segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Por que eclipses como o deste domingo preocupam a Nasa

Fim de semana será animado para entusiastas da observação espacial, com eclipse e superlua; mas, para a Nasa, fenômeno costuma ser precedido de várias precauções.

A nave Lunar Reconnaissance Orbiter foi lançada no espaço em 2009 (Foto: Nasa)
A nave Lunar Reconnaissance Orbiter foi lançada no espaço em 2009 (Foto: Nasa)

Ao longo da noite deste domingo (27) e da madrugada de segunda-feira, grande parte do mundo, incluindo o continente americano, terá a oportunidade de desfrutar do espetáculo raro de um eclipse total da Lua junto e do evento da superlua.
O eclipse total deve deixar a Lua completamente nas sombras, pois a Terra fica entre ela e o Sol. Já a superlua acontece quando a Lua cheia ou nova se encontra em seu ponto mais próximo da Terra.
Para os entusiastas de astronomia esses eventos serão belos. Mas, para a agência espacial americana, a Nasa, será motivo de preocupação.
Os cientistas temem que a falta de luz solar devido ao eclipse deixe sem energia uma de suas naves mais importantes, a Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), cuja missão é explorar e monitorar o satélite natural da Terra.
"Duas coisas acontecem durante um eclipse: fica muito frio e não há luz para carregar as baterias (da nave). Com o eclipse, a nave vai ficar sem luz direta do Sol por cerca de três horas", disse à BBC o cientista da Nasa Noah Petro.
Apesar do temor da Nasa, a agência espacial americana já passou, com êxito, por outros três eclipses lunares nos últimos 17 meses.
"Sempre é estressante quando o eclipse está se aproximando, mas seguimos os mesmos procedimentos e não tivemos nenhum problema", afirmou Dawn Myers, do centro de voos espaciais Goddard, que faz parte da Nasa.
Lua vermelha
O eclipse total deve durar mais de uma hora. A Lua também ficará com uma cor avermelhada pois sua superfície estará iluminada por raios tênues que refletem da atmosfera terrestre.
O que gera a preocupação na Nasa é que tecnologias semelhantes às da LRO enfrentaram dificuldades durante eclipses passados. No entanto, a LRO foi projetada especificamente com esses problemas em mente.
"Normalmente a LRO recarrega as baterias com a luz do sol, então quando temos um eclipse, ficamos muito cautelosos em relação à nave", disse Noah Petro.
Mas o cientista lembra que a Nasa tem experiência em eventos como este e, desta vez, vai tomar algumas precauções.
"Vamos preaquecer a nave e desligar todos os instrumentos, exceto um para manter a nave segura", afirmou. "Como no celular, toda vez que recebo o alerta de que tenho 20% (de bateria restante), posso desligar o wi-fi ou certos aplicativos (para economizar energia)."
"Prevemos que tudo ocorrerá normalmente. Estaremos preparados e prontos para enfrentar (o eclipse). Vamos observar os níveis das baterias e estamos prontos para agir se algo não sair conforme o previsto. Vamos garantir que (a nave) saia do eclipse em boa forma", disse.
O próximo eclipse lunar total deve ocorrer em 2018 e um eclipse lunar e superlua simultâneos só devem ocorrer em 2033.
E, apesar de o fenômeno ser chamado de superlua, não será vista uma diferença tão extraordinária.
"Não é como a diferença entre um homem comum e o Super-Homem. É uma Lua ligeiramente maior, em vez de superlua", disse Alan MacRobert, um dos editores da revista especializada em astronomia Sky & Telescope.
De concreto, será vista uma Lua 14% maior e cerca de 30% mais brilhante do que a Lua cheia normal.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/09/por-que-eclipses-como-o-deste-domingo-preocupam-a-nasa.html

Novas imagens mostram 'escamas de dragão' na superfície de Plutão

 Cordilheiras com textura estranha ficam perto da linha do pôr do sol em astro
Sonda New Horizons também enviou imagem mais 'colorida' do planeta-anão


Cordilheiras em plutão lembram "casca de árvore ou escamas de dragão", afirmou geólogo (Foto: NASA/JHUAPL/SWRI)
Cordilheiras em Plutão lembram "casca de árvore ou escamas de dragão" (Foto: Nasa/JHUAPL/SWRI)

A região de Plutão perto da linha de luz que separa o dia da noite possui uma série de cordilheiras montanhosas que se assemelham a escamas de répteis, mostram as fotos mais recentes da sonda espacial New Horizons, da Nasa.
"É uma paisagem única e estonteante que se estende por centenas de milhas", afirmou em comunicado à imprensa o geólogo William McKinnon, da Universidade de Washington em St. Louis, um dos cientistas que lideram a análise de dados transmitidos. "Isso se parece mais com casca de árvore ou escamas de dragão do que com geologia. Vai levar tempo para entendermos isso; talvez seja fruto de tectônica interna com sublimação de gelo promovida pelo sol fraco em Plutão."
A New Horizons fez um voo rasante sobre planeta-anão em julho, quando produziu centenas de imagens. Como a taxa de transmissão de dados a bilhões de quilômetros de distância é lenta, as imagens estão chegando aos poucos.
Nesta quinta-feira (24), cientistas também divulgaram a imagem com mais alta resolução de cores que a sonda já fez de Plutão. A fotografia combina formas captadas por um sensor infravermelho com cores que os olhos humanos já conseguem enxergar normalmente, mostrando uma superfície mais rica em detalhes. Veja abaixo.
Imagem da superfície de pluta mostra detalhes capturados em luz visível e infravermelha (Foto: Nasa/JHUAPL/SWRI)
Imagem da superfície de Plutão mostra detalhes capturados em luz visível e infravermelha (Foto: Nasa/JHUAPL/SWRI)
 

Estudo elucida mistério da formação das galáxias superluminosas

Estruturas têm taxa de criação de estrelas mil vezes superior à da Via Láctea.
Elas se formam devagar agregando matéria, não por colisão como se achava.


Simulação de computador mostra galáxia com alta taxa de formação de estrelas no centro (Foto: Desika Narayanan)
Simulação mostra galáxia com alta taxa de formação de estrelas no centro (Foto: Desika Narayanan)

As galáxias mais luminosas da história do Universo, com taxa de natalidade de estrelas mil vezes superior à da Via Láctea, eram capazes de se formar lentamente com a gravidade, agregando matéria. Um novo estudo, que dá suporte a essa teoria, enfraquece a hipótese de que essas estruturas cósmicas surgiam por meio de colisões.
Conhecidas como "galáxias de brilho submilimétrico", uma referência ao comprimento de onda da radiação infravermelha que emitem, elas só começaram a ser avistadas em décadas recentes, quando instrumentos de precisão capazes de captar luz dessa frequência foram apontados para o espaço. Sua descoberta desafia os físicos teóricos, que até agora não conseguiram explicar muito bem como regiões tão densas seriam capazes de se formar espontaneamente.
Essas estruturas cósmicas existem tipicamente em regiões de grande "desvio para o vermelho", o que significa que estão muito distantes da Via Láctea e, portanto, são muito antigas, pois a viagem de sua luz até aqui leva cerca de 10 bilhões de anos.
A existência dessas galáxias monstruosas distantes indica que o Universo de 10 bilhões de anos atrás eram bem diferente, mas os astrônomos ainda não conseguem entender exatamente por quê.

Universo gif (Foto: Reprodução/Youtube/NPG Press)
Simulação em rotação mostra região de formação de estrelas em galáxia (Foto: Robert Thompson/NCSA)

Uma simulação de computador realizada agora por cientistas do Haverford College, da Pensilvânia, porém, conseguiu reproduzir as condições naturais em que as galáxias submilimétricas (SMG, na sigla em inglês) se formam. A massa que alimenta sua formação pode ser agrupada se uma ampla reserva de gás estiver presente desde sua formação.
Essas galáxias podem existir, afirmam os cientistas, dentro de halos hipermaciços de matéria escura -- o tipo de matéria mais abundante no Universo, mas cuja natureza é ainda desconhecida. Nessas condições, as galáxias formadas atingem um pico de taxa de formação de estrelas equivalente à criação de 500 ou 1.000 sóis por dia.
Outras simulações de computador já haviam conseguido produzir galáxias com essas características, mas o tipo de matéria que elas continham, com baixo teor de metais e elementos mais pesados, não era o mesmo daquelas vistas em galáxias SMG reais. O novo modelo, mais detalhado, conseguiu reproduzir essa condição.
"Com uma vida de quase um bilhão de anos, nossas simulações mostram que a fase de brilho submilimétrico de galáxias de alto desvio para o vermelho é prolongada e associado com um acúmulo de massa significativo no Universo jovem", afirmam em estudo os cientistas que fizeram a descoberta, liderados pelo astrofísico Desika Narayanan, de Haverford. O trabalho foi publicado na revista "Nature".
Segundo o astrônomo Romeel Davé, da Universidade do Oeste do Cabo, na África do Sul, a simulação de Narayanan não é a última palavra no assunto, mas é um avanço significativo. "Ela não significa que as fusões de galáxias não possam criar as galáxias submilimétricas; elas provavelmente criam, mas o trabalho atual sugere que esses casos são minoria", escreveu o cientista, que não participou do trabalho.

Imagem mostra galáxias de brilho infravermelho submilimétrico distantes (Foto: Robert Thompson/NCSA)
Imagem mostra galáxias de brilho infravermelho submilimétrico distantes (Foto: Robert Thompson/NCSA)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/09/estudo-elucida-misterio-da-formacao-das-galaxias-superluminosas.html

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Novas imagens de Plutão mostram complexidade de sua superfície

Sonda New Horizons fez fotos em passagem pelo planeta-anão, em julho.
Imagens são aproximadas em até 400 metros por pixel.


Mosaico de fotos de alta resolução de Plutão, enviadas à Nasa no último final de semana, mostra planície gelada nomeada informalmente de Sputnik Planum ao centro e ao lado de uma variedade de paisagens (Foto: ASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute)
Mosaico de fotos de alta resolução de Plutão, enviadas à Nasa no último final de semana, mostra planície gelada nomeada informalmente de Sputnik Planum ao centro e ao lado de uma variedade de paisagens (Foto: ASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute)

A Nasa divulgou nesta quinta-feira (10) novas imagens de Plutão feitas pela sonda New Horizons em sua passagem pelo planeta-anão, em julho. As fotos em close revelam uma grande variedade de características da superfície do planeta.

As imagens foram recebidas no último final de semana e são aproximadas em até 400 metros por pixel. Elas mostram características diversas como possíveis dunas, fluxos de gelo de nitrogênio - que aparentemente escorriam das regiões montanhosas às planícies - e até uma rede de vales que podem ter sido esculpidos por material que fluiu pela superfície de Plutão.

As fotos ainda mostram um terreno de Plutão com mais crateras (e, portanto, mais antigo) já visto pela New Horizons ao lado de outro terreno mais jovem, com planícies geladas e sem crateras.

Foto de Plutão enviada pela New Horizons mostra região de terreno irregular a noroeste da planície gelada informalmentechamada de Sputnik Planum (Foto: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute)
Foto de Plutão enviada pela New Horizons mostra região de terreno irregular a noroeste da planície gelada informalmentechamada de Sputnik Planum (Foto: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute)

“Plutão nos está mostrando uma diversidade de formas de relevo e de complexidade dos processos que rivaliza com qualquer coisa que tenhamos visto no Sistema Solar”, diz Alan Stern, principal pesquisador da New Horizons, nota divulgada pela Nasa.

A breve passagem da sonda New Horizons por Plutão ocorreu no dia 14 de julho. À noite, a sonda se comunicou com a Terra, indicando que o encontro com Plutão tinha sido bem-sucedido. Na manhã do dia seguinte, durante uma transmissão de dados mais longa, a New Horizons enviou as principais informações obtidas no encontro.

A imagem de 350 quilometros de Plutão mostra a grande variedade da superfície e de formações geológicas no planeta-anão (Foto: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute)
A imagem de 350 quilometros de Plutão mostra a grande variedade da superfície e de formações geológicas no planeta-anão (Foto: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute)

Trajetória A sonda espacial viajou durante nove anos por quase 5 bilhões de quilômetros (que é a distância entre Plutão e a Terra) até chegar perto do planeta anão.
Ela foi lançada em 2006, dos Estados Unidos, a bordo do foguete Atlas. A sonda viajou até Júpiter e usou a gravidade desse planeta como um estilingue para acelerar sua velocidade. Desde então, ficou adormecida e viajou pelo espaço até ser reativada, em dezembro de 2014.

Sete instrumentos que estão a bordo da sonda captam essas imagens, que serão transmitidas para a Terra. O tempo de transmissão dos dados de Plutão até a Nasa, nos EUA, é de quatro horas e meia.

 Imagem divulgada nesta sexta-feira mostra uma combinação de imagens captadas pela New Horizons com cores artificiais para mostrar diferenças na composição e na textura na superfície de Plutão  (Foto: NASA/JHUAPL/SwRI via AP)
Imagem divulgada em julho mostra uma combinação de imagens captadas pela New Horizons com cores artificiais para mostrar diferenças na composição e na textura na superfície de Plutão (Foto: NASA/JHUAPL/SwRI via AP)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/09/novas-imagens-de-plutao-mostram-complexidade-de-sua-superficie.html

Astrônomos descobrem galáxia anã capaz de formar novas estrelas

Antes, acreditava-se que apenas grandes galáxias formavam estrelas.
Descoberta pode ajudar a entender aspectos da formação do universo.


Telescópio Alma descobriu evidências de que há formação de estrelas dentro de galáxia anã (Foto: B. Saxton (NRAO/AUI/NSF); M. Rubio et al., Universidad de Chile, ALMA (NRAO/ESO/NAOJ); D. Hunter and A. Schruba, VLA (NRAO/AUI/NSF); P. Massey/Lowell Observatory and K. Olsen (NOAO/AURA/NSF))
Telescópio Alma descobriu evidências de que há formação de estrelas dentro de galáxia anã (Foto: B. Saxton (NRAO/AUI/NSF); M. Rubio et al., Universidad de Chile, ALMA (NRAO/ESO/NAOJ); D. Hunter and A. Schruba, VLA (NRAO/AUI/NSF); P. Massey/Lowell Observatory and K. Olsen (NOAO/AURA/NSF))

Uma equipe multinacional de astrônomos descobriu que as galáxias anãs e irregulares são capazes de "incubar" e dar vida a estrelas - uma descoberta-chave no estudo da origem do universo, conseguida graças à utilização do potente telescópio Alma, no norte do Chile.
Antes desta descoberta, a comunidade científica considerava que apenas as grandes galáxias - como a via Láctea, onde está a Terra - apresentavam condições físicas para dar vida a estrelas.
O estudo que realizaram na galáxia anã batizada WLM "consiste em encontrar as zonas onde estrelas se formam em galáxias que são muito pequenas e que são as primeiras galáxias" do universo, disse à AFP nesta quarta-feira (9) Mónica Rubio, astrônoma chilena que liderou o estudo que levou à descoberta.
Este resultado é importante para a comunidade científica porque "as estrelas são a base de como evolui o universo, já que quando o universo nasce somente há gás e de alguma maneira consegue formar as primeiras estrelas", explicou a especialista.

Telescópio Alma Chile (Foto: Jorge Saenz/AP)
Telescópio Alma, no Chile (Foto: Jorge Saenz/AP)
Rubio destacou a importância de contar com a potência do radiotelescópio localizado no deserto do Atacama, denominado Alma (Atacama Large Milimiter/submilimiter Array, na sigla em inglês), instrumento que permitiu detectar o fraco sinal emitido pelo monóxido de carbono, que deixa em evidência os processos de formação estelar e o que permitiu aos especialistas chegar à descoberta.
"Nos permite entender como estas galáxias tão pequenas e que eram as que povoavam as origens do universo conseguem formar as estrelas", agregou a pesquisadora.
Os astrônomos tentarão no futuro comprovar a descoberta em outras galáxias.
O Chile abriga um dos centros astronômicos mais importantes do mundo e o Alma é uma instalação astronômica internacional financiada por parceiros como o Observatório Europeu Austral (ESO).

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/09/astronomos-descobrem-galaxia-ana-capaz-de-formar-novas-estrelas.html

Imagem da Nasa mostra Estação Espacial passando em frente ao Sol

Imagem foi feita de parque nacional na Virgínia, nos EUA.
Atualmente, nove astronautas estão a bordo da estação espacial.


Montagem de fotos mostra Estação Espacial Internacional passando pelo Sol no último domingo (6) (Foto: NASA/Bill Ingalls)
Montagem de fotos mostra Estação Espacial Internacional passando pelo Sol no último domingo (6) (Foto: NASA/Bill Ingalls)

A agência espacial americana divulgou uma imagem que mostra a estação Espacial Internacional passando em frente ao Sol. A imagem é uma montagem de cinco fotos feitas no último domino (6) a partir do Parque Nacional Shenandoah, no estado norte-americano da Virgínia.
A estação estava a uma velocidade de 8 quilometros por segundo, segundo a Nasa.
A Estação Espacial Internacional tem atualmente nove astronautas: os astronautas da Nasa Scott Kelly e Kjell Lindgren; os cosmonautas Gennady Padalka, Mikhail Kornienko, Oleg Kononenko e Sergey Volkov; o japonês Kimiya Yui; o dinamarquês Andreas Mogensen e o cazaquistão Aidyn Aimbetov.
Estação Espacial Internacional muda órbita para driblar lixo espacial (Foto: Nasa)
Estação Espacial Internacional abriga atualmente nove astronautas (Foto: Nasa)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/09/imagem-da-nasa-mostra-estacao-espacial-passando-em-frente-ao-sol.html

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

'Bola de fogo' é registrada sobre o céu de Bangcoc

Explosão de meteoro aconteceu pela manhã na capital da Tailândia e foi registrada por câmera em painel de carro.

Uma bola de fogo surgiu no céu de Bangcoc, capital da Tailândia, na manhã desta segunda-feira. Uma câmera em um painel de um carro registrou o momento que ela cruzou o céu e depois desapareceu no horizonte, deixando rastros de fumaça.

Assista ao vídeo.
Astrônomos confirmaram que a bola de fogo era um meteoro que explodiu no céu. O evento foi similar ao que aconteceu em Chelyabinsk, na Rússia, em fevereiro de 2013. As imagens são uma cortesia de Porjai Jaturongkhakun.

Câmera em painel de carro registrou 'bola de fogo' cruzando o céu de Bangcoc (Foto: BBC)
Câmera em painel de carro registrou 'bola de fogo' cruzando o céu de Bangcoc (Foto: BBC)


Astrônomos confirmaram que 'bola de fogo' que cruzou céu de Bangcoc era um meteoro que explodiu no céu (Foto: BBC)
Astrônomos confirmaram que 'bola de fogo' que cruzou céu de Bangcoc era um meteoro que explodiu no céu (Foto: BBC)


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/09/bola-de-fogo-e-registrada-sobre-o-ceu-de-bangcoc.html

Equipe da Nasa viverá isolada por um ano para simular vida em Marte

Seis pessoas se mudaram para estrutura perto de um vulcão no Havaí na noite desta sexta-feira; é a mais longa experiência do tipo.

Uma equipe da Nasa se mudou na sexta-feira para um local inusitado: durante um ano, seis pessoas irão viver isoladas perto de um vulcão inativo no Havaí para simular o que seria a vida em Marte.
A experiência de isolamento será a mais longa de tipo já feita.
Especialistas estimam que uma missão humana ao Planeta Vermelho poderia demorar entre um e três anos.
A equipe vai viver em uma espécie de cúpula, sem ar ou alimentos frescos e sem privacidade.
Eles se isolaram às 15h no horário local na sexta-feira (22h no horário de Brasília).
Grupo terá que vestir roupas de astronauta para ir ao exterior
Para sair da estrutura em que vivem - a cúpula tem 11 metros de diâmetro e 6 metros de altura -, eles precisarão usar roupas de astronauta.
Um astrobiológo francês, um físico alemão e quatro americanos - piloto, arquiteto, jornalista e cientista de solo - integram a equipe.
Os homens e mulheres terão uma pequena cama dobrável e uma mesa em seus quartos.
Entre os mantimentos as quais terão acesso estão queijo em pó e conservas de atum.
Missões à Estação Espacial Internacional costumam durar seis meses. A agência espacial dos EUA realizou recentemente experiências de isolamento de quatro e oito meses de duração.
Enquanto há preocupação com os desafios técnicos e científicos da viagem, as experiências de isolamento abordam o elemento humano da exploração e problemas que surgem quando as pessoas vivem em locais apertados.
"Eu acho que uma das lições é que você realmente não pode evitar conflitos interpessoais. Vai acontecer durante estas missões de longa duração, mesmo com as melhores pessoas", disse Kim Binsted, pesquisador da Nasa.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/08/equipe-da-nasa-vivera-isolada-por-um-ano-para-simular-vida-em-marte.html

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Veja fotos da 'superlua' em São Paulo

Fenômeno acontece quando lua cheia coincide com perigeu do satélite.
Internautas enviaram fotos ao VC no G1.

 
Superlua é vista no céu de Carapicuiba, na Grande São Paulo (Foto: Luiz Borges/VC no G1)
Superlua é registrada pelo internauta Luiz Borges no céu de Carapicuiba, na Grande São Paulo (Foto: Luiz Borges/VC no G1)
 
Internautas enviaram na noite deste sábado fotos da 'superlua' sobre o céu da Capital e da Grande São Paulo. O fenômero acontece quando ocorre uma lua cheia no período entre 24 horas antes ou depois de a lua atingir o perigeu (ponto mais próximo da Terra) de sua órbita. As informações são do astrônomo Cassio Barbosa, do blog Observatório.
A órbita da Lua é elíptica, por isso a distância até nosso satélite natural varia. A menor distância até a Terra (chamada de perigeu) é bem diferente da maior distância (chamada de apogeu): o perigeu da Lua se dá por volta de 362.600 km da Terra e o apogeu, na média, por volta de 405.400 km.
Este ano haverá ainda outras duas superluas:  em setembro e em outubro.

O internauta José Nei Marinho registrou a superlua em Moema, na Zona Sul de São Paulo (Foto: José Nei Marinho/VC no G1)
O internauta José Nei Marinho registrou a superlua em Moema, na Zona Sul de São Paulo (Foto: José Nei Marinho/VC no G1)

"Toda vez que a Lua fica cheia perto do perigeu, ela parece 14% maior e até 30% mais brilhante. A diferença de tamanho não é tão perceptível, pois quando ela está alta no céu, não há nenhuma estrutura para comparação. Já a diferença de brilho é mais fácil de se notar", explica Cassio Barbosa. "Esse evento é um daqueles que não precisam de instrumento para apreciar, basta ir para um local aberto e olhar para a Lua."

A internauta Célia Regina Laranjeira registrou a superlua no bairro do Paraíso, na Zona Sul (Foto: Célia Regina Laranjeira/VC no G1)
A internauta Célia Regina Laranjeira registrou a superlua no bairro do Paraíso, na Zona Sul (Foto: Célia Regina Laranjeira/VC no G1)

Superlua é vista na região do Brooklin, na Zona Sul de São Paulo (Foto: Paulo Guilherme/G1)
Superlua é vista na região do Brooklin, na Zona Sul de São Paulo (Foto: Paulo Guilherme/G1)

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/08/veja-fotos-da-superlua-em-sao-paulo.html