sexta-feira, 30 de maio de 2014

SpaceX apresenta nave capaz de levar sete astronautas para o espaço

'Dragon V2' deverá fazer viagem de teste em 2015, sem tripulação.
Ela pode ser alternativa à cápsula russa Soyuz, utilizada pela Nasa.


Nova cápsula espacial Dragon V2 foi apresentada pela SpaceX em Los Angeles (Foto: Kevork Djansezian/Getty Images North America/AFP)
Nova cápsula espacial Dragon V2 foi apresentada pela SpaceX em Los Angeles (Foto: Kevork Djansezian/Getty Images North America/AFP)


A empresa viagens espaciais privadas SpaceX apresentou em sua sede de Elon Musk, em Hawthorne, Los Angeles, o novo modelo da cápsula 'Dragon' para levar astronautas em órbita.
O 'Dragon V2 ' é uma versão modificada da nave espacial já usa para enviar carga para a Estação Espacial Internacional (ISS).

O diretor da SpaceX, Elon Musk, mostra vídeo de animação da Dragon V2 (Foto: Kevork Djansezian/Getty Images North America/AFP)
O diretor da SpaceX, Elon Musk, mostra vídeo de animação da Dragon V2 (Foto: Kevork Djansezian/Getty Images North America/AFP)

O novo modelo, no entanto, é capaz de enviar até sete astronautas ao espaço em um voo,  mais do que o dobro do que a cápsula russa Soyuz que é usada atualmente pela agência espacial americana (Nasa).
A nova cápsula foi projetada para ser capaz de pousar sem ter que depender de paraquedas ou pousos forçados arriscados.
Segundo o diretor da empresa Elon Musk, a nave deve fazer um voo de teste já no próximo ano, sem tripulação, e enviar seus primeiros astronautas em órbita em 2016. A Nasa busca alternativas para as cápsulas russas. Cada viagem da Soyuz custa US$ 71 milhões.

Interior da nave tem assentos de ouro e preto (Foto: Kevork Djansezian/Getty Images North America/AFP)
Interior da nave tem assentos de ouro e preto (Foto: Kevork Djansezian/Getty Images North America/AFP)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/spacex-apresenta-nave-capaz-de-levar-sete-astronautas-para-o-espaco.html

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Cientistas do MIT e da Nasa levam conexão Wi-Fi para a Lua

Os pesquisadores usaram tecnologia que fornece conexão via raios laser.
A velocidade da internet da Terra à Lua chegou a 19,4 Mbps.


Foto da Lua (Foto: Thiago Souza)
Foto da Lua (Foto: Thiago Souza)

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês) e da Agência Espacial Americana (Nasa) demonstraram pela primeira vez ser possível levar à Lua conexão à internet sem fio (Wi-Fi), com banda larga o suficiente para fazer a transferência de um vídeo em alta definição.
Os cientistas conseguiram vencer os 384,6 mil quilômetros que separam a Terra da Lua para transmitir dados. Enviararam arquivos da Terra para a Lua a uma velocidade de 19,44 Megabits por segundo (Mbps) e da Lua para Terra a uma taxa de transferência de 622 Mbps. Para isso, usaram uma tecnologia que fornece conexão à internet por meio de raios laser.
“Comunicações a altas taxas da Terra à Lua usando raios laser são desafiantes porque a distância de 400 mil quilômetros dissipa os raios de luz”, afirmou em nota Mark Stevens, um dos pesquisadores do Laboratório Lincoln do MIT, que conduziu a pesquisa.
“É duplamente difícil ir além da atmosfera, porque a turbulência pode dobrar a luz, causando um rápido desvanecimento ou quedas do sinal para o receptor”, diz. Para fugir das interferências, os pesquisadores usaram quatro telescópios localizados no Novo México.
Esses transmissores enviaram sinal para um receptor na órbita da Lua. Esse aparelho, por sua vez, possuía um telescópio embutido que coletava o sinal para retransmiti-lo para fibras óticas similares às usadas na Terra. A partir daí a conexão era amplificada 30 mil vezes. Outro aparelho convertia os pulsos de luz em estímulos elétricos, que eram transformados novamente em bits. São esses pacotes que contém as mensagens enviadas por meio da internet.
A equipe do MIT e da NASA irá apresentar novos detalhes da experiência em 9 de junho durante a Conferência de Lasers e Eletro-Óptica (Cleo, na sigla em inglês), que ocorre na Califórnia.

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/05/cientistas-do-mit-e-da-nasa-levam-conexao-wi-fi-para-lua.html

Virgin prepara primeiros voos privados de turismo espacial

Companhia de Richard Branson quer começar a operar ainda este ano.
Empresa só fez testes até o momento, mas já vende reservas para voos.


Aeronave espacial da Virgin Galactic, empresa de turismo espacial que aceita bitcoins como pagamento. (Foto: Divulgação/Virgin Galactic)
Aeronave espacial da Virgin Galactic, empresa de turismo espacial (Foto: Divulgação/Virgin Galactic)

A companhia de turismo espacial Virgin Galactic, fundada por Richard Branson, anunciou nesta quinta-feira (29) a assinatura de um acordo com as autoridades americanas que permitirá levar turistas ao espaço.
O acordo com a Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) estabelece como serão coordenados os futuros voos comerciais ao espaço com o tráfego aéreo habitual.
Os primeiros voos - que sairão da base americana da Virgin Galactic no Novo México - estão previstos para antes do fim do ano. "Nossa equipe está trabalhando duro para iniciar viagens espaciais de rotina e econômicas do Spaceport America e este acordo é outro passo na direção deste objetivo", disse o diretor executivo da Virgin Galactic, George Whitesides.
"Estou agradecido com a FAA e o Novo México por sua colaboração para alcançar este marco", acrescentou.
A Virgin Galactic só fez testes até o momento, mas já vende a reserva de bilhetes para voos suborbitais comerciais com alguns minutos de duração, apesar de ainda não haver uma data para o início de suas operações.
Em seu site, a companhia propõe um preço de US$ 250 mil para que um interessado passe a fazer parte de "uma comunidade de mais de 600 futuros astronautas". Além de Branson, celebridades, como o astro de Hollywood Leonardo DiCaprio, já reservaram um bilhete.
O acordo foi anunciado horas depois de a principal concorrente da Virgin em voos espaciais, a SpaceX, fundada pelo bilionário americano Elon Musk, apresentar sua nova aeronave, batizada de Dragon V2.

Fonte: http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2014/05/virgin-prepara-primeiros-voos-privados-de-turismo-espacial.html

Astronautas chegam com sucesso à estação espacial ISS

Alemão, americano e russo vão conviver por meses na órbita da Terra.
Missão vai instalar e colocar em serviço um levitador eletromagnético.


De baixo para cima, Maxim Suraev (Rússia), Reid Wiseman (EUA), e Alexander Gerst (Alemanha) (Foto: Divulgação/Nasa/Joel Kowsky)
De baixo para cima, Maxim Suraev, Reid Wiseman,
e Alexander Gerst no momento do embarque
(Foto: Divulgação/Nasa/Joel Kowsky)

O astronauta alemão Alexander Gerst, o russo Maxim Viktorovich Surayev e o americano Gregory Reid Wiseman chegaram nesta quarta-feira (28) com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS), dando início à missão 'Blue Dot', informou a Nasa.
A nave Soyuz TMA-13M chegou à ISS às 21h44 (de Brasília) após decolar da base de Baikonur, no Cazaquistão, às 16h56.

Entre as tarefas da missão 'Blue Dot', que tem duração prevista de seis meses, está a instalação e colocação em serviço do levitador eletromagnético MSL-EML, uma instalação projetada na Alemanha para processar materiais no espaço sem necessidade de um recipiente, que chegará ao complexo orbital em julho a bordo do ATV-5 da ESA.

Os três astronautas se unirão na ISS à Expedição 40, integrada pelos astronautas russos Alexander Skvortsov e Oleg Artemyev e o americano Steve Swanson.

A missão recebeu o nome de 'Blue Dot' em referência à frase do astrônomo americano Carl Sagan que descrevia a Terra como um "tênue ponto azul" em uma fotografia tirada pela sonda Voyager da Nasa a seis bilhões de quilômetros de distância do planeta.

Em abril, a Nasa congelou toda interação com a Rússia, exceto na Estação Espacial Internacional, em retaliação à crise na Ucrânia que desencadeou a intervenção e posterior anexação russa da península da Crimeia.
Essa suspensão afetou todas as viagens dos trabalhadores da Nasa à Rússia, as visitas das equipes da agência espacial russa às instalações da americana, encontros bilaterais, e-mails, e videoconferências. A Rússia não tem intenção de prolongar o uso da ISS após 2020, data comprometida com a Nasa e a europeia ESA.
A Estação Espacial Internacional, um projeto que envolve 16 nações, com investimento de mais de US$ 100 bilhões, orbita a uma distância que varia entre 335 e 460 quilômetros da Terra, pesa mais de 450 toneladas, se desloca a cerca de 27 mil km/h, e teve residentes de forma contínua desde 2000.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/astronautas-chegam-com-sucesso-estacao-espacial-iss.html

quarta-feira, 28 de maio de 2014

China diz que veículo de exploração lunar funciona, mas enfraquecido

China lançou seu primeiro veículo de exploração lunar em 1º de dezembro.
Rodas e painéis solares projetados para aquecê-lo não funcionam mais.


Veículo teleguiado 'Coelho de Jade' (em cima) e módulo de pouso da sonda Chang'e-3 (embaixo) tiram fotos mútuas na superfície da Lua.  (Foto: AFP Photo/CCTV)
Veículo teleguiado 'Coelho de Jade' (em cima) e módulo de pouso da sonda Chang'e-3 (embaixo) tiram fotos mútuas na superfície da Lua. (Foto: AFP Photo/CCTV)

O veículo lunar chinês chamado Yutu, ou Coelho de Jade, está ligado e funcional, disse a mídia estatal da China nesta quarta-feira (28), mas problemas técnicos e as noites extemamente frias na lua têm "enfraquecido consideravelmente" sua capacidade operacional.
O Yutu, nomeado em homenagem a uma tradicional deusa da lua na mitologia chinesa, pousou na superfície lunar em dezembro, causando grande comoção nacional. O veículo, que começou a apresentar "anormalidades de controle mecânico" no fim de janeiro, está em missão para conduzir pesquisas geológicas e busca de recursos naturais.
O veículo lunar ainda é capaz de enviar dados de volta à Terra, usando para isso a sonda Chang'e 3 com a qual pousou, disse o vice-chefe do programa lunar chinês, segundo a agência de notícias oficial Xinhua.
Mas as rodas do veículo e o painel solar projetado para aquecê-lo durante as congelantes noites lunares já não funcionam mais, disse Li. A funcionalidade do equipamento decai progressivamente "a cada noite lunar", disse Li.
A China tem avançado em seu programa espacial com propósitos militares, comerciais e científicos, mas ainda corre atrás para alcançar as potências espaciais, os Estados Unidos e a Rússia.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/china-diz-que-veiculo-de-exploracao-lunar-funciona-mas-enfraquecido.html

Foguete Soyuz decola com 'novos moradores' da estação espacial ISS

Foguete foi lançado do Cazaquistão nesta tarde, pelo horário de Brasília.
Alemão, americano e russo vão conviver por meses na órbita da Terra.


O foguete Soyuz decola do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, levando três novos tripulantes para a Estação Espacial Internacional (ISS) (Foto: Dmitry Lovetsky/AP)
O foguete Soyuz decola do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, levando três novos tripulantes para a Estação Espacial Internacional (ISS) (Foto: Dmitry Lovetsky/AP)
Um foguete Soyuz decolou às 16h57 (horário de Brasília) desta quarta-feira (28) do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, com a nova equipe de astronautas que vão morar na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
Desta vez seguem à ISS o alemão Alexander Gerst, da Agência Espacial Europeia (ESA), o americano Reid Wiseman, da agência espacial americana (Nasa), e o cosmonauta russo Max Suraev.
Outros três astronautas, que já estão na ISS desde 27 de março, darão as boas-vindas aos novos tripulantes na madrugada de quinta-feira (29), hora do Brasil.
Enquanto aguarda a chegada do trio, a atual tripulação está conduzindo vários projetos de pesquisa.
Um deles busca observar de que forma a pele se adapta a um ambiente sem gravidade, além dos mecanismos de regeneração nesse ambiente. O objetivo é entender por que existe um processo acelerado de envelhecimento em astronautas vivendo no espaço.
Em outro projeto, a equipe está avaliando a viabilidade de cultivar vários tipos de salada na ISS para o consumo de futuras tripulações. Isso possibilitaria uma fonte de alimentos frescos e também uma ferramenta de recreação para a tripulação.
Eles também estão estudando os impactos de partículas no exterior da estação espacial, para identificar impactos e riscos aos sistemas da ISS.

De baixo para cima, Maxim Suraev (Rússia), Reid Wiseman (EUA), e Alexander Gerst (Alemanha) (Foto: Divulgação/Nasa/Joel Kowsky)
De baixo para cima, Maxim Suraev (Rússia), Reid
Wiseman (EUA), e Alexander Gerst (Alemanha)
(Foto: Divulgação/Nasa/Joel Kowsky)

Sacerdote ortodoxo russo abençoa a nave Soyuz YMA1-13M, que deve decolar nesta quarta-feira do Cazaquistão rumo ao espaço (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)
Sacerdote ortodoxo russo abençoa a nave Soyuz YMA1-13M, antes de ela decolar nesta quarta-feira do Cazaquistão rumo ao espaço (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)

Foguete Soyuz antes de ser preparado para o lançamento desta quarta-feira (28) (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)
Foguete Soyuz antes de ser preparado para o lançamento desta quarta-feira (28) (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/foguete-soyuz-decola-com-novos-moradores-da-estacao-espacial-iss.html

Soyuz deve levar trio de astronautas à Estação Espacial nesta quarta-feira

Foguete tem previsão de decolar nesta tarde, pelo horário de Brasília.
Alemão, americano e russo vão conviver por meses na órbita da Terra.


Da esquerda para a direita: o astronauta alemão Alexander Gerst, o cosmonauta russo Maxim Suraev e o astronauta americano Reid  Wiseman (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)
Da esquerda para a direita: o astronauta alemão Alexander Gerst, o cosmonauta russo Maxim Suraev e o astronauta americano Reid Wiseman (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)

Mais uma nave Soyuz deve decolar nesta quarta-feira (28) do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, para levar três astronautas em direção à Estação Espacial Internacional.

Desta vez seguem à ISS os astronautas Alexander Gerst, da Agência Espacial Europeia (ESA), Reid Wiseman, da agência espacial americana (Nasa), e o cosmonauta russo Max Suraev.
A previsão é que a Soyuz decole perto das 17h, hora de Brasília. Outros três astronautas, que já estão na ISS desde 27 de março, darão as boas vindas aos novos tripulantes na madrugada de quinta-feira (29), hora do Brasil.

Sacerdote ortodoxo russo abençoa a nave Soyuz YMA1-13M, que deve decolar nesta quarta-feira do Cazaquistão rumo ao espaço (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)
Sacerdote ortodoxo russo abençoa a nave Soyuz YMA1-13M, que deve decolar nesta quarta-feira do Cazaquistão rumo ao espaço (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)

Foguete Soyuz antes de ser preparado para o lançamento desta quarta-feira (28) (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)
Foguete Soyuz antes de ser preparado para o lançamento desta quarta-feira (28) (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/soyuz-deve-levar-trio-de-astronautas-estacao-espacial-nesta-quarta-feira.html

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Trio de astronautas se prepara para ser enviado à ISS nesta quarta-feira

Americano, alemão e russo se juntarão a outro trio que já está na estação.
Lançamento será feito no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.


Nave Soyuz TMA-13M é transportada para o local de lançamento, no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão (Foto: Reuters/Shamil Zhumatov)
Nave Soyuz TMA-13M é transportada para o local de lançamento, no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão (Foto: Reuters/Shamil Zhumatov)

Um novo trio de astronautas se prepara para ser enviado à Estação Espacial Internacional (ISS) nesta quarta-feira (28). Os engenheiros de voo Alexander Gerst, da Alemanha, Reid Wiseman, dos Estados Unidos e Maxim Surayev, da Rússia, serão lançados a bordo da nave Soyuz TMA-13M.
O lançamento será feito no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, pouco antes das 17 horas (horário de Brasília). Nesta segunda-feira (26), a nave já foi transportada à base de lançamento.
Os astronautas serão recebidos na ISS pelo comandante da Expedição 40, o americano Steve Swanson, e pelos engenheiros de voo Alexander Skvortsov e Oleg Artemyev, ambos da Rússia. De acordo com a Nasa, depois de os novos tripulantes chegarem à ISS, a estação dará início a uma temporada movimentada de caminhadas espaciais e chegadas e envios de carga.

 Seguranças guardam a nave Soyuz TMA-13M (Foto: Reuters/Shamil Zhumatov)
Seguranças guardam a nave Soyuz TMA-13M
(Foto: Reuters/Shamil Zhumatov)

Enquanto aguarda a chegada do trio, a atual tripulação está conduzindo vários projetos de pesquisa. Um deles busca observar de que forma a pele se adapta a um ambiente sem gravidade, além dos mecanismos de regeneração nesse ambiente. O objetivo é entender por que existe um processo acelerado de envelhecimento em astronautas vivendo no espaço.
Em outro projeto, a equipe está avaliando a viabilidade de cultivar vários tipos de salada na ISS para o consumo de futuras tripulações. Isso possibilitaria uma fonte de alimentos frescos e também uma ferramenta de recreação para a tripulação.
Eles também estão estudando os impactos de partículas no exterior da estação espacial, para identificar impactos e riscos aos sistemas da ISS.

Foto mostra a tripulação da Expedição 40: da esquerda para a direita: Alexander Skvortsov, Steve Swanson, Oleg Artemyev, Alexander Gerst, Maxim Suraev e Reid Wiseman; enquanto os três primeiros já estão na ISS, os três últimos serão enviados na quarta-feira (28) (Foto: NASA/Divulgação)
Foto mostra a tripulação da Expedição 40: da esquerda para a direita: Alexander Skvortsov, Steve Swanson, Oleg Artemyev, Alexander Gerst, Maxim Suraev e Reid Wiseman; enquanto os três primeiros já estão na ISS, os três últimos serão enviados na quarta-feira (28) (Foto: NASA/Divulgação)

 Homem tira selfie em frente a nave Soyuz TMA-13M, já colocada em plataforma de lançamento no cosmódromo de Baikonur  (Foto: Reuters/Shamil Zhumatov)
Homem tira selfie em frente a nave Soyuz TMA-13M, já colocada em plataforma de lançamento no cosmódromo de Baikonur (Foto: Reuters/Shamil Zhumatov)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/trio-de-astronautas-se-prepara-para-ser-enviado-iss-nesta-quarta-feira.html

Chuva de meteoros decepciona na América do Norte

O fenômeno tinha sido descrito como 'potencialmente espetacular'.
Nasa transmitiu imagens ao vivo do céu na madrugada deste sábado.


 Meteoro é visto no norte de Costaic Lake, na Califórnia, na madrugada deste sábado; chuva de meteoros decepcionou (Foto: Reuters/Gene Blevins)
Meteoro é visto no norte de Costaic Lake, na Califórnia, na madrugada deste sábado; chuva de meteoros decepcionou (Foto: Reuters/Gene Blevins)

Astrônomos profissionais e amadores da América do Norte não esconderam sua decepção neste sábado (24), depois que uma chuva de meteoros anunciada como "potencialmente espetacular" pelo Observatório Natal dos Estados Unidos acabou se mostrando quase imperceptível.

Acreditava-se que a chuva de meteoros, chamada de "Camelopardálidas", seria visível do Canadá e Estados Unidos a partir das 22h30 locais desta sexta-feira (23), mas apenas alguns pontos brilhosos ocasionais iluminaram o céu. Nem a câmera da Nasa, que estava transmitindo imagens do céu ao vivo pelo site da agência, conseguiu captar mais do que passagens escassas de meteoros.
Esse show de estrelas cadentes estava previsto para acontecer quando a Terra cruzasse, pela primeira vez, com um enxame de dejetos procedente do cometa 209P/LINEAR, descoberto em fevereiro de 2004.
Os astrônomos haviam alertado que não sabiam exatamente o que esperar, já que nunca haviam observado um fenômeno semelhante. "As chuvas de meteoro são como o clima. São difíceis de prever", disse Paul Wiegert, professor associado à Universidade de Western Ontario, no Canadá.
Os meteoros são restos de corpos celestes que se queimam ao entrar na atmosfera, produzindo uma luz, fenômeno popularmente conhecido como estrelas cadentes.
 
 Fotógrafo aponta suas câmeras para o céu, esperando capturar imagens de meteoros prevista para a madrugada deste sábado no norte de Castaic Lake, na Califórnia  (Foto: Reuters/Gene Blevins)
Fotógrafo aponta suas câmeras para o céu, esperando capturar imagens de meteoros prevista para a madrugada deste sábado no norte de Castaic Lake, na Califórnia (Foto: Reuters/Gene Blevins)
 

Foguete japonês decola com satélite de observação de catástrofes

Agência espacial do Japão transmitiu lançamento.
O foguete partiu para o espaço da base sul de Tanegashima.


Um foguete japonês do tipo H-2A decolou neste sábado (24) do sul do arquipélago, para pôr em órbita um satélite de observação de catástrofes naturais, de acordo com imagens transmitidas ao vivo pela Agência Japonesa de Exploração Espacial (Jaxa). O foguete partiu para o espaço no início da tarde (0h de Brasília), da base sul de Tanegashima. (Foto: AFP Photo)
Um foguete japonês do tipo H-2A decolou neste sábado (24) do sul do arquipélago, para pôr em órbita um satélite de observação de catástrofes naturais, de acordo com imagens transmitidas ao vivo pela Agência Japonesa de Exploração Espacial (Jaxa). O foguete partiu para o espaço no início da tarde (0h de Brasília), da base sul de Tanegashima. (Foto: AFP Photo)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/foguete-japones-decola-com-satelite-de-observacao-de-catastrofes.html

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Estudo diz que meteorito da Rússia se originou de choque de asteroides

Rocha caiu sobre cidade da Rússia em fevereiro de 2013.
Ela colidiu com outro asteroide ainda maior enquanto estava no espaço.

Jornalistas observam pedaço de meteorito exposto em um museu de Chelyabinsk, na Rússia. Segundo as autoridades, a rocha retirada do fundo do Lago Chebarkul é o maior parte do meteorito que causou estragos e deixou cerca de mil feridos em fevereiro. (Foto: Andrey Tkachenko/Reuters)
Jornalistas observam pedaço de meteorito exposto em um museu de Cheliabinsk, na Rússia. (Foto: Andrey Tkachenko/Reuters)

Um meteorito que caiu no ano passado sobre Cheliabinsk, na Rússia, deixando mais de mil pessoas feridas por estilhaços de vidro e destroços, se separou de um asteroide que colidiu com outro asteroide nos espaço, mostra uma nova pesquisa científica.
Análises de um mineral chamado jadeíta, que estava impregnado em fragmentos recuperados depois da explosão, mostram que o asteroide do qual o meteorito se separou atingiu outro ainda maior a uma velocidade relativa de 4.800 quilômetros por hora.
“Este impacto pode tê-lo separado do seu corpo principal e o enviado à Terra”, escreveu o pesquisador-chefe Shin Ozawa, da Universidade de Tohoku, no Japão, em um estudo publicado nesta semana no periódico "Scientific Reports".
A descoberta deve esclarecer aos cientistas como um asteroide pode acabar em uma colisão com a Terra. Os cientistas suspeitam que a colisão aconteceu cerca de 290 milhões de anos atrás.
A maior parte do asteroide de 20 metros de largura que brilhou sobre Cheliabinsk, no sudoeste da Sibéria, em 15 de fevereiro de 2013, foi incinerada e virou uma grande bola de fogo, resultado do aquecimento da fricção ao atingir a atmosfera voando a 67,6 mil km/h. Mas muitos fragmentos sobreviveram.
O asteroide viajava quase 60 vezes a velocidade do som e explodiu a cerca de 30 km do solo com uma força quase 30 vezes maior que a da bomba atômica lançada pelos Estados Unidos em Hiroshima, no Japão, em 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial.
A explosão sobre Cheliabinsk causou ondas de choque que destruíram edifícios e deixou janelas quebradas. Mais de mil pessoas foram feridas por estilhaços.
Os cientistas ainda estão analisando fragmentos do asteroide para calcular a sua trajetória exata em direção à Terra. Em um e-mail à Reuters, Ozawa descreveu o meteorito de Cheliabinsk como "um exemplo único".

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/estudo-diz-que-meteorito-da-russia-se-originou-de-choque-de-asteroides.html

Nasa divulga 'autorretrato' da Terra montado com selfies do público

Agência espacial americana convidou público a enviar fotos no Dia da Terra.
Pessoas de 113 países, de todos os continentes, participaram da atividade.


O mosaico de selfies de 3.2 gigapixel foi feito com 36.422 imagens individuais postadas em redes sociais no Dia da Terra, em 22 de abril (Foto: Nasa/Divulgação)
O mosaico de selfies de 3.2 gigapixel foi feito com 36.422 imagens individuais postadas em redes sociais no Dia da Terra, em 22 de abril (Foto: Nasa/Divulgação)

A Nasa divulgou nesta quinta-feira (22) um "autorretrato" da Terra em forma de um mosaico composto por 36.422 imagens de pessoas que responderam ao convite da agência espacial americana para enviar selfies. Clique aqui para ampliar a foto e explorar seus detalhes.

O convite foi feito no Dia da Terra, comemorado em 22 de abril, quando a Nasa pediu à população para enviar uma mensagem respondendo à pergunta: "Onde você está na Terra neste momento?".
Cada resposta era acompanhada por uma foto. A Nasa informou ter recebido mensagens e imagens de 113 países, em todos os continentes.
"Da Antártica ao Iêmen, da Groenlândia à Guatemala, da Micronésia às Maldivas, Paquistão, Polônia, Peru e assim por diante", comemorou a agência, em uma nota. "A imagem foi composta após semanas de seleção de mais de 50 mil envios ao '#globalselfie' pelo Twitter, Instagram, Facebook, Google+ e Flickr".
O resultado é uma imagem de 3,2 gigapixels, que pode ser ampliada para explorar mais de perto e ver os detalhes das fotos dos participantes.
As fotografias individuais foram colocadas em uma imagem da Terra como ela podia ser vista em 22 de abril a partir de um satélite da Nasa e da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/nasa-divulga-autorretrato-da-terra-montado-com-selfies-do-publico.html

Chuva de meteoros poderá ser vista na América do Norte no sábado

Fenômeno deve ser intenso, de acordo com especialistas.
Dejetos são procedentes do cometa 209P/LINEAR.


Uma chuva de meteoros com intensidade excepcional, só visível nos Estados Unidos e Canadá, pode ocorrer na madrugada desta sexta-feira (23) para sábado (24).
Este show de estrelas cadentes pode acontecer quando a Terra cruzar, pela primeira vez, um enxame de dejetos procedente do cometa 209P/LINEAR, descoberto em fevereiro de 2004 e que leva cinco anos para completar uma órbita ao redor do sol.
"Por enquanto ninguém sabe exatamente o que vai acontecer, porque será a primeira vez que a Terra atravessará esta nuvem de material procedente deste cometa", explica Bill Cooke, diretor do escritório da agência espacial americana (Nasa), encarregado de estudar os meteoros.
"Na verdade é a gravidade de Júpiter que atraiu esta massa de dejetos na órbita da Terra e, portanto, será a primeira vez que a humanidade poderá ver fragmentos deste cometa se queimarem na atmosfera", acrescentou.
Mas, o astrônomo esclarece, "não sabemos se será um grande espetáculo porque atualmente não se desprendem muitos dejetos do cometa e não temos como saber o que produzia há duzentos ou trezentos anos".

Área em amarelo é onde chuva de meteoros poderá ser vista na América do Norte (Foto: Nasa)
Área em amarelo é onde chuva de meteoros poderá
ser vista na América do Norte (Foto: Nasa)

200 meteoros por hora "Se o cometa deixa muitos fragmentos, teremos um lindo espetáculo, com 200 meteoros por hora. Se, ao contrário, houver pouco material, não acontecerá praticamente nada", disse o cientista, detalhando que o melhor momento de observação será no sábado, 24 de maio, entre (3h e 5h de Brasília), ou seja, entre as 2h e 4h na costa leste americana.
Na melhor das hipóteses, esta chuva de estrelas cadentes pode ser tão espetacular quanto a que ocorre a cada ano no começo de agosto, durante a passagem das Perseidas, na qual é possível ver mais de uma centena de meteoros por hora. As Perseidas são causadas pela passagem do cometa Swift-Tuttle perto do sol.
O enxame de meteoros na madrugada de sexta para sábado acompanhará o sentido de rotação da Terra, fazendo com que sua velocidade de entrada na atmosfera seja menor do que a maioria das chuvas anuais de estrelas cadentes, esclarecem os astrônomos.
Esta chuva de estrelas cadentes tem o nome de 'Camelopardalidas', do nome em latim da constelação da girafa, 'Camelopardalis', situada perto do polo celeste norte, entre Cassiopeia e Ursa Maior.
O cometa 209P/LINEAR é pouco brilhante e pequeno, com diâmetro próximo dos 600 metros, enquanto muitos destes corpos celestes medem dezenas de quilômetros de diâmetro. Em 29 de maio, o cometa estará no ponto mais próximo da Terra, a 8,3 milhões de quilômetros.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/chuva-de-meteoros-podera-ser-vista-na-america-do-norte-no-sabado.html

Astrônomos captam nova imagem que dá pistas sobre a evolução estelar



O Observatório Europeu Austral captou uma nova imagem de um acúmulo estelar na constelação de Carina, a 7.500 anos luz da Terra, que dá pistas sobre a formação e evolução das estrelas, segundo informou nesta quarta-feira este organismo.

Esta nova foto tirada do observatório La Silla, no Chile, mostra o acúmulo de estrelas NGC 3590, que brilha em frente a uma paisagem de manchas escuras de pó e nuvens coloridas de gás brilhante.

O acúmulo fica na constelação de Carina, concretamente no segmento individual maior do braço espiral que pode ser visto da Terra na galáxia.

A espiral de Carina, de cerca de 35 milhões de anos, é formada por dúzias de estrelas vagamente ligadas pela gravidade, embora da Terra se vê como um pedaço de céu densamente povoado de estrelas.

Estes braços espirais são, na realidade, ondas de gás e estrelas amontoadas que varrem o disco galático, desencadeando explosões brilhantes de formação estelar e deixando em sua esteira acúmulos como NGC 3590.

Por isso, além de revelar aos astrônomos pistas sobre como se formam e evoluem estas estrelas, a imagem também dá pistas sobre a estrutura dos braços espirais e as propriedades do disco espiral da Via Láctea.

As estrelas em um cúmulo como NGC 3590 nascem da mesma nuvem de gás e mais ou menos ao mesmo tempo, fazendo destes cúmulos os lugares perfeitos para pôr a toda prova as teorias sobre como as estrelas se formam e evoluem.

Através da observação de estrelas jovens como esta, é possível determinar as distâncias às diferentes partes deste braço espiral, aprendendo mais sobre sua estrutura.

Esta imagem foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager, instalado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros em La Silla.

Para consegui-la foram combinadas várias imagens feitas nas partes visível e infravermelha do espectro, utilizando um filtro especial que recolheu apenas a luz que provém do hidrogênio brilhante.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/efe/2014/05/21/astronomos-captam-nova-imagem-que-da-pistas-sobre-a-evolucao-estelar.htm

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Telescópio Hubble flagra efeitos da interação entre duas galáxias

Galáxias tiveram seu formato alterado por interação.
NGC 4485 e NGC 4490 já estão se distanciando uma da outra.


Galáxias Nasa (Foto: Nasa/AFP)
Imagem mostra a galáxia NGC 4485, deformada pela interação com a galáxia NGC 4490; esta última não aparece no enquadramento, mas fica no canto direito inferior à imagem (Foto: Nasa/AFP)

O telescópio espacial Hubble flagrou os efeitos da interação entre duas galáxias da constelação Canes Venatici (ou Cães de Caça). A imagem, divulgada pela Nasa, ressalta o formato irregular da galáxia NGC 4485, que no passado já apresentou formato espiral.
A deformação se deu porque parte da galáxia tem sido arrastada em direção a uma segunda galáxia, chamada NGC 4490.
De acordo com a Nasa, a interação entre o par de galáxias, que recebeu o nome de Arp 269, é um fenômeno interessante de ser observado para a melhor compreensão das colisões galácticas.
Segundo a agência espacial americana, as duas galáxias já chegaram à menor distância possível uma da outra e agora estão se separando. As estrelas brilhantes no canto inferior direito da imagem e os aglomerados de cor laranja são tudo o que conecta o par de galáxias atualmente.
Muitas dessas estrelas só existem graças ao "romance passageiro" entre as duas galáxias, de acordo com a agência espacial. Isso porque, quando galáxias interagem, hidrogênio é compartilhado entre elas, levando a intensas explosões de formação de estrelas.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/telescopio-hubble-flagra-efeitos-da-interacao-entre-duas-galaxias.html

sábado, 17 de maio de 2014

Ventos solares intensificam raios na Terra, diz estudo

Mudanças na atividade do Sol estão provocando a ocorrência de raios na Terra, segundo um estudo recém-publicado por pesquisadores britânicos.

Os cientistas descobriram que quando rajadas de partículas solares entram em nossa atmosfera em alta velocidade, o número de raios aumenta.

O fato de a atividade solar ser monitorada de perto por satélites hoje em dia permite a previsão da ocorrência dessas tempestades, segundo os pesquisadores, que publicaram seus resultados na publicação científica Environmental Research Letters.

"Os raios significam um perigo significativo", comenta o coordenador da pesquisa, Chris Scott, da Universidade de Reading, na Grã-Bretanha. "Há algo como 24 mil pessoas atingidas por raios a cada ano, então qualquer entendimento ou aviso antecipado da gravidade das tempestades de raios pode ser útil", diz.

A rotação natural do Sol expele partículas que viajam a uma velocidade entre 400km e 800km por segundo.

Já se sabia que a chegada desses ventos solares na atmosfera podia gerar as aurora polares, mas a nova pesquisa mostra que eles podem influenciar também o clima.

"O vento solar não é contínuo, ele tem rajadas lentas e rápidas. Como o Sol tem sua rotação, essas rajadas podem ser enviadas umas atrás das outras, então se você pode ter um vento solar rápido alcançando um vento solar lento, isso provoca uma concentração", diz Scott.

Os cientistas descobriram que quando a velocidade e a intensidade dos ventos solares aumentam, também aumenta a incidência de raios.

Os pesquisadores dizem que o clima turbulento dura mais de um mês depois que as partículas atingem a Terra.
Usando dados do norte da Europa, os pesquisadores descobriram que havia uma média de 422 raios nos 40 dias após o vento solar de alta velocidade atingir a Terra, comparados com os 321 raios em média nos 40 dias anteriores.

Segundo Scott, a descoberta foi uma surpresa, porque pensava-se que um aumento nos ventos solares teria o efeito oposto.

"É inesperado, porque essas rajadas de partículas trazem com elas um campo magnético reforçado, e isso protege a Terra dos raios cósmicos de energia muito alta de fora do Sistema Solar. Esses raios são gerados pela explosão de supernovas, que aceleram as partículas até a velocidade da luz", observa.

Pesquisas anteriores já haviam mostrado que os raios cósmicos do espaço podiam elevar a ocorrência de raios elétricos e pensava-se que o aumento do efeito de proteção das partículas solares poderia provocar uma redução na ocorrência de raios elétricos na Terra.

"Em vez disso, o que vimos na verdade foi um aumento significativo na ocorrência de raios. Parece que esses ventos solares trazem com eles um grupo de partículas com energia ligeiramente mais baixa, e elas provocam um aumento na incidência de raios", diz Scott.

Os pesquisadores ainda não estão seguros sobre a forma como isso ocorre, mas dizem que as partículas podem estar penetrando nuvens em tempestades, facilitando a descarga elétrica por meio dos raios.

"O que precisamos fazer agora é rastrear essas partículas energéticas pela atmosfera, para ver se conseguimos descobrir onde elas vão parar", diz Scott.

"Sabemos que essas partículas não são suficientemente energéticas para chegar ao solo, então devem parar em algum lugar na baixa atmosfera. Precisamos saber exatamente onde", explica.

Apesar disso, ele observa que já existem muitas informações sobre o destino dessas partículas, que podem ajudar com a previsão de tempestades.

"Essas rajadas de ventos solares podem ser muito previsíveis. Sabemos que o Sol completa a rotação em 27 dias, então há uma taxa de repetição muito alta. Se observamos elas uma vez, sabemos que dali a 27 dias elas estarão de volta", disse Scott.

Apesar de os dados usados na pesquisa serem específicos da Europa, os pesquisadores acreditam que o efeito é global.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2014/05/15/ventos-solares-intensificam-raios-na-terra-diz-estudo.htm

Robô Curiosity perfura solo de Marte para colher amostras de rocha

Análise do material busca saber se Marte já teve condições de abrigar vida.
Esta é a terceira vez que o robô faz perfurações no solo marciano.


 Câmera do Curiosity fez essa imagem noturna de um buraco perfurado pelo robô e, dentro do buraco, vários pequenos cortes feitos com laser; o local foi iluminado pelas luzes da câmera (Foto:  NASA/JPL-Caltech/MSSS)
Câmera do Curiosity fez essa imagem noturna de um buraco perfurado pelo robô e, dentro do buraco, vários pequenos cortes feitos com laser; o local foi iluminado pelas luzes da câmera (Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)

O jipe-robô Curiosity coletou amostras de rocha em pó do solo de Marte na semana passada, de acordo com a Nasa. A agência espacial americana afirmou que as porções foram retiradas a partir de uma perfuração em uma rocha sedimentar feita pelo próprio robô e que já foram encaminhadas para serem analisadas por instrumentos laboratoriais dentro do próprio Curiosity.
A rocha perfurada, chamada "Windjana", é uma placa de rocha sedimentar que fica em uma região marciana chamada "The Kimberley". Além de perfurar a rocha, o veículo da Nasa também fez cortes em alguns pontos do buraco com um laser disparado a partir do alto de um mastro fixado ao robô.
A perfuração e os cortes feitos com laser foram examinados pela câmera e pelo espectrômetro fixados no braço robótico do veículo.
O Curiosity - que pousou em Marte em agosto de 2012 para buscar informações sobre o planeta vermelho - levará consigo amostras coletadas para que outras análises possam ser feitas durante as pausas do jipe.
Esta é a terceira vez que o robô faz perfurações no solo marciano. As coletas anteriores de materiais rochosos permitiram concluir que o planeta já abrigou, no passado, condições favoráveis à vida microbiana.


 Imagem também feita pelo Curiosity mostra região da rocha Windjana, onde o robô perfurou um buraco para coleta de amostras de rocha  (Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)
Imagem também feita pelo Curiosity mostra região da rocha Windjana, onde o robô perfurou um buraco para coleta de amostras de rocha (Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/robo-curiosity-perfura-solo-de-marte-para-colher-amostras-de-rocha.html

Mancha vermelha de Júpiter está encolhendo, mostra Hubble

Mancha, que tinha 22,5 mil km de diâmetro, agora tem 16,1 mil km.
Cientistas pretendem investigar o fenômeno para entender encolhimento.


Imagens de Júpiter tiradas pelo telescópio Hubble mostram como diminuiu o tamanho da 'Grande Mancha Vermelha' do planeta  (Foto: NASA/ESA/Divulgação)
Imagens de Júpiter tiradas pelo telescópio Hubble mostram como diminuiu o tamanho da 'Grande Mancha Vermelha' do planeta (Foto: NASA/ESA/Divulgação)


A marca registrada de Júpiter – uma mancha vermelha maior que a Terra – está encolhendo, mostraram imagens do Telescópio Espacial Hubble divulgadas nesta quinta-feira (15).
A chamada “Grande Mancha Vermelha” é uma violenta tempestade que, no final dos anos 1880, teve seu tamanho estimado em cerca de 40 mil quilômetros de diâmetro, grande o suficiente para acomodar três Terras lado a lado.
A tempestade, a maior do Sistema Solar, tem a aparência de uma profunda esfera vermelha cercada por camadas de amarelo pálido, laranja e branco. Os ventos em seu interior foram calculados em centenas de quilômetros por hora, disseram astrônomos da Nasa, a agência espacial norte-americana.
Quando a sonda espacial Voyager, da Nasa, a sobrevoou em 1979 e 1980, as manchas tinham diminuído para cerca de 22.500 quilômetros de diâmetro.
Agora, novas imagens tiradas pelo Hubble em órbita da Terra mostram que a mancha vermelha de Júpiter está menor do que nunca, medindo pouco menos de 16.100 quilômetros de diâmetro, além de parecer mais circular na forma.
Os cientistas não sabem ao certo por que a Grande Mancha Vermelha está encolhendo cerca de mil quilômetros por ano.
“É visível que redemoinhos minúsculos estão se juntando à tempestade... estes podem ser responsáveis pela mudança acelerada ao alterar a dinâmica interna (da tempestade)”, disse Amy Simon, astrônoma do Centro de Voo Espacial Goddard, da Nasa, em Greenbelt, Maryland, em um comunicado.
Simon e seus colegas planejam levar adiante estudos para desvendar o que está acontecendo na atmosfera de Júpiter que suga sua energia e causa o encolhimento.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/mancha-vermelha-de-jupiter-esta-encolhendo-mostra-hubble.html

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Nave Soyuz pousa no Cazaquistão com astronautas da ISS

Russo, americano e japonês retornaram após mais de 6 meses na ISS.
Rússia não quer prorrogar participação na ISS depois de 2020.


Membro da tripulação, o cosmonauta russo Mikhail Tyurin é ajudado após o desembarque no Cazaquistão (Foto: Dmitry Lovetsky/Pool/Reuters)
Membro da tripulação, o cosmonauta russo Mikhail Tyurin é ajudado após o desembarque no Cazaquistão. (Foto: Dmitry Lovetsky / Pool/Reuters)

Três astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) retornaram na madrugada desta quarta-feira (14) à Terra, após mais de seis meses no espaço, informou a Nasa, a agência espacial americana.
O russo Mikhail Tiurin, o americano Rick Mastracchio e o japonês Koichi Wakata - que haviam partido da Terra no dia 7 de novembro com a chama olímpica dos Jogos de Sochi - pousaram na hora prevista, à 1h59 GMT (22h59 de terça, 13, em Brasília), nas estepes do Cazaquistão, a bordo da nave Soyuz TMA-11M.
Os três, que passaram 188 dias no espaço, deixaram na ISS os cosmonautas russos Alexander Skvortsov e Oleg Artemiev, e o astronauta americano Steven Swanson, que seguirão na estação orbital até 28 de maio, quando serão substituídos pelo alemão Alexandre Gerst, o americano Reid Wiseman e o russo Max Suraiev.
Na noite de terça, Koichi Wakata - o primeiro comandante japonês da ISS - transferiu o comando da Estação para Swanson, em uma pequena cerimônia a bordo.
A crise ucraniana, a pior entre Moscou e o Ocidente desde a Guerra Fria, pode ter reflexos na ISS, colocada em órbita em 1998 e que já custou US$ 100 bilhões.
A Rússia anunciou na terça que não tem a intenção de prorrogar sua participação na ISS além de 2020, como deseja Washington.
Desde o fim das missões com os ônibus espaciais americanos, os foguetes Soyuz são o único meio para levar e trazer os astronautas da ISS.
Cápsula da Estação Espacial Internacional (ISS) com os cosmonautas chega ao Cazaquistão (Foto: Dmitry Lovetsky/Pool/Reuters)
Cápsula da Estação Espacial Internacional (ISS) com os cosmonautas chega ao Cazaquistão (Foto: Dmitry Lovetsky/Pool/Reuters)


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/nave-soyuz-pousa-no-cazaquistao-com-astronautas-da-iss-1.html

terça-feira, 13 de maio de 2014

Vice-premiê russo diz que país pode explorar Estação Espacial até 2020

Afirmação vai de encontro à intenção da Nasa em prolongar uso até 2024.
Rússia tem sofrido sanções dos EUA devido à crise com a Ucrânia.


A Rússia não tem a intenção de estender a exploração da Estação Espacial Internacional para além de 2020, como desejado pelos americanos, indicou nesta terça-feira (13) o vice-primeiro-ministro russo, Dmitry Rogozin, conhecido por sua retórica anti-ocidental.
"Nossas previsões indicam que teremos a necessidade da ISS até 2020", declarou Rogozin, encarregado do setor espacial no governo, citado pela agência de notícias Interfax. "Depois de 2020, gostaríamos de redirecionar esses recursos financeiros para projetos espaciais com mais futuro", disse ele.
"Os nossos colegas americanos manifestaram interesse em estender os trabalhos da ISS até 2024, mas a Agência Espacial Federal e o Fundo de Pesquisas estão prontos para fazer algumas novas propostas estratégicas relacionadas ao desenvolvimento da indústria espacial russa após 2020", explicou.
Em janeiro, a agência espacial americana (Nasa) anunciou a extensão da vida útil da ISS, um laboratório espacial colocado em órbita em 1998, que custou no total US$ 100 bilhões, até 2024. Mas, enquanto "o segmento russo pode existir independentemente do americano, o dos Estados Unidos não pode operar de forma independente da Rússia", ressaltou Rogozin.
As espaçonaves russas Soyuz são, desde o fim das operações com as naves espaciais americanas, a única maneira de transportar e repatriar tripulação da ISS.
Dmitry Rogozin está entre as autoridades russas que sofreram sanções da União Europeia pela crise ucraniana. Ele alertou no final de abril que os Estados Unidos estão "expondo" seus astronautas na ISS ao adotarem sanções contra Moscou que podem afetar a indústria espacial russa.

O engenheiro de voo e astronauta da Nasa Joe Acaba, que está a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), registra a aurora austral, ou 'luzes do Sul', a mais de 380 km da Terra. (Foto: AP/Joe Acaba/Nasa)
Parte da Estação Espacial Internacional fotografada por astronauta. Ao fundo, a aurora boreal (Foto: AP/Joe Acaba/Nasa)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/vice-premie-russo-diz-que-pais-pode-explorar-estacao-espacial-ate-2020.html

Astronautas que estão na Estação Espacial retornam à Terra nesta terça

Trio que chegou à ISS em novembro retorna ao planeta depois de 188 dias.
Previsão é que a nave Soyuz pouse no Cazaquistão por volta das 22h.


Da esquerda para a direita: o japonês Koichi Wakata, o russo Mikhail Tyurin e o norte-americano Rick Mastracchio (Foto: STR/AFP)
Da esquerda para a direita: o japonês Koichi Wakata, o russo Mikhail Tyurin e o norte-americano Rick Mastracchio em imagem feita antes da partida do trio rumo ao espaço, em novembro (Foto: STR/AFP)

O trio de astronautas que está há quase 200 dias na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) se prepara para retornar nesta terça-feira (13) à Terra.
O comandante japonês Koichi Wakata, o engenheiro de voo Rick Mastracchio e o cosmonauta russo Mikhail Tyurin devem voltar a bordo da nave Soyuz TMA-11MM, a mesma que levou o grupo ao espaço em novembro passado.

A partida da nave deve acontecer às 19h36, horário de Brasília, e a chegada ao planeta está prevista para 22h58, na região de Dzhezkazgan, no Cazaquistão.
Eles fazem parte da tripulação 39 da ISS. Outros três astronautas serão enviados no próximo dia 28 para substituir o grupo. Enquanto isso, a ISS fica sob o comando de Steve Swanson, da agência espacial americana.
Momento em que o astronauta japonês Koichi Wakata, comandante da 39ª expedição à ISS, passa oficialmente o comando ao astronauta Steve Swanson, que vai liderar a 40ª expedição (Foto: Reprodução/Nasa)
Momento em que o astronauta japonês Koichi Wakata, comandante da 39ª expedição à ISS, passa oficialmente o comando ao astronauta Steve Swanson, que vai liderar a 40ª expedição (Foto: Reprodução/Nasa)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/astronautas-que-estao-na-estacao-espacial-retornam-terra-nesta-terca.html

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Dia 10 ,Saturno em Oposição.

O planeta dos anéis será a sua maior aproximação à Terra e seu rosto será totalmente iluminada pelo sol. Esta é a melhor hora para ver e fotografar Saturno e suas luas.
Neste dia o planeta surge no horizonte às 17h10min (a luz do Sol ofusca o brilho do planeta, impedindo sua visibilidade). Logo após o pôr-do-sol, às 17h15min é possível localizá-lo baixo no horizonte leste. Nessa ocasião, Saturno brilhará no alto do céu por toda a noite, nascendo à Leste, logo após o pôr do Sol.

Cientistas recriam 14 bilhões de anos de evolução do Universo.

Simulação é a mais próxima da realidade já produzida, dizem especialistas.

Imagem mostra explosões que geraram planetas e estrelas, 4 bilhões de anos após o Big Bang (Foto: Illustris Collaboration/BBC)
Imagem mostra explosões que geraram planetas e estrelas, 4 bilhões de anos após o Big Bang (Foto: Illustris Collaboration/BBC)

Uma equipe internacional de pesquisadores criou a mais completa simulação visual de como o Universo evoluiu. unO modelo de computador mostra como as primeiras galáxias se formaram em torno de aglomerados da substância misteriosa invisível chamada matéria escura.
É a primeira vez que o Universo é modelado de forma tão extensa e em tão grande resolução. A simulação fornecerá uma plataforma de teste para novas teorias sobre do que o Universo é feito e como ele funciona.
Uma das maiores autoridades do mundo na formação de galáxias, o professor Richard Ellis, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, descreveu a simulação como 'fabulosa'.
'Agora podemos analisar como as estrelas e as galáxias se formam e relacionar isso à matéria escura', disse à BBC News.
O modelo de computador baseia-se nas teorias do professor Carlos Frenk, da Universidade de Durham, no Reino Unido. Ele disse que estava 'satisfeito' que um modelo de computador tenha chegado a um resultado tão bom, presumindo que o Universo começou com a matéria escura.
Há mais de 20 anos cosmólogos criam modelos de computador sobre como o Universo evoluiu. O processo consiste em alimentar o modelo com detalhes sobre como o Universo era logo após o Big Bang, desenvolver um programa de computador com base nas principais teorias da cosmologia e, em seguida, deixá-lo rodar.
O Universo simulado pelo programa é geralmente muito aproximado do que os astrônomos realmente veem. A última simulação, porém, apresenta um Universo que é surpreendentemente semelhante ao real.
Um laptop normal levaria quase 2 mil anos para executar a simulação. No entanto, usando supercomputadores de ponta e um software inteligente chamado Arepo, os pesquisadores foram capazes de processar os números em três meses.

Árvore cósmica No início, a simulação mostra fios do misterioso material que os cosmólogos chamam de matéria escura se alastrando pelo vazio do espaço como os ramos de uma árvore cósmica. Com a passagem de milhões de anos, os aglomerados de matéria escura se concentram para formar as 'sementes' das primeiras galáxias.
Em seguida, surge a matéria não-escura, o material do qual, com o tempo, surgirão estrelas, planetas e vida.
Em diversas explosões cataclísmicas, a matéria é sugada para dentro de buracos negros e, em seguida, expelida: um período caótico de formação de estrelas e galáxias. A simulação, por fim, revela um Universo que é semelhante ao que vemos ao nosso redor.
Segundo Mark Vogelsberger, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que liderou a pesquisa, as simulações comprovam muitas das teorias atuais de cosmologia. "Muitas das galáxias simuladas se assemelham bastante às galáxias do Universo real. Isso indica que nosso entendimento básico sobre como o Universo funciona deve estar correto e completo", disse ele.
A nova simulação em particular embasa a teoria de que a matéria escura é o 'andaime' em que o Universo visível está pendurado. "Se você não incluir a matéria escura (na simulação), o resultado não será parecido ao Universo real," disse Vogelsberger à BBC News.
A simulação é a primeira a mostrar a matéria visível surgindo da matéria escura. Ela também vai ajudar os cosmólogos a aprender mais sobre outra força misteriosa chamada energia escura, que está alimentando a aceleração contínua do Universo.
A Agência Espacial Europeia planeja lançar uma aeronave espacial chamada Euclid em 2020 para medir a aceleração do Universo. Simulações precisas vão ajudar nesse processo, afirma Joanna Dunkley, da Universidade de Oxford. "Para utilizar os dados coletados por Euclid, teremos que simular nossas expectativas sobre a energia escura e comparar com o que vemos", disse ela.
Já o cosmólogo Robin Catchpole, do Instituto de Astronomia de Cambridge, é mais cauteloso sobre as novas descobertas. Apesar de ter saudado a simulação como 'espetacular', ele disse que 'é preciso não se deixar levar por sua beleza visual pura'. Segundo ele, é possível produzir imagens 'que se parecem com as galáxias sem que elas tenham muito a ver com a física de como as galáxias surgiram'.
Imagem mostra explosões que geraram planetas e estrelas, 4 bilhões de anos após o Big Bang (Foto: Illustris Collaboration/BBC)
O universo real captado pelo telescópio Hubble,
à esquerda, e a imagem gerada pela simulação,
à direita (Foto: Illustris Collaboration/BBC)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/cientistas-recriam-14-bilhoes-de-anos-de-evolucao-do-universo-veja-video.html

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Cientistas recriam poeira espacial ao simular condições de estrela

Grãos de poeira de estrelas que estão morrendo ajudam a formar planetas.
Simulação foi feita por pesquisadores da Nasa, nos Estados Unidos.


Imagem feita com a ajuda de microscópio eletrônico de varredura mostra simulação com nanogrãos agregados (Foto: Nasa/Ames/Farid Salama)
Imagem mostra simulação feita por cientistas de grão de pó similar ao que se forma no espaço (Foto: Nasa/Ames/Farid Salama)

Uma equipe de cientistas da Nasa, a agência espacial americana, recriou poeira espacial ao reproduzir processos que ocorrem na atmosfera de uma estrela gigante vermelha. Os pesquisadores esperam entender melhor a composição e evolução do universo graças aos resultados deste experimento, realizado no Centro de Pesquisa Ames, na Califórnia.
Os grãos de poeira que se formam ao redor das estrelas que estão morrendo são expulsos ao espaço interestelar onde, após um ciclo vital que se prolonga durante milhões de anos, levam à formação de planetas.
Em uma instalação denominada "câmara de Simulação Cósmica" (Cosmic, em seu acrônimo em inglês), os cientistas conseguiram criar na Terra grãos de pó similares aos que se formam no espaço.

"As duras condições do espaço são extremamente difíceis de reproduzir no laboratório, e durante muito tempo dificultaram os esforços para interpretar e analisar as observações do espaço", explicou o líder do projeto, o investigador do centro Ames Farid Salama, no comunicado.
Na câmara Cosmic, os pesquisadores simularam as extremas condições do entorno espacial, com íons flutuando no vazio a densidades multiplicada por milhões a da atmosfera terrestre e temperaturas médias de -167'78 graus celsius, tudo isso banhado em radiações visível e ultravioleta.
Com os resultados deste experimento, os pesquisadores confiam em obter mais pistas sobre o pó que rodeia as estrelas, o que, por sua vez, pode ajudar a melhorar sua compreensão da formação de planetas.
"Agora podemos, pela primeira vez, recriar e visualizar verdadeiramente no laboratório a formação de grãos de carbono na envoltura das estrelas e aprender sobre sua formação, estrutura e distribuição de tamanhos", indicou César Contreras, outro dos pesquisadores que participou do projeto.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/cientistas-recriam-poeira-espacial-ao-simular-condicoes-de-estrela.html

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Estação espacial internacional cruza céu de Brasília; veja imagens

G1 fez imagem do aparelho passando pela capital federal nesta segunda.
ISS é resultado de cooperação de agências espaciais de vários países.

A Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) cruzou os céus de Brasília na noite desta segunda-feira (5). A passagem da estação durou seis minutos e foi registrada pelo G1.

A imagem foi captada perto do Memorial JK, no Eixo Monumental. O vídeo também mostra pássaros iluminados pelos refletores do monumento. A ISS é o resultado das cooperação das agências espaciais de vários países e regiões – os principais, de acordo com a Nasa, a agência espacial norte-americana, são os Estados Unidos, Europa, Rússia, Japão e Canadá.

Os interessados em saber quando o equipamento vai passar podem se cadastrar na página da Nasa na internet. No momento, seis astronautas estão na estação, sendo três russos, dois norte-americanos e um japonês.

Estação Espacial Internacional  (Foto: Nasa/Divulgação)
Estação Espacial Internacional (Foto: Nasa/Divulgação)


Estação ao lado da lua na noite desta segunda-feira (5) (Foto: Leonardo Caldas/Acervo pessoal)
Estação ao lado da lua na noite desta segunda-feira (5) (Foto: Leonardo Caldas/Acervo pessoal)

Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/05/estacao-espacial-internacional-cruza-ceu-de-brasilia-veja-imagens.html

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Cientistas descobrem que planeta distante gira a 90 mil km/h

'Beta Pictoris b' fica fora do Sistema Solar; lá, os dias duram apenas 8 horas.
Velocidade é maior do que a de qualquer planeta que orbita ao redor do Sol.


 Concepção artística mostra planeta Beta Pictoris b orbitando ao redor de sua estrela (Foto: AFP Photo / ESO - L. Calcada / N. Risinger)
Concepção artística mostra planeta Beta Pictoris b orbitando ao redor de sua estrela (Foto: AFP Photo / ESO - L. Calcada / N. Risinger)

Cientistas conseguiram medir, pela primeira vez, a rotação de um planeta de fora do Sistema Solar. O gigante jovem e gasoso "Beta Pictoris b" gira a vertiginosos 90 mil km/h, de acordo com estudo publicado nesta quarta-feira (29) na revista "Nature". Essa velocidade se refere ao deslocamento de um ponto sobre o equador do planeta.
Na órbita de uma estrela que fica a cerca de 63 anos-luz da Terra, o Beta Pictoris b é mais de 16 vezes maior e 3 mil vezes mais maciço que o nosso planeta, mas seus dias duram apenas oito horas.

"O Beta Pictoris b gira significativamente mais rápido do que qualquer planeta do Sistema Solar", relatou a equipe de astrônomos holandeses. Como comparação, Júpiter gira a uma velocidade de cerca de 47 mil km/h e a Terra, de 1,7 mil km/h.
Essa medição, feita com o Very Large Telescope, do Observatório Europeu do Sul (ESO), reflete uma tendência observada no Sistema Solar de uma velocidade de giro crescente à medida que a massa dos planetas aumenta.
Essa associação permite prever um giro, inclusive, duas vezes mais rápido, de cerca de 50 km/seg (180 mil km/h) para Beta Pictoris b, mas a equipe observou que o planeta ainda é jovem e quente e, provavelmente, vai acelerar à medida que resfriar e encolher para chegar ao tamanho de Júpiter nas próximas centenas de milhões de anos.
O planeta orbita a estrela Beta Pictoris, na constelação austral de Pictor. Descoberto cerca de seis anos atrás, ele orbita sua estrela a uma distância oito vezes maior do que a distância entre a Terra e o Sol. Beta Pictoris b tem cerca de 20 milhões de anos, sendo muito jovem para os padrões astronômicos. A Terra, por exemplo, tem 4,5 bilhões de anos.
Os astrônomos usaram uma técnica chamada espectroscopia de alta dispersão para medir as mudanças nos comprimentos de onda da radiação emitida pelo planeta e, com isso, determinar sua velocidade de giro.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/04/cientistas-descobrem-que-planeta-distante-gira-90-mil-kmh.html

Foguete com satélite do Cazaquistão decola de base da Guiana Francesa

Veículo Vega foi lançado na noite desta terça-feira do Centro de Kourou.
Satélite vai fornecer imagens em alta resolução e deve operar por 7 anos.


O foguete europeu Vega foi lançado nesta terça-feira (29) do Centro Espacial Kourou, na Guiana Francesa, com o objetivo de lançar no espaço o primeiro satélite de observação da Terra produzido no Cazaquistão.
O voo aconteceu às 22h35, anunciou a Arianespace em um comunicado.
Pesando 830 quilos e construído pela Airbus Defense and Space, em Toulouse (sul da França), o satélite foi projetado para operar pouco mais de sete anos.
Ele terá como missão fornecer à República do Cazaquistão imagens em alta resolução para aplicações de cartografia, vigilância de recursos naturais e agrícolas, bem como apoiar operações de segurança em caso de catástrofes naturais.
Capaz de levar até 1,5 tonelada em órbita baixa (700 km de altitude), o Vega visa o mercado de pequenas cargas úteis, principalmente satélites institucionais de observação da Terra.
Este pequeno lançador tem, sobretudo, a vocação de garantir o acesso da Europa ao espaço neste setor. Vega completa a gama de lançadores operados desde Kourou, ao lado do peso-pesado Ariane 5 ECA (até 9,5 toneladas em órbita de transmissão geoestacionária) e do mítico Soyuz russo (até 3 toneladas), que já soma sete lançamentos da Guiana Francesa.


Foguete Vega decolou na noite desta terça-feira do Centro Espacial Kourou, na Guiana Francesa (Foto: P. Baudon/ESA CNES Arianespace/AFP)
Foguete Vega decolou na noite desta terça-feira do
Centro Espacial Kourou, na Guiana Francesa
(Foto: P. Baudon/ESA CNES Arianespace/AFP)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/04/foguete-com-satelite-do-cazaquistao-decola-de-base-da-guiana-francesa.html