quinta-feira, 7 de novembro de 2013

DOSSIÊ: AQUECIMENTO GLOBAL (Final)

Simpático, ele fatura bem com as centenas de palestras que dá anualmente sobre mudanças climáticas e também com a administração de um fundo de investimentos "verde", que aplica em projetos sustentáveis, o Generation Investment Management.
O filme do qual participa - basicamente uma de suas palestras com efeitos especiais para tornar suas explicações sobre o aquecimento global mais acessíveis - já é o terceiro documentário que mais arrecadou na história. A fita obteve 45 milhões de dólares no mundo todo, vendeu 1 milhão de DVDs e recebeu o crédito por ajudar a mudar a opinião pública norte-americana sobre a questão do aquecimento global.
Atualmente, embora o presidente Bush se oponha a metas para controlar o aquecimento global, vários estados norte-americanos têm programas para diminuiras emissões de carbono. Por tudo isso, Gore tem chance de se candidatar à sucessão de Bush. Ele é um dos vários nomes que disputam a indicação pelo Partido Democrata.
SUCESSO COM A CAMADA DE OZÔNIO
Antes que a discussão sobre o aquecimento global dominasse as preocupações do planeta, outra questão importante relacionada à ação do homem no ambiente foi enfrentada com sucesso. O alarme começou a soar na década de 1970, quando os químicos Paul Crutzven, Sherwood Roland e Mario Molina notaram que os clorofluorcarbonos (CFCs), criados pela indústria para ser usados como sprays, protetores de circuitos de refrigeração de geladeira e em aparelhos de ar-condicionado, podiam ser um veneno na atmosfera.

Em 1995, os três ganharam o Prêmio Nobel de Química pela descoberta. Segundo os pesquisadores, os gases dos CFCs estavam atacando a camada de ozônio que envolve a Terra e a protege da radiação ultravioleta, a principal causadora de câncer de pele. Na alta atmosfera, principalmente sobre a Antártica, os CFCs destroem as moléculas que formam o ozônio, provocando um buraco no escudo protetor. O buraco começa a se formar em setembro, no início da primavera, e permanece até novembro, expondo animais e plantas à maior radiação ( a variação do buraco na camada de ozônio de 2001 a 2006).


Isso ocorre na parte sul do planeta porque ali os ventos giram em círculos, que atraem massas de ar de outras partes da Terra com grande quantidade de substâncias químicas. Constatado o problema, foram iniciados na década de 1980 os esforços para restringir o uso dos CFCs. As discussões levaram à assinatura do Protocolo de Montreal (em vigor desde 1989), tratado em que os países signatários se comprometem a substituir as substâncias que reagem com o ozônio atmosférico. Por causa da grande adesão, o protocolo foi considerado o mais bem-sucedido acordo internacional de todos os tempos.
A concentração de substâncias que destroem a camada de ozônio tem diminuído, mas o problema é que a vida útil desses compostos químicos é de pelo menos 75 anos. Em conseqüência, a redução é lenta e pode sofrer variações dependendo das flutuações nas condições climáticas da Antártica.
Em 2006, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) constatou que o buraco, que havia sofrido redução em 2004, estava quase tão grande quanto o recorde de 28 milhões de quilômetros quadrados (3,5 vezes o tamanho do território brasileiro) registrado em 2000 e 2003. Naquele ano, a área observada foi de 27,4 milhões de quilômetros quadrados.

Fonte:  http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_262600.shtml?func=1&pag=5&fnt=14px

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