quinta-feira, 31 de julho de 2014

Cientistas encontram 101 gêiseres em erupção em lua de Saturno

Cientistas da Nasa anunciaram na segunda-feira (28) a identificação de 101 gêiseres (nascentes termais que entram em erupção periodicamente) distintos em erupção na lua Enceladus, em Saturno.
A descoberta sugere que a água, um componente crucial para a vida fora do nosso planeta, pode deixar o subsolo congelado e alcançar a superfície da lua de Saturno.
Os gêiseres foram avistados pela primeira vez em 2005, expelindo minúsculas partículas de gelo e vapor de água. Inicialmente, os cientistas acreditaram que o calor causava os gêiseres, mas a pesquisa comprovou que se trata do oposto.
Segundo os pesquisadores, os gêiseres não são um fenômeno próximo à superfície e têm raízes muito mais profundas.



Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/07/29/cientistas-encontram-101-geiseres-em-erupcao-em-lua-de-saturno.htm

Telescópio Gaia está pronto para iniciar mapeamento 3D da Via Láctea

Expectativa é que telescópio propicie a elaboração de 'catálogo do céu'.
Objetivo é localizar um bilhão de estrelas da nossa galáxia
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Imagem é uma impressão artística do telescópio europeu Gaia. (Foto: AFP Photo/ESA/D. Ducros)
Imagem é uma impressão artística do telescópio europeu Gaia. (Foto: AFP Photo/ESA/D. Ducros)

O telescópio espacial europeu Gaia está pronto para iniciar sua missão científica, o mapeamento tridimensional da Via Láctea, apesar de algumas surpresas negativas.
"Gaia agora está pronto para começar sua fase científica de cinco anos, mas seu ativamento também revelou algumas anomalias inesperadas", anunciou nesta terça-feira (29) a Agência Espacial Europeia (ESA) em um comunicado.
Apesar dos contratempos, a ESA deverá estar em condições de publicar, em 2016, o primeiro "catálogo do céu".
Lançado a bordo de um foguete Soyuz, do centro espacial Kourou, na Guiana Francesa, em 19 de dezembro, Gaia está posicionado em um posto de observação privilegiado, a 1,5 milhão de quilômetros da Terra.
Será capaz de localizar um bilhão de estrelas da nossa galáxia, determinando sua posição e movimento, mas também a distância que as separa da Terra, o parâmetro mais difícil de obter. Em 99% dos casos, esta distância nunca tinha sido medida com precisão.
"A ativação foi difícil", admitiu Timo Prusti, encarregado científico do projeto para a ESA. Mas, "em seu conjunto, Gaia está em boas condições para cumprir o que promete", acrescentou.
"Todas as metas básicas ainda são realizáveis", assegurou Timo Prusti, citado no comunicado.
Um dos problemas encontrados foi a formação de gelo nas lentes, certamente a partir da água que se formou em alguma parte da nave espacial antes do lançamento. As lentes foram aquecidas para tirar o gelo, mas a operação certamente deverá voltar a se repetir durante a missão.
Outro problema ocorreu ao nível da "luz parasita" que Gaia encontrou e que foi mais elevado que o previsto. "Otimizamos o software de bordo para atenuar tanto quanto possível o impacto causado por este ruído de fundo luminoso", explicou Giuseppe Sarri, diretor do projeto Gaia na ESA.
"De qualquer forma, seremos capazes de analisar um bilhão de estrelas ou mais, com precisão até cem vezes maior que a do antecessor de Gaia, Hipparcos", assegurou.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/07/telescopio-gaia-esta-pronto-para-iniciar-mapeamento-3d-da-via-lactea.html

Robô da Nasa bate recorde extraterrestre de distância

Desde que chegou a Marte, em 2005, Opportunity percorreu 40 km em solo.
Número anterior era do robô Lunokhod, da extinta União Soviética, em 1973.


O robô Opportunity, da agência espacial americana, percorreu a maior distância em Marte já coberta por um veículo feito pelo homem para explorar outro corpo celeste, anunciou a Nasa nesta segunda-feira (28). Desde que chegou no planeta vermelho, em 2005, o robô movido a energia solar percorreu 40 km em solo marciano.
Esta distância supera o recorde anterior, que pertencia ao robô Lunokhod, da extinta União Soviética, e que pousou na Lua em 1973. "O Opportunity foi mais longe do que qualquer outro veículo com rodas em outro planeta", disse John callas, diretor do projeto do robô de exploração marciano do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) em Pasadena, Califórnia.
"Isto é notável, considerando que o Opportunity visava a avançar cerca de um quilômetro e nunca foi projetado para percorrer grandes distâncias", acrescentou.
O Opportunity e seu robô gêmeo, o Spirit - atualmente extinto - descobriram indícios de condições ambientais de umidade no passado de Marte, alguns dos quais seriam suficientemente moderados para ter sustentado a vida. O robô está explorando agora a Cratera Endeavour, em Marte. Seu sucessor, o robô Curiosity, foi lançado em 2012 e está nos arredores de outra cratera marciana, a Gale.
A Nasa informou que o robô soviético Lunokhod 2 pousou na Lua em 15 de janeiro de 1973 e percorreu cerca de 39 km em menos de cinco meses. Estas cifras se basearam em cálculos feitos recentemente usando imagens das câmeras da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, que revelaram os rastros do Lunokhod 2, informou a agência espacial americana.

Nasa divulgou comparação entre robôs que estiveram ou estão em Marte  (Foto: Reprodução/Nasa)
Quadro compara distância percorrida por robôs em
Marte (Foto: Reprodução/Nasa)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/07/robo-da-nasa-bate-recorde-extraterrestre-de-distancia.html

Terra se salvou por pouco de forte tempestade solar em 2012, diz estudo

Tempestade poderia 'devolver a civilização moderna ao século 18'.
Fenômeno passou perto da órbita terrestre em 23 de julho de 2012.



Um longo arco de plasma é liberado do Sol durante tempestade magnética registrada entre 10 e 16 de julho deste ano. (Foto: Solar Dynamics Observation/Nasa)
Um longo arco de plasma é liberado do Sol durante tempestade magnética registrada entre 10 e 16 de julho deste ano. (Foto: Solar Dynamics Observation/Nasa)

Em 2012, uma erupção solar provocou uma poderosa tempestade que passou perto da Terra, mas que era grande o suficiente para "devolver a civilização moderna ao século 18", informou a Nasa. O fenômeno, que passou perto da órbita terrestre em 23 de julho de 2012, foi a tempestade mais poderosa dos últimos 150 anos, segundo comunicado publicado no site da agência espacial americana na quarta-feira. Na Terra, no entanto, ninguém se deu conta disso.
"Se a erupção tivesse acontecido uma semana antes, a Terra teria ficado na trajetória", disse Daniel Baker, professor de Física Atmosférica e Espacial da Universidade do Colorado.
Ao invés disso, a tempestade impactou a nave espacial STEREO-A spacecraft, um observatório solar equipado 'para medir parâmetros de eventos deste tipo', acrescentou a agência. Segundo dados analisados por cientistas, a tempestade teria sido comparável à última conhecida com o nome de Carrington e que aconteceu em 1859. Também teria sido duas vezes mais forte que a tempestade solar que deixou sem energia a província de Quebec, no Canadá, em 1989.

"Com os últimos estudos, me convenci ainda mais de que os habitantes da Terra são incrivelmente sortudos por essa erupção de 2012 ter ocorrido como foi", disse Baker.
A Academia Nacional de Ciências avaliou que uma tempestade solar como a de 1859 poderia custar hoje US$ 3 bilhões e poderia levar anos de reparos. Os especialistas afirmam que as tempestades solares provocam apagões, o que bloqueia qualquer aparelho, de um rádio a um GPS, passando pelo fornecimento de água que depende de bombas elétricas.
As tempestades costumam ser repelidas pelo escudo magnético da Terra, mas um impacto direto poderia ser devastador. Há 12% de probabilidades de que uma grande tempestade solar como a de Carrington atinja a Terra nos próximos dez anos, segundo o físico Pete Riley, que publicou recentemente um artigo na revista Space Weather sobre esse tema.
Sua pesquisa se baseou em uma análise de registros de tempestades solares nos últimos 50 anos.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/07/terra-se-salvou-por-pouco-de-forte-tempestade-solar-em-2012-diz-estudo.html

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Astrônomos simulam matéria escura e o desenvolvimento do universo



Astrônomos usam o Cosmic Web Imager (Visualizador da Teia Cósmica) para criar simulações de matéria escura, mostrando o crescimento da estrutura do universo e os nichos onde as galáxias nascem.

Fonte: http://tvuol.uol.com.br/video/astronomos-simulam-materia-escura-e-o-desenvolvimento-do-universo-04024D9B356CC8895326/

Fapesp se une a consórcio global para construção de telescópio gigante

Acordo prevê que Fapesp invista US$ 40 milhões para participação de 4%.
Giant Magellan Telescope (GMT) terá diâmetro de 25 metros.


Ilustração projeto de Giant Magellan Telescope (GMT): instrumento terá 7 espelhos primários de 8,4 metros de diâmetro cada um, totalizando 25 metros de diâmetro. (Foto: Giant Magellan Telescope/Divulgação)
Ilustração projeto de Giant Magellan Telescope (GMT): instrumento terá 7 espelhos primários de 8,4 metros de diâmetro cada um, totalizando 25 metros de diâmetro. (Foto: Giant Magellan Telescope/Divulgação)

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) decidiu se unir ao projeto do Giant Magellan Telescope (GMT) – telescópio gigante que deve ser instalado no Observatório Las Campanas, no Deserto do Atacama, no Chile. A informação foi confirmada pelo pesquisador Hernan Chaimovich, coordenador dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) da Fapesp. Segundo ele, a decisão é resultado de mais de dois anos de avaliações.
O consórcio internacional firmado para a construção do GMT reúne atualmente 10 parceiros, entre eles instituições dos Estados Unidos, da Austrália e da Coreia. Mas, para financiar o projeto completo, o consórcio ainda buscava o apoio de novos parceiros. Pela proposta, a Fapesp tem de desembolsar US$ 40 milhões para se unir ao projeto e garantir uma participação de 4% no tempo de uso do telescópio por pesquisadores do estado de São Paulo. A previsão é que o GMT entre em funcionamento em cerca de 10 anos.
A função de telescópios da classe do GMT é identificar com detalhes as características de planetas e fenômenos cada vez mais distantes no universo.

Wendy Freedman, presidente do GMT, apresenta projeto na Fapesp, em São Paulo, nesta quarta-feira (13). (Foto: Eduardo Cesar/FAPESP)
Wendy Freedman, presidente do GMT, apresenta
projeto na Fapesp, em São Paulo, em novembro de
2013. (Foto: Eduardo Cesar/FAPESP)

“Foi uma decisão tomada com muito cuidado, os pareceres científicos foram emitidos por assessores do mundo todo”, afirma Chaimovich. Em novembro do ano passado, representantes do projeto GMT vieram a São Paulo para participar de um workshop promovido pela Fapesp para apresentar detalhes do telescópio gigante para a comunidade científica do país.
Pesquisadores brasileiros da área de astronomia também apresentaram seus estudos durante o evento e demonstraram de que maneira o acesso ao GMT poderia contribuir para seus projetos.
“Houve todo um processo cujo resumo foi colocado para o Conselho Superior da Fapesp pelo diretor científico e, quem decide no fim, por ser um investimento importante, é o Conselho Superior”, diz Chaimovich. Segundo o pesquisador, está também em curso uma negociação entre a Fapesp e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) para que o governo federal contribua com os custos da participação, para que pesquisadores de todos os estados brasileiros possam usufruir do telescópio.
Outros projetos
Existem outros dois projetos de telescópios gigantes no mundo: o European Extremely Large Telescope (E-ELT) e o Thirty Meter Telescope (TMT). O Brasil ainda decide atualmente se vai ou não ser um dos parceiros no projeto do E-ELT, coordenado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO). Em 2010, o então ministro brasileiro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, assinou o contrato de adesão, mas o processo ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional.
Caso a participação brasileira seja aprovada, o custo de adesão inicial que o Brasil deve quitar é de 130 milhões de euros, fora as contribuições anuais que já passaram a ser contabilizadas desde 2010.

Adesão ao consórcio do GMT custa US$ 50 milhões. (Foto: Giant Magellan Telescope/Divulgação)
Adesão ao consórcio do GMT custa US$ 40 milhões.
(Foto: Giant Magellan Telescope/Divulgação)

Atualmente, os pesquisadores brasileiros têm acesso a telescópios de 8 metros, que são considerados muito grandes. A próxima geração de telescópios, que são os gigantes, tem entre 25 metros (o GMT) e 39 metros (o E-ELT).
“Eles servem para ver as coisas em detalhes muito maiores. Com esse telescópio, teria como observar planetas do tipo da Terra, muito próximos a estrelas, que tivessem condições de desenvolver vida. Ou então ir cada vez mais longe, no fundo do universo e ver as primeiras galáxias se formando e ir voltando no tempo para ver como o universo começou a brilhar”, diz o astrônomo Cássio Barbosa, professor da Universidade do Vale do Paraíba (Univap)
Menos riscos
Para a pesquisadora Wendy Freedman, presidente do GMT, o projeto tem poucos riscos, já que os principais desafios técnicos já foram superados. O telescópio será constituído por 7 espelhos primários com 8,4 metros de diâmetro cada um. Cada um dos espelhos primários terá um espelho secundário correspondente, de diâmetro menor. O primeiro dos espelhos já foi desenvolvido, polido e testado. Dois outros espelhos estão em processo de fabricação e o material do quarto espelho já foi comprado.
“Nós já testamos os componentes primários de engenharia que serão usados no telescópio. Em termos de seu diâmetro, ele é menor. Por isso, no total, ele tem o menor custo e os menores riscos técnicos em comparação com os outros projetos”, disse Wendy, em novembro.
Ela afirma que a adesão ao projeto seria importante para os jovens pesquisadores brasileiros. “Haverá no máximo três telescópios gigantes no mundo e este estará na primeira linha. Será uma oportunidade incrível, especialmente para os astrônomos mais jovens do Brasil, que poderão estar na primeira linha da astronomia.”

GMT será construído no deserto do Atacama, no Chile. (Foto: Giant Magellan Telescope/Divulgação)
GMT será construído no deserto do Atacama, no Chile. (Foto: Giant Magellan Telescope/Divulgação)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/07/fapesp-se-une-consorcio-para-construcao-de-telescopio-gigante.html

EUA lembram 45 anos da conquista da Lua e voltam olhar para Marte

Em julho de 1969, astronautas americanos pisaram pela 1ª vez na Lua.
Meta da Nasa é levar homem até Marte nos próximos anos.


Imagem de arquivo mostra o astronauta Edwin E. "Buzz" Aldrin Jr. posando para fotografia na superfície da Lua próximo à bandeira dos Estados Unidos (Foto: Neil Armstrong/AP)
Imagem de arquivo mostra o astronauta Edwin E. "Buzz" Aldrin Jr. posando para fotografia na superfície da Lua próximo à bandeira dos Estados Unidos (Foto: Neil Armstrong/AP)

Neste domingo (20) completou 45 anos que astronautas americanos pisaram pela primeira vez na Lua. A agência espacial americana, a Nasa, aproveitou a data comemorativa para divulgar que, atualmente, os primeiros humanos que pisarão no solo vermelho de Marte "caminham hoje sobre a Terra".
Em 20 de julho de 1969 mais de 500 milhões de pessoas no mundo todo, a maior audiência televisiva da história até então, observaram as imagens em branco e preto dos astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin se movimentando, lentamente, no Mar de Tranquilidade.
"Hoje nos encontramos em um novo horizonte, prontos para o próximo salto mais profundo no Sistema Solar", afirmou a agência em seu site dedicado ao que foi a maior proeza do programa Apollo.
Em um domingo em que os Estados Unidos estão novamente confrontados com a Rússia em outra questão geopolítica, o país lembrou uma era em que a corrida espacial entre EUA e União Soviética promoveu um esforço tecnológico sem precedentes, que levou dois homens à Lua.
Em 25 de maio de 1961, em uma "mensagem especial ao Congresso sobre as necessidades nacionais urgentes" o então presidente John F. Kennedy afirmou que os EUA deveriam se colocar como meta "levar um homem à Lua e trazê-lo a salvo à Terra" antes do fim da década. Em apenas oito anos a meta que os cientistas e sonhadores tinham explorado durante décadas foi alcançada: a chance de observar a Terra de um solo distante.
Concepção artística mostra passo de astronauta em solo lunar (branco) e solo marciano (vermelho (Foto: Divulgação/Nasa)
Concepção artística mostra passo de astronauta
em solo lunar (branco) e solo marciano (vermelho)
(Foto: Divulgação/Nasa)

Nova corrida espacial Agora, a Nasa marcou o momento atual de sua aventura espacial com uma composição fotográfica na qual a marca de uma bota de astronauta pisa com o calcanhar um solo branco e com a ponta o avermelhado solo marciano. Embora a aventura espacial da humanidade tenha se expandido, na realidade hoje Estados Unidos estão na retaguarda do esforço das décadas de 1950 e 1960, quando concentrou um enorme infraestrutura industrial para levar astronautas à Lua.
Naquela época as fábricas dos EUA produziam uma frota de enormes foguetes propulsores Saturn, a opinião pública estava fascinada pela exploração espacial, e existia um consenso político que aprovou por três décadas o investimento de trilhões de dólares.
Na última década a Nasa teve que, praticamente, mendigar ao Congresso os fundos para completar seu programa de naves espaciais, concluído em 2011, a construção da Estação Espacial Internacional e o desenvolvimento de projetos para o futuro.
Apenas o programa de três décadas das naves teve um custo de US$ 209 bilhões, acrescido da perda de duas das naves e a morte de 14 astronautas.
As missões tripuladas foram as mais conhecidas, e espetaculares, mas a Nasa tem um menu mais amplo que inclui cápsulas que chegaram aos limites do Sistema Solar, robôs que bisbilhotam Marte, e telescópios que enriqueceram o conhecimento humano com imagens da imensidade do Universo.
'Ao infinito e além' Em agosto de 2010, o presidente Barack Obama descreveu sua esperança na exploração espacial em um discurso no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, prevendo o envio de astronautas a um asteroide até 2020, e uma viagem de ida a Marte e volta à Terra no início da década de 2030.
As cápsulas não tripuladas enviadas até agora a Marte levarão entre 150 e 210 dias para chegar até lá. Mas estes são artefatos muito menores e leves do que as cápsulas necessárias para abrigar astronautas e provisões em uma viagem de ida e volta.
Em 2030 as filhas de Barack e Michelle Obama, Malia e Sasha, serão mulheres um pouco mais jovens que Neil Armstrong, Edwin Alvin e Michael Collins quando os três, a bordo da cápsula "Eagle" pisaram na Lua.
E, certamente, hoje caminham na Terra meninos e meninas que estarão prontos para a aventura marciana quando foram solucionados os desafios tecnológicos de outra travessia sem precedentes.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/07/eua-lembram-45-anos-da-conquista-da-lua-e-voltam-olhar-para-marte.html

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Entenda como funciona a Estação Espacial Internacional



A Estação Espacial Internacional orbita a Terra a uma altitude de 400 km. Ela é equipada com vários laboratórios onde ocorrem experimentos, a observação do espaço e pesquisas sobre o universo, em uma parceria de 15 países. Na estação vivem seis tripulantes a cada seis meses. Movida à energia solar, a estação faz uma volta completa no planeta a cada 90 minutos, a uma velocidade de 28 mil km/h. Foram necessários 13 anos e US$ 100 bilhões de dólares para construí-la.

Fonte: http://tvuol.uol.com.br/video/entenda-como-funciona-a-estacao-espacial-internacional-0402CD983562C8895326/

Astrônomos brasileiros descobrem 437 novos aglomerados de estrelas



Astrônomos brasileiros descobriram 437 novos aglomerados de estrelas que estavam encobertos pela poeira do interior de nuvens moleculares. Para buscar os novos aglomerados, os pesquisadores da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) contaram com os dados obtidos pelo telescópio Wise, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), que é capaz de identificar estrelas muito jovens com o uso de detectores infravermelhos. O estudo foi publicado na revista New Astronomy.
Segundo Denilso Camargo, um dos autores, os aglomerados estelares se formam após o colapso gravitacional de condensações de gás e poeira no interior de nuvens moleculares gigantes. Essas condensações têm núcleos densos e ao colapsarem formam estrelas, que nascem em aglomerados.
"Os aglomerados podem ser considerados os blocos fundamentais na construção das galáxias. Entender como esses objetos se formam e evoluem é vital para a nossa compreensão da estrutura, formação e evolução das galáxias", avalia Camargo.
O astrônomo explica que muitos dos aglomerados descobertos estão em fase de formação e ainda se encontram imersos na nuvem molecular embrionária. "Isso reforça a expectativa de que os 437 objetos descobertos vão se tornar uma importante fonte para futuros estudos de aglomerados estelares nos estágios evolutivos iniciais. Além disso, por serem formados por estrelas recém-nascidas eles podem ser usados para nos ajudar a responder questões fundamentais sobre a formação estelar e as origens de sistemas planetários", acrescenta Camargo.
Historicamente, os aglomerados estelares eram identificados pela observação de fotografias e pelo comprimento das ondas visíveis. No entanto, os que estavam em fase de formação não eram encontrados, já que a poeira dificultava o processo.
Com os telescópios mais modernos com uso de infravermelho, como o Sptizer e o Wise, é mais fácil identificar esses aglomerados. "Na fase inicial de formação os aglomerados estelares podem ser fortemente obscurecidos pela nuvem embrionária e são conhecidos como aglomerados imersos. A maioria deles não pode ser observado na faixa da luz visível. O desenvolvimento tecnológico das últimas décadas com a geração de detectores infravermelhos impulsionaram nosso conhecimento sobre esses objetos", acredita Camargo.
Para Camargo, os aglomerados jovens têm sido usados para traçar o padrão espiral da nossa galáxia, a Via Láctea. "A passagem dos braços espirais pode perturbar o gás disparando o processo de formação estelar. Como os aglomerados imersos não tiveram tempo para se dispersar eles podem ser usados para mapear a estrutura espiral da Via Láctea", acredita.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/07/17/astronomos-brasileiros-descobrem-437-novos-aglomerados-de-estrelas.htm

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Emirados Árabes Unidos apresentam plano para viajar a Marte

Projeto de sonda estima pousar em Marte no 50º aniversário do Estado.
Investimentos do país no âmbito espacial já alcança US$ 5,44 bilhões.


Os Emirados Árabes Unidos anunciaram nesta quarta-feira (16) a criação de uma agência espacial e um projeto de sonda para pousar em Marte em 2021, ano do 50º aniversário deste rico Estado do Golfo.
"Desta forma, os Emirados entram na exploração espacial", comemorou a agência oficial WAM, ao anunciar as duas notícias. "Chegar ao planeta Marte é um grande desafio e o escolhemos porque nos motiva", destacou o xeque Mohamad Ben Rashed al Maktum, vice-presidente dos Emirados e soberano de Dubai.
Citado pela WAM, o xeque Mohamad afirmou que os investimentos do país no âmbito espacial já alcançavam os 20 bilhões de dirhames (US$ 5,44 bilhões).
Ele acrescentou que a nova agência englobará vários organismos que já trabalham no âmbito espacial, como o Dubaisat, especializado em satélites, e deverá obter alianças internacionais.
A sonda Marte dos Emirados levará nove meses para percorrer 60 milhões de quilômetros para chegar ao planeta vermelho, informou a agência.
Os Emirados Árabes Unidos, uma federação criada em 1971 com a união de nove emirados do Golfo, será o 9º país do mundo a explorar o planeta Marte, acrescentou a agência WAM.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/07/emirados-arabes-unidos-apresentam-plano-para-viajar-marte.html

Moradores de Nova York testemunham fenômeno solar raro

Durante o pôr do sol, todas as ruas que cortam Manhattam de leste a oeste são iluminadas ao mesmo tempo.

O moradores de Nova York, nos Estados Unidos, tiveram a oportunidade de apreciar um "Manhattanhenge". Neste fenômeno solar raro, todas as ruas que cortam a ilha de leste a oeste da ilha são iluminadas ao mesmo tempo pelo pôr do sol.
O termo foi criado em 1996 pelo astrofísico Neil deGrasse Tyson, que se inspirou na semelhança com um evento parecido em Stonehenge, na Inglaterra, onde o sol fica alinhado com os círculos concêntricos formados pelas pedras do monumento em cada solstício. Confira as imagens no vídeo.


Fenômeno é belo e raro (Foto: Reprodução/BBC)
Fenômeno é belo e raro (Foto: Reprodução/BBC)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/07/moradores-de-nova-york-testemunham-fenomeno-solar-raro.html

sábado, 12 de julho de 2014

Superlua ocorre neste sábado; inverno terá três eventos consecutivos

Nova-iorquinos observam a Superlua de ponte em Manhattan

Quando a lua cheia coincide com o momento em que a Lua está mais próxima da Terra, ocorre uma Superlua. Neste ponto, a Lua parece mais brilhante e cheia. Este sábado (12) será o primeiro do inverno, com o ponto de maior aproximação com nosso planeta às 8h25, no horário de Brasília. O ponto mais perto de São Paulo será na madrugada de 13 de julho, às 05h30.
Os próximos serão no domingo, 10 de agosto, às 15h09, e segunda-feira, 8 de setembro, às 22h38. A maior de todas as aproximações será em 10 de agosto, quando a Lua vai estar a 356,896 km da Terra.
A última vez que pudemos ver uma Superlua foi em junho do ano passado, quando ela pareceu 14% maior e 30% mais brilhante.

Para fotografar

Para fotografar bem, a primeira coisa é mudar de modo automático para manual e ajustar o ISO para um nível baixo, como 100 ou 200, para minimizar o ruído. A velocidade do obturador escolhido dependendo da luz ambiente e do efeito que você deseja alcançar.
A Lua é uma fonte de luz brilhante e se move com uma rapidez surpreendente, então você vai precisar usar uma velocidade de obturador curta para evitar borrões na imagem.
Lembre-se, os resultados alcançados serão mais nítidos ao usar uma abertura mais estreita, mais de f /8.
Use o foco manual para ajudar a identificar exatamente onde você quer fotografar e boa sorte!

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/07/12/superlua-ocorre-neste-sabado-inverno-tera-tres-eventos-consecutivos.htm#fotoNav=4

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Brasil e Argentina vão instalar antena para pesquisa astrônômica em Salta

Projeto Llama deve receber até US$ 20 milhões em investimentos.
Informação foi divulgada pelo governo da região argentina de Salta.


Brasil e Argentina vão instalar uma antena de 12 metros de diâmetro destinada a pesquisas astronômica em Salta, 1.600 km a noroeste de Buenos Aires, de acordo com o governo da província homônima. Trata-se do projeto LLAMA, que implica um investimento total de US$ 15 milhões a US$ 20 milhões, segundo a secretaria de Ciência e Tecnologia local.
A antena paraboloide será instalada em Altos de Chorrillo, na puna (planalto da Cordilheira dos Andes), 4.825 metros acima do nível do mar, e permitirá estudar física solar e buracos negros, entre outros fenômenos do Universo. "Este telescópio significará um salto maiúsculo para as pesquisas em radioastronomia e, por sua vez, promoverá um grande impulso tecnológico", explicou Soledad Vicente, titular da pasta mencionada.
A antena está estrategicamente situada para poder fazer pesquisas coordenadas com uma rede de 60 antenas instaladas, no âmbito do projeto ALMA, do lado chileno do deserto do Atacama, por Estados Unidos, Canadá, Japão, Taiwan e países europeus.
Sem data para conclusão
Quando a antena do projeto LLAMA operar em conjunto com uma rede que está do outro lado da Cordilheira, será como ter um telescópio de quase 200 km de diâmetro, acrescentou a fonte. As autoridades não revelaram uma data de conclusão das obras.
No projeto, o Brasil se comprometeu em comprar o radiotelescópio, enquanto a Argentina se encarregará de desenvolver caminhos, instalações e toda a infraestrutura necessária em Salta para operar o telescópio.
O centro brasileiro-argentino de Astronomia (ABRAS) será construído sobre o cordão do monte Macón, a 4.650 m de altitude e a 360 km da cidade de Salta.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/07/brasil-e-argentina-vao-instalar-antena-para-observacao-astronomica-em-salta.html

Nuvens raras que brilham no escuro são vistas na Inglaterra

Nuvens noctilucentes se formam tão alto que continuam a receber a luz do sol mesmo depois do entardecer.

A frequência deste tipo de nuvens pode dar indícios sobre mudanças no clima: acredita-se que elas sejam consequência de variações de longo prazo na mesosfera (Foto: Lyn M Britton/BBC)
A frequência deste tipo de nuvens pode dar indícios sobre mudanças no clima: acredita-se que elas sejam consequência de variações de longo prazo na mesosfera (Foto: Lyn M Britton/BBC)

Uma rara formação de nuvens foi flagrada à noite sobre a cidade de Scarborough, na costa do condado de North Yorkshire, no nordeste da Grã Bretanha. Nuvens noctilucentes ou mesosféricas polares, se formam tão alto que continuam a receber a luz do sol mesmo depois do entardecer.
As nuvens noctilucentes se formam a 85 km de altura, uma altitude oito vezes maior que as outras nuvens mais altas, já nos limites da mesosfera (uma das camadas superiores da atmosfera), segundo Paulo Hudson, do programa da BBC Look North. Hudson acrescentou que estas nuvens costumam se formar no verão.
As nuvens polares noctilucentes variam muito, em algumas noites surgem no céu e em outras, desaparecem por completo, sem que se saiba as causas. Provavelmente a ocorrência delas tem a ver com as condições atmosféricas.
A frequência deste tipo de nuvens pode dar indícios sobre mudanças no clima: acredita-se que elas sejam consequência de variações de longo prazo na mesosfera. A palavra noctilucente é derivada do latim e significa

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/07/nuvens-raras-que-brilham-no-escuro-sao-vistas-na-inglaterra.html

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Cientistas descobrem planeta parecido com a Terra e com 'dois sóis'

Planeta orbita apenas uma estrela de uma dupla que forma sistema binário.
Estudo expande possibilidade de busca por planetas parecidos com a Terra.


Pesquisadores descobriram um planeta a 3 mil anos-luz da Terra que orbita apenas uma estrela de uma dupla de estrelas que compõem um sistema binário. O fenômeno foi visto com surpresa pelos cientistas. Até hoje, a maioria dos exoplanetas (planetas fora do nosos Sistema Solar) já descobertos orbitam estrelas solitárias. E, quando orbitam sistemas binários, é mais comum que eles orbitem as duas estrelas, e não uma só.
O planeta recém-descoberto fica a uma distância de sua estrela quase igual à distância entre a Terra e o Sol. Mas, como sua estrela tem menos brilho, a temperatura lá é bem mais fria do que a da Terra.
A descoberta, feita por quatro equipes internacionais de pesquisa lideradas pela Universidade do Estado de Ohio, foi publicada esta semana na revista "Science". Segundo os pesquisadores, o estudo fornece uma evidência de que planetas terrestres (rochosos) podem formar órbitas similares às da Terra mesmo em sistemas binários.
"Isso expande as potenciais localizações para descobrir planetas habitáveis no futuro", diz Scott Gaudi, professor de astronomia na Universidade do Estado de Ohio. "Metade das estrelas na galáxia estão em sistemas binários. Não tínhamos ideia de que planetas similares à Terra, com órbitas similares à da Terra poderiam se formar nessses sistemas."
Apesar de este planeta ser frio demais para ser capaz de abrigar vida, caso sua estrela fosse similar ao Sol, também dentro de um sistema binário, ele poderia estar na "zona habitável".

 Concepção artística mostra o planeta recém-descoberto (canto extremo direito) orbitando uma estrela (na direita) de um sistema binário  (Foto: Cheongho Han/Chungbuk National University/Republic of Korea)
Concepção artística mostra o planeta recém-descoberto (canto extremo direito) orbitando uma estrela (na direita) de um sistema binário (Foto: Cheongho Han/Chungbuk National University/Republic of Korea)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/07/cientistas-descobrem-planeta-parecido-com-terra-e-com-dois-sois.html

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Concurso de fotos traz 19 maravilhas da astronomia

Imagens retratam desde galáxias a milhões de anos-luz da Terra a auroras boreais e céus estelares.

Esta fotografia retrata a dança celestial da aurora boreal sobre um fiorde em Skjervøy, Troms, Noruega (Foto: Claus Possberg/BBC)
Esta fotografia retrata a dança celestial da aurora boreal sobre um fiorde em Skjervøy, Troms, Noruega (Foto: Claus Possberg/BBC)

O Observatório Real de Greenwich, em parceria com a revista Sky at Night, da BBC, divulgou as imagens finalistas de um concurso de fotos de astronomia.
As fotos retratam desde galáxias a milhões de anos-luz da Terra a auroras boreais e céus estelares.
Os vencedores serão conhecidos em uma cerimônia no Observatório Real, em Londres, no dia 17 de setembro.
As imagens serão exibidas ao público no mesmo local, entre os dias 18 de setembro até fevereiro de 2015.

O argentino Sebastián Guillermaz também produziu esta fotografia das luzes das estrelas sob a praia em Mar de Ajo, em Buenos Aires. O fotógrafo utilizou várias imagens para criar um efeito de passagem do tempo (Foto: Sebastián Gutierrez/BBC)
O argentino Sebastián Guillermaz também produziu esta fotografia das luzes das estrelas sob a praia em Mar
de Ajo, em Buenos Aires. O fotógrafo utilizou várias imagens para criar um efeito de passagem do tempo (Foto: Sebastián Gutierrez/BBC)

Esta fotografia mostra a Via Láctea refletida na curva Oxbow do rio Snake, no Parque Nacional de Grand Teton, EUA (Foto: David Kingham/BBC)
Esta fotografia mostra a Via Láctea refletida na curva Oxbow do rio Snake, no Parque Nacional de Grand Teton, EUA (Foto: David Kingham/BBC)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/07/concurso-de-fotos-traz-19-maravilhas-da-astronomia.html

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Nebulosa "útero" morre devido ao crescimento das estrelas



Fonte: http://tvuol.uol.com.br/video/nebulosa-utero-morre-devido-ao-crescimento-das-estrelas-04020E9C3060C0895326/

Obsevatório europeu apresenta imagem de "ninho estelar" quase desconhecido

A nuvem de gás e poeira cósmica Gum 15 tem aparência irregular devido à distribuição das estrelas e do gás
A nuvem de gás e poeira cósmica Gum 15 tem aparência irregular devido à distribuição das estrelas e do gás

Berlim, 2 jul (EFE).- O Observatório Europeu do Sul (OES/ESO) apresentou a imagem de Gum 15, um até agora pouco conhecido cúmulo de estrelas jovens que, assim que alcançarem a idade adulta, causarão sua morte.

A imagem, explica o observatório em comunicado, foi feita das instalações que tem na Cadeira (Chile), como parte do programa Joias Cósmicas do OES, e mostra essa nuvem estelar situada na constelação de Vela, cerca de 3 mil anos luz da Terra.

Gum 15 é um peculiar exemplo de região HII - grandes nuvens de gás e pó que abrigam explosões de formação estelar e estrelas recém-nascidas - pois, além de teu interessante forma, destaca a bifurcada mancha escura de pó visível no centro desta imagem e algumas frágeis estruturas de reflexão azul que a atravessam.

Por outro lado, o aspecto granulado e irregular dessa nebulosa não é incomum para uma região HII e, novamente, é o resultado das estrelas que contém - jovens, maciças e muito quentes.

As regiões HII têm formas diversas porque a distribuição de estrelas e gás em seu interior é muito irregular.

Segundo o OES, essas nuvens formam alguns dos objetos astronômicos mais espetaculares que se podem observar como, por exemplo, a Nebulosa da Águia - que inclui a formação apelidada "Os pilares da criação" - a grande Nebulosa de Orión e essa menos conhecida Gum 15.

Especialistas do observatório afirmam que uma região HII como essa poderia gerar milhares de estrelas ao longo de milhões de anos.

Essas são as que fazem-na brilhar, determinam sua forma e são as que, finalmente, a destruirão uma vez cheguem à idade adulta, uma etapa na qual as estrelas alcançam tal tamanho que acabarão explodindo como supernovas e dispersando os últimos restos das regiões de HII, deixando só um grupo de estrelas muito jovens.

Joias Cósmicas de OES é uma iniciativa de divulgação que, segundo a própria instituição, "pretende produzir imagens de objetos interessantes, enigmáticos ou visualmente atrativos utilizando telescópios de OES, com um fim educativo e de divulgação".

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/efe/2014/07/02/oes-apresenta-uma-imagem-de-ninho-estelar-quase-desconehcido.htm

Foguete da Nasa decola com satélite que vai medir CO2 na atmosfera

Após vários imprevistos, lançamento ocorreu na madrugada desta quarta.
Missão quer detalhar com imagens fontes naturais de dióxido de carbono.


Imagem mostra momento em que foguete decolou da Califórnia com satélite que vai monitorar a quantidade de CO2 na Terra (Foto: Reprodução/Nasa)
Imagem mostra momento em que foguete decolou da Califórnia com satélite que vai monitorar a quantidade de CO2 na Terra (Foto: Reprodução/Nasa)

A agência espacial americana, Nasa, lançou na madrugada desta quarta-feira (2) um satélite para medir o nível de dióxido de carbono na atmosfera, o gás com maior incidência no aquecimento global.
O Orbiting Carbon Observatory-2 (OCO-2) decolou a bordo do foguete Delta 2 às 6h56 (horário de Brasília) da Base Vandenberg da Força Aérea, na Califórnia.
O lançamento representa um alívio para a Nasa, após duas tentativas frustradas de colocar o equipamento em órbita, em 2009 e 2011, por problemas de funcionamento no foguete. Uma tentativa de lançamento nesta terça foi abortada por um problema com o fluxo de água do foguete.
O OCO-2 está a caminho para unir-se ao A-Train, grupo de cinco satélites internacionais para a observação da Terra. "A missão do OCO-2 proporcionará as imagens mais detalhadas até hoje das fontes naturais de dióxido de carbono", destacou a Nasa.
Risco para o planeta
Em abril, as concentrações mensais de CO2 na atmosfera superaram as 400 partes por milhão (ppm) no Hemisfério Norte, seu nível mais alto nos últimos 800 mil anos, segundo a Nasa. A combustão de fontes fósseis (hidrocarbonetos, gás natural e carvão) e muitas outras atividades humanas liberam cerca de 40 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera a cada ano, o que gera um acúmulo sem precedentes do gás.

Os climatologistas concluíram que o aumento das emissões de CO2 resultantes das atividades humanas, sobretudo pela combustão fóssil e o desmatamento, modificaram o equilíbrio natural do carbono na Terra, o que provoca aumento das temperaturas e alterações no clima da Terra.
Hoje, segundo cientistas, menos da metade do CO2 emitido pela atividade humana fica na atmosfera. Uma parte do restante é absorvida pelos oceanos, mas os poços de carbono terrestres não foram todos identificados e ainda não se entende muito bem seu funcionamento, acrescentaram.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/07/foguete-da-nasa-decola-com-satelite-que-vai-medir-co2-na-atmosfera.html

Britânicos filmam queda de meteorito brilhante

Cinegrafista amador fez imagens de corpo celeste caindo na madrugada desta segunda-feira (30).

A queda de um meteorito sobre a Grã-Bretanha foi flagrada por um cinegrafista amador na manhã desta segunda-feira (29). Veja o vídeo.
Ele foi visto por diversas testemunhas no País de Gales e em partes da Inglaterra.
O meteorito tinha uma luz esverdeada, segundo as testemunhas.
Ele se pulverizou em pequenos pedaços no contato com a atmosfera da Terra.

Meteorito foi flagrado por cinegrafista amador na Grã-Bretanha (Foto: BBC)
Meteorito foi flagrado por cinegrafista amador na
Grã-Bretanha (Foto: BBC)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/06/britanicos-filmam-queda-de-meteorito-brilhante.html

Astrônomos descobrem planeta 'potencialmente habitável'

Batizado de Gliese 832 c, novo planeta tem cinco vezes a massa da Terra.
É o 3º planeta conhecido mais parecido à Terra, e está a 16 anos-luz.


Representação do planeta Gliese 832 c em comparação com a Terra (Foto: Divulgação/PHL-UPR Arecibo)
Representação do planeta Gliese 832 c em comparação com a Terra (Foto: Divulgação/PHL-UPR Arecibo)

Um grupo de astrônomos de vários países afirmam ter descobertos um planeta "potencialmente habitável" a 16 anos-luz da Terra, segundo o Laboratório de Habitabilidade Planetária (PHL, na sigla em inglês) da Universidade de Porto Rico, em Arecibo. Segundo os especialistas, essa "Super-Terra" está perto da estrela anã vermelha Gliese 832, conhecida por ter, em sua órbita, um planeta semelhante a Júpiter, conhecido como Gliese 832 b.
De acordo com o PHL, a equipe de astrônomos é liderada por um especialista da Austrália, e o novo planeta descoberto foi batizado de Gliese 832 c.
Esse planeta tem uma órbita que dura 36 dias e massa pelo menos cinco vezes maior que a da Terra. Ele recebe da estrela a mesma energia média que a Terra recebe do Sol, e pode ter temperaturas parecidas com as terrenas, apesar de estações mais extremadas.
Caso o novo planeta tivesse uma atmosfera mais densa, isso faria com que as temperaturas fossem altas demais para permitir condições de vida. Um planeta com essas características poderia parecer-se mais com Vênus do que com a Terra.
Os especialistas categorizam esses planetas segundo um Índice de Semelhança com a Terra (ESI, na sigla em inglês). Nesse caso, o Gliese 832 c chegou a um ESI de 0.81, e ficou atrás apenas do Gliese 667C c (com ESI 0.84) e do Kleper-62 (com ESI 0.83). Mas o Gliese 832 c é mais próximo da Terra, e se tornou um objeto de interesse para futuras observações.
Há ainda outras características a serem observadas sobre a habitabilidade do planeta, como sua composição e atmosfera. Até agora, os dois planetas encontrados na órbita da estrela Gliese 832 são uma versão em menor escala do Sistema Solar, com um planeta potencialmente parecido à Terra e outro semelhante e Júpiter. Ainda não se sabe se esse planeta gigante exerce na estrela a mesma função exercida por Júpiter no Sistema Solar. Mas, segundo o PHL, de Porto Rico, a arquitetura encontrada na Gliese 832 é rara entre os outros sistemas exoplanetários já conhecidos.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/06/astronomos-descobrem-planeta-potencialmente-habitavel.html