terça-feira, 31 de julho de 2012

Maior robô já enviado a Marte está perto de pousar no planeta vermelho

O robô tem nome apropriado. Chama-se Curiosidade e tem o tamanho de um carro Mini Cooper.
Depois de oito meses e meio de viagem, o Curiosidade está perto de tocar o solo do planeta Marte. Dos Estados Unidos, equipe de cientistas da Nasa começou nesta segunda a preparar a entrada do robô na atmosfera do planeta distante.
Se tudo der certo, a máquina deve concluir o pouso dia 5 de agosto. Equipado por uma câmera, o objetivo do robô é filmar a difícil descida e vasculhar o solo de Marte, onde já foram encontrados gelos e sinais de que houve água. Além disso, o robô vai vasculhar rochas e o solo em busca de carbono e outros elementos.
Com isso os cientistas podem conseguir pistas mais concretas sobre a possibilidade do desenvolvimento de vida neste vizinho da Terra.
Essa é a missão mais ambiciosa e cara da Nasa no planeta vermelho, com custo de 2,5 bilhões de dólares.
This artists rendering provided by NASA shows the Mars Rover, Curiosity. After traveling 8 1/2 months and 352 million miles, Curiosity will attempt a landing on Mars the night of Aug. 5, 2012
Imagem artística mostra robô Curiosidade

Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/1128797-maior-robo-ja-enviado-a-marte-esta-perto-de-pousar-no-planeta-vermelho.shtml

Telescópio da Nasa capta 'destroços' deixados por explosão de supernova

Chandra fez registro por raio-X de colapso ocorrido há mais de 50 anos.
Região pode conter um dos mais jovens pulsares já vistos no Universo.


O telescópio Chandra, da agência espacial americana (Nasa), fez a primeira observação por raio-X dos destroços deixados pela explosão de uma supernova ocorrida em 1957. Os resultados serão publicados por pesquisadores americanos e australianos na próxima edição da revista "Astrophysical Journal".
A supernova SN 1957D entrou em colapso na galáxia espiral M83, a 15 milhões de anos-luz da Terra. A região é uma das únicas detectáveis fora da Via Láctea, tanto em ondas ópticas como de rádio, mesmo décadas após o incidente.
A SN 1957D fica perto de um aglomerado de estrelas com quase 10 milhões de anos. Muitas delas têm massa até 17 vezes maior que a do Sol.
Entre 2000 e 2001, o Chandra já havia observado essa supernova durante 14 horas, mas não detectou nada remanescente. No entanto, uma nova exposição feita entre 2010 e 2011, por oito dias e meio, revelou a presença de raios-X.
A imagem acima, em que a SN 1957D aparece no detalhe, pode trazer novos dados sobre a explosão, que teria ocorrido após a estrela ficar "sem combustível". A distribuição dos raios-X com energia sugere que a supernova contém uma estrela de nêutrons (pulsar) que gira rapidamente e se formou quando o núcleo da supernova entrou em colapso.
Esse pulsar pode estar produzindo um "casulo" de partículas carregadas que se movimentam quase à velocidade da luz e são conhecidas como uma "nebulosa de vento de pulsar". Se essa interpretação for confirmada, o pulsar teria uma idade de 55 anos, um dos mais novos já observados no Universo.
O que restou de outra nebulosa chamada SN 1979C, situada na galáxia M100, contém um concorrente a mais novo pulsar, mas os astrônomos ainda não têm certeza se há um buraco negro ou um pulsar no centro dela.
Supernova telescópio Chandra (Foto: Nasa/CXC/STScI/K.Long et al./STScI )
No detalhe, supernova é vista por sistema óptico do telescópio (Foto: Nasa/CXC/STScI/K.Long et al./STScI )

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/telescopio-da-nasa-capta-destrocos-deixados-por-explosao-de-supernova.html

Luas de Saturno aparecem 'juntas' em imagem obtida por sonda da Nasa

Satélite Mimas aparece à espreita de Dione em registro feito pela Cassini.
Planeta conhecido por seus anéis tem pelo menos 60 luas já estudadas.


A sonda Cassini, da agência espacial americana (Nasa), obteve uma imagem impressionante de duas luas de Saturno "sobrepostas". O satélite Mimas aparece à espreita de Dione, que está em primeiro plano. Os anéis do planeta podem ser vistos no canto superior direito.
Mimas tem 396 quilômetros de diâmetro e Dione, 1.123. Na foto, a parte visível da lua maior está do lado oposto de Saturno.
A imagem foi obtida em luz visível no dia 12 de dezembro de 2011. Na época, a Cassini se encontrava a 606 mil quilômetros de distância de Mimas e a 91 mil quilômetros de Dione.
Em julho, a Nasa divulgou a imagem de outra lua de Saturno, Encélado, após fazer uma análise detalhada de Titã, o maior satélite do planeta – que tem pelo menos 60 já conhecidos e nomeados orbitando ao redor de si.
Saturno Mimas e Dione (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute)
Luas Dione e Mimas (menor) são vistas por sonda da Nasa (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute)


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/luas-de-saturno-aparecem-juntas-em-imagem-obtida-por-sonda-da-nasa.html

Cinco bandeiras dos EUA continuam inteiras na Lua após 40 anos

Missões Apollo fincaram seis bandeiras na superfície lunar.
Uma delas, a primeira, caiu durante a decolagem da Apollo 11.


Cinco das seis bandeiras americanas fincadas na superfície lunar pelas missões tripuladas Apollo há quatro décadas continuam de pé, segundo as últimas fotos feitas por uma sonda da Nasa, a Agência Espacial dos Estados Unidos.
A partir das imagens da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) pode-se afirmar que "é certo que as bandeiras dos Estados Unidos ainda continuam de pé e projetam sombras", escreveu o pesquisador da Nasa Mark Robinson em seu blog, segundo publicou nesta segunda-feira (30) a publicação especializada Space.com.
Imagem de arquivo da Nasa, feita em 1972, mostra o astronauta John W. Young, comandante da missão 16, na superfície lunar, saudando a bandeira dos EUA. (Foto: Nasa / Charles M. Duke Jr / AFP Photo)
Imagem de arquivo da Nasa, feita em 1972, mostra o astronauta John W. Young, comandante da missão 16, na superfície lunar, saudando a bandeira dos EUA. (Foto: Nasa / Charles M. Duke Jr / AFP Photo)

A única que não está de pé - porque foi "derrubada" durante a decolagem -, é a do Apollo 11, que pousou sobre a superfície do satélite em 20 de julho de 1969 e deu ao americano Neil Armstrong a honra de ser o primeiro humano a pisar na Lua.
O mítico projeto Apollo (1968-1972) enviou várias missões tripuladas à Lua que colocaram um total de seis bandeiras americanas em sua superfície.
Imagem feita pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) em 27 de julho de 2012 mostra a zona de pouso da Apollo 16. Uma marca, segundo a Nasa, é a sombra da bandeira deixada pela missão. (Foto: Nasa/ GSFC / Arizona State University / AFP Photo)
Imagem feita pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) em 27 de julho de 2012 mostra a zona de pouso da Apollo 16. Uma marca, segundo a Nasa, é a sombra da bandeira deixada pela missão. (Foto: Nasa/ GSFC / Arizona State University / AFP Photo)

Robinson admitiu estar "surpreso" de que as bandeiras tenham sobrevivido aos efeitos da luz ultravioleta e às temperaturas da superfície lunar.
Falta esclarecer agora o estado em que estão as bandeiras, segundo Robinson.
A LRO foi lançada em junho de 2009 e capturou pela primeira vez imagens em primeiro plano dos lugares de alunissagem em julho desse mesmo ano.
A sonda capturou as imagens mais nítidas já tomadas do espaço das marcas que deixaram as missões Apollo 12, 14 e 17 nos lugares em que pousaram, assim como as pegadas dos astronautas que exploraram a superfície lunar.


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/cinco-bandeiras-dos-eua-continuam-de-pe-na-lua-apos-40-anos.html

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Hubble registra 'berçário' de estrelas a 50 milhões de anos-luz da Terra

Galáxia NGC 4700 fica na constelação de Virgem e é semelhante à nossa.
Região foi descoberta em 1786 pelo astrônomo britânico William Herschel.

O telescópio Hubble, da agência espacial americana (Nasa), captou um "berçário" de estrelas de coloração rosada a 50 milhões de anos-luz da Terra. Nele, nascem e vivem inúmeros astros jovens.
A galáxia NGC 4700 fica na constelação de Virgem e é do tipo "espiral barrada" – semelhante à Via Láctea –, pois seus "braços" saem de uma estrutura parecida com uma barra.
A nebulosa foi descoberta em março de 1786 pelo astrônomo britânico William Herschel, que a descreveu como uma área de intensidade fraca.
O brilho das nuvens é causado pela interação entre o gás hidrogênio e a luz ultravioleta emitida pelas estrelas quentes. A NGC 4700 está se afastando de nós a cerca de 1.400 km/s, por causa da expansão do Universo.
A região é conhecida pelos estudiosos como H II. Em 1610, o astrônomo francês Nicolas-Claude Fabri de Peiresc identificou, por meio de um telescópio, o que seria primeira região desse tipo: a Nebulosa de Órion, localizada relativamente próximo ao Sistema Solar.
Os astrônomos estudam essas regiões na Via Láctea e aquelas facilmente vistas em outras galáxias para medir a composição química de ambientes cósmicos e sua influência sobre a formação estelar.

Hubble nebulosa (Foto: ESA/Nasa)
Hubble capta nebulosa na constelação de Virgem, a 50 milhões de anos-luz da Terra  (Foto: ESA/Nasa)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/hubble-registra-bercario-de-estrelas-50-milhoes-de-anos-luz-da-terra.html

China quer pousar sonda na Lua em 2013, diz agência do governo

Plano é parte de projeto ambicioso, que inclui também estação orbital.
Sonda Chang'e 3 irá realizar pesquisas sobre a superfície lunar.


A China pretende realizar em 2013 o pouso da sua primeira sonda na Lua, disse a imprensa estatal nesta segunda-feira (30), em mais um passo de um ambicioso programa espacial que inclui também a construção de uma estação orbital.
Em 2007, a China lançou sua primeira sonda lunar orbital, a Chang'e 1, cujo nome alude a uma deusa da Lua. Esse equipamento recolheu imagens da superfície e analisou a distribuição de elementos.
Esse lançamento marcou o primeiro de três passos no programa lunar chinês. Em seguida virão uma missão não-tripulada ao satélite, e em seguida a coleta de amostras do solo e das pedras lunares, por volta de 2017.
A agência estatal "China News Service" disse, sem entrar em detalhes, que a sonda Chang'e 3 irá realizar pesquisas sobre a superfície lunar no ano que vem. Cientistas chineses também cogitam a hipótese de levar uma tripulação à Lua após 2020.
O programa espacial da China ainda está muito atrás dos EUA e da Rússia, mas no mês passado o país encerrou um voo tripulado, da nave Shenzhou 9, que levou a primeira mulher chinesa ao espaço, além de testar métodos de atracação que serão importantes na futura estação espacial.
Imagem mostra momento exato do lançamento de nave espacial chinesa Shenzhou 9 neste sábado (16) (Foto: AP/China Central Television)
Imagem mostra momento exato do lançamento de nave espacial chinesa Shenzhou 9 em junho. (Foto: AP/China Central Television)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/china-quer-pousar-sonda-na-lua-em-2013-diz-agencia-do-governo.html

Nasa mostra como sonda vai pousar em Marte


Estratégia ousada conta com uso de guindaste.


O chefe da missão da Nasa que vai enviar a sonda Mars Curiosity para Marte revelou a estratégia ousada para o pouso no planeta. Adam Steltzner e a equipe da agência espacial americana criaram um plano para que o veículo de exploração pouse em segurança neste domingo (5). O veículo vai recolher dados geológicos do planeta vermelho (veja o vídeo).

Curiosity (Foto: Reprodução/BBC)
Sonda Mars Curiosity vai recolher dados geológicos de Marte. (Foto: Reprodução/BBC)
Ao entrar na atmosfera, a sonda estará em uma velocidade muita alta. Um paraquedas vai se abrir e diminuir essa velocidade, mas ainda não será o bastante para que o veículo chegue à superfície em segurança. Um radar vai analisar o local do pouso e o veículo vai se desprender dos paraquedas, ligar os foguetes e começar o pouso propriamente dito.
A apenas 20 metros de altura, o veículo se soltará parcialmente da parte onde estão os foguetes e ficará pendurado por um guindaste. Dessa forma, pendurado, o veículo de exploração tocará a superfície de Marte.

Ilustração mostra lua de Marte 'engolindo' cidade da França

Imagem de corpo celeste em tamanho natural foi criada por artista gráfico.
Lua marciana encobriria grande parte de Grenoble, com 150 mil habitantes.


Em uma ilustração feita pelo artista gráfico Ludovic Celle, a lua Phobos, de Marte, foi recriada em tamanho real e colocada sobre a cidade de Grenoble, na França, dando a impressão assustadora de que o corpo celeste "engole" grande parte do município de 150 mil habitantes.
Segundo o jornal britânico “Daily Mail”, o projeto de Celle recria, em escala natural, planetas e luas do Sistema Solar e os compara com cidades ou outros marcos da Terra.
Phobos é uma das menores luas que orbitam os oito planetas do Sistema Solar, mas é grande suficientemente para destruir a vida terrestre caso colida com nosso planeta – o que é quase impossível de acontecer, segundo a publicação.
Origem dos planetas
Em 2011, cientistas russos tentaram enviar para a lua de Marte uma sonda batizada de Phobos-Grunt, que custou US$ 165 milhões e seria a primeira missão bem-sucedida interplanetária da Rússia em mais de duas décadas.

A poeira de Phobos, dizem os cientistas, conteria pistas sobre o nascimento dos planetas e ajudaria a esclarecer mistérios duradouros de Marte, incluindo se ele é ou já foi adequado para a vida.
Mas, durante o lançamento com problemas em 8 de novembro, a sonda ficou presa em órbita e, desde então, vinha aos poucos perdendo altitude, devido à atração gravitacional. Fragmentos caíram no Oceano Pacífico em janeiro deste ano.

Na impressão artística, a lua de Marte batizada de Phobos é colocada sobre a cidade Grenade, na França.  (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Na impressão artística, a lua de Marte batizada de Phobos é colocada sobre a cidade Grenoble, na França. (Foto: Reprodução/Daily Mail)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/ilustracao-mostra-lua-de-marte-engolindo-cidade-da-franca.html

Concurso escolhe as cinco mais belas imagens da Terra vista do espaço

Serviço Geológico dos EUA pré-selecionou fotos de satélite da Nasa para série 'Terra como arte'.


O Serviço Geológico dos Estados Unidos selecionou as melhores imagens feitas pela Nasa da Terra vista do espaço e, com algumas manipulações de cor, lançou a série 'Terra como arte'.
No estilo de uma pintura impressionista do Van Gogh, redemoinhos de uma enorme quantidade de fitoplâncton contrastam com as águas escuras do mar Báltico (Foto: NASA's Goddard Space Flight Center/USGS)
Em 1º lugar, uma imagem no estilo de uma pintura impressionista do Van Gogh, redemoinhos de uma enorme quantidade de fitoplâncton contrastam com as águas escuras do mar Báltico (NASA's Goddard Space Flight Center/USGS)
Desde 1972, as imagens de satélite se transformaram uma referência para ajudar a ciência em pesquisas sobre o uso da terra e dos recursos naturais.
No entanto, esta galeria mostra que além da contribuição para a ciência, imagens de satélite revelam uma grande beleza, com paisagens sensacionais de vales, montanhas, ilhas e florestas.

Terra como arte (Foto: NASA's Goddard Space Flight Center/USGS)
Na imagem acima, que ficou em 5º lugar, é possível ver um rosto, desenhado pelas áreas inundadas do lago Eyre, na Austrália.  (NASA's Goddard Space Flight Center/USGS)

Foi pedido ao público que escolhessem as imagens favoritas entre mais de 120 fotos da coleção. Foram recebidos 14 mil votos e os vencedores estão acima.
Terra como arte (Foto: NASA's Goddard Space Flight Center/USGS)
Na imagem que ficou em segundo lugar é possível ver lagos que se espalham pelo delta do rio Yukon, no sudoeste do Alasca. (NASA's Goddard Space Flight Center/USGS)

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/07/concurso-escolhe-as-cinco-mais-belas-imagens-da-terra-vista-do-espaco.html

domingo, 29 de julho de 2012

Cargueiro russo consegue se acoplar à Estação Espacial Internacional

Uma falha impediu o procedimento na última terça-feira.
O Progress M-15M ficará enganchado à ISS até segunda-feira.


O cargueiro russo Progress M-15M conseguiu se acoplar neste domingo (30) à Estação Espacial Internacional (ISS) após uma falha no novo sistema de aproximação que não realizou a junção com plataforma na terça-feira passada (24).
O engate aconteceu em modo automático após um voo autônomo no transcurso do qual o sistema de aproximação e acoplamento automático Kursk-NA foi submetido a testes, informam as agências russas.
O cargueiro devia ter se reenganchado à plataforma orbital no dia 24 de julho, da qual tinha se desacoplado um dia antes para os testes do Kursk, mas então não pôde realizar a manobra.
A nave permanecerá na ISS até a segunda-feira (31) e posteriormente se dirigirá a outro voo autônomo de três semanas para uma série de experimentos científicos.
A Progress M-15M se aproxima do cargueiro (Foto: Reprodução)
A Progress M-15M se aproxima do cargueiro (Foto: Reprodução)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/cargueiro-russo-consegue-se-acoplar-estacao-espacial-internacional.html

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Astronauta vai comandar programa de rádio direto da Estação Espacial

Transmissão deve ocorrer em 3 de agosto; DJ será Joe Acaba.
Astronauta vai falar sobre o cotidiano a bordo da estação, afirma Nasa.

Astronauta Joe Acaba, em imagem divulgada pela Nasa. (Foto: Reprodução/Nasa)
Astronauta Joe Acaba, em imagem divulgada
pela Nasa. (Foto: Reprodução/Nasa)
O astronauta Joe Acaba será o primeiro DJ de uma transmissão espacial da emissora "Third Rock Radio" que será emitida desde a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), a 385 quilômetros da Terra.
Acaba, de 45 anos de idade e fã de rock clássico, estreará na próxima sexta-feira (3), seu programa "The Joe Show: New Rock from Space", segundo a agência espacial americana, a Nasa.
Descendente de porto-riquenhos, Acaba é hidrogeólogo e professor de matemática e ciências naturais em escolas de ensino médio.
Segundo a Nasa, o astronauta, que chegou à ISS no dia 17 de maio em uma nave russa Soyuz, falará no show de suas experiências a bordo do laboratório que orbita a Terra a cerca de 26 mil quilômetros por hora. O "Joe Show" é uma mistura de ciência, tecnologia, engenharia, matemática e arte e, de acordo com as informações da Nasa, "tudo isso no contexto de explorar os novos mundos da música".
"Desde as gravações lançadas a bordo da cápsula espacial Voyaer e até as canções que acordavam os astronautas nas missões de naves, a Nasa e a música têm uma longa história juntas", declarou Joe Acaba.
"E como ex-educador também valorizo os vínculos entre a música e a matemática, um dos componentes centrais dos estudos científicos e que é crucial em meu trabalho como astronauta", acrescentou.
A "Third Rock Radio' nasceu graças a um acordo entre a Nasa e a RFC Media de Houston para despertar nos jovens americanos o interesse pela matemática, ciência e engenharia. A rádio pode ser acessada gratuitamente através do site http://www.thirdrockradio.net/.
O engenheiro de voo e astronauta da Nasa Joe Acaba, que está a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), registra a aurora austral, ou 'luzes do Sul', a mais de 380 km da Terra. (Foto: AP/Joe Acaba/Nasa)
O engenheiro de voo e astronauta da Nasa, Joe Acaba, que está a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), registrou a aurora austral, ou 'luzes do Sul', a mais de 380 km da Terra. (Foto: AP/Joe Acaba/Nasa)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/astronauta-vai-comandar-programa-de-radio-direto-da-estacao-espacial.html

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Estudo identifica estrelas 'vampiras' que roubam massa de outras

Pesquisa aponta ainda que 75% das estrelas gigantes têm 'companheiras'.
Estudo da revista 'Science' muda forma como grandes estrelas são vistas.

Impressão artística divulgada pelo ESO de uma estrela vampira e da sua vítima (Foto: Divulgação/ESO)
Representação artística mostra par de estrelas gigantes, em que uma menor "vampiriza" sua companheira (Foto: Divulgação/ESO)

Uma pesquisa da revista "Science" registrou dois fenômenos curiosos: a existência de estrelas "vampiras", em que uma menor suga matéria da superfície de sua companheira maior, e a comprovação de que astros de grande massa não existem isoladamente, sendo identificadas quase sempre aos pares. O estudo foi feito por astrônomos usando o Telescópio de Grandes Proporções (VLT, na sigla em inglês), construído no Chile pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na tradução do inglês), projeto do qual o Brasil faz parte.
Até agora, os astrônomos pensavam que a existência de estrelas duplas de grande massa eram uma exceção, algo necessário apenas para explicar fenômenos exóticos. O estudo mostra que, para interpretar corretamente o universo, elas precisam ser levadas em conta. As estrelas duplas não só são comuns, mas sua existência é bem diferente de quando estão isoladas, afirma a pesquisa.
O principal autor do estudo, Hughes Sana, da Universidade de Amsterdã, aponta que as estrelas observadas têm 15 vezes ou mais a massa do Sol e podem ser até um milhão de vezes mais brilhantes. Quase 75% destes astros têm uma "companheira" próxima, segundo a pesquisa da revista "Science".
A maior parte dos pares de astros interage de forma violenta, transferindo massa de uma para outra. "Estas estrelas são autênticos monstros", afirmou Sana para a revista. Elas "são tão quentes que brilham com uma luz azul-esbranquicada e têm temperaturas superficiais que excedem 30 mil ºC."
"Vampiras"
As estrelas "vampiras" ocorrem em 40% a 50% dos casos de astros gigantes, aponta o estudo. São casos em que um corpo celeste menor "rejuvenesce" ao sugar hidrogênio fresco de uma companheira maior. Sua massa aumenta substancialmente e faz ela sobreviver muito mais tempo do que uma estrela isolada com a mesma massa.
A previsão é que um terço dos pares de estrelas gigantes vão se fundir, de acordo com a pesquisa.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/estudo-identifica-estrelas-vampiras-que-roubam-massa-de-outras.html

Fotógrafo capta estrelas da Via Láctea sobre os Alpes Suíços

Imagem foi feita do topo do monte Stanserhorn, a quase 2 km de altitude.
Do local, também é possível ver a França e a Floresta Negra alemã.


Um fotógrafo registrou a imagem de estrelas da Via Láctea sobre os Alpes Suíços, a quase 2 km de altitude. Do topo do monte Stanserhorn, próximo à cidade de Lucerna, também é possível ver a França e a Floresta Negra alemã.
O suíço Alessandro Della Bella captou a foto nesta quinta-feira (26). Para chegar até o lugar, havia um funicular construído em 1893, que recentemente foi substituído por um teleférico aberto no topo chamado Cabrio, o primeiro do mundo desse tipo.

Estrelas da Via Láctea são flagradas do topo de um monte nos Alpes Suíços (Foto: Daily Mail/Reprodução)

O ascensor feito de vidro na parte inferior tem a capacidade de transportar por vez até 60 passageiros – metade consegue ir em cima, na área descoberta.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/fotografo-capta-estrelas-da-lactea-sobre-os-alpes-suicos.html

Artista sul-coreana cria o primeiro satélite feito por uma única pessoa

Song Ho-Jun, de 34 anos, usou conhecimento em engenharia para projeto.
Jovem diz que internet e redes sociais podem ajudar a criar qualquer coisa.



Uma artista sul-coreana com conhecimento em engenharia projetou o primeiro satélite feito por uma única pessoa. Song Ho-Jun, de 34 anos, diz que pessoas comuns podem criar qualquer coisa com a ajuda da internet e das redes sociais.
Satélite individual (Foto: Kim Hong-Ji/Reuters)
Artista sul-coreana Song Ho-Jun criou o primeiro satélite individual do mundo (Foto: Kim Hong-Ji/Reuters)

Satélites construídos por universidades, grupos de cientistas e radioclubes amadores não são novidade, mas o aparelho cúbico OpenSat, da jovem, é o primeiro a ser desenvolvido e financiado por apenas um indivíduo, no porão da casa dela.
Satélite 2 (Foto: Kim Hong-Ji/Reuters)
Jovem tem conhecimento em engenharia e contou com a ajuda da internet (Foto: Kim Hong-Ji/Reuters)

Para colocar o equipamento em órbita, deve custar pouco mais de R$ 1 mil.


Satélite 3 (Foto: Kim Hong-Ji/Reuters)
Para pôr o satélite OpenSat em órbita, deve sair pouco mais de R$ 1 mil (Foto: Kim Hong-Ji/Reuters)


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/artista-sul-coreana-cria-o-primeiro-satelite-feito-por-uma-unica-pessoa.html

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Equipamento acoplado à ISS tentará detectar antimatéria


Espectrômetro Magnético Alfa (EMA) vai verificar se existe 'universo negro'.
Detector foi construído pelo Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern).


Um detector de partículas pesando sete toneladas instalado há mais de um ano na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês)  tentará estabelecer se existe um "universo negro" invisível entretecido no cosmos, disse nesta quarta-feira (25)  um importante cientista do projeto.
O detector, chamado Espectrômetro Magnético Alfa (EMA), já quebrou todos os recordes ao registrar cerca de 17 bilhões de raios cósmicos, armazenando seus dados para análises, disse o físico Samuel Ting, ganhador do Prêmio Nobel, em entrevista coletiva.
"A questão é: onde o universo é feito de antimatéria? Ela pode estar por aí, num lugar bem longe, produzindo partículas que poderíamos detectar com o EMA", afirmou.
Físicos dizem que o "Big Bang", explosão primordial que originou o universo há cerca de 13,7 bilhões de anos, deve ter criado quantidades iguais de matéria e de antimatéria. Mas então a antimatéria praticamente sumiu.
A razão disso é um dos grandes segredos do cosmos, investigado por meio do EMA e de estudos feitos no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), onde Ting falou.
Alguns pesquisadores acreditam que a "matéria invisível", uma forma invisível que ocupa até 25 por cento do universo conhecido, estaria ligada à antimatéria. Mas outros dizem que isso é altamente improvável.
Esses cientistas argumentam que a antimatéria não poderia sobreviver muito perto de partes visíveis do cosmo que, segundo as observações mais recentes, são ocupadas pela matéria escura, o que às vezes gera um "véu" entre planetas e estrelas.
A matéria e a antimatéria são quase idênticas, com a mesma massa, mas "spin" (rotação) e cargas energéticas opostas. Elas podem formar partes diferentes de algumas partículas elementares, mas, caso se misturem, se destroem instantaneamente.
Ting concedeu a entrevista coletiva junto a uma equipe de astronautas dos Estados Unidos que levou o detector, desenvolvido e construído pelo Cern, até a Estação Espacial, em maio do ano passado, na última missão do ônibus espacial Endeavour.
Ele disse que até agora o detector, de US$ 2 bilhões, com seus poderosos ímãs que distorcem as partículas com cargas negativas e positivas em direções diferentes, está funcionando perfeitamente, e que nenhum dos sistemas reservas precisou ser acionado até agora.

Imagem da ISS aparece em monitor no Cern, na Suíça, durante visita de astronautas que levaram o espectrômetro ao espaço. (Foto: Reuters)
Imagem da ISS aparece em monitor no Cern, na Suíça, durante visita de astronautas que levaram o espectrômetro ao espaço. (Foto: Reuters)

Cientistas acham três planetas com órbita parecida à do Sistema Solar

Telescópio Kepler, da Nasa, obteve dados durante dois anos e meio.
Em geral, gigantes gasosos fora da Via Láctea têm órbita distinta da nossa.


Três planetas fora do Sistema Solar – chamados exoplanetas ou planetas extrassolares – que orbitam uma estrela-mãe em situação semelhante à da Terra estão descritos na edição desta semana da revista científica “Nature”.
Essa observação lança uma nova luz sobre as condições que determinam a arquitetura de um sistema planetário.
No caso da Via Láctea, o equador do Sol e o plano orbital dos planetas estão praticamente alinhados, o que seria consequência da formação dos corpos em um único disco giratório gasoso. Isso permite, por exemplo, que possa haver luz e vida em uma extensa área do planeta, como ocorre com a Terra.
Muitos sistemas de exoplanetas, porém, não apresentam esse mesmo arranjo. Corpos gigantes e quentes, semelhantes a Júpiter – o maior planeta do Sistema Solar –, estão muitas vezes desalinhados. Alguns têm até órbitas retrógradas, ou seja, giram na direção contrária à rotação de sua estrela principal.
Kepler (Foto: Cristina Sanchis Ojeda/Nature)
Três planetas orbitam a estrela Kepler-30 em uma configuração semelhante à do nosso Sistema Solar, contrariando a dinâmica vista em muitos corpos fora da Via Láctea (Foto: Cristina Sanchis Ojeda/Nature)

Os cientistas suspeitam que grandes inclinações nas órbitas são resultado das mesmas interações dinâmicas que produzem planetas parecidos com Júpiter.
Desta vez, o astrofísico Roberto Sanchis-Ojeda e colegas analisaram o trânsito dos planetas Kepler-30b, Kepler-30c e Kepler-30d ao observarem manchas sobre a estrela Kepler-30, de massa e raio semelhantes aos do Sol, só que mais jovem e com rotação mais rápida que a da nossa maior estrela.
Os pesquisadores mostram que a órbita dos três planetas desse sistema está alinhada com o equador estelar. Além disso, a órbita do trio está alinhada uns com os outros, em uma configuração parecida com a nossa. Nesse sistema, não há nenhum “Júpiter” quente e gasoso.
Os dados foram obtidos pelo telescópio Kepler, da agência espacial americana (Nasa), captados durante dois anos e meio, em 27 trânsitos dos planetas pela estrela.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/astronomos-acham-tres-planetas-em-orbita-parecida-do-sistema-solar.html

terça-feira, 24 de julho de 2012

Lançamento do primeiro foguete binacional Brasil-Ucrânia deve atrasar para 2014

A novela da parceria espacial Brasil-Ucrânia deve ter mais capítulos antes do final feliz. O lançamento do foguete binacional Cyclone-4 saindo da base aérea de Alcântara, a cerca de 400 km de carro da capital maranhense, São Luís, deve atrasar para 2014.
A informação é de José Raimundo Braga Coelho, presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira) desde maio deste ano.
Pela primeira vez em um grande evento científico como chefe da agência, Coelho disse na reunião da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), em São Luís do Maranhão, que a construção da área de lançamento do Cyclone-4 não deve ficar pronta antes de 2014.
Esse espaço está sendo feito pela empresa binacional ACS (Alcântara Cyclone Space), criada em 2007 pelo Brasil e pela Ucrânia.
O lançamento do Cyclone-4 deveria acontecer até novembro de 2013, de acordo com um termo assinado no ano passado pelo ex-ministro de Ciência Aloizio Mercadante.
"Mas andando pela obra e conversando com o pessoal que trabalha nas construções, vi que o cronograma deve atrasar", disse Coelho.
Conforme a Folha apurou anteriormente, a ACS não paga as empreiteiras que executam as obras desde dezembro do ano passado.
"Há muitas empresas envolvidas, muitos processos de licitação. É uma logística complicada", disse Coelho.
LANÇAMENTO NACIONAL
O espaço de lançamento da ACS fica encravado nos oito mil hectares da base aérea de Alcântara.
Nesse mesmo terreno está sendo construída outra torre para o lançamento do foguete brasileiro VLM (Veículo Lançador de Satélites).
O primeiro teste de segurança dessa nova torre, diz Coelho, foi feito com sucesso há duas semanas. Mais dois testes devem ser feitos até que o VLM seja lançado, o que seve acontecer em 2013.
A torre brasileira antiga foi destruída em um incêndio durante o lançamento do foguete VLS em 2003. O incidente matou 21 pessoas e afetou a credibilidade do programa espacial brasileiro.
Para Coelho, a chance de haver outro acidente agora é "praticamente nula".
"Nós contratamos especialistas russos para fazer uma varredura no nosso programa de satélites. A torre antiga não tinha rota de fuga. Agora temos."
QUILOMBOLAS
Os conflitos com a população local de Alcântara, remanescente de quilombos, também têm atrasado o cronograma do lançamento de foguetes em Alcântara.
A região onde está instalada a base era habitada por famílias quilombolas que viviam basicamente da pesca. Desde a década de 1980 essas famílias têm sido deslocadas para áreas agrícolas longe do mar.
"Eu sei que os quilombolas têm direitos garantidos por lei [como direito à terra]. Mas é preciso pensar nos benefícios que a sociedade como um todo terá com o programa espacial."
"Eu sou maranhense e tenho discutido bastante com as comunidades locais. Ontem passei três horas com eles. No meio da reunião a luz acabou e eu continuei discutindo."
SETOR PRIVADO
Coelho disse ainda na reunião da SBPC que a dependência brasileira da indústria estrangeira mina o setor espacial do país.
"Nenhum peça que voa no espaço é fabricada no Brasil. Temos de importar cada pedacinho para fazer um satélite nacional."
Coelho deixou o Parque Tecnológico de São José dos Campos em maio para assumir a agência a pedido do ministro Marco Antonio Raupp (Ciência), que já chefiou a própria agência e o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
"Isso foi quase uma loucura. As coisas em Brasília não são fáceis."


Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1125030-lancamento-do-primeiro-foguete-binacional-brasil-ucrania-deve-atrasar-para-2014.shtml

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Primeira mulher norte-americana a viajar ao espaço morre aos 61 anos

Californiana voou a bordo da nave Challenger em junho de 1983.
Antes dela, somente duas soviéticas haviam feito viagem espacial.



A Nasa anunciou nesta segunda-feira (23) a morte de Sally Ride, primeira mulher norte-americana a viajar para o espaço, 29 anos atrás. Ela morreu aos 61 anos, de câncer no pâncreas, segundo informações do diário "USA Today".
“Sally quebrou barreiras com graça e profissionalismo – e literalmente mudou a cara do programa espacial americano”, disse em comunicado o chefe da agência especial americana, Charles Bolden.
Sally conquistou seu lugar na história da exploração espacial em 18 de junho de 1983, quando foi ao espaço na missão STS-7 do ônibus espacial Challenger, com quatro companheiros homens.
Antes dela, somente as soviéticas  Valentina Tereshkova e Svetlana Savitskaya haviam tido essa oportunidade. Nascida em 1951 em Encino, Califórnia, a ex-astronauta era física por formação e chegou à Nasa por meio de um anúncio da agência procurando por novos colaboradores. 
Sally Ride a bordo da Challenger. (Foto: Nasa/Divulgação)
Sally Ride a bordo da Challenger.
(Foto: Nasa/Divulgação)


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/primeira-norte-americana-viajar-ao-espaco-morre-aos-61-anos.html

Nasa capta imagens inéditas em alta resolução de região ativa do Sol

Telescópio especial foi lançado pela agência espacial americana.
Clareza das imagens vai auxiliar no entendimento da atividade solar.


Um telescópio lançado pela agência espacial americana, a Nasa, no último dia 11 conseguiu captar imagens na resolução mais alta já registrada da coroa solar.
A clareza das imagens, divulgadas pela instituição na última semana, vai auxiliar cientistas a entender melhor o comportamento da atmosfera solar e seus impactos na Terra e no espaço.
Lançado a partir de um foguete de 58 metros de altura, que decolou da base no Novo México, nos EUA, o equipamento que capta em alta resolução pesava 464 quilos e conseguiu gravar 165 imagens durante o voo, que durou pouco mais de dez minutos.
O telescópio focou em uma grande região ativa do Sol. As imagens, feitas em um comprimento de onda ultravioleta extremo, conseguiram revelar a estrutura dinâmica da atmosfera solar.
Mostradas em verdes, as imagens detalham o campo magnético do Sol. (Foto: Divulgação/Nasa)
Mostradas em verdes, as imagens detalham o campo
magnético do Sol. (Foto: Divulgação/Nasa)
De acordo com a Nasa, o teste foi considerado “valioso” para a futura concepção de tecnologias voltadas para satélites ou sondas para exploração de planetas.
Imagem gravada por equipamento da Nasa mostra parta ativa do Sol. (Foto: Divulgação/Nasa)
Imagem gravada por equipamento da Nasa mostra parte ativa do Sol. (Foto: Divulgação/Nasa)


domingo, 22 de julho de 2012

Sonda soviética Venera 8

Venera 8 foi uma sonda do Programa Vênera enviada a Vénus. Lançada no dia 27 de Março de 1972, a nave pesava 1180 kg. Venera 8 chegou a Vénus no dia 22 de Julho de 1972, a sonda durou 50 minutos, depois disso a pressão e a temperatura do planteta a destruiu.

Venera 8



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Venera_8

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Dia da 1º Viagem á Lua(1969)

Hoje dia 20 de julho faz 43 anos, em que o homem pisou pela primeira vez em solo lunar.

Ficheiro:The Apollo 11 Prime Crew - GPN-2000-001164.jpg
Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin

Apollo 11
Apollo 11 foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e primeira a realizar uma alunagem, no dia 20 de Julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu a meta proposta pelo Presidente John F. Kennedy, quando em 1962 perante o Congresso dos Estados Unidos afirmou: "[...] Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta de colocar um homem na Lua antes do final da década (1970) e traze-lo de volta à Terra em segurança".[2]
Composta pelo módulo de comando Columbia, o módulo lunar Eagle e o módulo de serviço, a Apollo 11, com seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13:32 UTC de 16 de julho, na ponta de um foguete Saturno V, sob o olhar de centenas de milhares de espectadores que enchiam estradas, praias e campos em redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espectadores pela televisão em todo o mundo, para a histórica missão de oito dias de duração, que culminou com as duas horas de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua.


Quer saber mas>http://pt.wikipedia.org/wiki/Apollo_11

Pesquisadores em estação científica na Antártica captam aurora austral

Fenômeno conhecido como 'luzes do sul' foi registrado no último dia 18.
Aurora ocorre por contato de ventos solares com magnetismo da Terra.

Imagem divulgada nesta sexta-feira (20) pela Agência Espacial Europeia mostra a Aurora Austral, também conhecida como luzes do sul, vista da estação Concordia, instalada na Antártica. O fenômeno foi registrado no último dia 18.  Assim como a aurora boreal, no Hemisfério Norte, o fenômeno ocorre pelo contato de ventos solares com o campo magnético da Terra. (Foto: Alexander Kumar and Erick Bondoux, ESA/AP)
Imagem divulgada nesta sexta-feira (20) pela Agência Espacial Europeia mostra a aurora austral, também conhecida como "luzes do sul", vista da estação Concordia, instalada na Antártica. O fenômeno foi registrado no último dia 18. Assim como a aurora boreal, no Hemisfério Norte, as luzes ocorrem pelo contato de ventos solares com o campo magnético da Terra. (Foto: Alexander Kumar and Erick Bondoux, ESA/AP)


Fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/07/pesquisadores-em-estacao-cientifica-na-antartica-captam-aurora-austral.html

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Telescópio europeu a 3 km de altitude capta céu de estrelas nos EUA

Cena foi divulgada pelo Observatório Europeu do Sul (ESO).
Equipamento no Arizona ajudou a produzir imagem do centro de galáxia.

Telescópio ESO (Foto: David Harvey/University of Arizona/ESO)
O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou uma imagem do Telescópio Submilimétrico que funciona no Monte Graham, no Arizona, EUA, a 3.100 metros de altitude. O equipamento ajudou na captura da imagem mais precisa até agora do centro de uma galáxia, divulgada na quarta-feira (18). Além dele, participaram da descoberta um telescópio do ESO no Chile e outro no Havaí (Foto: David Harvey/University of Arizona/ESO)

Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/telescopio-europeu-capta-ceu-de-estrelas-3-mil-m-de-altitude-nos-eua.html

Astronauta a bordo da ISS capta imagem de aurora austral

'Luzes do Sul' foram flagradas a mais de 380 km do nosso planeta.
Fenômeno ocorre por contato de ventos solares com magnetismo da Terra.


Aurora austral (Foto: Joe Acaba/Nasa/AP)
O engenheiro de voo e astronauta da Nasa Joe Acaba, que está a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), fez uma imagem da aurora austral, ou 'luzes do Sul', a mais de 380 km da Terra. A foto foi tirada no domingo (15) e divulgada nesta quinta-feira (19). Assim como a aurora boreal, no Hemisfério Norte, o fenômeno ocorre pelo contato de ventos solares com o campo magnético da Terra (Foto: Joe Acaba/Nasa/AP)

Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/astronauta-bordo-da-iss-capta-imagem-de-aurora-austral.html

Telescópio da Nasa detecta planeta 'alienígena' a 33 anos-luz da Terra

Agência espacial americana divulgou ilustração de exoplaneta.
Cientistas buscam corpo celeste com condições de habitabilidade.


Um novo planeta "alienígena", com apenas dois terços do tamanho da Terra, está sendo considerado pelos cientistas como um dos menores já registrados. O corpo celeste fica fora do Sistema Solar e foi detectado pelo telescópio espacial Spitzer, da Nasa. Uma ilustração dele foi divulgada na quarta-feira (18) nos EUA.
Conhecido como UCF-1.01, o exoplaneta orbita uma estrela chamada GJ 436, localizada a 33 anos-luz de distância da Terra. A identificação de planetas pequenos e próximos à principal estrela de seus sistemas ajuda nas pesquisas para encontrar, um dia, um corpo parecido com a Terra e que seja habitável aos seres humanos.
Atualmente, são conhecidos mais de 700 planetas fora do Sistema Solar. A contagem começou em 1995, quando o primeiro planeta a girar ao redor de uma estrela diferente do Sol foi observado.

Exoplaneta (Foto: Nasa/Reuters)
Ilustração do candidato a exoplaneta UCF-1.01, encontrado pelo telescópio Spitzer, da Nasa. (Foto: Nasa/Reuters)

Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/telescopio-da-nasa-detecta-planeta-alienigena-33-anos-luz-da-terra.html

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Nave Enterprise poderá ser vista em museu nos EUA a partir desta quinta

Mostra em Nova York foi conferida pela imprensa e será aberta ao público.
Nave serviu de protótipo para Nasa fazer os aposentados ônibus espaciais.

Enterprise 600 (Foto: Stan Honda/AFP)
A nave espacial americana Enterprise será exposta ao público no museu Intrepid Sea, Air and Space, em Nova York, EUA, a partir desta quinta-feira (19). A mostra é permanente e, nela, será possível conhecer a nave que serviu de protótipo para a Nasa construir os ônibus espaciais nos anos 1970/80  (Foto: Stan Honda/AFP)
Enterprise 2 (Foto: Mario Tama/Getty Images North America/AFP)
Visitantes poderão ver as partes interna e externa da nave Enterprise, que antes de chegar ao museu sobrevoou os EUA e até 'navegou' pelo Rio Hudson (Foto: Mario Tama/Getty Images North America/AFP)

Enterprise 3 (Foto: Shannon Stapleton/Reuters)
Foto no museu mostra o percurso que a nave fez sobre os EUA. A Enterprise deu 'origem' a toda uma geração de ônibus espaciais, usados por 30 anos e aposentados em 2011 (Foto: Shannon Stapleton/Reuters)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/nave-enterprise-podera-ser-vista-em-museu-nos-eua-partir-desta-quinta.html

Galáxia espiral mais antiga é descoberta por astrônomos

Formação tem quase 11 bilhões de anos, diz estudo publicado na 'Nature'.
Até então, achava-se que condições da época impediam essas estruturas.


Uma equipe internacional de astrônomos anunciou nesta quarta-feira (18), na revista "Nature", a descoberta da galáxia espiral mais antiga já detectada, com 10,7 bilhões de anos, ou seja, dos primórdios do Universo.
Segundo a teoria do Big Bang, a expansão do cosmos começou há cerca de 13,7 bilhões de anos, idade aproximada da Via Láctea, outra galáxia espiral. Nesse período, as galáxias costumavam se colidir com frequência, as estrelas se formavam com mais rapidez e os buracos negros cresciam muito.
Até agora, os cientistas acreditavam que essa era uma época em que não existia esse tipo de formação, por causa das condições desfavoráveis encontradas. A BX442 tem bilhões de anos a mais que outras galáxias espirais conhecidas e foi identificada pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa.
Galáxia espiral Nature (Foto: Joe Bergeron/Dunlap Institute for Astronomy & Astrophysics)
Galáxia espiral com quase 11 bilhões de anos é identificada pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, e é a mais velha já descoberta (Foto: Joe Bergeron/Dunlap Institute for Astronomy & Astrophysics)

A "nova" galáxia viajou até nós todo esse tempo e agora pôde ser vista como era há quase 11 bilhões de anos. A BX442 é considerada grande e com muita massa, tem braços proeminentes e bem definidos, além de um disco grosso e quente – propriedade até então considerada favorecedora de estruturas mais aglomeradas que essa. A evidência de um enorme buraco negro no centro dela pode indicar sua evolução.
Segundo o pesquisador David Law e colegas, essa galáxia é a única a apresentar uma estrutura espiral entre 306 galáxias do início do Universo avaliado pelo Hubble. Todas tinham o mesmo tipo de "desvio para o vermelho", ou seja, a quantidade de luz emitida no espaço, o que pode indicar a distância de uma galáxia em relação ao Sistema Solar.
Os autores concluem que a BX442 está passando por uma pequena fusão com uma galáxia vizinha menor, cuja interação pode levar à formação de uma nova estrutura espiral de curta duração. Isso significa que ou esse mecanismo de criação é raro ou a duração de galáxias assim é curta demais, fazendo com que haja uma janela de tempo muito estreita para torná-las observáveis.
As galáxias espirais contêm estrelas e gases onde novas estrelas nascem. Outras, chamadas elípticas, costumam ser mais velhas e ter estrelas vermelhas se movendo em direções aleatórias. Nos primórdios do Universo, havia uma grande quantidade dessas galáxias irregulares.
O estudo da BX442 pode ajudar os astrônomos a entenderem como as galáxias espirais se formaram, inclusive a Via Láctea. Participaram da pesquisa as universidades de Toronto, no Canadá, da Califórnia (UCLA), de Wisconsin, do Arizona e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos EUA.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/galaxia-espiral-mais-antiga-e-descoberta-por-astronomos.html

Telescópios fazem imagem mais precisa do centro de uma galáxia

Equipamentos do Chile e dos EUA captaram o quasar brilhante 3C 279.
Observação é passo importante para obter dados de buracos negros.

Uma equipe de astrônomos conseguiu realizar a observação direta mais precisa até hoje do centro de uma galáxia distante, o quasar brilhante 3C 279, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (18) pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), que disponibilizou o telescópio Atacama Pathfinder Experimente (Apex), instalado no Chile, para o feito.
Com a ajuda de outros dois telescópios que funcionam nos Estados Unidos – um no Arizona e outro no Havaí --, os cientistas divulgaram uma concepção artística que possibilita distinguir detalhes dois milhões de vezes mais precisos do que o conseguido pelo olho humano.
Quasares são núcleos de galáxias muito brilhantes e distantes da Terra. Possuem a massa de milhões de sóis, porém confinada em espaços tão "pequenos" quanto o Sistema Solar.
Estas observações representam um passo importante no sentido de obter imagens de buracos negros de elevada massa e das regiões que os rodeiam. A junção dos telescópios é um teste para a futura criação do “Telescópio de Horizonte de Eventos”, que vai auxiliar a obter imagens de outras galáxias. O projeto é uma colaboração internacional, coordenada pelo Observatório MIT Haystac.
Imagem do quasar (Foto: Divulgação/ESO)
Concepção artística do quasar brilhante 3C 279. (Foto: Divulgação/ESO)

Três telescópios -- um no Chile e outros dois nos EUA -- foram utilizados para reproduzir essa imagem. (Foto: Divulgação/ESO)
Três telescópios -- um no Chile e outros dois nos EUA -- foram utilizados para reproduzir essa imagem. (Foto: Divulgação/ESO)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/telescopios-fazem-imagem-mais-precisa-do-centro-de-uma-galaxia.html

Após 37 anos, Nasa divulga imagem de parceria com União Soviética

Astronautas e cosmonautas participaram de projeto experimental em 1975.
Naves Apollo e Soyuz se acoplaram no espaço, em plena Guerra Fria.


A agência espacial americana, a Nasa, divulgou nesta terça-feira (17) a imagem de uma parceria improvável de ocorrer durante a Guerra Fria, período em que o mundo ficou dividido entre os favoráveis aos Estados Unidos e os apoiadores da extinta União Soviética.
Em 17 de julho de 1975, astronautas e cosmonauta, então “rivais”, se encontraram no espaço em um projeto denominado “Apollo-Soyuz”.
Ele permitiu o envio dos americanos Tom Stafford, Donald K. “Deke” Slayton e Vance Brand, em um módulo espacial da Apollo, para se acoplar posteriormente à nave Soyuz, então soviética, que trazia os cosmonautas Aleksey Leonov e Valeriy Kubasov.
Segundo a Nasa, a missão cumpriu uma meta técnica, que demonstrava que duas espaçonaves diferentes poderiam se acoplar no espaço.
O astronauta Deke Slayton (à esquerda) abraça o cosmonauta Aleksey Leonov (à direita) durante acoplagem da Apollo com a Soyuz, em 1975. (Foto: Nasa)
O astronauta Deke Slayton (à esquerda) abraça o cosmonauta Aleksey Leonov (à direita) durante acoplagem da Apollo com a Soyuz, em 1975. (Foto: Nasa)


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/apos-37-anos-nasa-divulga-imagem-de-parceria-com-uniao-sovietica.html

terça-feira, 17 de julho de 2012

Fim de semana terá tempestade solar

A previsão do tempo galáctica informa: o fim de semana será de tempestades solares.
Entre sábado e domingo, a Terra será bombardeada por radiação e partículas carregadas oriundas de erupções no Sol. Embora sejam potencialmente danosas, os cientistas dizem que, dessa vez, não é preciso se preocupar.
O evento foi classificado como "de menor dano potencial". Mesmo assim, os responsáveis por linhas de energia e empresas aéreas já foram notificados.
Juha-Pekka Luntama, especialista em clima espacial da Agência Espacial Europeia, afirmou que que os operadores de navegação "certamente verão alguma coisa, mas eles provavelmente encontraram maneiras de lidar com qualquer problema" decorrente da tempestade que se aproxima.
As ejeções de massa coronal são fenômenos normais, que variam em frequência e intensidade conforme o ciclo de mais ou menos 11 anos de atividade solar. Agora, o astro está "despertando" de um período de baixa atividade e começando um período em que as erupções acontecem com maior frequência. O ápice deve acontecer em 2012.
As tempestades solares não são motivo de alerta pelo risco de machucar diretamente alguém. As grandes vítimas da fúria solar são os equipamentos eletrônicos.
Entre outras coisas, as tempestades solares conseguem provocar danos na rede elétrica, além de sistemas de GPS e de satélites.
Em Québec, no Canadá, uma forte erupção solar derrubou o sistema de transmissão de energia elétrica, deixando quase 6 milhões de pessoas sem luz em 1989.
LADO BRILHANTE
Se as tempestades solares são muito ruins para os equipamentos, elas podem fornecer verdadeiros espetáculos para os olhos.
Conforme as partículas carregadas bombardeiam a Terra, elas podem provocar um espetáculo de luzes e cores nas proximidades dos polos. São as chamadas auroras.
Imagem da Nasa mostra erupção solar ocorrida em 7 de março 2012, classificada como uma das maiores dos últimos anos
Imagem da Nasa mostra erupção solar ocorrida em 7 de março 2012, classificada como uma das maiores dos últimos anos


Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1121378-fim-de-semana-tera-tempestade-solar.shtml

Nasa começa a preparar cardápio de viagem a Marte

Em meio a um labirinto de corredores de um prédio construído na década de 1950 e que abrigou pesquisas do início da exploração espacial americana, um grupo de cientistas vestidos de jaleco branco cozinha, mistura, mede e, mais importante, experimenta o resultado dessa culinária.
A missão deles: elaborar um cardápio para uma possível viagem a Marte, planejada para os idos de 2030.
O menu deve alimentar entre seis e oito astronautas, mantendo o grupo saudável e feliz, além de também oferecer uma ampla variedade de alimentos. Uma tarefa que não é simples, considerando que a missão levará seis meses só para chegar ao planeta vermelho.
A cienitsta Maya Cooper mostra uma pizza vegetariana deselvolvida pela equipe, uma das opções de alimentação proposta à Nasa para os astronautas viajando a Marte
A cienitsta Maya Cooper mostra uma pizza vegetariana deselvolvida pela equipe, uma das opções de alimentação proposta à Nasa para os astronautas viajando a Marte

Depois, os astronautas ainda devem ficar mais 18 meses por lá, antes de, finalmente, encararem os seis meses da viagem de retorno à Terra.
O tamanho do desafio? É só imaginar uma família tendo que fazer todas as suas compras de alimentação de uma vez só, tendo o suficiente para preparar todas as suas refeições para um período de três anos.
"Marte é diferente disso apenas porque está muito longe", disse Maya Cooper, pesquisadora sênior do Lockheed Martin que está conduzindo os esforços para criar o cardápio.
"Nós não temos a opção de enviar um veículo com mais comida a cada seis meses, como nós fazemos na Estação Espacial internacional), diz ela.
Os astronautas que viajam à ISS tem uma grande variedade de alimentos disponíveis. São mais de cem opções diferentes. Quase tudo é pré-cozido e liofilizado (uma técnica especial de desidratação), tendo uma vida útil de pelo menos dois anos. E, apesar da tripulação poder experimentar e aprovar a comida ainda na Terra, a microgravidade faz com que a percepção de cheiro e sabor fique prejudicada. ou seja, a comida é sem graça.
Em Marte, no entanto, há um pouco de gravidade, permitindo à Nasa considerar mudanças significativas no atual cardápio espacial. E é aí que a equipe de Cooper entra,
Viajar a Marte abre a possibilidade de que os astronautas consigam fazer coisas como cortar vegetais e até cozinhar um pouco por conta própria. Muito embora os níveis de pressão sejam diferentes dos da Terra, os cientistas acreditam que será possível até ferver a água em uma panela de pressão.
Uma das opções que Cooper e seus companheiros estão considerando é que os astronautas cuidem de uma "estufa marciana". Eles teriam uma variedade de frutas e vegetais --desde cenouras a pimentões-- em uma solução hidropônica, significando que as plantas seriam cultivadas em uma solução nutritiva de água, e não em vasinhos com terra.
A tripulação iria cuidar desse jardim e então usar esses ingredientes, combinados a outros --como castanhas e temperos levados da Terra-- para fazer suas próprias refeições.
"Esse cardápio é positivo porque permite que os astronautas realmente tenham plantas vivas e cultivadas, o que permite uma entrega de nutrientes otimizada com frutas frescas e vegetais. E isso permite que eles tenham liberdade de escolha sobre o que eles cozinharão para se alimentar, porque a comida não está pré-cozida em uma receita específica", disse Cooper.
A maior prioridade é garantir que os astronautas consigam a quantidade correta de nutrientes, calorias minerais para manter a a saúde física e sua capacidade de performance na missão, avalia a cientista.
O cardápio também deve garantir a saúde psicológica do grupo, considerando que estudos demonstraram que o consumo de certos alimentos --como bolo de carne com purê de batatas ou peru no dia de Ação de Graças-- melhora o humor das pessoas e lhes dá satisfação.
Essa "conexão com o lar" será crucial para os astronautas na missão para Marte, e já existem dois estudos acadêmicos em andamento querendo analisar mais fundo a conexão entre humor e a comida. Além disso, diz Cooper, a deficiência de certas vitaminas e minerais também pode prejudicar o cérebro.
O time da cientista já desenvolveu cerca de cem receitas, todas vegetarianas, uma vez que os astronautas não terão leite ou carne à disposição. Não é possível preservar esse produtos por tempo suficiente para a viagem à Marte. "E levar uma vaca na nave não é uma opção", brinca a cientista.

A comida desidratata que atualmente é usada para as missões de seis messes na Estação Espacial Internacional
A comida desidratata que atualmente é usada para as missões de seis messes na Estação Espacial Internacional
 Para garantir que a dieta vegetariana contém a quantidade certa de proteínas, os pesquisadores estão elaborando uma variedade de pratos que incluem tofu e castanhas, incluindo uma pizza tailandesa, que não tem queijo, mas é coberta com cenouras, pimentões vermelhos, cogumelos, cebolinha, amendoim e um molho caseiro que tem um toque apimentado.
Para manter o cardápio funcionando, e tirar o maior proveito de qualquer pesquisa sobre a sustentabilidade da alimentação em Marte, é possível que a Nasa escolha apenas um astronauta para se dedicar à preparação dos alimentos.
O tempo que as pessoas no planejamento da missão vão querer que seja gasto na preparação dos alimentos, porém, permanece incerto. E, por isso, Cooper está preparando um cardápio alternativo, com refeições pré-embaladas, como já é feito para as missões de seis meses na ISS, mas com uma vida útil de cinco anos.
A ideia é combinar ambas as opções.
Um dos maiores obstáculos no momento são os possíveis cortes orçamentários. O presidente Barack Obama cortou, no orçamento proposto em fevereiro, uma missão robótica a Marte conjunta entre os EUA e a Europa. O restante do orçamento da Nasa também foi reduzido.
Michele Perchonok, cientista de alimentação da Nasa, afirma que cerca de US$ 1 milhão é gasto por ano, em média, na pesquisa e elaboração do cardápio da missão a Marte.
A viagem ao planeta vermelho é importante porque fará aos cientistas a chance de realizar pesquisas únicas em todos os aspectos. Desde procurar novas formas de vida até buscar as origens da vida na Terra. Ela também permitirá que os cientista da alimentação examinem questões como a sustentabilidade. "Como nós sustentamos uma tripulação reciclando 100% de tudo por dois anos e meio?", pergunta Perchonok,
Mas, antes de tudo: nada disso acontecerá sem comida.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1121359-nasa-comeca-a-preparar-cardapio-de-viagem-a-marte.shtml

Após ver Titã, sonda da Nasa capta imagem de outra lua de Saturno

Encélado é uma das dezenas de satélites que orbitam o planeta.
'Nova' lua aparece à esquerda da imagem parcialmente eclipsada.


A sonda Cassini, da agência espacial americana (Nasa), captou a imagem de outra lua de Saturno, Encélado, após fazer uma análise detalhada de Titã, o maior satélite do planeta, que tem pelo menos 60 já conhecidos e nomeados orbitando ao redor de si.
Na imagem abaixo, obtida em outubro do ano passado e divulgada agora de forma ampliada para melhorar a visibilidade da superfície, também é possível ver Titã à direita – que parece menor, mas é dez vezes maior que a outra. Encélado aparece parcialmente eclipsado por Saturno, que está embaixo.
A sonda da Nasa flagrou Encélado, que tem cerca de 504 quilômetros de diâmetro, de uma distância de cerca de 26 mil quilômetros. O limite entre o lado claro e escuro pode ser visto na ponta esquerda do satélite, enquanto a parte eclipsada ocorre na parte inferior da imagem, sendo o Norte para cima.
Titã tem cerca de 5.150 quilômetros de diâmetro e é vista e 1,1 milhão de quilômetros de distância da Cassini.
A missão Cassini-Huygens é um projeto cooperativo entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI).
Lua de Saturno (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute)
Duas luas de Saturno são flagradas: Encélado (esq.) e Titã (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute)


Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/apos-ver-tita-sonda-da-nasa-capta-imagem-de-outra-lua-de-saturno.html

Nave russa com três tripulantes a bordo se acopla com sucesso à ISS

Recém-chegados devem permanecer seis meses no espaço.
Trio se une a dois cosmonautas e um astronauta da Nasa.


A nave russa Soyuz TMA-05M, com três tripulantes a bordo, se acoplou nesta terça-feira (17) com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.
"A acoplagem aconteceu em regime automático e na hora prevista", disse um porta-voz do CCVE citado pela agência oficial russa RIA Novosti.
A Soyuz levou à ISS o cosmonauta russo Yuri Malenchenko, a americana Sunita Williams e o japonês Akihiko Hoshide, que saíram no domingo (15) de uma base de lançamento do Cazaquistão e integram a 32ª/33ª expedição à plataforma orbital.
Uma vez verificada a vedação do acoplamento, a escotilha será aberta, o que estava previsto para acontecer entre 4h25 e 4h55 (horário de Brasília). Os recém-chegados, que permanecerão seis meses no espaço, serão recebidos pelos atuais tripulantes da ISS: os russos Gennady Padalka e Sergei Revin e o astronauta da Nasa de origem porto-riquenha Joe Acaba.
Assim que os três novos integrantes da plataforma se acomodarem, Sunita exercerá a função de engenheira de voo até setembro, quando substituirá Padalka como comandante.
A americana de origem indiana é a mulher que permaneceu mais tempo no espaço e também a que passou mais horas fora da ISS em caminhadas espaciais.
A manobra de engate desta terça-feira coincidiu com um importante aniversário na história da prospecção espacial: em 17 de julho de 1975, aconteceu o acoplamento da nave soviética Soyuz-19 e da americana Apolo 18, que se tornaram símbolo da tensão entre as duas potências.

Soyuz Nasa (Foto: Carla Cioffi/Nasa)
Nave Soyuz TMA-05M foi lançada de base do Cazaquistão no domingo (15) (Foto: Carla Cioffi/Nasa)

Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/nave-russa-com-tres-tripulantes-bordo-se-acopla-com-sucesso-iss.html

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Galáxia Agulha é registrada em detalhes pelo telescópio Hubble

Formação espiral NGC 4565 fica a 40 milhões de anos-luz da Terra.
Galáxia brilhante é cerca de um terço maior que a nossa Via Láctea.


Uma nova imagem divulgada pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, oferece uma visão mais detalhada da galáxia espiral NGC 4565, apelidada de Galáxia Agulha, por causa de sua aparência estreita no céu.
Essa região brilhante fica a cerca de 40 milhões de anos-luz da Terra e é um terço maior que a Via Láctea. Ela aparece perpendicular ao nosso campo de visão, algo semelhante à forma como vemos o Sistema Solar a partir do centro da nossa galáxia.

Galáxia Agulha (Foto: Nasa/ESA)
Centro da Galáxia Agulha não aparece na nova imagem, pois fica mais para a direita (Foto: Nasa/ESA)

Faixas de poeira bloqueiam um pouco a luz emitida pelo disco. O brilho se torna mais forte e amarelado no canto inferior direito, próximo ao núcleo da NGC 4565, que não é visto na foto.
O estudo de galáxias como essa, consideradas "próximas" da Terra, tem ajudado os astrônomos a entenderem mais sobre a Via Láctea.

Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/galaxia-agulha-e-registrada-em-detalhes-pelo-telescopio-hubble.html

Aurora boreal é vista no norte dos EUA

Fenômeno foi registrado entre os estados de Minnesota e Wisconsin.
Ventos solares em contato com campo magnético da Terra formam luzes.

Aurora boreal (Foto: The Star Tribune/Brian Peterson/AP)
Fenômeno de luzes que ocorre no Hemisfério Norte e é conhecido como aurora boreal pôde ser visto no domingo (15) no Lake Elora, norte do estado de Minnesota, EUA  (Foto: The Star Tribune/Brian Peterson/AP)

Aurora boreal 2 (Foto: The Star Tribune/Brian Peterson/AP)
Aurora boreal sobre o lago Lake Elora foi vista em cidades americanas como Duluth e Saint Cloud, em Minnesota, no norte dos EUA. Esse show de luzes coloridas e brilhantes ocorre quando os ventos solares entram em contato com o campo magnético da Terra (Foto: The Star Tribune/Brian Peterson/AP)


Aurora boreal 3 (Foto: The Star Tribune/Brian Peterson/AP)
Aurora boreal também ocorreu no Lake Superior, na cidade de Duluth, divisa entre os estados de Wisconsin e Minnesota. Fenômeno fica visível entre fim da tarde e madrugada (Foto: The Star Tribune/Brian Peterson/AP)



Fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/07/aurora-boreal-e-vista-noite-no-meio-oeste-americano.html