science Foundation)
Cientistas consideram vales secos e gelados da Antártica parecidos com Marte (Foto: US Antartic Programme/National Science Foundation)

O guia foi concebido para ajudar cientistas que trabalham em missões espaciais e realizam testes na Terra antes de viajar ou lançar instrumentos ao espaço.
O deserto do Atacama, no norte do Chile, por exemplo, foi usado nos testes de um veículo explorador, parte de um projeto europeu de viagem a Marte. O local também foi campo de testes do veículo robótico Zoe, da agência espacial americana (Nasa).
Esses testes permitem que engenheiros e cientistas examinem em qual classe de terreno o artefato consegue se mover, que tipo de desníveis poderá superar e se conseguirá recolher amostras do solo.
Além disso, como explicou à BBC Mundo a geóloga e especialista em astrobiologia Louisa Preston, uma das autoras do guia e pesquisadora da Universidade Aberta da Grã-Bretanha, esses ambientes hostis abrigam diferentes formas de vida, como micróbios conhecidos como "extremófilos". O estudo desse grupo de seres, segundo Louisa, fornece informações valiosas "para entender quais classes de vida podem existir em outros planetas".
Destinos diferentes
A especialista afirma que teve "a sorte de trabalhar em vários dos lugares" mostrados no guia.
"Uma das áreas onde mais trabalhei foi a Islândia, um lugar fascinante", disse. "Está coberta da lava, com a mesma composição que encontramos em Marte, abriga vulcões e gêiseres. Acreditamos que Marte teve gêiseres, e há gêiseres em Encélado, uma das luas de Saturno mais distantes do Sistema Solar."
No entanto, o catálogo de locais "extraterrestres" aqui na Terra não atraem apenas os cientistas.
"Agora, (o guia) está disponível na internet, e educadores, estudantes e qualquer pessoa interessada podem conhecer lugares para ir, visitar, estudar e sentir que estão em outro mundo, sem ter que ir tão longe", acrescentou a pesquisadora.
Fontes
As informações do guia foram baseadas na experiência de cientistas e incluem dados práticos – desde onde se hospedar até a fauna silvestre local.
O capítulo sobre o deserto do Atacama diz que "há caminhos asfaltados desde Antofagasta, depois caminhos de terra e, finalmente, apenas a superfície natural. É indispensável (o uso de) um veículo off-road, um GPS e planejar as rotas antecipadamente usando imagens de satélite".
O guia lembra ainda que, apesar de parecerem outro planeta, lugares como o próprio Atacama sofrem com problemas bastante humanos.
"É importante destacar que o deserto não está vazio. Há muitas operações de minerações ativas e gente viajando. Por isso, não deixe nenhum equipamento ou material sem supervisão, porque vai desaparecer", adverte a publicação.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/agencia-espacial-ensina-como-visitar-planetas-sem-sair-da-terra.html

Cosmos - As Vidas das Estrelas - Episódio 9


terça-feira, 19 de novembro de 2013

Quantos planetas parecidos com a Terra existem no Universo?



Astrônomos do mundo inteiro já encontraram 4.508 objetos que podem ser exoplanetas em diversas regiões do espaço. Destes, 919 estão confirmados: são realmente planetas localizados fora do Sistema Solar. Entre eles, 69 são superterras (planetas com massa maior do que a da Terra) e 12 são terrestres (assim como a Terra e Marte, por exemplo, eles têm a superfície sólida).
Como já se pode imaginar, esses 81 planetas mais próximos do que se poderia chamar de irmãos da Terra não mostram sinais de que abrigam vida - e muitos deles já foram descartados dessa possibilidade.
Exemplos de exoplanetas que comovem a comunidade científica são os do sistema solar Gliese, localizados a 20 anos-luz da Terra. Ali, há quatro planetas girando em torno de uma estrela anã-vermelha. Um deles, o Gliese 581 c, foi o primeiro exoplaneta possivelmente habitável encontrado na história. Sua órbita em torno da anã-vermelha localiza-se em uma região parecida com a da Terra em relação ao Sol, ou seja, está em uma zona habitável.
Hoje, após análises, já se descobriu que o Gliese 581 c é quente demais para abrigar vida como a da Terra. Por isso, toda a atenção está voltada para o Gliese 581 g, um planeta que pode existir por ali, mas que ainda não foi confirmado.
Segundo pesquisas, ele também está localizado na zona habitável. Se for um planeta com superfície rochosa, como a Terra, ele poderá ter água em estado líquido - e isso é um grande catalisador para o surgimento da vida.
Apesar de termos encontrado menos de 100 planetas parecidos com a Terra, podem existir pelo menos 17 bilhões deles apenas na Via Láctea, segundo cálculos de astrofísicos da universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Se ampliarmos a pesquisa para qualquer tipo de planeta (como os parecidos com os gasosos do Sistema Solar), os resultado aumenta para cerca de 100 bilhões.
O astrônomo popstar Carl Sagan foi além. Baseado na equação de Drake (o pioneiro na pesquisa de vida em outros planetas), ele estimou que, na Via Láctea, neste momento, podem existir 1 milhão de civilizações que tenham tecnologia para comunicar-se com a gente. Já existem laboratórios que analisam ondas de rádio vindas do espaço e de outros planetas, mas até agora, nada foi oficialmente encontrado.

Caçar planetas: missão quase impossível

Se encontrar vida em outros planetas parece difícil, é porque até mesmo a busca por planetas, habitáveis ou não, é complicada.
Diferente de estrelas, que emitem seu brilho para distâncias enormes, os planetas não emitem luz - exceto quando ainda são jovens e estão aquecidos. Além disso, eles estão muito longe do Sistema Solar, e é preciso telescópios potentes para localizá-los. Para piorar, eles são ofuscados pelo brilho das estrelas que orbitam.
Para se ter uma ideia dessa procura de agulhas no palheiro, encontrar um planeta no espaço é como estar em Boston, cidade do leste dos Estados Unidos, e achar uma mosquinha rodeando um poste de luz na cidade de San Diego, na costa oeste, a mais de 4 mil quilômetros de distância.

O que é um planeta habitável?

Há vários fatores que os cientistas consideram para fazer de um planeta habitável de acordo com os padrões da Terra. É preciso ter atmosfera, por exemplo: são os gases do efeito estufa que mantêm o calor necessário para que a água da superfície fique sempre em estado líquido. Um campo magnético é essencial para proteger a atmosfera de ser destruída por ventos estelares.
Também é necessário um eixo de rotação estável, campo de gravidade forte o suficiente para que as coisas não saiam voando e uma distância em relação à estrela mais próxima bem parecida com a distância entre a Terra e o Sol. Por enquanto, os telescópios, sondas e outros instrumentos usados para observar planetas só conseguem identificar atmosferas muito densas.
Aparelhos sofisticados que devem dar condições de observar atmosferas mais rarefeitas estão em construção: o Telescópio Gigante Magellan, no Chile, deve começar a operar em 2014. O Telescópio de Trinta Metros, no Havaí, e o E-ELT (Telescópio Europeu Extremamente Grande), podem ficar prontos em 2018.
Fontes: livro "Variedades da Experiência Científica", escrito por Carl Sagan, sites Planet Quest - the Search for Another Earth, mantido pela Nasa; Planetary Habitability Laboratory, da Universidade de Porto Rico, em Arecibo; Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics; Space.com e Nasa.gov.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/11/19/quantos-planetas-parecidos-com-a-terra-existem-no-universo.htm

Nasa registra explosão solar intensa nesta terça-feira (19)

Erupção está na classe das mais intensas, mas não prejudica humanos.
Astro passa por fase com número de ejeções crescente.


Explosão solar ocorreu nesta terça-feira (19) (Foto: Nasa)
Explosão solar, visível do lado direito da foto, ocorreu nesta terça-feira (19) (Foto: Nasa/SDO)

Nesta terça-feira (19), às 8h26 do horário de Brasília, o Sol teve mais uma erupção significativa, seguindo outras que ocorreram em outubro e novembro deste ano.
A explosão foi classificada pela Nasa, a agência espacial americana, como X1.0. A classe X corresponde às explosões mais intensas. A erupção veio de uma região ativa que está em rotação sobre o lado direito do Sol na foto acima.
De acordo com a Nasa, o crescente números de explosões do Sol é esperado neste momento porque o ciclo de atividade do Sol, que é de 11 anos, está chegando ao seu máximo.
A radiação prejudicial de uma explosão solar, segundo a Nasa, não afeta fisicamente os seres humanos na Terra, mas pode deturpar a atmosfera em uma camada em que os sinais de comunicação e de GPS circulam.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/nasa-registra-explosao-solar-intensa-nesta-terca-feira-19.html

Satélites europeus serão lançados para explorar polo magnético da Terra

Missão Swarm está prevista para começar nesta sexta-feira (22), diz ESA.
Magnetismo tem aplicações que vão de dispositivos elétricos a navegação.


A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) deve lançar nesta sexta-feira (22) um trio de satélites de alta tecnologia para explorar o polo magnético da Terra.
Se tudo ocorrer bem, a missão Swarm, de US$ 276 milhões (R$ 624,8 milhões), explicará alguns dos fenômenos incomuns que estão acontecendo com o magnetismo terrestre.
O magnetismo do planeta tem aplicações incontáveis, que vão desde dispositivos elétricos até a navegação.
"O campo magnético da Terra é uma coisa muito importante. Ele torna a vida possível, ao oferecer abrigo contra a radiação do espaço", explica Albert Zaglauer, gerente de projeto da Astrium, fabricante dos satélites.
"O polo magnético está mudando e o campo magnético, também. Por quê?", pergunta Zaglauer. Encontrar a resposta é um dos objetivos dessa missão.
Como funciona o magnetismo O magnetismo terrestre origina-se a partir do ferro e do níquel líquidos superaquecidos, que giram no núcleo externo do planeta, cerca de 3 mil km abaixo da superfície. Como um dínamo giratório, esse oceano de metal subterrâneo gera correntes elétricas e, consequentemente, um campo magnético.
Mas, ao contrário do que muitos podem pensar, esse campo não é constante nem imutável. Desde que foi localizado com precisão pela primeira vez por James Ross, no Grande Norte canadense, em 1831, o polo norte magnético não parou de se mover, e seus deslocamentos às vezes brutais intrigam os cientistas.
Ao longo do século 19 até 1980, o polo magnético se movia de forma bastante lenta (menos de 10 km por ano) rumo à Sibéria, mas sua velocidade logo se acelerou, beirando os 60 km/ano na década de 1990, antes de voltar a se estabilizar. No total, entre 1831 e 2007, o polo magnético norte percorreu cerca de 2 mil km na direção nordeste.
Além disso, o campo magnético terrestre se inverteu em várias oportunidades ao longo da História, de forma muito irregular, mas em média a cada 200 mil anos. Atualmente, ele diminui de forma bastante rápida (perdeu cerca de 6% em intensidade em um século), mas continua sendo superior ao que se observa antes de uma possível inversão de polos, processo que leva milhões de anos.
Ao contrário dos polos geográficos, os polos magnéticos norte e sul – isto é, os pontos na superfície terrestre onde o campo magnético é exatamente vertical – não estão situados em pontos opostos do globo.
O polo magnético norte se encontra atualmente a mais de 85 graus de latitude (em relação ao norte geográfico), enquanto o polo magnético sul está situado a apenas 65 graus de latitude sul, na região antártica.
Como os polos geográficos são fixos, é necessário corrigir a direção indicada por uma bússola. Para se orientar de forma precisa com esse instrumento – que nunca sofre defeitos, ao contrário de um GPS ou instrumento de rádio –, é preciso dispor de um mapa muito recente. Os dados coletados pelos satélites Swarm servirão para atualizar esses mapas, usados sobretudo na navegação aérea.

Satélite Swarm acoplado a primeiro estágio de foguete no Cosmódromo de Plesetsk, na Rússia (Foto:  ESA–S. Corvaja)
Satélite Swarm acoplado a 1º estágio de foguete no
Cosmódromo de Plesetsk, na Rússia (Foto: ESA)



Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/satelites-europeus-serao-lancados-para-explorar-polo-magnetico-da-terra.html

Cosmos - Viagens no Espaço e no Tempo - Episódio 8


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Telescópio no norte do Chile capta nova imagem do 'cometa do século'

Ison viaja em direção ao Sol para um possível 'encontro' no dia 28.
Se ultrapassar o astro sem derreter, cometa ficará ainda mais brilhante.


Cometa Ison (Foto: ESO)
Cometa Ison em imagem obtida na sexta-feira (15) por telescópio instalado no norte do Chile (Foto: ESO)

Um telescópio instalado no Observatório La Silla, no norte do Chile, registrou uma nova imagem do cometa Ison, conhecido como "cometa do século", que já pode ser visto a olho nu e viaja em direção ao Sol, com o qual deve se "encontrar" no dia 28.
Na verdade, o Ison deve ficar no máximo a 1,2 milhão de quilômetros de distância da superfície solar, onde poderá se desintegrar por causa da temperatura extrema. Caso o cometa sobreviva à passagem pelo Sol, poderá então se tornar incrivelmente brilhante no céu da manhã.
A imagem acima combina quatro exposições diferentes, de 30 segundos cada, obtidas com filtros azul, verde, vermelho e infravermelho. As estrelas ao fundo aparecem como múltiplos pontos coloridos.
Esse cometa foi descoberto pela primeira vez em setembro do ano passado, e desta vez quem o viu foi o telescópio belga Trappist, que monitora o Ison desde outubro em La Silla. Normalmente, o equipamento se dedica a detectar e estudar planetas fora do Sistema Solar e cometas que orbitam em torno do Sol.
Segundo os astrônomos, o Ison se manteve relativamente calmo até o dia 1° deste mês, quando liberou uma grande quantidade de gás e poeira. Na quarta-feira passada (13), houve uma segunda liberação de matéria, aumentando ainda mais sua atividade.
Essas perdas de material foram causadas pelo intenso calor do Sol, cuja radiação atinge o minúsculo núcleo de gelo do cometa à medida que ele se aproxima do astro.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/telescopio-no-norte-do-chile-capta-nova-imagem-do-cometa-do-seculo.html

Nasa lança sonda espacial para estudar atmosfera de Marte

Nave Maven foi lançada de Cabo Canaveral, Flórida, nesta segunda (18).
Missão 'barata' deve começar em 10 meses e avaliar mudanças climáticas.


Sonda Maven, que fará missão em Marte, é lançada de Cabo Canaveral, na Flórida (Foto: Michael Berrigan/Reuters)
Sonda Maven, que fará missão em Marte, é lançada de Cabo Canaveral, na Flórida (Foto: Michael Berrigan/Reuters)

A agência espacial americana (Nasa) lançou às 16h28 (horário de Brasília) desta segunda-feira (18), de Cabo Canaveral, na Flórida, a nave não tripulada Maven em direção a Marte. O objetivo da missão, que deve chegar ao planeta vermelho em setembro de 2014 e iniciar seus trabalhos dois meses depois, é investigar por que o planeta vermelho perdeu boa parte de sua atmosfera superior, composta há bilhões de anos por oceanos e lagos de água líquida, onde poderia ter existido alguma forma de vida.
A sonda Maven (sigla para Mars Atmosphere and Volatile Evolution) pesa 2,4 toneladas e está sendo transportada por um foguete Atlas V, da empresa United Launch Alliance. A sonda será posta na órbita do planeta vermelho para analisar as camadas da atmosfera e as interações com o Sol e os ventos solares que podem ter influenciado sua perda de gases, destacou a Nasa.
A separação entre a sonda e o segundo estágio do foguete Atlas deve ocorrer 52 minutos após o lançamento. Cerca de 15 minutos depois disso, a Maven desdobrará seus painéis solares.
A chegada da sonda a Marte pode ocorrer dois dias antes do pouso da sonda espacial Mars Orbiter, enviada pela Índia no dia 5. No entanto, os objetivos científicos das duas naves não se sobrepõem, afirmou David Mitchell, chefe de projeto da Maven. A sonda indiana irá em busca de metano, que poderia provar a existência de algum tipo de vida no passado do planeta, enquanto a americana buscará respostas sobre as mudanças climáticas que Marte sofreu ao longo de sua trajetória.

Missão de US$ 671 milhões

Sonda Maven é lançada de Cabo Canaveral, na Flórida (Foto: HO/NASA TV/AFP)
Nave americana será levada até o planeta vermelho por um foguete Atlas V (Foto: HO/NASA TV/AFP)

A missão da sonda Maven é a primeira da Nasa destinada a explorar a atmosfera superior de Marte, em vez de estudar sua superfície seca, destacou a Nasa. Essa é considerada uma viagem "barata", ao custo de US$ 671 milhões (R$ 1,5 bilhão) – contra US$ 2,5 bilhões (R$ 5,6 bilhões) gastos para lançar o robô Curiosity em agosto do ano passado, por exemplo.
"Quando a água líquida fluía em abundância em Marte – como demonstram muitos indícios –, o planeta devia ter uma atmosfera mais densa, que produzia gases de efeito estufa, permitindo que a região fosse mais quente", disse o chefe científico da missão, Bruce Jakosky, da Universidade do Colorado, durante uma coletiva de imprensa no domingo (17).
"Queremos compreender o que aconteceu, para onde foi a água e o CO2 que antes formavam uma atmosfera densa", acrescentou.
Com a Maven, "teremos uma compreensão da história de Marte e de seu potencial para a vida, sua habitabilidade, que depende principalmente da história da água e de seu clima".
Com a análise da dinâmica atual da atmosfera superior de Marte, será possível entender as mudanças no tempo do planeta e seus efeitos, acrescentou o cientista.
Para essa missão, a sonda conta com oito instrumentos e um total de nove sensores, incluindo um espectrômetro de massa para determinar as estruturas moleculares dos gases atmosféricos e um sensor Swea (Solar Wind Electron Analyzer), desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas de Astrofísica e Planetologia (Irap) de Toulouse, na França, para analisar os ventos solares em Marte.
Após sua inserção orbital e cinco semanas de calibragem dos instrumentos, a Maven entrará em uma órbita elíptica de 4h30, o que lhe permitirá fazer observações em todas as latitudes de todas as camadas da atmosfera superior do planeta, com altitude variável de 150 km a mais de 6 mil km.
Esta é a segunda missão do programa americano Scout, que consiste em uma série de pequenas viagens mais baratas para explorar Marte antes de uma missão tripulada, prevista para 2030, segundo planos da Nasa.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/nasa-lanca-sonda-espacial-para-estudar-atmosfera-de-marte.html

Nasa deve lançar nesta 2ª nave que estudará atmosfera de Marte

Lançamento está previsto para as 16h28 pelo horário de Brasília.
Sonda Maven sairá com foguete Atlas V de Cabo Canaveral, na Flórida.


O foguete Atlas V com a sonda Maven já posicionados na base de lançamento em Cabo Canaveral, em imagem deste sábado (Foto: Kim Shiflett/Nasa)
O foguete Atlas V com a sonda Maven já posicionados na base de lançamento em Cabo Canaveral, em imagem deste sábado (Foto: Kim Shiflett/Nasa)

A agência espacial americana tem tudo pronto para o lançamento, nesta segunda-feira (18) do foguete Atlas 5 que transportará a cápsula Maven em uma missão destinada a descobrir como Marte perdeu sua atmosfera.
Os meteorologistas da Nasa disseram neste domingo que havia 60% de probabilidades de condições propícias para o lançamento desde a estação de Cabo Canaveral (Flórida), programado para às 16h28, horário de Brasília.
A cápsula, cuja sigla em inglês Maven corresponde a Evolução Atmosférica e Volátil de Marte, deve demorar até 10 meses até chegar à órbita do planeta vermelho.
O período propício para o lançamento se estende desde esta segunda até 7 de dezembro, com uma possível extensão do prazo até o dia 15. Se não for possível fazer o lançamento dentro deste período, a Maven deverá esperar outros 26 meses (2 anos) para o envio adequado da Terra a Marte.
Bilhões de anos atrás, segundo os astrônomos, Marte foi um planeta quente com uma atmosfera densa e grandes volumes de água na superfície.
Com a passagem do tempo, Marte perdeu a maior parte de sua atmosfera e se transformou em um planeta onde a densidade atmosférica é equivalente a apenas 1% da terrestre. Os cientistas esperam que  a Maven, uma missão de US$ 671 milhões, possa resolver este mistério.
Para isso, em março de 2014, ela  iniciará uma "dança orbital" elíptica que a colocará às vezes a cerca de 150 quilômetros da superfície marciana e outras vezes a cerca de 6 mil quilômetros.
Os cientistas da Nasa explicaram que no curso de um ano a cápsula empregará seus oito instrumentos para estudar a atmosfera superior de Marte e o vento solar, a corrente de partículas solares carregadas que Marte despojou da maior parte de sua atmosfera.
Também cumprirá uma missão adicional servindo como estação de substituição para as comunicações entre a Nasa em Terra e seus dois robôs exploradores em Marte, o Opportunity e o Curiosity.
Até agora, estas funções foram exercidas pelo satélite Mars Odyssey, lançado em 2001, e o Mars Reconnaissance Orbiter, lançado em 2005.
Ambos os satélites, segundo a Nasa, estão em boas condições e seguem funcionando. Portanto,  a Maven, pelo menos durante seu primeiro ano em órbita, será usada como um suplente.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/nasa-deve-lancar-nesta-2-nave-que-estudara-atmosfera-de-marte.html

Cosmos - A Espinha Dorsal da Noite - Episódio 7


domingo, 17 de novembro de 2013

Sonda da Nasa vai investigar como Marte perdeu sua atmosfera original

Depois de confirmar exaustivamente que Marte já foi úmido no passado, os cientistas da Nasa passam à próxima questão lógica: como o planeta foi perder sua água? Essa é a resposta que a sonda Maven irá procurar no planeta vermelho.

A nave deve ser lançada amanhã de Cabo Canaveral, Flórida, às 15h28 (horário de Brasília), se as condições meteorológicas permitirem.
A Maven (acrônimo inglês para Evolução de Voláteis e Atmosfera de Marte, mas também palavra que designa um especialista que acumula conhecimentos e os passa adiante) faz parte de um programa de batedores ("scouts") marcianos da agência espacial americana.


O projeto esteve em desenvolvimento ao longo da última década, a um custo de US$ 671 milhões. Pode parecer uma bolada, mas não se compara aos US$ 2,5 bilhões do jipe Curiosity, que atualmente perambula por Marte.

O lançamento aproveita a janela de oportunidade que coloca Terra e Marte em posições adequadas para um lançamento "econômico", que gasta menos combustível entre os dois planetas.

A chance vem a cada 26 meses, e a Nasa tem aproveitado as oportunidades para despachar novas sondas para Marte. Desde 2001, a agência americana só perdeu a chance em 2009, por atrasos com o Curiosity.

CADÊ A ÁGUA?

O objetivo final do programa é determinar a possibilidade de que Marte tenha tido vida no passado ou ainda preserve alguma criatura viva. Adicionalmente, a Nasa tem planos de longo prazo que envolvem uma missão tripulada ao planeta vermelho --mas sem data para acontecer.

Contudo, os objetivos individuais da Maven são mais específicos. Os pesquisadores liderados por Bruce Jakosky, cientista planetário da Universidade de Colorado em Boulder, querem saber como Marte deixou de ser um planeta com rios, lagos e mares para se tornar um deserto.

A chave do mistério passa por entender as mudanças pelas quais a atmosfera do planeta vermelho passou ao longo dos 4,7 bilhões de anos de história do Sistema Solar.

Equipada com diferentes sensores destinados a estudar a alta atmosfera marciana, a Maven tentará reconstruir essa história.

ÓRBITA ELÍPTICA

Após dez meses de travessia do espaço, a sonda se colocará numa órbita bastante oval ao redor de Marte. Quando passar perto do planeta, ela chegará a ficar a apenas 150 km da superfície. Em compensação, no afastamento máximo, a distância aumenta para quase 6.000 km.

A sonda fará reduções graduais na órbita, até atingir uma proximidade máxima de 120 km. Com isso, seus instrumentos poderão realizar medições em diferentes pontos da alta atmosfera.

Os magnetômetros servirão para investigar a interação da atmosfera marciana com o vento solar --partículas de radiação emitidas por nossa estrela-mãe. Eles também poderão investigar o que aconteceu ao campo magnético de Marte, que parece ter existido, mas hoje só se manifesta localmente.

O principal foco, contudo, é descobrir para onde foi a antiga atmosfera marciana e por que hoje o planeta tem um ar composto majoritariamente por gás carbônico que tem um centésimo da densidade do encontrado na Terra.

"Queremos entender melhor como os gases escapam da atmosfera de Marte e como isso pode ter acontecido através do tempo", afirma Ramon de Paula, brasileiro que trabalha no Quartel-General da Nasa no planejamento das missões marcianas.

Enquanto há muita empolgação pelo lançamento da Maven, De Paula já está focado na missão marciana marcada para 2016, a InSight, que fará um pouso em Marte.

"Nosso objetivo é compreender melhor a história de Marte, da atmosfera e do clima", completa o brasileiro.

É uma investigação que tem implicações não só para a busca de vida no planeta vermelho, mas em mundos fora do Sistema Solar.

Com a descoberta de mundos na zona habitável de outras estrelas, torna-se importante compreender o que pode dar errado com eles para que não se tornem amigáveis à vida, apesar de estarem em boa posição em seus sistemas planetários para abrigar água em estado líquido. O planeta vermelho pode ser um bom exemplo disso.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/11/1372212-sonda-da-nasa-vai-investigar-como-marte-perdeu-sua-atmosfera-original.shtml

Cosmos - Histórias de Viajantes - Episódio 6


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Cometa Ison já é visto a olho nu; observações podem ser feitas até dezembro



O cometa Ison, chamado de cometa do século, vêm aumentando seu brilho conforme se aproxima do Sol. Na manhã do dia 14, ele estava seis vezes mais brilhante do que na manhã anterior. A tendência é que o brilho aumente até a máxima aproximação com o Sol no dia 28. A partir daí, ele se afasta da estrela até desaparecer no horizonte em 20 de dezembro. Assim, é possível observá-lo com binóculo e até a olho nu, como na foto acima, tirada nos EUA.
Enquanto o cometa se aproxima do Sol, sua melhor visualização é antes do nascer do astro.  Se o cometa sobreviver à aproximação, poderá ser visto no hemisfério norte.  No dia 28, o cometa estará a 1.094.353,92 km da nossa estrela, uma distância muito próxima para termos astronômicos (três vezes a distância entre a Terra e a Lua). Já a maior aproximação com a Terra será (se ele sobreviver) em 20 de dezembro, quando ficará a 62.764.416 km.

Reprodução/USP

Para observar
Se você quer tentar observar o cometa Ison, a primeira dica é acordar cedo - ou dormir bem tarde.  Até o dia 18 de novembro, o cometa estará cada vez mais próximo (visualmente) da estrela Spica na constelação de Virgem. Ele estará mais ou menos numa linha imaginária entre o planeta Marte e Spica. O blog Física na Veia fez uma simulação para você achar o cometa no céu.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/11/15/cometa-ison-ja-e-visto-a-olho-nu-observacoes-podem-ser-feitas-ate-dezembro.htm

Cosmos - Céu e Inferno - Episódio 4


Telescópio espacial mostra colisão das galáxias Antennae

Segundo a Nasa, é a imagem mais nítida desta colisão de galáxias.
Regiões de nascimentos de estrelas têm dezenas de milhares delas.


O par de galáxias Antennae está em coalisão há centenas de milhões de anos (Foto: AFP PHOTO / EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY / ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/NASA/ESA/F. COMBES)
O par de galáxias Antennae está em coalisão há centenas de milhões de anos (Foto: AFP PHOTO / EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY / F. COMBES)

Foi divulgada nesta quinta-feira (14) imagem das galáxias Antennae feita pelo telescópio espacial Hubble. Segundo a Agência Espacial Americana (Nasa), trata-se da imagem mais nítida desta colisão de galáxias.
As duas galáxias espirais começaram a interagir há centenas de milhões de anos e durante a colisão serão formadas bilhões de estrelas. As regiões de nascimentos de estrelas, com dezenas de milhares delas, são os pontos mais brilhantes da imagem. Elas são chamadas de aglomerados de superestrelas.
De acordo com a Nasa, os dois núcleo das galáxias originais consistem em estrelas antigas atravessadas por filamentos de poeira, que aparecem em marrom na imagem. As regiões azuis são regiões de formação de estrela, rodeadas por gás hidrogênio que aparece em rosa pink.
A nova imagem permite que astronautas distingam melhor entre as estrelas e aglomerados de superestrelas criadas em coalisões de duas galáxias em espiral.
Astrônomos acreditam que apenas 10% dos aglomerados recém-formados da Antennae vá sobreviver pelos próximos 10 milhões de anos. A grande maioria deverá de dispersar e as estrelas individuais devem se tornar parte do fundo suave da galáxia.
Os aglomerados mais massivos que sobreviverem devem formar aglomerados globulares regulares, similares aos que estão em nossa galáxia.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/telescopio-espacial-mostra-colisao-das-galaxias-antennae.html