Depois de quase 40 anos de exploração espacial, atualmente sabemos que existem, pelo menos, 95 luas girando ao redor dos oito planetas que orbitam o Sol. Ao se olhar para a superfície da nossa Lua, fica claro que é um lugar sem vida. Não existem evidências de atividade, a não ser por um constante bombardeio de asteróides. Imaginamos que as calotas polares da Terra são geladas, lugares proibidos. As pequenas luas de Marte (Deimos e Phobos) têm uma gélida temperatura de 112 oC negativos. A 204 oC negativos, a lua de Netuno (Triton) se aproxima do zero absoluto – a temperatura onde o movimento pára. A atmosfera da maior das cinco luas de Saturno (Titã) não possui oxigênio. No lugar dele há nitrogênio e metano frio em abundância. Acredita-se que este último caia como a chuva. Uma das luas de Júpiter é a mais quente do Sistema Solar. Io possui espetaculares erupções vulcânicas que produzem 45 mil toneladas de lava por segundo. Talvez a mais interessante de todas as luas do Sistema Solar seja Europa – a menor dos satélites de Júpiter. Essa lua desafiou os cientistas desde 1979, quando o ônibus espacial Voyager enviou as primeiras imagens à Terra. A aparência brilhante, fresca e juvenil de Europa surpreendeu os cientistas, pois eles acreditavam que ela possuía uma superfície cheia de crateras. Atualmente acredita-se que Europa possua um núcleo de ferro e níquel, rodeado por uma concha de rocha e uma crosta de gelo na superfície. Mas, o mais importante, é que pode haver oceanos subterrâneos sob o gelo.