quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Brasileiro descobre "superestrela" rara

Um astrônomo brasileiro conseguiu encontrar, no meio das mais de 200 bilhões de estrelas da Via Láctea, um astro que é particularmente especial: uma grandalhona com pelo menos cem vezes a massa do nosso Sol.
E mais: a estrela parece ter sido "expulsa" da região em que se formou, estando agora isolada a cerca de 25 mil anos-luz daqui.
Astros tão maciços são difíceis de encontrar, pois são muito raros e têm vida relativamente curta.
"É como encontrar um grão de areia especial no meio de uma praia inteira", explica Alexandre Roman Lopes, autor da descoberta e pesquisador da Universidade de La Serena, no Chile. Ele é especialista em encontrar esses monstrengos espaciais.



A estrela descoberta, batizada de WR42e, provavelmente tem elementos químicos essenciais à formação e desenvolvimento da vida como a conhecemos. E, na explosão que marca a morte das grandes estrelas, eles deverão se espalhar pelo espaço.
Por isso, explica o astrônomo, a descoberta poderá ajudar no "entendimento de como os elementos químicos se formam, e até a evolução da nossa própria galáxia".
Apesar de grandalhona, ela é novinha em termos galácticos: tem apenas 1 milhão de anos. Com 4,6 bilhões de anos, nosso Sol, por outro lado, já é um veterano.
A vida, no entanto, será bem mais curta para o astro.
Quanto maior uma estrela é, mais rápido ela consome o combustível de seu núcleo. Acredita-se que o fim da linha para esse parrudo objeto seja, na melhor das hipóteses, daqui a 1 milhão de anos. Praticamente amanhã quando se trata de astronomia.
DESPEJADO
A superestrela se formou no aglomerado NGC3603, localizado mais ou menos do outro lado da galáxia. A região é uma espécie de berçário estelar, onde vários astros se concentram em um espaço reduzido.
Tanta proximidade causa interações gravitacionais poderosas e, para o astrônomo brasileiro, foi numa dessas que a grandalhona acabou "chutada" para a periferia desse sistema.
Essa proposição foi publicada agora no "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society", baseada em observações do telescópio Soar, também no Chile.
Na opinião de Claudio Bastos, astrônomo do ON (Observatório Nacional) que não está envolvido com o estudo, a descoberta dessa gigante pode ajudar a revisar as teorias de formação estelar.
"É uma descoberta interessante, pois se trata de um objeto extremamente raro. A observação sempre coloca em xeque as teorias. Vamos ver até onde os modelos conseguem se encaixar", explica.

Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1177378-brasileiro-descobre-superestrela-rara.shtml

Ônibus espacial Endeavour começa a ser exibido em museu dos EUA

Veículo aposentado em 2011 ficará em centro de exposição de Los Angeles.
Estudantes, pais e professores se reuniram para ver cerimônia de abertura.


Milhares de pessoas compareceram na terça-feira (30) ao Centro de Ciências da Califórnia, em Los Angeles, nos EUA, para ver de perto o ônibus espacial Endeavour, aposentado no ano passado pela Nasa, junto com os outros veículos da frota.
Estudantes, pais e professores se reuniram com autoridades para assistir à cerimônia de abertura e conferir a exposição. Os participantes também receberam explicações sobre o Endeavour e as futuras missões da Nasa.

Endeavour abertura (Foto:  Bill Ingalls/Nasa)
Convidados circulam pelo espaço onde ficará exibido o ônibus espacial Endeavour (Foto: Bill Ingalls/Nasa)

inauguração faz parte de um esforço de seis dias chamado SpaceFest, que vai até este domingo (4). A Nasa planejou outras 30 exposições, atividades e manifestações educacionais em homenagem à Aeronáutica e ao passado, presente e futuro da exploração espacial.
Segundo o ex-astronauta e administrador associado da agência para educação, Leland Melvin, o lançamento dessa "nova missão" do Endeavour pode inspirar a próxima geração de exploradores. Após cruzar os EUA, a nave deve ficar permanentemente nesse novo espaço.

Endeavour abertura (Foto: Bill Ingalls/Nasa)
Astronautas da Nasa Danny Olivas (esq.), Garrett Reisman, Barbara Morgan e Leland Melvin cumprimentam as crianças que comparecem ao Centro de Ciências da Califórnia, em Los Angeles (Foto: Bill Ingalls/Nasa)

Os ônibus espaciais estiveram em atividade por 30 anos. Só o Endeavour completou 25 missões, que, entre outras tarefas, ajudaram a construir a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Ele substituiu o ônibus Challenger, que explodiu logo após o lançamento, em 28 de janeiro de 1986, e deixou sete astronautas mortos.
O Endeavour passou 299 dias em órbita e deu 4.671 voltas ao redor da Terra. Ao todo, percorreu 197.761.262 quilômetros.

Endeavour abertura (Foto: Bill Ingalls/Nasa)
Pneus usados no último voo do Endeavour são expostos separados do ônibus (Foto: Bill Ingalls/Nasa)

De acordo com o diretor do Centro de Pesquisa de Voos Dryden da Nasa, David McBride, a nova era da exploração espacial já está em andamento. Esta semana, a cápsula Dragon da empresa privada SpaceX partiu rumo à ISS em uma missão de abastecimento. Assim, a companhia se tornou a primeira dos EUA a ter sucesso nessa tarefa.
McBride destacou que, ao contar com a engenhosidade das empresas americanas para fazer transporte de rotina à ISS e outras viagens em órbita baixa, a Nasa pode se concentrar no desenvolvimento da cápsula tripulada Orion, que vai substituir a antiga geração de ônibus espaciais. Essa nova nave promete percorrer grandes distâncias, desde asteroides até Marte.

Endeavour abertura (Foto: Bill Ingalls/Nasa)
Dançarinos da Academia de Dança Debbie Allen fazem performance de 'Men in Black' (Foto: Bill Ingalls/Nasa)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/onibus-espacial-endeavour-comeca-ser-exibido-em-museu-dos-eua.html

Nave russa Progress M-17M decola rumo à Estação Espacial Internacional

Cargueiro partiu de base no Cazaquistão, acoplado ao foguete Soyuz-U.
Carregamento de 2,5 t inclui mantimentos, água, remédios e equipamentos.


O foguete Soyuz-U decolou nesta quarta-feira (31) rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) com o cargueiro russo Progress M-17M a bordo, informou a agência espacial russa Roscosmos.
O Progress foi lançado a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, e deve acoplar-se à plataforma orbital cerca de seis horas após sua separação do foguete, o que está previsto para ocorrer por volta das 11h40 (horário de Brasília).
A nave leva 2,5 toneladas de água, oxigênio, alimentos, remédios, componentes de combustível e equipamentos para experimentos científicos.
Atualmente, a ISS é habitada pelas expedições 33/34, integradas pelos cosmonautas russos Oleg Novitskiy, Yevgueni Tarelkin e Yuri Malenchenko, pelos astronautas americanos Kevin Ford e Sunita Williams e pelo japonês Akihiko Hoshide. Novitskiy, Tarelkin e Ford chegaram à estação na semana passada.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/nave-russa-progress-m-17m-decola-rumo-estacao-espacial-internacional.html

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Nova análise mostra semelhança entre solos de Marte e do Havaí

Estudo anterior já havia mostrado semelhança entre rochas dos dois locais.
Primeiros resultados não surpreendem os pesquisadores.


A Nasa divulgou nesta terça-feira os resultados de uma análise feita pelo jipe-robô Curiosity, que mostra que o solo marciano tem uma composição similar à dos solos de origem vulcânica do Havaí, arquipélago no Pacífico que é também um estado norte-americano.
Esta não é a primeira semelhança que o Curiosity encontra entre os objetos dos dois locais. Na primeira quinzena do mês, a agência espacial norte-americana divulgou que a pedra “Jake Matijevic”, encontrada no planeta vermelho, era semelhante a rochas basálticas havaianas.
A identificação da composição das rochas e do solo de Marte é uma parte importante da missão do Curiosity. O veículo foi projetado para tentar descobrir se, algum dia, o planeta já teve as condições necessárias para abrigar vida. Conhecendo os minerais com precisão, é possível descobrir como eles se formaram.

Solo de onde o Curiosity retirou a amostra analisada (Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)
Solo de onde o Curiosity retirou a amostra
analisada (Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)
A análise do solo marciano foi feita por um instrumento do Curiosity chamado CheMin. Esse instrumento utiliza um método chamado difração de raio-X para identificar a composição do solo. A tecnologia é muito usada na Terra, mas nunca tinha sido aplicada em Marte e, por isso, torna o Curiosity mais eficaz que seus antecessores.
“Muito de Marte está coberto por poeira, e tínhamos uma compreensão incompleta da sua mineralogia”, explicou David Bish, pesquisador da Universidade de Indiana envolvido no projeto.
“Até o momento, os materiais que o Curiosity analisou são consistentes com nossas ideias iniciais sobre os depósitos na Cratera Gale – região do planeta em que o veículo pousou –, registrando uma transição ao longo do tempo de um ambiente úmido para um seco. As rochas antigas, como os conglomerados, sugerem fluxos de água, enquanto os minerais no solo mais jovem são consistentes com um contato limitado com a água”, completou Bish.

Análise gráfica em raio-X da amostra do solo marciano (Foto: NASA/JPL-Caltech/Ames)
Análise gráfica em raio-X da amostra do solo marciano (Foto: NASA/JPL-Caltech/Ames)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/nova-analise-mostra-semelhanca-entre-solos-de-marte-e-do-havai.html

Astrônomo brasileiro descobre estrela rara na Via Láctea

WR42e tem 1 milhão de anos de idade, o que é pouco para uma estrela.
Astro descoberto tem mais de cem vezes a massa do Sol.


Um astrônomo brasileiro que trabalha no Chile descobriu uma estrela rara, localizada a cerca de 25 mil anos-luz da Terra, na Via Láctea, mesma galáxia em que o nosso planeta também se situa. A estrela WR42e chama atenção por sua massa, mais de cem vezes maior que a do nosso Sol, e também pela localização.
A estrela fica a 19 anos-luz do aglomerado estelar mais próximo, chamado NGC 3603, que é uma região de formação de estrelas.
Localização da estrela WR42e e do aglomerado NGC 3603 (Foto: Alexandre Roman Lopes / Divulgação)
Localização da estrela WR42e e do aglomerado NGC 3603. A distância entre eles está marcada na imagem em 'minutos de arco', uma unidade usada na astronomia que corresponde a aproximadamente 19 anos-luz (Foto: Alexandre Roman Lopes / Divulgação)

“As teorias sobre a formação de estrelas muito massivas supõem que deveria haver muito hidrogênio para formá-las, então ela deveria estar no centro de um aglomerado”, ponderou Alexandre Roman Lopes, autor do estudo. O pesquisador da Universidade de La Serena publicou seu trabalho na revista “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society”.
O astrônomo não sabe ainda explicar ao certo como essa estrela chegou à sua atual localização. “Em teoria, ela nasceu em outro lugar”, ressaltou. Segundo ele, o mais provável é que ela tenha surgido no aglomerado NGC 3603 e tenha sido expulsa de lá pela interação gravitacional, mas pode ainda haver outras explicações teóricas.
“Só a descoberta de mais exemplares como esse pode dar mais argumentos para a discussão. É uma descoberta muito rara”, apontou Lopes.
Essencial para a vida
WR42e é uma estrela de vida curta. Ela tem cerca de 1 milhão de anos e deve manter sua grande massa e seu brilho por mais 1 milhão de anos. Depois disso, deve explodir, espalhando seu material pelo Universo.
Como base de comparação, o Sol, que é uma estrela mais estável, tem pouco menos de 5 bilhões de anos de idade, e deve ter mais 5 bilhões de anos pela frente.
Para que haja vida em algum planeta próximo, uma estrela como o Sol é muito mais adequada, pois o brilho da WR42e é forte demais para isso. No entanto, essas estrelas gigantes de vida curta têm um papel essencial na criação da vida. Na origem do Universo, existiam apenas elementos muito leves, como o hidrogênio.
Dentro das estrelas, ocorre a fusão nuclear, que dá origem a elementos mais pesados, como o carbono e o oxigênio, que são essenciais para a vida. Se todas as estrelas fossem estáveis como o Sol, elas não expulsariam esses elementos na quantidade necessária para formar os planetas – como a Terra e tudo que há nela.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/astronomo-brasileiro-descobre-estrela-rara-na-lactea.html

Viagem espacial de US$ 107 mil será vendida em feira de Gramado

Tour espacial dura uma hora e exigirá preparação especial dos passageiros.
Festival de Turismo de Gramado será realizado de 22 a 25 de novembro.

Nave Lynx levará passageiros para viagem espacial (Foto: Divulgação/Festuris)
Nave Lynx levará passageiros para viagem espacial (Foto: Divulgação/Festuris)

Por cerca de R$ 217 mil, será possível planejar um destino de férias nada convencional. A partir de 2014, serão disponibilizados no Brasil pacotes de viagens espaciais. É o que promete uma agência que vai apresentar o projeto no Festival do Turismo de Gramado, na Serra do Rio Grande do Sul, de 22 a 25 de novembro. O plano já está traçado: em poucos minutos, a nave consegue atingir uma altitude de 100 km, distância cientificamente reconhecida como a "fronteira do espaço". O voo de uma hora custará, em média, US$ 107 mil, segundo a agência.
Segundo a Sanchat Tour Operadora, serão formados grupos de 12 passageiros que tenham o sonho de fazer turismo pelo espaço. "A ideia é convidar uma personalidade para acompanhar a viagem", destaca o diretor da agência, Roberto Silva. A visão panorâmica do alto vai se estender da Flórida ao Brasil, com a região das Caraíbas como peça central. "É uma viagem especial e espacial", brinca Silva.
Preparação especial
A viagem poderá ser feita por pessoas com mais de 18 anos. Antes de embarcar, os passageiros terão de passar por uma preparação especial, que inclui um exame de condição física, em que a pressão sanguínea será medida. A visão, audição e agilidade também serão testadas. Antes do embarque para o espaço, haverá também um ensaio e uma reunião para explicar as instruções e os respectivos objetivos científicos.
A nave Lynx partirá de uma pista longa no aeroporto de Hato, em Curaçao, mesmo lugar da aterrissagem. O passageiro fica ao lado do piloto. Não há lugar na janela ou no corredor, já que a nave é coberta por uma cúpula transparente que permite vista panorâmica durante o voo.
Segundo a agência, o impulso da nave remete a uma sensação parecida com a que sentem os pilotos de Fórmula-1 ou de aviões a jato.

"É uma viagem especial e espacial"
Roberto Silva, diretor de agência que venderá pacote espacial

Experiência científica
Um dos objetivos da viagem é a pesquisa científica. A Space Expedition Curaçao (SXC) se dedica a desenvolver viagens espaciais como meio de transporte comercial. Os cientistas do projeto preferem envolver as pessoas comuns em seus estudos. Conforme a SXC, as viagens espaciais abrem novos mundos para a humanidade na ciência, na educação, no crescimento econômico, na sustentabilidade e no lazer.
Projeto da viagem espacial que será apresentada no Brasil em novembro (Foto: Divulgação/SXC)
Projeto da viagem espacial que será apresentada
no Brasil em novembro (Foto: Divulgação/SXC)

Fonte:  http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2012/10/viagem-espacial-de-us-107-mil-sera-vendida-em-feira-de-gramado.html

Bolha cósmica gerada por estrela lembra cabeça de cão ou lobo

Objeto fica 5 mil anos-luz da Terra, na constelação do Cão Maior.
Estudo da Agência Espacial Europeia reúne imagens ópticas e em raios X.


Uma bolha cósmica gigante soprada por uma estrela a 5 mil anos-luz de distância da Terra, na constelação do Cão Maior, foi registrada pela Agência Espacial Europeia (ESA). O estudo, que reúne imagens ópticas e em raios X, foi publicado na revista "Astrophysical Journal".
Os astrônomos acham que a bolha S 308 lembra a cabeça de um cão ou lobo, sendo uma orelha a parte superior esquerda, as estrelas mais brilhantes os olhos, e o focinho a região azul, mais à direita.
A bolha tem 60 anos-luz de diâmetro e é provocada por um forte vento produzido pelo astro em rosa no centro da imagem abaixo, chamado Wolf-Rayet HD 50896.
Bolha ESA (Foto:  ESA, J. Toala & M. Guerrero (IAA-CSIC), Y.-H. Chu & R. Gruendl (UIUC), S. Arthur (CRyA–UNAM), R. Smith (NOAO/CTIO), S. Snowden (NASA/GSFC) and G. Ramos-Larios (IAM))
Bolha captada pela ESA (Foto: ESA, J. Toala & M. Guerrero (IAA-CSIC), Y.-H. Chu & R. Gruendl (UIUC), S. Arthur (CRyA–UNAM), R. Smith (NOAO/CTIO), S. Snowden (NASA/GSFC) e G. Ramos-Larios (IAM))

As partes em azul representam o plasma quente da estrela – a milhões de graus –, enquanto as verdes são resultado do choque entre o material que é expelido pelo astro e as camadas de gás e poeira já ejetadas anteriormente ao espaço.
A cor azul é visível apenas em raios X e foi flagrada pela câmera Epic, da sonda europeia XMM-Newton. A rosa e a verde foram captadas por dados ópticos, a partir de um telescópio instalado no Observatório Interamericano de Cerro Tololo, no norte do Chile.
Bolhas do tipo Wolf-Rayet são produzidas por estrelas enormes e quentes, normalmente com massa superior a 35 vezes a do Sol. Com o tempo, a S 308 deve estourar e se dispersar no ambiente à sua volta, enquanto o astro cor-de-rosa terminará a vida explodindo como uma supernova.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/bolha-cosmica-gerada-por-estrela-lembra-cabeca-de-cao-ou-lobo.html

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Grupo "caça" Plutão para proteger espaçonave

Em julho de 2015, a sonda americana New Horizons passará zunindo pelas proximidades de Plutão e suas luas. A trajetória coloca a espaçonave a grande proximidade do planeta anão, para maximizar a qualidade das observações científicas. Mas e se houver um erro de cálculo na posição exata do astro? Pode dar zebra?
Por incrível que pareça, apesar de Plutão ter sido descoberto no longínquo ano de 1930, e ter sido alvo constante de observações desde então, essa é uma possibilidade. "Nas efemérides [plutonianas] há uma falta de confiabilidade muito grande", explica Roberto Vieira Martins, astrônomo do Observatório Nacional, no Rio de Janeiro. "Isso porque ninguém costuma corrigir os dados em função da refração [causada pela atmosfera]."
Para preencher essa lacuna, Vieira Martins e seus colegas fazem sistematicamente um esforço de monitorar Plutão e tentar executar essa correção apropriada dos dados, de forma a dar mais confiança às estimativas de posição e distância do planeta anão.
As medições são feitas nas ocasiões em que Plutão passa à frente de outra estrela mais distante. Ao acompanhar a variação de brilho e o sumiço temporário da estrela no céu, os pesquisadores conseguem dados importantes acerca da dinâmica do sistema plutoniano, que, além do planeta anão, inclui pelo menos quatro luas.
O trabalho, que até agora envolveu 151 noites de observação no Observatório Pico dos Dias, em Itajubá (MG), e mais 13 noites no telescópio de 2,2 metros do ESO (Observatório Europeu do Sul), compreendendo um período total de 17 anos, foi apresentado por Gustavo Benedetti-Rossi, também do ON, durante a 37ª Reunião Anual da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), em Águas de Lindoia (SP).
Monitorando com precisão e de forma sistemática possíveis interferências causadas pela atmosfera da Terra, ou mesmo interações entre Plutão e Caronte (a maior de suas luas), os pesquisadores brasileiros puderam "filtrar" os erros das observações, permitindo uma determinação mais precisa da posição do astro.
Além disso, os pesquisadores notaram uma possível (mas ainda não confirmada) variação periódica na posição de Plutão, que segue sem qualquer explicação. "Pode ser um efeito observacional [ou seja, algum erro que ainda não foi "filtrado" dos dados], pode ser um efeito real da dinâmica do sistema. Não sabemos", diz Vieira Martins.
De toda forma, quanto mais consistente for o cálculo da posição de Plutão, mais segurança ele trará para a New Horizons. É fato que a Nasa ligará os sensores da nave quando ela estiver se aproximando, a fim de fazer quaisquer correções de curso de última hora.
Contudo, melhorar os dados da órbita do planeta anão ajuda a dar a certeza de que a ligação programada dos sistemas a bordo não aconteça num ponto do voo em que a correção desejada já seria inviável.

Concepção artística mostra a sonda americana New Horizons, com Plutão ao fundo
Concepção artística mostra a sonda americana New Horizons, com Plutão ao fundo

Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1176750-grupo-caca-plutao-para-proteger-espaconave.shtml

Cápsula espacial Dragon pousa no Pacífico e é resgatada por navio

Sonda não tripulada foi enviada em missão de abastecimento no dia 10.
Dragon entregou 450 kg de equipamentos na Estação Espacial.


A cápsula não-tripulada Dragon da empresa americana SpaceX pousou sem problemas este domingo (28) no Oceano Pacífico, na costa da Califórnia, nos EUA, encerrando a primeira missão comercial de fornecimento de carga ao posto avançado orbital.
A Dragon tocou a água às 19h22 GMT (17h22 de Brasília), indicou a empresa em um breve comunicado em seu site. A cápsula trouxe da Estação Espacial Internacional (ISS) material de laboratório, encerrando a sua primeira missão de abastecimento no espaço.
O módulo se desligou do braço robótico da ISS por volta das 11h20 (horário de Brasília) e começou suas manobras de separação progressiva até fazer a reentrada na atmosfera terrestre.

Imagem divulgada pela empresa SpaceX mostra navio com a cápsula Dragon já recuperada neste domingo (28). (Foto: Divulgação/SpaceX/Reuters)
Imagem divulgada pela empresa SpaceX mostra navio com a cápsula Dragon, recuperada neste domingo (28). (Foto: Divulgação/SpaceX/Reuters)

A cápsula da SpaceX, a única na atualidade capaz de regressar à Terra com carga, entregou cerca de 450 quilos de equipamentos na Estação Espacial e regressou à Terra com 758 quilos, incluindo elementos informáticos e material de experiências.
Dragon (Foto: Nasa/Divulgação)
Imagem da cápsula espacial tirada na viagem de ida à ISS, no dia 10 (Foto: Nasa/Divulgação)
O centro da Nasa em Houston controlou as manobras de retorno da Dragon, mas foi a SpaceX que fez a operação de reentrada na atmosfera, com o auxílio da agência espacial americana e de outras organizações. Esta primeira missão para a plataforma orbital realizada por uma empresa privada faz parte de um contrato de US$ 1,6 bilhão com a Nasa, que compreende 12 viagens de abastecimento em quatro anos, para transportar ao menos 20 toneladas de carga.

A Expedição 33 na ISS é integrada por dois norte-americanos - entre eles uma mulher, Sunita Williams, comandante a bordo - um japonês e três russos. A Nasa aposta que a SpaceX e outras empresas privadas assumam o papel dos ônibus espaciais, aposentados em julho de 2011, para o abastecimento da ISS e para o transporte de astronautas, em 2015.
No momento, os Estados Unidos dependem dos Soyuz russos para transferir seus astronautas à ISS, ao custo de US$ 63 milhões por pessoa. Para a carga, os Estados Unidos utilizam naves automáticas europeias ATV, japonesas HTV e russas Progress, mas estas apenas podem levar carregamentos à ISS, e não trazê-los de volta, já que são destruídas ao reentrar na atmosfera.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/capsula-espacial-dragon-pousa-no-pacifico-e-e-resgatada-por-navio.html

domingo, 28 de outubro de 2012

Cápsula espacial Dragon desacopla da ISS e inicia o retorno à Terra

Sonda não tripulada foi enviada em missão de abastecimento no dia 10.
Descida deve terminar ainda neste domingo (28) no Oceano Pacífico.


A cápsula espacial privada Dragon, desenvolvida pela empresa americana SpaceX, desacoplou com sucesso da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) neste domingo (28).
A sonda não tripulada foi enviada em uma missão de abastecimento no dia 10, e agora desce em direção à Terra, onde deve aterrissar no Oceano Pacífico.
A Dragon se desligou do braço robótico da ISS por volta das 11h20 (horário de Brasília) e começou suas manobras de separação progressiva até fazer a reentrada na atmosfera terrestre.
Outros passos incluídos na desacoplagem foi retirar a cápsula de órbita e desprendê-la dos painéis solares e de outros módulos operacionais que descobrem o escudo térmico que protege a nave na volta à Terra.

Dragon (Foto: Nasa/Divulgação)
Imagem da cápsula espacial Dragon tirada na viagem de ida à ISS, no dia 10 (Foto: Nasa/Divulgação)

A 13,7 mil metros de altura, a nave desdobrará seus paraquedas para frear a velocidade pouco antes de pousar no Pacífico, onde um navio de recuperação já a espera.
Após chegar à Terra, a Dragon terá completado a primeira missão de transporte de carga à ISS realizada por um veículo privado, após três semanas desde sua saída da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida, ligada ao Centro Espacial Kennedy da agência espacial americana (Nasa).
A missão da Dragon permitiu transportar roupa, alimentos e outras provisões à ISS e retornará à Terra com resultados de experimentos feitos na estação, amostras biológicas e outro tipo de material com um peso total de 900 quilos. Os astronautas agradeceram o envio de sorvete de chocolate com baunilha.
No ano passado, a Nasa pôs fim a 30 anos de missões de suas naves como veículos principais para o transporte de equipamentos e pessoal na construção da ISS, que orbita a Terra a 27 mil km/h e uma distância média de 385 quilômetros.
A próxima missão prevista para a cápsula Dragon será realizada em janeiro do ano que vem. Essa foi a primeira de uma série de 12 viagens que os EUA encomendaram, por US$ 1,5 bilhão (R$ 3 bilhões), a uma empresa privada desde a aposentadoria dos ônibus espaciais, no ano passado.
Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/capsula-espacial-dragon-desacopla-da-iss-e-inicia-o-retorno-terra.html

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Maior complexo astronômico no Atacama revela imagens do projeto

Telescópio Alma está em construção no Chile e deve ficar pronto em março.
Antenas de rádio compõem a obra, que observará corpos celestes frios.


O maior projeto de astronomia terrestre via rádio do mundo, em construção pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) e parceiros internacionais – como o Brasil – no deserto do Atacama, no norte do Chile, teve novas imagens divulgadas nesta sexta-feira (26). A obra deve ser concluída em março de 2013.
Várias antenas de rádio foram instaladas nessa região árida do Planalto de Chajnator para compor o telescópio de última geração Alma (sigla de Atacama Large Millimeter/Submillimeter Array), que deve estudar a radiação produzida por alguns dos objetos mais frios do Universo.
Telescópio Alma Chile (Foto: Jorge Saenz/AP)
Conjunto de antenas de rádio forma telescópio Alma, instalado no deserto do Atacama (Foto: Jorge Saenz/AP)

Essas antenas serão articuladas como um telescópio gigante único, capaz de captar comprimentos de ondas de luz mil vezes mais longos do que qualquer objeto visível a olho nu, além de corpos mais frios do que registram os telescópios infravermelhos, que são bons em observar planetas distantes e sóis, mas acabam perdendo alguns planetas e nuvens de gases onde as estrelas se formam.

Telescópio Alma Chile (Foto: Jorge Saenz/AP)
Telescópio está na fase final de construção e deve ficar pronto em março de 2013 (Foto: Jorge Saenz/AP)

Na imagem abaixo, feita em setembro, o pintor chileno Osandor Iver trabalha em uma das antenas do Alma.
Telescópio Alma Chile (Foto: Jorge Saenz/AP)
Pintor chileno participa da obra do maior complexo astronômico terrestre do mundo (Foto: Jorge Saenz/AP)

Nesta outra foto, o complexo aparece à noite, iluminado pela luz da lua.

Telescópio Alma Chile (Foto: Jorge Saenz/AP)
Telescópio Alma é visto à noite, sob luz da lua, no deserto do Atacama, norte do Chile (Foto: Jorge Saenz/AP)

Abaixo, à esquerda, aparece o solo árido do deserto do Atacama, que é considerado o mais seco do mundo e cujo clima com baixíssima umidade ajuda a não ter interferência de outros sinais de rádio. Além disso, o telescópio, extremamente sensível, está instalado em uma região a quase 5 mil metros de altitude, o que facilita as observações.
À direita, aparece a primeira imagem antecipada pelo Alma, há um ano, que revela um par de galáxias espirais que se colidem a 70 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação do Corvo. A imagem combinou dois comprimentos de onda diferentes, durante os testes iniciais feitos em luz visível.

Telescópio Alma Chile (Foto: Jorge Saenz/AP)
Deserto é considerado o mais seco do mundo; à dir., galáxias vistas em testes (Foto: Jorge Saenz/AP/Alma)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/maior-complexo-astronomico-no-atacama-revela-imagens-do-projeto.html

Novos astronautas chegam com 32 peixes de aquário à Estação Espacial

Dois russos e um americano atracaram na ISS às 10h29 de quinta (25).
Missão 33/34 deve durar seis meses; tripulação fez videoconferência.


Três astronautas – dois novatos da Rússia e um veterano dos EUA – chegaram na quinta-feira (25) à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) levando consigo 32 peixes de aquário.
Oleg Novitskiy, Evgeny Tarelkin e Kevin Ford atracaram na estação às 10h29 (horário de Brasília), após dois dias de viagem na nave russa Soyuz.
Após verificar a vedação entre as duas naves, o trio se juntou à comandante da estação, a americana Sunita Williams, ao japonês Akihiko Hoshide e ao cosmonauta Yuri Malenchenko. Desde 16 de setembro, por causa do rodízio normal dos astronautas, a estação estava com apenas metade da sua tripulação normal.
Soyuz (Foto: Nasa/Bill Ingalls/AP)
Astronautas fazem videoconferência com controle russo da missão. Na frente, em azul, estão os recém-chegados Novitskiy (esq.), Ford e Tarelkin. Atrás, Hoshide, Sunita e Malenchenko (Foto: Nasa/Bill Ingalls/AP)

"É ótimo ver vocês seis em órbita e seus rostos sorridentes", disse William Gerstenmaier, administrador-associado da agência espacial americana (Nasa) para voos espaciais, que falou por rádio no controle russo da missão, perto de Moscou.
Ford, que havia ido à estação em 2009 em um ônibus espacial dos EUA, disse que notou ruídos e vibrações diferentes na Soyuz, mas que a viagem foi agradável.
Já seus dois colegas russos, novatos, tiveram alguma dificuldade para se adaptar à falta de gravidade. "Tenho de admitir que foi um pouco difícil no primeiro dia, mas aí ficou melhor e mais fácil", revelou um dos cosmonautas da missão 33/34, que deve durar seis meses.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/novos-astronautas-chegam-com-32-peixes-de-aquario-estacao-espacial.html

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Estudo identifica sistema de pulsar com órbita mais rápida já observada

Estrela de nêutrons orbita com estrela companheira a cada 93 minutos.
Achado foi feito por equipe internacional, que analisou dados de 4 anos.


Um pulsar que viaja pelo espaço com uma estrela companheira, completando a órbita mais rápida já vista para esse tipo de sistema, foi detectado por uma equipe de astrônomos, que publicou estudo na revista “Science” desta quinta-feira (25).
Um pulsar é uma estrela de nêutrons, um objeto compacto e muito denso, muitas vezes com grande rotação, formado durante a explosão de uma estrela.
O pulsar deste estudo, que gira 390 vezes por segundo em torno de seu próprio eixo, se localiza na constelação do Centauro e tem uma estrela companheira que gira ao seu redor. A dupla faz uma órbita em torno de seu centro de massa comum em apenas 93 minutos. A velocidade do pulsar chega a 13 mil quilômetros por hora, e a da parceira é ainda maior: 2,8 milhões de quilômetros por hora.
Segundo os cientistas, liderados por Holger Pletsch, do Instituto Max Planck de Física Gravitacional, na Alemanha, esse é o mais curto período orbital conhecido de todos os pulsares que habitam sistemas binários – em que dois corpos giram em volta de um centro comum, ligados gravitacionalmente.
Pulsar estrela de nêutrons (Foto: Nasa/ESA/AEI/Milde Marketing Science Communication)
O calor emitido pelo pulsar (esq.) aquece e evapora a estrela companheira. A estrela de nêutrons é cercada por um forte campo magnético, em azul (Foto: Nasa/ESA/AEI/Milde Marketing Science Communication)

Esse astro de nêutrons, chamado PSR J1311-3430, é o que restou da explosão de estrelas massivas. Ele ainda concentra muita massa, apesar de ser bastante compacto. De acordo com a equipe, a descoberta pode ajudar a entender a origem e a evolução desses tipos raros de pulsares, que têm centenas de rotações por segundo e incorporam matéria de suas estrelas companheiras.
O novo pulsar foi apelidado de “viúva negra”, pois está “sugando” o astro que orbita – este já identificado anteriormente por telescópios ópticos. O nome, segundo os astrônomos, é uma alusão à espécie de aranha em que a fêmea mata o macho após a cópula. Isso porque, no futuro, a PSR J1311-3430 pode acabar evaporando por inteiro a parceira – que é feita basicamente de gás hélio – e ficar sozinha. Cada vez mais, as duas estão se aproximando, e atualmente ficam a 1,4 vez a distância da Terra em relação à Lua.
Pulsar estrela de nêutrons (Foto: SDO/AIA/AEI)
Raios gama emitidos pelo pulsar, em rosa, estão evaporando a estrela companheira. O sistema é tão compacto que caberia inteiro dentro do nosso Sol, como mostra a ilustração acima (Foto: SDO/AIA/AEI)

Algumas estrelas de nêutrons giram em torno de seu próprio eixo e emitem ao espaço feixes de raios gama semelhantes a um farol. Esse sinal radioativo também revela muito sobre a companheira, que no atual caso é pequena e extremamente densa – com pelo menos oito vezes a massa de Júpiter e apenas 60% do raio do planeta. Em relação ao Sol, a densidade do astro que acompanha a PSR J1311-3430 é cerca 30 vezes maior.
Desde 2008, o lançamento do telescópio espacial de raios gama Fermi, da Nasa, tem colaborado para que os astrônomos detectem um grande número de pulsares – esse novo foi encontrado graças à técnica, após uma análise de dados obtidos ao longo de quatro anos. O primeiro pulsar rápido foi descoberto há 30 anos, por outros métodos.
Pulsar estrela de nêutrons (Foto: Stellarium/AEI/Knispel)
O novo pulsar fica acima da lança na constelação do Centauro, na Via Láctea (Foto: Stellarium/AEI/Knispel)

Os cientistas planejam agora novas observações em frequências mais altas de radiação para determinar com precisão a distância entre esse pulsar e a Terra, por exemplo.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/estudo-identifica-sistema-de-pulsar-com-orbita-mais-rapida-ja-observada.html

Nave Soyuz chega à Estação Espacial com três astronautas

Foguete decolou na última terça-feira de cosmódromo no Cazaquistão.
Dois russos e um norte-americano ficarão por seis meses no espaço
.

Os três tripulantes que decolaram na última terça-feira (23) do Cazaquistão no foguete Soyuz TMA-06M rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) já chegaram ao seu destino, informou nesta quinta-feira (25) a agência espacial americana, a Nasa.
De acordo com a agência, o módulo da Soyuz acoplou à ISS por volta das 8h29 (10h29 no horário de Brasília).
A bordo da missão 33/34, que partiu do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, estão o astronauta americano Kevin Ford e os cosmonautas russos Oleg Novitskiy e Evgeny Tarelskin. Na ISS, o trio vai se juntar à americana Sunita Williams, ao russo Yuri Malenchenko e ao japonês Aki Hoshide. A missão deve durar seis meses.

Após a Nasa ter aposentado os ônibus espaciais no ano passado, a nave russa é o único meio de os novos membros chegarem à estação.
Imagem de uma das câmeras da Estação Espacial Internacional mostra o módulo da Soyuz TMA-06M acoplado à ISS (Foto: Reprodução/Nasa)
Imagem de uma das câmeras da Estação Espacial Internacional mostra o módulo da Soyuz TMA-06M já acoplado (Foto: Reprodução/Nasa)

Soyuz lançamento Cazaquistão (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)
O foguete russo Soyuz durante lançamento na terça-feira (23) do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)

Soyuz lançamento Cazaquistão (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)
Dois astronautas russos e um norte-americano embarcaram rumo à Estação Espacial (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/nave-soyuz-chega-estacao-espacial-com-tres-astronautas.html

Buraco na camada de ozônio é o 2º menor em duas décadas na Antártica

Nasa atribui redução deste ano a temperatura mais alta na estratosfera.
Este ano, buraco na camada foi 27,5% menor que em 2011.


A área média do buraco na camada de ozônio sobre a Antártica, no polo sul do planeta, recuou em 2012 ao segundo menor tamanho registrado em duas décadas, segundo informações da agência espacial americana (Nasa) e da Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera nos Estados Unidos (NOAA).
A camada de ozônio funciona como uma proteção natural da Terra contra a radiação ultravioleta, um dos agentes causadores do câncer de pele, de acordo com a Nasa. O tamanho médio do furo em 2012 foi de 17,9 milhões de km², 27,5% menor que o buraco ocorrido no ano passado, que atingiu 24,7 milhões de km², o equivalente ao território do Brasil, do Canadá e dos EUA somados.
Cientistas da Nasa e do NOAA atribuem o fenômeno a flutuações naturais no padrão do clima da região, que elevaram as temperaturas na estratosfera sobre a Antártica neste ano.
Imagem mostra buraco na camada de ozônio, em lilás, no dia de maior pico do orifício neste ano (Foto: Divulgação/Nasa)
Imagem mostra, em lilás, o buraco na camada de ozônio na Antártica, segundo registro do dia de pico no tamanho do orifício, em 22 de setembro deste ano (Foto: Divulgação/Nasa)

O menor buraco na camada de ozônio nos últimos 20 anos foi registrado em 2002, com 12 milhões de km², de acordo com a agência espacial americana. Já o maior ocorreu em 2006, quando chegou a 26,6 milhões de km², tamanho 32,7% maior do que o ocorrido neste ano.
O buraco na camada de ozônio começou a ser constatado por cientistas na década de 1980. A agência americana prevê que o ozônio não voltará ao seu estado anterior a esta década antes do ano 2065.
Mais quente
O tamanho menor neste ano ocorreu devido a temperaturas mais altas na estratosfera da Antártica, mais do que pela redução de poluentes lançados no ar, ponderou o cientista atmosférico Paul Newman, da Nasa, para o site da agência.
"O orifício é causado principalmente por produtos químicos lançados na atmosfera pelos seres humanos, e estes produtos ainda podem ser medidos na estratosfera da Antártica", disse Newman. O buraco é uma região com concentração baixíssima de ozônio situada na estratosfera da Antártica, fenômeno que acontece todos os anos na primavera, entre agosto e outubro, de acordo com a Nasa.
"Aconteceu de estar mais quente neste ano na atmosfera sobre a Antártica, e nós não enxergamos mais tanta destruição do ozônio quanto ocorreu no ano passado, quando estava mais frio", disse o cientista Jim Butler, da NOAA. Ele não descarta que a redução na emissão de poluentes esteja ajudando a preservar o ozônio.
Há 25 anos, um acordo internacional conhecido como Protocolo de Montreal foi assinado por vários países para controlar a emissão de gases que atacam a camada de ozônio, como os CFC (clorofluorcarbono).

Fonte:  http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/10/buraco-na-camada-de-ozonio-e-o-2-menor-em-duas-decadas-na-antartica.html

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Astrônomos criam catálogo com 84 milhões de estrelas da Via Láctea

Imagem de 9 gigapixels retrata centro da galáxia onde fica a Terra.
Para produzi-la, foi usado um telescópio sensível à luz infravermelha.


Usando uma imagem com 9 gigapixels (o equivalente a 9 bilhões de pixels) de resolução, um time internacional de astrônomos criou um catálogo com mais de 84 milhões de estrelas do centro da Via Láctea, mais de dez vezes mais do que trabalhos parecidos feitos anteriormente, anunciou nesta quarta-feira (24) o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês). A ferramenta permite ter uma vista geral e “dar zoom” para observar os astros.
A imagem usada é tão grande que, se fosse impressa com a resolução de um livro comum, seria necessária uma folha de 9 metros de comprimento e 7 metros de largura. Segundo Dante Minniti, coautor do catálogo, a observação do centro da Via Láctea é difícil porque concentra muita poeira cósmica. Para se chegar a uma imagem de precisão, foram usadas várias fotos menores feitas com detectores de alta sensibilidade para luz infravermelha instalados no observatório europeu de Paranal, no Chile.
O pesquisador líder do estudo, Roberto Saito, acredita que a gigantesca imagem servirá para compreender melhor não só as características da Via Láctea, mas também de outras do tipo espiral (que têm muitas estrelas antigas no centro).

Imagem mostra o Centro da Via Láctea (Foto: ESO/Divulgação)
Imagem mostra o Centro da Via Láctea (Foto: ESO/Divulgação)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/astronomos-criam-catalogo-com-84-milhoes-de-estrelas-da-lactea.html

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Nave russa Soyuz é lançada à ISS com três tripulantes a bordo

Americano e russos devem passar seis meses na estação espacial.
Após aposentadoria dos ônibus da Nasa, esse é único meio de chegar lá.


A nave espacial russa Soyuz TMA-06M foi lançada na manhã desta terça-feira (23) rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
A bordo da missão 33/34, que partiu do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, estão o astronauta americano Kevin Ford e os cosmonautas russos Oleg Novitskiy e Evgeny Tarelskin.

Soyuz lançamento Cazaquistão (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)
Soyuz foi lançada nesta terça da plataforma de Baikonur, no Cazaquistão (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)

Antes do lançamento, um sacerdote ortodoxo abençoou a tripulação, que em seguida se dirigiu à plataforma.

Soyuz lançamento Cazaquistão (Foto: Sergei Remezov/Reuters)
Sacerdote ortodoxo abençoa tripulação da nave russa antes do lançamento (Foto: Sergei Remezov/Reuters)
Na ISS, o trio vai se juntar à americana Sunita Williams, ao russo Yuri Malenchenko e ao japonês Aki Hoshide. A missão deve durar seis meses.
Soyuz lançamento Cazaquistão (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)
Astronauta americano Kevin Ford (esq.) e cosmonautas russos Oleg Novitskiy (centro) e Evgeny Tarelkin (dir.) acenam antes de chegar à base de lançamento na manhã desta terça-feira (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)

Após a Nasa ter aposentado os ônibus espaciais no ano passado, a nave russa é o único meio de os novos membros chegarem à estação.

Soyuz lançamento Cazaquistão (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)
De cima para baixo, Tarelkin, Ford e Novitskiy se despedem antes da partida (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/nave-russa-soyuz-e-lancada-iss-com-tres-tripulantes-bordo.html

Coreia do Sul tentará nesta sexta pôr satélite em órbita pela terceira vez

Korea Space Launch Vehicle vai sair do Centro de Naro, na costa sul.
Só três países asiáticos (China, Índia e Japão) conseguiram lançar satélite.


A Coreia do Sul tentará lançar nesta sexta-feira (26) um satélite ao espaço a partir do Centro Espacial Naro, 485 quilômetros ao sul de Seul, em sua terceira tentativa desde 2009, informou na segunda-feira (22) o ministro da Ciência, Lee Ju-Ho.
"Em vista dos preparativos e das condições meteorológicas, confirmamos que o lançamento é possível no dia 26 de outubro", declarou o ministro à imprensa.
O foguete será levado ao ponto de lançamento nesta quarta (24), e um navio da guarda costeira se dirigirá às águas internacionais, perto das Filipinas, para acompanhar a trajetória do Korea Space Launch Vehicle (KSLV).
O foguete KSLV-1 (do inglês Korea Space Launch Vehicle ou 'Veículo de Lançamento Espacial da Coreia') é transportado para a plataforma de lançamento do Centro Espacial Naro, em Goheung, a 485 quilômetros ao sul de Seul. A Coreia do Sul planeja relançar o  (Foto: Korea Aerospace Research Institute via AP)
Imagem de 2010 mostra KSLV-1 antes de ser lançado e explodir (Foto: Korea Aerospace Research Institute)

As duas tentativas de lançamento anteriores fracassaram. Na primeira, em 2009, o veículo chegou a ficar em órbita, mas uma falha impediu o lançamento do satélite. Na segunda, em 2010, o foguete explodiu em pleno voo.
Até o momento, apenas três países asiáticos – China, Índia e Japão – conseguiram colocar um satélite em órbita.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/coreia-do-sul-tentara-pela-terceira-vez-colocar-satelite-em-orbita-nesta-sexta.html

Objetos ligados à exploração espacial irão a leilão nos EUA

Leilão Espacial 1 (Foto: AP)
Caderno com tarefas do comandante
da missão Apollo 15 (Foto: AP)

Mais de 600 itens estarão à venda a partir do próximo mês.
Lista inclui anotação 'um pequeno passo' feita por Neil Armstrong.


Um leiloeiro do estado de New Hampshire, nos EUA, anunciou que colocará à venda mais de 600 itens históricos ligados à aviação e à exploração do espaço.
Entre os objetos postos à venda há um caderno com a lista de tarefas que o comandante David Scott, da missão Apollo 15, levava amarrada ao pulso, e anotações feitas à mão por Neil Armstrong.
Uma delas é a expressão “um pequeno passo”, que o astronauta usou na célebre frase “um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade”, dita quando pisou no solo lunar, em 1969. A anotação posta a venda, no entanto, é posterior ao feito. Armstrong morreu este ano. O leilão deve acontecer em novembro, segundo informa a agência AP.

Leilão Espacial 2 (Foto: AP)
Dois dos itens a serem leiloados: uma foto do rastro de um veículo no solo lunar autografada pelo astronauta Alan Shepard em 1972 e, abaixo, a anotação 'um pequeno passo' feita por Neil Armstrong. (Foto: AP)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/objetos-ligados-exploracao-espacial-irao-leilao-nos-eua.html

Foguete russo Soyuz é erguido no Cazaquistão para missão espacial

Aeronave levará três astronautas para Estação Espacial Internacional.
Decolagem está prevista para acontecer na próxima terça-feira.



O foguete russo Soyuz TMA-06M foi erguido neste domingo (21) no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, em preparação ao lançamento da aeronave, previsto para esta terça-feira (23).

A missão terá destino a Estação Espacial Internacional (ISS) e levará três astronautas: o americano Kevin Ford, da agência espacial americana (Nasa), e os cosmonautas russos Oleg Novitsky e Yevgeny Tarelkin. Eles ficarão por cerca de seis meses na ISS, com outros três astronautas que já estão em órbita.
O foguete será lançado da rampa 31, que ficou desativada desde 1984. A viagem da Soyuz até a ISS deve durar dois dias.

O foguete espacial Soyuz foi erguido neste domingo no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)
O foguete espacial Soyuz foi erguido neste domingo no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)

A aeronave, que levará um astronauta americano e outros dois russos para a Estação Espacial, tem previsão de decolagem para esta terça-feira (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)
A aeronave, que levará um astronauta americano e outros dois russos para a Estação Espacial, tem previsão de decolagem para esta terça-feira (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)

À esquerda, o astronauta americano Kevin Ford, junto com os cosmonautas russos Oleg Novitsky e Evgeny Tarelkin (Foto: Mikhail Metzel/AP)
À esquerda, o astronauta americano Kevin Ford, junto com os cosmonautas russos Oleg Novitsky e Evgeny Tarelkin (Foto: Mikhail Metzel/AP)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/foguete-russo-soyuz-e-erguido-no-cazaquistao-para-missao-espacial.html

sábado, 20 de outubro de 2012

Chuva de meteoros Oriônidas acontece neste fim de semana

Pico da chuva de meteoros vai acontecer na noite de sábado. Brasil está em posição privilegiada para assistir ao fenômeno


São Paulo -  A chuva anual de meteoros Oriônidas poderá ser vista neste final de semana, na noites de sexta, sábado e domingo, e se o céu estiver limpo, pode render um belo espetáculo aos observadores brasileiros.

Chuva de meteoros Oriônidas vai riscar o céu na madrugada deste sábado | Foto: Divulgação
Chuva de meteoros Oriônidas vai riscar o céu na madrugada deste sábado | Foto: Divulgação


Segundo o astrônomo do Planetário de São Paulo João Paulo Delicato, apesar de ser considerada um fenômeno mediano pela quantidade de meteoros que produz em seu momento de pico (cerca de 15 por hora), os brasileiros conseguem ter uma boa visualização das Oriônidas porque a constelação de Órion (também conhecida como As Três Marias) fica bem no alto do céu no seu auge, que será entre as 4h da manhã e o amanhecer da noite de sábado para domingo. “Às vezes, a chuva de meteoros acontece muito próxima ao horizonte, e isso prejudica a visão,” explicou. Não será o caso neste fim de semana.
As Oriônidas acontecem todos anos no fim de outubro, quando a Terra passa pela trilha de detritos do cometa Halley e têm o nome de Oriônidas por surgirem perto da constelação de Órion. O meteoros, que são pedaços de rocha do tamanho de grãos de feijão, passam pela atmosfera a centenas de milhares de quilômetros por hora
Para assistir à chuva de meteoros, é preciso estar afastado das luzes urbanas ou em um lugar alto. A Lua não será um problema, porque ele está na fase minguante. Mas a noite precisa estar sem nuvens.
 
Fonte:  http://odia.ig.com.br/portal/cienciaesaude/chuva-de-meteoros-ori%C3%B4nidas-acontece-neste-fim-de-semana-1.504848

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

National Geographic - Construindo o Planeta Terra

Bom um leitor aqui do blog me passou um link de um documentario muito interessante,gostei muito de ver entaum resolvi colocar aqui no blog para todos verem tambem.
Espero que gostem.







Mandado por: Aloisio Teixeira
Muito obrigada por ter mandado!

Novo satélite europeu estudará planetas de outros sistemas

Equipamento de pequeno porte faz parte de programa de 'baixo custo'.
Satelite Cheops vai analisar exoplanetas com maior precisão.


A Agência Espacial Europeia (ESA) decidiu iniciar um programa de pesquisa que tem como objetivo construir um pequeno satélite para estudar planetas de outros sistemas e compreender sua formação, especialmente a dos que têm tamanhos muito superiores ao da Terra.
O satélite de prospecção e caracterização de exoplanetas (que não fazem parte do Sistema Solar), batizado de Cheops, deve ser lançado em 2017, informou a ESA nesta sexta-feira (19).
O alvo do satélite serão estrelas próximas e brilhantes que têm planetas girando em sua órbita, onde pretende buscar sinais que revelem a trajetória desses planetas para que, quando o 'Cheops' estiver diante deles tome medidas precisas, por exemplo, de seu raio.
Nos planetas de que se sabe a massa, será possível calcular sua densidade, o que oferecerá indicações de sua composição. Com todos esses dados, os cientistas esperam avançar na análise de como se formaram os planetas várias vezes maiores que o nosso, que a ESA chama de 'super-Terras', com informações muito mais precisas do que aquelas captadas por telescópios em solo.
A missão Cheops é produto de um acordo entre a ESA e a Suíça.Trata-se da primeira das chamadas 'pequenas missões' que serão caracterizadas por terem custo relativamente baixo e desenvolvimento rápido, para permitir uma maior flexibilidade em resposta às novas ideias que chegam da comunidade científica.
Ilustração mostra como deverá ser o novo satélite europeu Cheops (Foto: ESA/Divulgação)
Ilustração mostra como deverá ser o novo satélite europeu Cheops (Foto: ESA/Divulgação)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/novo-satelite-europeu-estudara-planetas-de-outros-sistemas.html

Astrônomos flagram estrela cadente nos Estados Unidos

Fenômeno foi registrado em Palo Alto, na Califórnia, no dia 17.
Casos semelhantes são parte de chuva de meteoros, dizem astrônomos.


Estrela cadente é vista em ponto de observação em Palo Alto, na Califórnia, estado dos EUA. Astrônomos têm registrado fenômenos semelhantes nos últimos dias e esperam observar eque em breve uma chuva de meteoros cruzando os céus do estado, de acordo com agências internacionais (Foto: Phil Terzian/AP)
Estrela cadente é flagrada em ponto de observação em Palo Alto, na Califórnia, estado dos EUA, no dia 17 de outubro. Astrônomos afirmam que fenômenos semelhantes nos céus do estado são parte de uma chuva de meteoros, de acordo com agências internacionais (Foto: Phil Terzian/AP)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/astronomos-flagram-estrela-cadente-nos-estados-unidos.html

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Há exatos 35 anos o astrónomo Charles Kowall descobria o asteróide 2060 Chiron

2060 Chiron é um planetoide do Sistema Solar externo. Ele foi descoberto em 1977 por Charles T. Kowal (imagem do método precovery de antes de 1895 foram achadas).[5] Ele foi o primeiro membro conhecido de uma classe de objetos conhecida como centauros, que têm órbitas entre Saturno e Urano.
Embora Chiron foi originalmente classificado como um asteroide, foi descoberto que ele possui um comportamento típico de cometas. Atualmente ele é classificado como um centauro e asteroide, e também é conhecido pela designação cometária 95P/Chiron.
Chiron foi nomeado a partir do centauro Quíron da mitologia grega.


Chiron
Número2060
Data da descoberta1 de novembro de 1977
CategoriaCentauro, cometa
Elementos orbitais
Perélio8,5114 UA
Afélio18,891 UA
Excentricidade0,37911
Período orbital18 539 d (50,76 a)
Velocidade orbital7,75 km/s
Inclinação6,9311º
Características físicas
Dimensões233 ± 14 km
132–152 km
Massa≈1 × 1019 kg
Densidade média ? g/cm3
Gravidade à superfície0,037–0,040 m/s2
Velocidade de escape0,070–0,075 km/s
Período de rotação0,2466 d
Classe espectralB,Cb
Magnitude absoluta6,5
Albedo0,075 ± 0.01
0,11 ± 0,02
Temperatura-198,15 ºC

 

Quer saber mas? http://pt.wikipedia.org/wiki/2060_Chiron

Pedaços brilhantes em Marte devem ser analisados em um mês, diz Nasa

Curiosity achou pequenos pontos em destaque na superfície do planeta.
Agência espacial chegou a considerar alguns deles como pedaço do robô.


Cientistas da agência espacial americana (Nasa) responsáveis pela missão do robô Curiosity em Marte divulgaram nesta quinta-feira (18) que deverão saber, em no máximo um mês, qual é a composição química de pequenos pedaços de material brilhante encontrados no solo do planeta vermelho.
Segundo o gerente do projeto Mars Science Laboratory, Richard Cook, e o cientista da missão John Grotzinger, que falaram com jornalistas por teleconferência direto do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), em Pasadena, na Califórnia, o veículo recolheu a terceira amostra da superfície, que agora será avaliada em detalhes por um instrumento chamado Chemin, que funciona como um laboratório de análises químicas dentro do Curiosity.
Material brilhante Curiosity (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
Ponto brilhante se destaca em material rochoso no solo de Marte e será analisado (Foto: Nasa/JPL-Caltech)

Outros pequenos pedaços de material brilhante chegaram a ser avaliados, na semana passada, como partes do robô. Por isso, a segunda amostra que o veículo coletou foi descartada, já que os cientistas achavam que poderia ser analisado o próprio material do Curiosity – que nesta quinta foi descrito como estando em "boa saúde e sem problemas".
Agora, porém, a equipe suspeita que esse material brilhante no chão possa ser mesmo natural de Marte. Isso porque algumas partículas parecem "embutidas" em pedaços de terra.

Material brilhante Curiosity (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
Outro pedaço brilhante havia sido considerado como possível peça plástica do robô (Foto: Nasa/JPL-Caltech)

Cook e Grotzinger disseram que o brilho pode ser resultante de reações minerais e devem levar esse um mês de análise para não cometer erros. Assim que possível, de acordo com eles, o Chemin estará pronto para trabalhar.
Até agora, foram encontrados apenas minerais como silicatos em Marte, mas a nova avaliação poderá dizer se o brilho vem de outros compostos, como óxidos e sulfatos.

Laboratório químico Curiosity (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
Instrumentos do Curiosity vão fazer análise química do material coletado por colher (Foto: Nasa/JPL-Caltech)

Segundo os cientistas responsáveis pela missão, que após a explicação responderam a perguntas da imprensa e das redes sociais, o laboratório do Curiosity é capaz de obter informações sobre a composição até de algo milimétrico, tão pequeno quanto a cabeça de um prego.
Em breve, o jipe deve se dirigir a outra região para recolher mais amostras do solo. Atualmente, ele está em um local chamado Glenelg, onde três tipos diferentes de rochas se cruzam. O lugar foi batizado por geólogos da Nasa com base em uma formação rochosa situada no norte do Canadá.

Curiosity localização atual (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
Jipe está atualmente em um local chamado Glenelg, à direita da região de pouso (Foto: Nasa/JPL-Caltech)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/pedacos-brilhantes-em-marte-devem-ser-analisados-em-um-mes-diz-nasa.html