terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Missão Rosetta é maior avanço científico de 2014 para 'Science'

Revista 'Science' divulgou a lista das 10 maiores descobertas do ano.
Comparação entre aves modernas e dinossauros também estava na lista.


 Imagem tirada por câmera na sonda Rosetta mostra cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko: água encontrada no cometa é diferente de água da Terra (Foto: AP Photo/ESA)
Pouso de módulo da sonda Rosetta no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko foi eleito o evento científico mais importante de 2014 pela revista 'Science' (Foto: AP Photo/ESA)


A missão da sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA), lidera a lista das dez "Descobertas do Ano" em 2014, divulgada nesta quinta-feira (18) pela revista "Science".
Rosetta e seu módulo Philae, o primeiro aparelho enviado pelo ser humano que aterrissou sobre um cometa, lideraram a lista não só pela façanha de alcançar o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, mas pelo conhecimento que os dados recolhidos permitirão obter.
Segundo o subdiretor de notícias da "Science", Robert Coontz, as descobertas do ano devem "resolver um problema contra o qual as pessoas estiveram batalhando durante muito tempo e abrir a porta para uma grande quantidade de novas pesquisas".
No caso de Rosetta, "a maior parte da boa ciência realmente está por vir", comentou Coontz.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/missao-rosetta-e-maior-avanco-cientifico-de-2014-para-science.html

Robô Curiosity detecta emissão de gás metano em Marte

Origem do gás no planeta vermelho ainda é desconhecida.
Na Terra, o metano pode ser produzido por organismos vivos.


Perfuração feita pelo Curiosity em Marte (Foto: JPL/NASA)
Perfuração feita pelo Curiosity em rocha permitiu encontrar moléculas orgânicas (Foto: JPL/NASA)

O robô americano Curiosity, que explora Marte, detectou picos de emissões de metano no planeta, disseram nesta terça-feira (16) os cientistas da missão. Eles não conseguiram ainda, no entanto, identificar a origem deste gás, que na Terra é gerado por organismos vivos e decomposição de matéria orgânica.
O gás "registra picos de aumento de 10 vezes, ou até mais em determinadas ocasiões ao longo de 60 dias marcianos", informaram os autores do estudo, entre eles Christ Webster, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.
"Esse aumento temporário -- que sobe rápido e depois cai -- nos diz que deve haver alguma fonte relativamente localizada", disse em nota o pesquisador Sushil Atreya, da Universidade de Michigan. "Há muitas fontes possíveis, biológicas e não-biológicas, como a interação de água com rochas", completou.
Os resultados das observações foram publicados na edição de segunda-feira da revista "Science" e, segundo informou a agência AFP, foram objeto de uma apresentação na conferência anual do sindicato de geofísicos americanos, reunidos em San Francisco.
O Curiosity também detectou diferentes moléculas orgânicas no pó de uma rocha denominada Cumberland que foi perfurada pelo robô. Foi a primeira detecção definitiva de partículas orgânicas em materiais da superfície de Marte. Essas moléculas orgânicas marcianas podem ter se formado em Marte ou ter chegado ali em meteoros.
As moléculas orgânicas, que contêm carbono e hidrogênio, são os "blocos de construção" da vida, embora possam existir sem a presença de vida. A própria nasa destaca que as análises de amostras de atmosfera e de pó de rocha apresentadas não revelam se Marte já abrigou seres vivos em algum momento. "Mas elas jogam luz sobre um planeta Marte moderno quimicamente ativo e em condições favoráveis para a vida no planeta no passado", diz a agência espacial americana.

Foto divulgada pela NASA em 23 de junho mostra autorretrato do robô Curiosity em Marte (Foto: AP Photo/NASA, JPL-Caltech, MSSS, File)
Foto divulgada pela NASA em 23 de junho mostra autorretrato do robô Curiosity em Marte (Foto: AP Photo/NASA, JPL-Caltech, MSSS, File)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/nasa-detecta-emissao-de-metano-em-marte.html

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Dados da Rosetta aumentam mistério sobre origem da água da Terra

Para cientistas, cometas tinham trazido água, mas hipótese foi eliminada.
Água observada por sonda Rosetta em cometa não é do tipo terrestre.


 Imagem tirada por câmera na sonda Rosetta mostra cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko: água encontrada no cometa é diferente de água da Terra (Foto: AP Photo/ESA)
Imagem tirada por câmera na sonda Rosetta mostra cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko: água encontrada no cometa é diferente de água da Terra (Foto: AP Photo/ESA)


O mistério sobre a origem da água terrestre se aprofundou ainda mais nesta quarta-feira (10), quando astrônomos praticamente eliminaram um dos princpais suspeitos: os cometas.
Nos últimos meses, a sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA), examinou de perto o tipo de cometa que os cientistas acreditavam que poderia ter trazido água ao nosso planeta há 4 bilhões de anos. Ela encontrou água, mas não do tipo certo.
A água encontrada era muito pesada. Um dos primeiros estudos científicos da missão Rosetta descobriu que a água do cometa contém mais de um isótopo do hidrogênio chamado deutério do que a água terrestre.
"A questão é quem trouxe essa água: foram os cometas ou alguma outra coisa?", perguntou Kathrin Altwegg, da Universidade de Berna, na Suíça, principal autora de um estudo publicado nesta semana pela revista "Science". A cientista cita que asteroides podem ter sido os responsáveis por trazer água à Terra. Mas outros discordam.
Muito scientistas acreditram durante tempos que a Terra já tinha água quando se formou, mas que ela evaporou, por isso a água do planeta teria que ter vindo de uma fonte externa.
As descobertas da missão da Rosetta no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko complicam não apenas a questão da origem da água da Terra, mas nossa compreensão sobre os cometas.
Cometas próximos e distantes
Até agora, cientistas dividiam os cometas em dos tipos: os mais próximos e os mais distantes. Os próximos se originavam do Cinturão de Kuiper, depois da órbita de Netuno e Plutão. Já os longínquos vinham da Nuvem ne Oort, muito mais longe.
Em 1986, uma espaçonave chegou perto do cometa Halle, um cometa da Nuvem de Oort, e analisou sua água. A conclusão foi que ela era mais pesada do que a da Terra. Mas há três anos, cientistas examinaram a água de um cometa do Cinturão de Kuiper, o Hartley 2. Ela era perfeitamente compatível com a da Terra, por isso a teoria da origem da água terrestre nos cometas voltou a ficar em alta.
O cometa visitado pela Rosetta é do Cinturão de Kuiper, mas sua água é ainda mais pesada do que a encontrada no cometa Halley, segundo Kathrin.
"Isso provavelmete exclui a possibilidade de os cometas do Cinturão de Kuiper terem trazido água para a erra", diz.
O astrônomo da Universidade de Maryland, Michael A'Hearn, que não fez parte da pesquisa, disse que os resultados do estudo são interessantes, mas que eles não excluem completamente a possibilidade de a água da Tera ter vindo dos cometas. Para ele, a água poderia ter vindo de outros tipos de cometa do Cinturão de Kuiper.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/dados-da-rosetta-aumentam-misterio-sobre-origem-da-agua-da-terra.html

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Curiosity descobre que montanha em Marte pode ter surgido a partir de lago

Monte Sharp, que fica em cratera, pode ser formado por sedimento de lago.
Rochas inclinadas dão indícios de leito de lago na cratera.


Ilustração mostra lago parcialmente preenchendo a cratera de Gale, em Marte (Foto: Nasa/JPL-Caltech/ESA/DLR/FU Berlin/MSSS)
Ilustração mostra lago parcialmente preenchendo a cratera de Gale, em Marte (Foto: Nasa/JPL-Caltech/ESA/DLR/FU Berlin/MSSS)

Uma montanha marciana pode ter se originado com o tempo a partir de sedimentos de um lago, afirmaram cientistas da Nasa, que seguem os passos da sonda Curiosity, que esquadrinha o Planeta Vermelho.
A última análise se baseia em rochas descobertas nos aclives do Monte Sharp, situado, estranhamente, no centro de uma cratera de Marte.
Embora ainda não estejam certos de quanto tempo o vizinho da Terra teve umidade em sua história, para os cientistas foi uma "grande surpresa" descobrir rochas inclinadas e um solo que indica a existência do leito de um lago na cratera, disse John Grotzinger, cientista do projeto Curiosity, do Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Conhecidos como estratos inclinados, este tipo de formação geológica é chave para a compreensão de como se forma o planeta. Mas é difícil encontrar exemplos disso, inclusive na Terra, disse o especialista a jornalistas.

Rocha em camadas fotografada por câmera no robô Curiosity em 7 de agosto mostra um padrão típico de fundo de lago (Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS)
Rocha em camadas fotografada por câmera no robô
Curiosity em 7 de agosto mostra um padrão típico de
fundo de lago (Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS)

"Quando vimos os estratos inclinados e comprovamos que se inclinavam na direção do Monte Sharp foi uma grande surpresa", disse. "Onde agora há uma montanha, pode ter havido alguma vez uma série de lagos", prosseguiu.
As fotos e os dados do solo marciano coletados pela Curiosity nas camadas sedimentares mais baixas do Monte Sharp, que chega a cerca de 5 km de altitude, ajudaram os cientistas a descobrir que os rios no passado transportaram areia e lodo para o lago, depositando sedimentos na foz do rio.
Este processo pode ter se repetido mais de uma vez até formar um delta.
"Depois que a cratera se encheu até, pelo menos, centenas de metros e os sedimentos se solidificaram e se tornaram rochas, com o tempo as camadas acumuladas de sedimentos foram esculpidas com esta forma montanhosa e através da erosão do vento, que talhou o material que havia entre o perímetro da cratera e o que agora é a borda da montanha", explicou a Nasa em um comunicado.
Acredita-se que, bilhões de anos atrás, o Planeta Vermelho fosse muito mais quente e tivesse uma atmosfera mais densa por ter suportado água líquida e possivelmente alguma forma de vida.
Os últimos dados "tendem a indicar que Marte era quente e úmido antes do que pensávamos, cerca de 3,5 bilhões de anos atrás", disse Ashwin Vasavada, segundo cientista do projeto Curiosity no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa em Pasadena, ao norte de Los Angeles.
"O que não sabemos é se foi de forma contínua ou esporádica", disse a jornalistas.
A sonda da agência espacial americana, que custou US$ 2,5 bilhões, explora Marte desde que pousou na cratera Gale, em 2012, e viajou oito quilômetros desde que tocou o solo marciano.
À medida que o veículo subir, os cientistas esperam entender melhor como a montanha se formou e o que ocorreu bilhões de anos atrás em Marte, que agora é um planeta frio e seco, com uma atmosfera muito fina.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/curiosity-descobre-que-montanha-em-marte-pode-ter-surgido-partir-de-lago.html

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Sonda da Nasa que hibernava acorda para começar missão rumo a Plutão

Sonda robótica New Horizons vai estudar Plutão e o Cinturão de Kuiper.
Observação científica do planeta anão começam em 15 de janeiro.


Concepção artísitca da espaçonave New Horizons, atualmente em rota rumo a Plutão, é mostrada nesta imagem divulgada pela Nasa (Foto: Reuters/Science@NASA)
Concepção artísitca da espaçonave New Horizons, atualmente em rota rumo a Plutão, é mostrada nesta imagem divulgada pela Nasa (Foto: Reuters/Science@NASA)

Depois de nove anos e uma jornada de 4,8 bilhões de km, a sonda robótica New Horizons, da Nasa, foi acordada da hibernação para dar início à sua missão sem precedentes: o estudo do planeta anão Plutão e seu lar, o Cinturão de Kuiper.
O "despertador" estava preparado para tocar neste sábado (6) e, 90 minutos depois, o veículo já começou a transmitir informações para a Terra sobre suas condições, incluindo o dado de que estava de volta ao modo "ativo".
A observação científica de Plutão, suas muitas luas e outros corpos no quintal congelado do Sistema Solar começam em 15 de janeiro, segundo o gerente do programa.
Plutão fica no Cinturão de Kuiper, uma região de miniplanetas congelados orbitando o Sol além de Netuno. É a última região inexplorada do Sistema Solar.
Concepção artística da espaçonave New Horizons (Foto: Reuters/Nasa/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute)
Concepção artística da espaçonave New Horizons
(Foto:Reuters/Nasa/Johns Hopkins University Applied
Physics Laboratory/Southwest Research Institute)

"É difícil subestimar a evolução que está acontecendo em nossa visão da arquitetura e do conteúdo de nosso Sistema Solar como resultado da descoberta do Cinturão de Kuiper", disse o cientista Alan Stern, líder da pesquisa. A sonda deve fazer sua maior aproximação de Plutão em 14 de julho.
Desde sua descoberta, em 1930, Pluão em sido um mistério, parcialmente por causa de seu tamanho relativamente pequeno. Cientistas lutaram para explicar por que um planeta com um raio de 1.190 km poderia existir além dos planetas gigantes de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Em 1992, astrônomos descobriram que Plutão, que fica 40 vezes mais longe do Sol do que a Terra, não estava sozinho em seu tamanho diminuto, o que levou a União Astronômica Internacional a reconsiderar sua definição de "planeta".
Em 2006, com a sonda New Horizons já a caminho, o título de "nono planeta do Sistema Solar" foi tirado de Plutão, que se tornou um planeta anão, categoria que tem mais de mil exemplares no Cinturão de Kuiper.
Com a aproximação do New Horizons, cientistas estão ansiosos pela primeira espiada no domínio inexplorado.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/sonda-da-nasa-que-hibernava-acorda-para-comecar-missao-rumo-plutao.html

Em órbita, Cbers-4 envia primeiras imagens à Terra nesta segunda

Imagens produzidas devem ser geradas às 21h, no horário de Brasília.
Satélite sino-brasileiro foi lançado no domingo (7) de base na China.


Cbers-4 foi lançado pelo foguete Longa Marcha 4B da base de Taiyuan, na China. (Foto: Divulgação/INPE)
Cbers-4 foi lançado pelo foguete Longa Marcha 4B da base de Taiyuan, na China. (Foto: Divulgação/INPE)

O satélite sino-brasileiro Cbers-4 deve enviar nesta segunda-feira (8), às 21h, horário de Brasília, as primeiras imagens de teste à Terra. O material será apresentado nesta terça (9), na base espacial Taiyuan, na China - de onde o equipamento foi lançado ao espaço na madrugada de domingo (7).
As informações são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pela produção do satélite no Brasil. Segundo o órgão, o Cbers funciona conforme o esperado.
De acordo com o pesquisador João Vianei Soares, responsável pelas aplicações do satélite, a órbita do satélite ainda vai passar passar por um período de ajustes, previstos anteriormente. “A fase que chamamos de comissionamento dura, ao todo, três meses. Mas o Cbers já está em funcionamento”, explicou.

O satélite é equipado com quatro câmeras de alta resolução, entre elas a MUX, primeira câmera para satélite inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil. “Uma imagem é gerada em apenas cinco minutos para uma base solicitante, como a de Cachoeira Paulista(SP), por exemplo", afirmou Soares.
O Cbers tem capacidade de 15 minutos de gravação por dia e viaja a uma velocidade de 4,2Km por segundo, informou Soares. O satélite vai dar 14 voltas no planeta por dia.

Mapeamento
As câmeras do Cbers vão enviar imagens de áreas que variam de 120 km a 860 km de extensão. As imagens possibilitarão o mapeamento de áreas agrícolas, geológicas e monitoramento de áreas de desmatamento de quase 90% do território da América do Sul e também da China.
“Disponibilizaremos também, gratuitamente, para alguns países da África, imagens do continente africano. [Isso ocorre] graças a parcerias governamentais”, explicou o pesquisador do Inpe.

Satélite Cbers4 (Foto: G1/Arte)

Fonte: http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2014/12/em-orbita-cbers-4-envia-primeiras-imagens-terra-nesta-segunda.html

Cientistas alertam para asteroides e dizem que Terra está na 'linha de tiro'

Grupo de mais de 100 especialistas faz evento em Londres para pedir desenvolvimento de sistema de monitoramento e destruição de corpos celestes.

Cientistas alertam para catástrofe global em caso de colisão  (Foto: Thinkstock)
Cientistas alertam para catástrofe global em caso de colisão (Foto: Thinkstock)
Um grupo de mais de 100 cientistas, astronautas e líderes empresariais pede às autoridades o desenvolvimento de um sistema de monitoramento e destruição de asteroides que coloquem em risco a vida no planeta Terra.
Reunidos em um evento no Museu de Ciência de Londres para lançar o Dia do Asteroide, a ser celebrado a partir de 2015, os cientistas alertaram para o "catastrófico" risco de um impacto.
"Há um milhão de asteroides no sistema solar que têm o potencial de atingir a Terra e destruir uma cidade inteira. Até agora, localizamos menos de 10 mil - somente 1% - deles. Mas temos tecnologia para mudar esta situação", declarou Martin Rees, professor emérito de Cosmologia e Astrofísica da Universidade de Cambridge.
Ao lado de nomes como o guitarrista da banda Queen, Brian May, também doutor em astrofísica, Rees listou as sugestões do grupo de cientistas:
- Empregar a tecnologia disponível para detectar e monitorar asteroides com traçado próximo à Terra e que representem ameaças à população através da ação de organizações filantrópicas e governos.
- Acelerar em 100 vezes a descoberta e o monitoramento de asteroides que circulem próximos à Terra para um número de cerca de 100 mil (descobertas) por ano nos próximos dez anos.
-Adoção global do Dia do Asteroide, em 30 de junho, para aumentar a consciência sobre os danos que os corpos celestes poderiam provocar e sobre a necessidade de prevenção. Embora diga que este tipo de fenômeno é improvável, o astrofísico afirma que a Terra está "na linha de tiro".
Já o guitarrista e astrofísico Brian May disse que, embora as chances sejam pequenas, "basta um asteroide" em um milhão com risco de acertar a Terra para que ocorra uma tragédia global.
"Um corpo de 200 metros de diâmetro que caia no oceano pode provocar tsunamis que poderiam devastar toda a costa Leste dos Estados Unidos e uma parte da Europa", agregou Martin Rees.
"A cada dez milhões de anos, um corpo de alguns quilômetros de diâmetro - um asteroide ou um cometa - vai acertar a Terra, causando uma catástrofe global equivalente a milhões de bombas atômicas", concluiu Rees.
A declaração com as sugestões foi assinada por cientistas, físicos, artistas, astronautas e homens de negócios de 30 países.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/cientistas-alertam-para-asteroides-e-dizem-que-terra-esta-na-linha-de-tiro.html

domingo, 30 de novembro de 2014

O mapa da Via Láctea, de William Herschel

Conforme a nossa visão do sistema solar se tornava mais clara, a astronomia começou a se voltar em busca do lugar do nosso sistema solar dentro de uma galáxia maior. William Herschel (1738 – 1822) usou seu telescópio para mapear a forma de nossa galáxia, a Via Láctea, e estimar nossa posição dentro da mesma (o sol é o ponto mais escuro dentro daquele aglomerado).
Ao chegar a este ponto, estava estabelecido que a Terra orbitava o sol, e também fora reconhecido que nossa estrela também se movia. Saímos das órbitas circulares perfeitas de Aristóteles e conchas esféricas de estrelas que os astrônomos sustentavam como verdades por centenas de anos.
Na mente humana, o sistema solar finalmente se uniu a um universo muito maior, e diagramas como esse o mostravam como apenas mais um sistema em uma enorme vizinhança galáctica.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

A trajetória de um cometa, de Isaac Newton

Foi Sir Isaac Newton (1642 – 1727) quem acabou removendo qualquer dúvida matemática de que a Terra orbitava o sol, através de suas leis da gravitação universal. No diagrama acima, adaptado de um feito por Newton, publicado em 1687 em seu Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, vemos o efeito da gravitação em um cometa que esteve visível entre 1680 e 1681, e que seguia uma órbita parabólica.
A descrição da gravidade feita por Newton explicava os cálculos de Kepler a respeito das órbitas elípticas, e também as teorias de Kepler sobre as propriedades “atrativas” do sol.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

O Universo Mecânico de René Descartes

Antes de Isaac Newton ter desenvolvido o cálculo e definido suas leis universais da gravidade, o filósofo e matemático René Descartes (1596 – 1650) propôs uma visão mecanicista do universo.
Descartes acreditava que Deus era um relojoeiro e que o universo operava como um relógio perfeito. Ele também acreditava que o universo era pleno e que não havia vácuo no espaço.
Os planetas se moviam em torno do sol, dizia Descartes, porque eram carregados por vórtices de matéria, não porque estivessem orbitando em um vácuo. As crenças de Descartes sobre o universo tiveram importância por algum tempo, até que a física newtoniana se estabelecesse.
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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

sábado, 29 de novembro de 2014

A órbita elíptica de Kepler

Mais tarde, Kepler desenvolveu suas leis do movimento planetário e acabou achando a elipse uma das possíveis formas para as órbitas dos planetas.
Utilizando os dados precisos de observações de Tycho Brahe, ele chegou a calcular 40 vezes (com fórmulas diferentes) a forma da órbita de Marte, antes de considerar a elipse.
Kepler descobriu que os planetas se moviam mais rápidos quando estavam mais próximos do sol, e o diagrama acima mostra seus cálculos e sugestões para as propriedades atrativas do astro-rei.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

O modelo de universo usando sólidos platônicos, de Kepler

Johannes Kepler (1571 – 1630) foi um verdadeiro sucessor de Copérnico, e seu primeiro tratado astronômico, Mysterium Cosmographicum, era uma defesa do sistema copernicano.
Em uma tentativa de entender os movimentos dos planetas, Kepler voltou-se para os sólidos platônicos, criando uma maneira de descrever suas órbitas com poliedros tridimensionais uns dentro dos outros.
Kepler acreditava que, ao examinar estas formas, ele estaria percebendo os planos de Deus para o universo. O tratado chamou a atenção de Brahe, sob o qual Kepler trabalhou e desenvolveu uma de suas mais importantes observações.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

A Tentativa de Tycho Brahe de reconciliar o geocentrismo com o sistema copernicano

Nem todo mundo aceitou prontamente o modelo heliocêntrico de Copérnico, e alguns astrônomos tentaram reconciliar as observações que comprovam o modelo copernicano com o modelo geocêntrico. O mais famoso entre estes astrônomos foi Tycho Brahe (1546 – 1601), que tentou combinar os cálculos geométricos de Copérnico com a filosofia do Universo Ptolemaico.
As teorias de Copérnico não estavam completamente de acordo com os dados disponíveis na época (algo que Kepler e Newton ajudaram a resolver, mais tarde), e Brahe acreditava que a Terra era muito lenta para se mover. No diagrama acima, é possível ver a proposta do sistema Tychoniano, no qual o sol ainda orbita a Terra, mas os outros planetas orbitam o sol.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Os Movimentos das Luas de Júpiter, de Galileu

Por séculos, o conceito aristotélico de universo, de que os planetas giravam em torno da Terra, dominou, de forma que a observação de Galileu de que haviam corpos celestes orbitando Júpiter causou muita polêmica.
A ideia de que planetoides orbitassem qualquer outro planeta que não a Terra era tão radical que muitos astrônomos e filósofos se recusaram a acreditar que tal coisa fosse possível.
Curiosamente, as observações de Galileu foram confirmadas pelo astrônomo jesuíta Christopher Clavius, que acreditava no modelo geocêntrico. Clavius visitou Galileu, e a partir da conversa que teve com o gênio italiano, aceitou suas descobertas, mas manteve dúvidas sobre as montanhas na lua.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

As Fases de Vênus, de Galileu

Muitos dos diagramas que Galileu Galilei (1564 – 1642) colocou em seu Sidereus Nuncius (“Mensageiro Estelar”) davam suporte ao modelo heliocêntrico, ao demonstrar os movimentos de outros planetas.
Galileu observou que Vênus tinha fases, semelhantes a da lua, conforme a previsão de Copérnico – de que as fases dos planetas seriam visíveis a partir da Terra, uma vez que ambos orbitavam o sol.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

As Estrelas Distantes de Thomas Digges

Thomas Digges (1546 – 1596) fez a tradução das ideias de Copérnico para o inglês, e acabou acrescentando algumas próprias. O diagrama acima dá uma pista para uma das suas ideias, a de que o campo estrelado não era uma casca fixa, mas que infinitas estrelas existiam no universo a distâncias variáveis.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Universo Heliocêntrico de Copérnico

Nicolau Copérnico (1473-1543) é quem faz a mudança do universo geocêntrico para o heliocêntrico, apresentando uma imagem mais familiar, embora incompleta, do sistema solar.
Copérnico estava relutante em publicar suas ideias referentes ao universo heliocêntrico durante sua vida, mas elas eventualmente foram a fagulha para uma enorme revolução na astronomia.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

Rotação e Rolamento de Nasīr al-Dīn Tūsī


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O filósofo, astrônomo, arquiteto, biólogo, químico, matemático, médico, cientista, teólogo e Marja Taqleed (Grande Aiatolá) do século 13, Khawaja Muhammad ibn Muhammad ibn Hasan Tūsī (1201 – 1274), mais conhecido como Nasir al-Din Tusi, ou simplesmente Tusi, era um adepto do modelo geocêntrico, como outros astrônomos de sua era, mas fez observações e previsões incrivelmente precisas sobre os movimentos planetários a partir do observatório recém-construído, Rasad Khaneh, no Azerbaijão.
Ele também propôs o par Tusi, um artifício geométrico para explicar os movimentos latitudinais dos planetas interiores. A ideia era que os planetas tinham um movimento de rotação dentro dos seus epiciclos circulares. Acredita-se que os escritos de Tusi influenciaram o monge Nicolau Copérnico, cerca de duzentos anos depois, uma vez que aquele usou argumentos similares aos de Tusi em suas críticas a Ptolomeu.


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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

12 diagramas que mudaram nossa compreensão do sistema solar

Vivemos uma época de espetaculares fotos astronômicas, de animação feita por computador para ilustrar conceitos e descobertas, mas até pouco mais de 50 anos atrás, estes recursos praticamente não existiam, e os estudiosos precisavam usar desenhos e diagramas para representar suas ideias.
Mesmo com um recurso tão parco, ideias e conceitos foram transmitidos e conseguiram mudar a maneira que vemos o mundo. No caso do sistema solar, podemos acompanhar a mudança das ideias e da posição do centro do universo até a compreensão de que somos parte de uma galáxia, um universo-ilha, entre centenas de bilhões de outras estrelas.
Acompanhe esta viagem pelo tempo e pelas ideias com estes doze diagramas, mostrando como a compreensão que tínhamos do sistema solar modificou-se nos últimos 1.600 anos:

Universo Geocêntrico de Ptolomeu

A visão do universo de Claudius Ptolomeu é notável não pela originalidade, mas pelo tempo em que dominou a astronomia, entre astrônomos islâmicos e cristãos. O seu tratado de astronomia, Almagesto, adentrou o cenário astronômico no segundo século da Era Comum, e permaneceu como o texto padrão de astronomia pelos próximos 1.200 anos, enraizando o modelo geocêntrico nos pensadores medievais.
Mas Ptolomeu não foi o primeiro a pensar em um universo geocêntrico, que é conhecido também como Universo Aristotélico, por ter sido descrito por Aristóteles na sua obra De Caelo et Mundo, bem como nem todos os pensadores concordavam com a ordem proposta para os corpos celestes, mas o modelo ptolomaico foi o que mais durou.
O desenho acima não faz parte do Almagesto, ele é na verdade uma representação feita no século 16.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Parabéns,4 anos de blog!!!!

Hoje o blog completa mais um ano.
Agradeço a todos que sempre estão vizualizando o blog sem vocês o blog não seria nada, sempre que o aniversário do blog está chegando eu fico pensando noq vou fazer para o mês do blog ,bom esse mês coloquei um pouco da história da astronomia.
Espero que todos tenham gostado, e não acabou por aqui até o final do mês tem postagem legais.

Parabéns para Blog

Por que o Céu é Azul?

Você já parou para pensar nessa pergunta? Qual a explicação para o fato de o céu ser azul? A explicação para essa pergunta pode ser dada a partir de um fenômeno físico que ocorre na atmosfera, denominado de espalhamento de Rayleigh. Como se sabe, a radiação solar que aquece a Terra é uma luz extremamente brilhosa e branca, porém composta por várias outras tonalidades de cor, cada qual com um comprimento de onda específico. O que ocorre é que quando a luz penetra na atmosfera ela atinge os átomos de nitrogênio e oxigênio, bem como as outras partículas que compõem a atmosfera, dando origem ao fenômeno do espalhamento.

Como sabemos, a luz é uma onda que possui vários comprimentos. Segundo o fenômeno físico do espalhamento, a luz solar é espalhada em várias direções e com várias tonalidades de cor, cada uma com um comprimento de onda específico, no entanto, a onda que possui o comprimento da cor azul é bem mais definida e eficiente do que as outras. Por esse motivo é que vemos o Sol como um disco brilhante e o restante do céu todo azul, justamente em razão do efeito que a luz provoca sobre os átomos que compõem o ar, a qual faz com que a luz seja espalhada em vários comprimentos de onda, dos quais somente percebemos a cor azul.

O mesmo ocorre pela tarde, quando passamos a ver o céu com um leve toque de vermelho ou laranja, que se deve ao fato de a luz percorrer um caminho maior para chegar até nossos olhos.

 

Iuri Gagarin

Iuri Alekseievitch Gagarin [em russo: Юрий Алексеевич Гагарин ] (* Kluchino, 9 de março de 1934 — † Kirjatch, 27 de março de 1968) foi um cosmonauta soviético e o primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de abril de 1961 , a bordo da Vostok 1, que tinha 4,4 m de comprimento, 2,4 m de diâmetro e pesava 4.725 quilos kg . Esta espaçonave possuía dois módulos: o módulo de equipamentos (com instrumentos, antenas, tanques e combustível para os retrofoguetes) e a cápsula onde ficou o cosmonauta.

Carreira no Programa Espacial Soviético

Em 1960, Gagarin foi um dos 20 pilotos seleccionados, após difíceis processos de selecção física e psicológica, para o programa espacial soviético, e acabou por ser escolhido para ser o primeiro a ir ao espaço, pela sua excelente performance nos treinos, sua origem camponesa – que contava pontos no sistema comunista - sua personalidade magnética e esfuziante, e principalmente devido às suas características físicas – ele tinha 1,57 m de altura e 69kg – já que a nave programada para a viagem pioneira em órbita, a espaçonave Vostok (que em russo significa "Oriente"), tinha um espaço mínimo para o piloto.

Minutos antes do embarque na nave Vostok 1, Gagarin disse o seguinte:

 
Toda a minha vida parece-me neste momento único e belo. Tudo que eu fiz e vivi foi para isso!
 
 
Queridos amigos, conhecidos e estranhos, meus conterrâneos queridos e toda a humanidade, em poucos minutos, possivelmente uma nave espacial irá me levar para o espaço sideral.
 
O que posso dizer-lhe sobre estes últimos minutos?
 
 

Primeiro Homem no Espaço

A Terra é azul. Como é maravilhosa. Ela é incrível!
Iuri Gagarin
Com apenas 27 anos, Iuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano a ir ao espaço, a bordo da nave Vostok 1, na qual deu uma volta completa em órbita ao redor do planeta. Esteve em órbita durante 108 minutos, a uma altura de 315 km, num vôo totalmente automatizado, com uma velocidade aproximada de 28 000 km/h. Pela proeza, recebeu a medalha da Ordem de Lenin.

A Viagem

 
A espaçonave entrou em órbita, e o foguete se separou, a gravidade se foi.
No início, a sensação era de algo incomum, mas eu logo me adaptei...
Eu mantive contato com a Terra em diferentes canais por telefone e telégrafo.
Às nove horas e sete minutos da manhã (horário de Moscou) do dia 12 de Abril de 1961, a cápsula com o foguete “Soyuz-R-7″ foi lançada de uma plataforma em Baikonur, no Cazaquistão. Neste vôo ele disse as famosas frases:
A Terra é azul
Olhei para todos os lados, mas não vi Deus.
 
O Coronel Valentin Petrov afirmou em 2006 que nunca o cosmonauta disse tais palavras, e que a citação se originou do discurso de Nikita Khrushchev no plenário do Comitê Central do PCUS sobre a campanha anti-religião do Estado, dizendo que "Gagarin voou para o espaço, mas não viu qualquer deus lá." Como Gagarin era um membro da Igreja Ortodoxa Russa , é bem provável que ele realmente não tenha dito tais palavras.

Os cientistas russos calcularam erradamente (por duas vezes) a trajetória de aterrizagem da nave, (como pode ser percebido na imagem que mostra a órbita da espaçonave). Este erro fez com que a cápsula espacial de Gagarin aterrizasse no Cazaquistão, a mais de 320 quilómetros do local inicialmente previsto (que era o local de decolagem). Isto fez com que no momento da aterrizagem não estivesse ninguém à sua espera.
Os soviéticos declararam que Gagarin aterrou no interior da cápsula espacial, quando na realidade o astronauta utilizou-se de um pára-quedas na sua aterragem . A União Soviética negou esse fato por anos, com medo de o vôo não ser reconhecido pelas entidades internacionais, já que o piloto não acompanhou a espaçonave até o final.
Promovido de tenente a major enquanto ainda estava em órbita, foi com esta patente que a Agência Tass soviética anunciou este espetacular feito ao mundo, que assim tomava conhecimento de que entrava numa nova era, a Era Espacial, a partir daquele momento.
Após o feito, Gagarin tornou-se instantaneamente uma celebridade soviética e mundial e passou a viajar pelo mundo promovendo a tecnologia espacial do seu país, sendo recebido como herói por reis, rainhas, presidentes e multidões por onde passava.
Na América, ele passou por Cuba e pelo Brasil, onde esteve no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília. Em terras brasileiras, foi recebido e condecorado pelo então presidente Jânio Quadros com a Ordem do Cruzeiro do Sul (concedida a estrangeiros) e chamado de “Embaixador da Paz”. Em entrevista aos jornais brasileiros, Gagarin declarou que “Os brasileiros são muito efusivos nas suas formas de extravasar a alegria.
Por ter se tornado uma celebridade, foi proibido de voltar ao espaço em agosto de 1967, uma vez que se tornou uma peça importante para a propaganda de seu país  e da ideologia socialista. Não podendo voltar ao espaço, participou ativamente no treino de outros cosmonautas.
Porém, a fama e a popularidade começaram a afetar a personalidade de Gagarin, que se viu bastante afeito à fama, e passou a beber constantemente tendo seu casamento afetado por causa disso, chegando a se ferir num acidente causado pela bebida na Crimeia, em companhia de uma jovem enfermeira, em outubro de 1961. A partir de 1962, ocupou o cargo de deputado no Soviete Supremo da União Soviética até voltar à Cidade das Estrelas, o centro espacial soviético, para trabalhar no design de novas espaçonaves.
Depois de vários anos afastado, dedicado apenas ao programa espacial, Gagarin voltou ao curso de treino de pilotos, para uma requalificação como piloto de caça nos novos caças MiG da Força Aérea.
 
Postal em homenagem a Iuri Gagarin.
 

Homenagem

Alçado ao título oficial de Herói da União Soviética, o centro de treinamento de cosmonautas no Cosmódromo de Baikonur, Cazaquistão, leva hoje o seu nome. A cidade próxima à aldeia natal de Gagarin em 1968, após morte do cosmonauta, foi rebatizada na sua honra.
Em dezembro de 1993, a galeria Sotheby's, em Nova York, leiloou um grande lote de peças dos tempos gloriosos do programa espacial soviético. O uniforme usado por Gagarin foi arrematado por U$112.500 dólares.

Rublo de 2001 com o rosto e a assinatura de Gagarin

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Iuri_Gagarin






Eram Os Deuses Astronautas


terça-feira, 25 de novembro de 2014

20 – Carl Sagan



O astrônomo americano Carl Sagan (1934 – 1996) pode não ter sido um grande cientista em comparação com outros dessa lista, mas é um dos mais famosos astrônomos por ter feito importantes estudos científicos nas áreas de ciência planetária, e principalmente por ter popularizado a astronomia mais do que qualquer outro indivíduo. Seus programas de TV e derivados atraíam muitos telespectadores interessados.
Bônus: Rodney Gomes
A astronomia tem crescido bastante no Brasil. Somos capacitados a construir instrumentos de classe mundial, somos o único país em desenvolvimento que tem acesso a telescópios de 8 e 4 metros, e um dos poucos países no mundo com acesso a esse tamanho de telescópios em ambos os Hemisférios. Também somos o único país não europeu a fazer parte do Observatório Europeu do Sul, uma organização intergovernamental de pesquisa em astronomia, composta e financiada por quinze países.
Não podemos citar grandes cientistas brasileiros que mudaram completamente a visão do universo, mas muitos merecem uma menção honrosa. Recentemente, um astrônomo brasileiro, Rodney Gomes, mudou o rumo da busca por evidências de um planeta no limite de nosso sistema solar. No Observatório Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, ele descobriu que as órbitas irregulares de pequenos corpos gelados além de Netuno implicam que um planeta quatro vezes maior que a Terra está girando em volta do nosso sol nas bordas do sistema solar

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

19 – Hartmann

O astrônomo americano William K. Hartmann (nascido em 1939) estendeu a teoria mais aceita sobre a formação da lua em 1975. Ele propôs que, após uma colisão com um grande corpo, os detritos que saíram da Terra se uniram para formar a lua.



Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

domingo, 23 de novembro de 2014

18 – Drake





Frank Drake (nascido em 1930) é um dos pioneiros na busca de inteligência extraterrestre. Ele foi um dos fundadores da Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI, na sigla em inglês) e idealizador da equação de Drake, uma equação matemática usada para estimar o número de civilizações extraterrestres na Via Láctea capazes de serem detectadas.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

sábado, 22 de novembro de 2014

17 – Shapley





O astrônomo americano Harlow Shapley (1885 – 1972) calculou o tamanho da galáxia Via Láctea e sua localização geral do seu centro. Ele argumentou que os objetos conhecidos como “nebulosas” estavam dentro da galáxia, ao invés de fora dela. Porém, seu nome é um pouco manchado por ele ter discordado incorretamente das observações de Hubble de que o universo tinha outras galáxias além da Via Láctea.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

16 – Henrietta Leavitt Swann





Henrietta Leavitt Swann (1868 – 1921) foi uma das várias mulheres que trabalharam como um “computador humano” na Universidade de Harvard (EUA), identificando imagens de estrelas variáveis em placas fotográficas. Ela descobriu que o brilho de uma estrela piscando estava relacionado com a frequência com que pulsava. Esta relação permitiu aos astrônomos calcularem as distâncias de estrelas e galáxias, o tamanho da Via Láctea e a expansão do universo. Ela descobriu mais de 1.200 estrelas variáveis em sua vida.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

15 – Herschel




O astrônomo britânico William Herschel (1738 – 1822) catalogou mais de 2.500 objetos do céu profundo. Ele também descobriu Urano e suas duas luas mais brilhantes, duas das luas de Saturno e as calotas polares marcianas. William treinou sua irmã, Caroline Herschel (1750 – 1848), em astronomia, e ela se tornou a primeira mulher a descobrir um cometa, identificando vários outros ao longo de sua vida. A Agência Espacial Europeia criou um observatório com seu nome, o Observatório Espacial Herschel.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Missão internacional faz 'vaquinha' para chegar à Lua

Consórcio quer arrecadar R$ 2 bilhões em pequenas doações pela internet; em troca, doadores poderão enviar fotos e amostra de DNA ao satélite natural da Terra.

 Prevista para 2024, a missão lunar seria inédita por conta do financiamento independente de governos e pela participação pública em decisões  (Foto: PA)
Prevista para 2024, a missão lunar seria inédita por conta do financiamento independente de governos e pela participação pública em decisões (Foto: PA)
Um consórcio britânico de empresas parece ter a solução para quem quer se aventurar no turismo espacial com pouco dinheiro - mesmo que à distância.
Sob o nome de Lunar Mission Limited, o grupo quer fazer uma vaquinha para enviar à Lua em 2024 uma sonda que estudaria condições para o estabelecimento de bases no satélite terrestre. O consórcio tentará custear a conta de cerca de R$ 2 bilhões com "crowdfunding" - pequenas doações pela internet.
Em troca do dinheiro, doadores poderiam ter fotos suas, assim como textos e mesmo amostras de DNA, colocadas numa cápsula para ser enterrada na superfície lunar.
O objetivo maior da Lunar Mission, porém, é fazer um estudo geológico do Polo Sul lunar e investigar as condições para a construção de bases para abrigar humanos.
Alguns dos cientistas mais famosos da Grã-Bretanha, como o astrofísico e apresentador de TV Brian Cox e o astrônomo-real, Lord Rees, endossam o projeto.
Imortalidade
David Irons, diretor do consórcio e um conhecido investidor da City, o centro financeiro de Londres, diz ter criado o projeto ao ler sobre as dificuldades orçamentárias enfrentadas por governos para financiar programas espaciais.
"Qualquer um no mundo agora poderá participar. A missão fará uma grande contribuição para nosso conhecimento sobre a Lua", disse Irons à BBC.
A Lunar Mission Ltd espera levantar cerca de R$ 2 milhões já nas próximas quatro semanas, usando o site de crowfunding Kickstarter, para dar início ao projeto.
Nos próximos quatro anos, o público poderá comprar lotes virtuais no computador da sonda para armazenar mensagens de texto, fotos, músicas e vídeos. Também poderão pagar para ter um fio de cabelo colocado na cápsula a ser enterrada no satélite natural da Terra. Segundo os cientistas envolvidos no projeto, o material poderá resistir por 1 bilhão de anos.
Mandar o fio de cabelo custará cerca de R$ 200, ao passo que R$ 600 garantem o envio de um vídeo.
A sonda também levará uma espécie de enciclopédia sobre a história humana que a Lunar Mission Ltd espera ser uma espécie de "cópia back-up" para o caso da população humana se extinguir.
"Mais do que apenas assistir à missão, as pessoas podem participar dela, e não apenas com o financiamento", explicou Irons, acrescentando que os investidores poderão participar de decisões como a escolha do local de aterrissagem da sonda.
No plano científico, a missão tentará fazer escavações no solo lunar para analisar amostras do subsolo, em profundidades de pelo menos 20 metros, 10 vezes mais do que em missões anteriores ao satélite, incluindo as tripuladas do projeto Apollo da Nasa.
No mês passado, a exploração privada do espaço sofreu um duro golpe com um acidente no voo de teste da SpaceShip Two, aeronave com que o bilionário britânico Richard Branson esperava dar início a uma nova era do "turismo espacial".

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/11/missao-internacional-faz-vaquinha-para-chegar-a-lua.html

13 – Halley

13 – Halley



Edmond Halley (1656 – 1742) foi o cientista britânico que analisou os avistamentos de cometas históricos e propôs que o cometa que apareceu em 1456, 1531, 1607 e 1682 era o mesmo, e que voltaria em 1758. Apesar de ter morrido antes de poder dizer “eu estava certo!”, ele estava mesmo certo, e o cometa foi nomeado em sua honra

14 – Messier



O astrônomo francês Charles Messier (1730 – 1817) compôs uma base de dados de objetos celestes conhecidos na época como “nebulosas”, que incluía 103 objetos em sua publicação final, embora outros tivessem sido adicionados com base em suas anotações pessoais. Muitos desses objetos são frequentemente listados com o nome do catálogo de Messier, como a Galáxia de Andrômeda, conhecida como M31 (M de Messier, 31 porque é o 31º objeto catalogado). O astrônomo também descobriu 13 cometas ao longo de sua vida.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Cometa 67P é rígido como o gelo e contém moléculas orgânicas, diz ESA

Resultados foram captados pelo módulo Philae, lançado pela sonda Rosetta.
Equipamento da Agência Espacial Europeia fez pouso histórico em cometa.


Cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA) divulgaram nesta terça-feira (18) que análises feitas pelo módulo Philae, lançado pela sonda Rosetta no cometa 67P Churyumov-Gerasimenko, apontam que o corpo celeste é rígido como o gelo e contém moléculas orgânicas, que ainda serão identificadas.
O robô-laboratório continua no cometa após sua aterrissagem, realizada na última quarta-feira (12), mas está em repouso porque não recebe luz solar suficiente para carregar seus paineis. A bateria que levava a bordo, e que tinha autonomia para 64 horas de trabalho, permitiu a realização de descobertas importantes com seus dez instrumentos instalados.
Segundo a agência, o módulo espacial trabalhou cerca de 60 horas sem interrupção e enviou os dados para a Rosetta a cada possibilidade de comunicação.
Para os pesquisadores, a superfície do cometa 67P é muito diferente do que se pensava até agora, tanto que o sensor acoplado ao robô, chamado de Mupus, não conseguiu "martelar" o solo devido à rigidez.
"Embora tenha aumentado gradualmente a potência do martelo, não conseguimos dirigir à profundidade do solo", informou à Agência EFE o professor Tilman Spohn do Instituto de Pesquisas Planetárias da Agência Espacial Alemã. A broca SD2, o último dos dez instrumentos ativados, realizou testes no solo e descobriu as primeiras moléculas orgânicas, que ainda serão examinadas.
A Rosetta, que acompanhará o cometa até o final do próximo ano, quando se aproximar do Sol, proporciona 80% dos dados científicos e o Philae cobrirá os 20% restantes. O equipamento que circunda o 67P já detectou, por exemplo, que o cometa emite vapor d'água. Os cometas são os corpos celestes mais antigos do Universo e acredita-se que podem ter trazido água e vida para a Terra após coliderem com o planeta.

Philae quicou na superfície

Imagem mostra os pontos em que a Philae quicou na superfície do cometa, em um processo que levou 2 horas (Foto: BBC/ESA)
Imagem mostra os pontos em que a Philae quicou na superfície do cometa, em um processo que levou 2 horas (Foto: Divulgação/ESA)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/11/cometa-67p-e-rigido-como-o-gelo-e-possui-moleculas-organicas-diz-esa.html

Vídeo da Nasa simula 'viagem' do CO2 pela atmosfera da Terra

Gás é um dos principais responsáveis pelo aumento da temperatura global.
Simulação mostra emissões de 2006; impacto maior é no Hemisfério Norte.



Um vídeo do Laboratório Espacial Goddard, da agência espacial americana (Nasa), simula como o dióxido de carbono viaja pela atmosfera terrestre e alerta para a necessidade de se cortar as emissões deste gás, principal responsável por elevar a temperatura do planeta (assista acima, em inglês. Legendas podem ser habilitadas no botão "cc" do YouTube).

A gravação foi feita a partir de um modelo computacional chamado GEOS-5, criado pelos pesquisadores da instituição dos Estados Unidos. A simulação mostra as emissões entre janeiro e dezembro de 2006. A gravação é narrada por Bill Putman, cientista da Nasa.
Durante a primavera e o verão no Hemisfério Norte, quando ocorre o ciclo de crescimento das plantas e árvores, há uma grande absorção de CO2 por meio da fotossíntese. Nas mesmas estações, no Hemisfério Sul, é predominante o lançamento de monóxido de carbono, proveniente de incêndios na África, América do Sul e Austrália. O vídeo mostra o transporte deste gás para o restante do planeta.
Mas nos períodos de outono e inverno no Hemisfério Norte, entre setembro e março, a maior parte das emissões de carbono permanece na atmosfera. Na gravação é possível ver as manchas alaranjadas e avermelhadas sobre os países que ficam do lado de cima da Linha do Equador. As manchas mais acentuadas estão sobre os EUA, a Europa e a Ásia, onde fica a China – regiões que mais emitem CO2 atualmente. De acordo com o cientista, a dispersão do CO2 é controlada por padrões climáticos em grande escala.
Planeta em estado crítico
As concentrações de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera alcançaram o nível mais elevado dos últimos 800 mil anos. A temperatura média na superfície da Terra e dos oceanos aumentou 0,85ºC entre 1880 e 2012, um aquecimento de velocidade inédita.
As informações foram destacadas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), em seu último relatório, divulgado em três partes, entre 2013 e 2014.
De acordo com o documento, a Terra caminha atualmente para um aumento de pelo menos 4ºC até 2100 na comparação com nível da era pré-industrial, o que provocará grandes secas, inundações, aumento do nível do mar e extinção de muitas espécies, além de fome, populações deslocadas e conflitos potenciais.
O texto científico serve de base para as negociações entre os países sobre medida para reduzir as emissões de gases-estufa.

IPCC - arte (Foto: G1)

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/11/video-da-nasa-simula-viagem-do-co2-pela-atmosfera-da-terra.html

11 – Hawking





Stephen Hawking (nascido em 1942) fez muitas descobertas significativas no campo da cosmologia. Ele propôs que, como o universo tem um começo, provavelmente também terá um fim. Hawking acredita que o mundo não tem nenhum limite ou fronteira. Apesar de ser visto como uma das mentes mais brilhantes desde Einstein, muitos dos livros de Hawking são adaptados e direcionados para o público em geral, já que ele procura educar as pessoas sobre o universo.

12 – Cassini



O astrônomo italiano Giovanni Cassini (1625 – 1712) mediu o tempo que leva para os planetas Júpiter e Marte girarem, além de descobrir quatro luas de Saturno e as diferenças nos anéis do planeta. Quando a NASA lançou um satélite para orbitar Saturno e suas luas em 1997, ele foi apropriadamente chamado de Cassini.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Imagens inéditas mostram pouso acidentado do robô Philae em cometa

Fotos detalham pontos em que a sonda ricocheteou, ao longo de duas horas, até fazer um pouso final no 67P e ficar sem bateria.

Imagem mostra os pontos em que a Philae quicou na superfície do cometa, em um processo que levou 2 horas (Foto: BBC/ESA)
Imagem mostra os pontos em que a Philae quicou na superfície do cometa, em um processo que levou 2 horas (Foto: BBC/ESA)
Imagens de alta resolução do pouso histórico da sonda Philae, divulgadas nesta segunda-feira, detalham como foi a aterrissagem acidentada no cometa 67P.
Os registros foram feitos por uma câmera do satélite Rosetta, do qual a Philae se desprendeu na quarta-feira passada (12) para pousar na superfície do cometa.
A sequência de fotos foi captada em um espaço de aproximadamente 30 minutos desde o primeiro contato do robô com o solo. A Philae então "quicou" diversas vezes na superfície, até aterrissar de vez a 1 km de distância desse local.
A sonda ficou sem bateria no sábado e, desde então, não está se comunicando com a Terra. Os cientistas ainda não sabem sua localização exata.
Mas os controladores da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) não desistiram de fazer contato com o aparelho e querem, de alguma forma, suprir luz aos painéis solares da Philae para recarregar sua bateria.
Para isso, precisam obter mais detalhes de sua localização.
As imagens recém-reveladas devem ajudar nessa missão, ao indicar a direção que a Philae tomou ao ricochetear no solo do cometa.
No final de semana, a ESA já havia divulgado fotos do primeiro contato físico da sonda com o cometa, feitas pelas câmeras de navegação do Rosetta. As imagens exibidas nesta segunda-feira foram feitas pela câmera Osiris, que tem melhor resolução.
Sombra
O mosaico de imagens foi produzido pelo Instituto Max Planck de Pesquisa do Sistema Solar, que opera a câmera Osiris.
A sequência detalha a descida da Philae e o impacto dela na superfície do 67P. Pesando 100 kg, a sonda "quica" por quase duas horas, subindo a cada vez centenas de metros acima do cometa.
Há indícios de que seu ponto final de aterrissagem esteja coberto por sombra na maior parte do tempo.
Por conta disso, a Philae recebe energia solar insuficiente para recarregar suas baterias, o que impossibilita uma comunicação via rádio com a Rosetta, que está em órbita.
A ESA não tem certeza se o robô conseguirá ser recarregado. Mesmo assim, a agência diz estar "muito feliz" com o que foi concretizado nas 50 horas que se seguiram ao pouso histórico (e inédito) no cometa.
A sonda completou 80% de suas missões iniciais de coleta científica na superfície. Os dados foram enviados pelo robô pouco antes de sua bateria acabar, mas poucos resultados foram divulgados até agora.
Um deles diz respeito ao Mupus, sensor acoplado ao robô pelo Instituto de Pesquisas Planetárias da Agência Espacial Alemã que obteve perfis de temperatura do cometa. Mas o sensor quebrou ao tentar cavar sob a superfície do 67P.
Para os cientistas, isso mostra que o material gelado que fica sob a cobertura poeirenta do cometa pode ser mais duro do que se imaginava e ter resistência parecida à de rochas.
Essa superfície também pode ajudar a explicar por que a Philae 'quicou' tão alto após o primeiro contato com o cometa.
O 67P, de 4 km de largura, tem pouca gravidade. Por isso, ante a falha dos sistemas de pouso do robô - que não conseguiram prendê-lo à superfície do cometa no momento da aterrissagem, a Philae se deparou com uma superfície que a fez ri.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/11/imagens-ineditas-mostram-pouso-acidentado-do-robo-philae-em-cometa.html

9 – Einstein





No início do século 20, o físico alemão Albert Einstein (1879 – 1955) tornou-se de um dos mais famosos cientistas do mundo, depois de propor uma nova maneira de olhar para o universo além da compreensão atual. Einstein sugeriu que as leis da física são as mesmas em todo o universo, que a velocidade da luz no vácuo é constante, e que o espaço e o tempo estão ligados em uma entidade conhecida como espaço-tempo, que é distorcida pela gravidade.

10 – Hubble



O astrônomo americano Edwin Hubble (1899 – 1953) calculou que uma bolha pequena no céu existia fora da Via Láctea. Antes de suas observações, a discussão sobre o tamanho do universo era dividida quanto à possibilidade ou não de existir apenas uma galáxia. Hubble determinou também que o universo estava se expandindo, um cálculo que mais tarde ficou conhecido como lei de Hubble. Suas observações de várias galáxias levaram a criação de um sistema padrão de classificação usado até hoje. Um dos telescópios espaciais mais famosos do mundo leva seu nome, o Telescópio Espacial Hubble, apontado para o céu com o objetivo de estudar o universo.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/