quarta-feira, 27 de abril de 2016

SpaceX diz que pretende mandar missão a Marte já em 2018

Empresa de Elon Musk planeja enviar nave não-tripulada ao planeta vizinho.

Ilustração de cápsula da SpaceX em Marte (Foto: Reprodução/Twitter/SpaceX)
Ilustração de cápsula da SpaceX em Marte (Foto: Reprodução/Twitter/SpaceX)

A empresa americana SpaceX, do bilionário Elon Musk, anunciou nesta quarta-fera (27) em sua conta no Twitter que planeja mandar uma versão atualizada de sua cápsula Dragon para Marte já em 2018. A agência espacial Nasa vai oferecer apoio técnico para a missão não-tripulada. Musk há muito defende a colonização de Marte e já falava de mandar uma nave para o vizinho da Terra. Esta é a primeira vez, no entanto, que se fala em data para que isso aconteça.
A cápsula Dragon provavelmente será enviada a Marte com um foguete Falcon 9 da SpaceX, numa missão batizada de Red Dragon. "A Dragon 2 é desenhada para pousar em qualquer lugar do Sistema Solar", twittou Elon Musk. "Não recomendaria transportar astronautas para além a região da Terra e da Lua. Não seria legal para jornadas mais longas. Volume interno é aproximadamente o de um SUV".
Maiores detalhes sobre a missão a Marte não foram divulgados.
 

Nasa divulga nova imagem de cratera luminosa do planeta-anão Ceres

Pontos luminosos descobertos no ano passado intrigaram cientistas.
Pesquisa revelou que pontos de luz eram formados por um tipo de sal.


 Cratera Haulani, do planeta-anão Ceres, compõe um dos pontos luminosos que intrigaram cientistas no ano passado; imagem detalhada de cratera foi civulgada nesta terça-feira (19)  (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)
Cratera Haulani, do planeta-anão Ceres, compõe um dos pontos luminosos que intrigaram cientistas no ano passado; imagem detalhada de cratera foi civulgada nesta terça-feira (19) (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)

A Nasa divulgou, nesta terça-feira (19), uma imagem inédita de uma das crateras que compõe os misteriosos pontos brilhantes vistos na superfície do planeta-anão Ceres. As imagens, feitas pela câmera da sonda Dawn, da agência espacial americana, revelaram detalhes da cratéria Haulani, que tem 34 km de diâmetro.
"A cratera Haulani apresenta perfeitamente as propriedades que esperaríamos de um impacto recente na superfície de Ceres. O chão da cratera é livre de impactos, e contrasta nas cores com as outras partes da superfície", disse o pesquisador Martin Hoffmann, do Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar em Göttingen, na Alemanha, que faz parte da equipe da sonda Dawn.
Pontos de luz misteriosos
A presença dos pontos luminosos no planeta-anão Ceres intrigou cientistas desde que a sonda Dawn começou a se aproximar do corpo celeste e a fazer imagens de sua superfície em março de 2015. Em dezembro, um estudo publicado na revista "Nature" finalmente revelou o que estava por trás das luzes misteriosas.

 Imagem de 19 de fevereiro mostra o planeta anão Ceres feita pela sonda Dawn a uma distância de 46 mil km; pontos brilhantes intrigaram pesquisadores (Foto: AP Photo/NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)
Imagem de 19 de fevereiro de 2015 mostra o planeta-anão Ceres; pontos brilhantes intrigaram pesquisadores (Foto: AP Photo/NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)

Segundo a Nasa, Ceres tem mais de 130 pontos luminosos. Análises das imagens revelaram que essas regiões são compostas muito provavelmente por um tipo de sal: sulfato de magnésio. Os pesquisadores acreditam que essas áreas ricas em sal foram formadas quando, no passado, impactos de asteroides revelaram uma mistura de gelo e sal que estava em uma camada inferior do solo. A sublimação desse gelo deixou apenas o sulfato de magnésio no local.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/04/nasa-divulga-nova-imagem-de-cratera-luminosa-do-planeta-anao-ceres.html

sábado, 9 de abril de 2016

Telescópio espacial capta imagem detalhada de 'Retângulo Vermelho'

Hubble fez a foto de mais alta resolução já tirada de nebulosa. Trata-se de um sistema binário a 2.300 anos-luz.

Uma imagem bastante detalhada da nebulosa HD 44179 foi divulgada nesta sexta-feira (8) pela Nasa da formação conhecida como Retângulo Vermelho. Trata-se de um sistema binário, com duas estrelas no centro, que está numa fase em que expulsa grandes quantidades de gás e outros materiais. Vista da Terra, a nebulosa ficou conhecida como Retângulo Vermelho porque observada da Terra, ela tinha esse formato geométrico. No entanto, observado pelo Hubble, que está no espaço, é possível ver que ela mais se assemelha a um "X" luminoso. Trata-se da imagem de mais alta resolução já produzida desta formação. O Retângulo Vermelho fica a 2.300 anos-luz, na Constelação de Unicórnio.

Nebulosa do Retângulo Vermelho (Foto: ESA/Nasa/Hubble)
Nebulosa do Retângulo Vermelho (Foto: ESA/Nasa/Hubble)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/telescopio-espacial-capta-imagem-detalhada-de-retangulo-vermelho.ghtml

Nasa testará habitat inflável que poderia ser usado em Marte

Habitat humano inflável será testado na Estação Espacial Internacional. Beam é feito com camadas de tecido e coberto com um material flexível.

Um habitat humano inflável deve seguir para a Estação Espacial Internacional nesta sexta-feira (8) para um teste de dois anos que irá verificar como os módulos leves de tecido se comparam às habitações orbitais tradicionais feitas de metal, informou a Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa).

Habitat humano inflável será testado na Estação Espacial Internacional (Foto: Bill Ingalls/NASA/AP)
Habitat humano inflável será testado na Estação Espacial Internacional (Foto: Bill Ingalls/NASA/AP)

O protótipo do habitat, fabricado pela empresa Bigelow Aerospace, sediada no Estado norte-americano de Nevada, foi colocado dentro de uma cápsula que deve decolar a bordo de um foguete SpaceX Falcon 9 da Estação da Força Aérea em Cabo Canaveral, na Flórida.
O voo marca a quarta missão da empresa privada Space Exploration Technologies, do empreendedor de tecnologia Elon Musk, desde que a falha de um foguete em julho do ano passado causou a destruição de um módulo de carga a bordo de uma missão de reabastecimento que rumava para a Estação Espacial.
A nova missão também representará uma nova tentativa da empresa sediada na Califórnia de fazer com que o foguete auxiliar do estágio principal do veículo de lançamento retorne intacto para uma plataforma de pouso no oceano, onde pode ser recuperado para voos futuros.
Quatro tentativas anteriores fracassaram, embora um Falcon 9 tenha feito um pouso bem-sucedido no solo em dezembro, um marco fundamental nos esforços da SpaceX para desenvolver um foguete barato e reutilizável.
Cerca de uma semana depois de o veículo de entrega, ou Dragon, chegar à Estação Espacial, controladores de terra usarão um braço robótico para retirar o Módulo Expansível de Atividade Bigelow, de 1.400 quilos, do compartimento de carga da cápsula e atá-lo a um porto de atracação.
Aproximadamente um mês depois, astronautas a bordo do laboratório orbital localizado 400 quilômetros acima da terra irão inflar o Beam com ar pressurizado, aumentando seu volume até que ele atinja o tamanho aproximado de um pequeno quarto de dormir.
O período de teste do Beam, feito com camadas de tecido e coberto com um material flexível que lembra o Kevlar, tem como objetivo determinar quão bem ele suporta as variações de temperatura e o ambiente de alta radiação do espaço.
A Nasa tem interesse em habitats infláveis que sirvam como módulos habitáveis para tripulações durante as viagens de três anos de ida e volta para Marte.
 

Cientistas encontram buraco negro gigante em galáxia inesperada

Formação foi encontrada num grupo médio de galáxias.
Para pesquisadores, pode haver muito mais buracos desse tipo.


Simulação de computador mostra o buraco negro no centro da galáxia NGC 1600 (Foto: NASA,/ESA/ D. Coe, J. Anderson e R. van der Mare/Divulgação)
Simulação de computador mostra o buraco negro no centro da galáxia NGC 1600 (Foto: NASA,/ESA/ D. Coe, J. Anderson e R. van der Mare/Divulgação)

Astrônomos descobriram um buraco negro supermassivo -- com massa equivalente a 17 bilhões de vezes a do nosso Sol -- em um lugar improvável: o centro de uma galáxia que se encontra em um "bairro tranquilo" do Universo. Como informa, em nota, a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), a descoberta pode indicar que "monstros" como este podem ser mais comuns no Universo do que se pensava.
Até agora, os maiores buracos negros supermassivos - aqueles com mais de 10 bilhões de vezes a massa do nosso Sol - só tinham sido encontrados nos núcleos de galáxias muito grandes nos centros de aglomerados de galáxias maciças. Agora, usando o telescópio espacial Hubble, a esuipe internacional de astrônomos descobriu um buraco negro no centro da galáxia NGC 1600, considerada bastante isolada.
Os buracos negros são regiões do espaço com uma concentração de massa tão elevada que seu campo gravitacional não permite que nada escape, nem mesmo a luz, o que dificulta medições diretas de suas propriedades.
A NGC 1600 é uma galáxia elíptica que não se localiza em um aglomerado de galáxias, mas em um grupo menor de cerca de vinte galáxias. O grupo está localizado a 200 milhões de anos-luz de distância, na constelação Erídano. Encontrar um buraco negro supermassivo gigantesco numa galáxia maciça dentro de um aglomerado de galáxias é de se esperar, mas encontrá-lo num grupo médio de galáxias como a NGC 1600 é muito mais surpreendente.
Surpreendidos
"Ainda que já tivéssemos indicações de que a galáxia poderia hospedar um objeto extremo em seu centro, fomos surpreendidos pelo fato de que o buraco negro na NGC 1600 é dez vezes mais massivo do que o previsto pela massa da galáxia," explica o autor principal do estudo, Jens Thomas, do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre, na Alemanha.
Encontrar esse buraco negro extremamente maciço em NGC 1600 leva os astrônomos a se perguntarem se esses objetos são mais comuns do que se pensava. "Há um tanto de galáxias do tamanho da NGC 1600 que residem em grupos de galáxias de tamanho médio", explica o co-autor Chung-Pei Ma, Universidade da Califórnia em Berkeley. "Estimamos que esses grupos menores são cerca de cinquenta vezes mais abundante do que os aglomerados de galáxias grandes e densas. Portanto, a questão agora é: temos a ponta de um iceberg? Talvez existam muito mais buracos negros monstros lá fora".

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/04/cientistas-encontram-buraco-negro-gigante-em-galaxia-inesperada.html

Cientistas escavam cratera formada por asteroide que ‘dizimou dinossauros’

Perfuração busca pistas sobre fenômeno que extingiu maior parte da vida no planeta, mas pode ter propiciado o surgimento de novas espécies.

Simulação mostra impacto de meteoro responsável pela extinção da vida na Terra há 66 milhões de anos (Foto: Divulgação)
Simulação mostra impacto de meteoro responsável pela extinção da vida na Terra há 66 milhões de anos (Foto: Divulgação)

Uma expedição deu a largada para explorar uma cratera no Golfo do México que traz pistas sobre o fenômeno que dizimou os dinossauros.
Com 100 km de comprimento e 30 km de largura, a cratera de Chicxulub se formou há 66 milhões de anos, pela ação de um asteroide.
Hoje, as principais partes dessa enorme cicatriz na superfície da Terra estão enterradas no fundo do mar, sob uma camada de 600 metros de sedimentos oceânicos.
Os cientistas acreditam que acessar as rochas por meio de perfurações pode revelar mais informações sobre a escala do impacto e a catástrofe ambiental que se seguiu.
O alvo preferencial do estudo são os chamados "anéis de pico", formações típicas de grandes crateras de impacto, criadas pela elevação do solo após as colisões.

No modelo que exacerba as anomalias da gravidade no Goilfo do México, a seta branca indica a área da cratera de Chicxulub (Foto: D Sandwell Scripps)
No modelo que exacerba as anomalias da gravidade no Goilfo do México, a seta branca indica a área da cratera de Chicxulub (Foto: D Sandwell Scripps)

No modelo que exacerba as anomalias da gravidade no Goilfo do México, a seta branca indica a área da cratera de Chicxulub
A Chicxulub é a única estrutura com anéis de pico intactos no planeta. As outras estão localizadas em outros planetas ou se erodiram.
Sondagens da área abaixo do leito do oceano mostram que o anel lembra uma cadeia de montanhas em forma de arco.
Em busca de pistas
"Queremos saber a origem das rochas que formaram esse anel de pico", diz Joanna Morgan, do Imperial College de Londres, uma das coordenadoras do estudo.
"Saber isso ajudará a entender como grandes crateras são formadas, e como é importante poder estimar o total de energia no impacto, e o volume total de rochas que foi escavado e lançado na estratosfera para causar o dano ambiental."
O cataclisma registrado ao final do período Cretáceo dizimou muitas espécies, não apenas os dinossauros. Todo o material lançado na atmosferta teria escurecido o ceú e congelado o planeta por meses.
O círculo externo (linha em branco na imagem) da cratera fica sob a península de Yucatán, mas o anel de pico interno (ponto vermelho) pode ser acessado pelo mar
Mas mesmo tendo acabado com boa parte da vida no planeta, o episódio abriu oportunidades para as espécies que sobreviveram. Os pesquisadores querem saber se a região do impacto se tornou uma espécie de berço de vida.
Como o asteroide atingiu uma área que era um mar raso, é provável que a cratera criada tenha rapidamente se enchido de água.
Essa água pode ter se inflitrado pelas rochas quentes e fraturadas, liberando compostos químicos que poderiam ter sustentado microorganismos. Condições semelhantes são observadas hoje ao longo da fossa que atravessa o centro do oceano Atlântico.
"Então é possível que encontremos alguma forma exótica de vida nas rochas que iremos perfurar", afirma Morgan. "É algo muito interessante para o estudo da Chicxulub, mas também dos primórdios da terra e até de Marte. Em tempos remotos, a Terra pode ter tido muitos mais impactos dessa escala. E pensamos que a vida pode muito bem ter se originado nessas crateras de impacto."
Perfurações
A equipe está usando um "bote salva-vidas" chamado Myrtle como plataforma de perfuração.
Embora o equipamento comporte laboratórios para realizar análises iniciais, o estudo principal deverá ser feito após envio de amostras para um centro de pesquisa na Alemanha.
O equipamento irá se posicionar perto da costa na península de Yucatán, apoiando-se em seus três eixos para formar um ponto estável.
Para atingir as rochas do anel de pico, a sonda precisará atravessar espessas camadas de sedimentos de calcário no leito do Golfo do México.
"Há menos interesse nos primeiros 650 metros antes da fronteira K-Pg (sigla em inglês para Cretáceo-Paleoceno), que são carbonatos", afirma Dave Smith, do órgão britânico de pesquisa geológica.
"Abriremos o buraco até 500 metros, para depois preparar um tubo e iniciar a retirada. E vamos perfurar até a meta de profundidade, que é 1.500 metros."
Algumas das primeiras amostras retiradas na região sugerem que a vida voltou rapidamente à região do impacto. Organismos marinhos teriam se restabelecido nesse área estéril ao longo de milhares de anos.
Tubulações profundas poderão fazer contato com os depósitos de sedimentos gerados pelo tsunami que veio com o impacto do asteroide.
As rochas do anel de pico estão a uma profundidade mínima de 800 metros.
Metas
O time de pesquisadores fixou um prazo de dois meses para concluir os trabalhos.
"Desenvolvemos uma estratégia de perfuração que nos dá múltiplas chances de chegar a 1.500 metros, mas podemos fixar presos em qualquer fase, por diferentes motivos", afirma Smith, que coordena as operações na empreitada.
"Estamos a 30 km da costa, que nos permite reabastecer com facilidade. Também agendamos o projeto para ocorrer antes da temporada de furacões na região. Então estamos começando agora e esperamos terminar antes de junho."
A equipe conta com pesquisadores dos Estados Unidos, México, Japão, Austrália, Canadá e China, além do Reino Unido e outros cinco países europeus.
O projeto é conduzido pelo Consórcio Europeu para Pesquisa em Perfuração Oceânica (Ecord, na sigla em inglês).

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/04/cientistas-escavam-cratera-formada-por-asteroide-que-dizimou-dinossauros.html

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Em fotos, uma cachoeira iluminada por aurora boreal e outras maravilhas da astronomia

Concurso vai premiar as melhores imagens; rastros de estrelas e superlua com eclipse estão entre concorrentes.

O fotógrafo Javier Martinez Moran enviou este registro dos arcos da Via Láctea sobre o parque Caldera de Taburiente em La Palma, Espanha (Foto: Javier Martinez Moran/Observatório Real de Greewich)
O fotógrafo Javier Martinez Moran enviou este registro dos arcos da Via Láctea sobre o parque Caldera de Taburiente em La Palma, Espanha (Foto: Javier Martinez Moran/Observatório Real de Greewich)

O impressionante registro de uma cachoeira brilhando com a luz da aurora boreal na Islândia está entre as inscritas em um concurso que vai escolher as melhores fotos de astronomia.
Fotos da superlua, eclipses e do rastro das estrelas também estão inscritas no prêmio Insight Astronomy Photographer de 2016, feito pelo Observatório Real de Greenwich, na Grã-Bretanha, e parceiros.
Fotógrafos podem se inscrever nas próximas duas semanas pela internet em www.rmg.co.uk/astrophoto.

A Estrela do Norte, Polaris, aparece alinhada com o Mount Hood, no Oregon (EUA), e o lago Trillium. O fotógrafo usou exposição de 20 minutos para criar rastros de estrelas mapeando a rotação da Terra (Foto: Garrett Suhrie/Observatório Real de Greewich)
A Estrela do Norte, Polaris, aparece alinhada com o Mount Hood, no Oregon (EUA), e o lago Trillium. O fotógrafo usou exposição de 20 minutos para criar rastros de estrelas mapeando a rotação da Terra (Foto: Garrett Suhrie/Observatório Real de Greewich)

 Apesar de ter sido tirada durante um eclipse lunar de 2015, a foto de Albert Dros não registra a Lua, mas sim o céu escuro sob o Monument Valley, nos EUA (Foto: Albert Dros/Observatório Real de Greewich)
Apesar de ter sido tirada durante um eclipse lunar de 2015, a foto de Albert Dros não registra a Lua, mas sim o céu escuro sob o Monument Valley, nos EUA (Foto: Albert Dros/Observatório Real de Greewich)

Uma noite clara criou o ambiente para esta foto da aurora boreal sobre a gigantesca cachoeira de Seljalandsfoss, na Islândia (Foto: Paul Andrew/Observatório Real de Greewich)
Uma noite clara criou o ambiente para esta foto da aurora boreal sobre a gigantesca cachoeira de Seljalandsfoss, na Islândia (Foto: Paul Andrew/Observatório Real de Greewich)

A aurora também aparece sobre o Lago Äkäslompolo, na Finlândia, neste registro de Marcus Kiili (Foto: Marcus Kiili/Observatório Real de Greewich)
A aurora também aparece sobre o Lago Äkäslompolo, na Finlândia, neste registro de Marcus Kiili (Foto: Marcus Kiili/Observatório Real de Greewich)

A imagem da Nebulosa Cabeça de Cavalo foi enviada por José Jiménez Priego de La Jonquera, Espanha (Foto: José Jiménez Priego/Observatório Real de Greewich)
A imagem da Nebulosa Cabeça de Cavalo foi enviada por José Jiménez Priego de La Jonquera, Espanha (Foto: José Jiménez Priego/Observatório Real de Greewich)

A fotografia da Via Láctea foi feita da montanha mais alta do Havaí, Mauna Kea (4.208 m), mostrando campos de lava da Ilha Grande. (Foto: Gianni Krattli/Observatório Real de Greewich)
A fotografia da Via Láctea foi feita da montanha mais alta do Havaí, Mauna Kea (4.208 m), mostrando campos de lava da Ilha Grande. (Foto: Gianni Krattli/Observatório Real de Greewich)

Supermoon Eclipse 2015 de Peter Folkesson Em 28 de setembro de 2015, uma superlua coincidiu com um eclipse lunar, fenômeno registrado nesta fotografia da lua avermelhada em Boras, na Suécia (Foto: Peter Folkesson/Observatório Real de Greewich)
Em 28 de setembro de 2015, uma superlua coincidiu com um eclipse lunar, fenômeno registrado nesta fotografia da lua avermelhada em Boras, na Suécia (Foto: Peter Folkesson/Observatório Real de Greewich)

Aurora over Laksvatn Fjord de Matt Walford A aurora boreal sobre a Laksvatn Fjord, Noruega, em foto de de Matt Walford (Foto: BBC/Observatório Real de Greewich)
A aurora boreal sobre a Laksvatn Fjord, Noruega, em foto de de Matt Walford (Foto: BBC/Observatório Real de Greewich)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/04/em-fotos-uma-cachoeira-iluminada-por-aurora-boreal-e-outras-maravilhas-da-astronomia.html

Pesquisadores sugerem usar laser para esconder Terra de alienígenas

Segundo eles, feixes de luz confundiriam extraterrestres; modelo se baseia em técnica para observar planetas e estrelas distantes.

Pesquisadores sugerem usar laser para esconder Terra de alienígenas (Foto: ESO)
Pesquisadores sugerem usar laser para esconder Terra de alienígenas (Foto: ESO)

Dois astrônomos americanos sugerem usar raio laser para esconder a Terra de alienígenas.
Eles argumentam que, quando a Terra passa em frente ao Sol, há uma redução da luminosidade para quem observa o planeta de galáxias distantes. Nesse momento, a Terra ficaria mais vulnerável a eventuais invasões de seres extraterrestres.
Sendo assim, feixes de laser serviriam para confundir os alienígenas, dizem os astrônomos.
Existe o temor entre alguns pesquisadores de que seres extraterrestres possam invadir a Terra e também trazer doenças letais.
Eles comparam uma eventual chegada dos alienígenas ao desembarque dos europeus no continente americano, nos séculos 15 e 16. O contato dizimou as populações indígenas, que contraíram doenças até então desconhecidas.
David Kipping e Alex Teachey, da Universidade de Columbia, em Nova York, dizem acreditar que os lasers poderiam oferecer uma alternativa a esse cenário catastrofista.
A equipe liderada por eles calculou o que seria necessário para esconder a Terra e publicou o estudo na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
O modelo criado por Kipping e Teachey recorre à técnica que cientistas já usam para observar planetas distantes e outras estrelas.
O método se baseia em observá-los, na expectativa de flagrar um objeto passando em frente a eles. Quando essa "passagem" acontece, há uma redução significativa de luz.
A Nasa já identificou milhares de planetas dessa forma, usando o telescópio Kepler.
Kipping e Teachey acreditam que se o universo for povoado por alienígenas, eles poderiam usar a mesma técnica para observar a Terra.
Segundo os cálculos desenvolvidos pelos dois cientistas, emitir um laser contínuo de 30 megawatts por 10 horas, uma vez ao ano, seria suficiente para distorcer a redução de luminosidade da Terra quando passa em frente ao Sol, na hipótese de que o planeta estivesse sendo observado por um telescópio alienígena.
"Não seria preciso um laser gigante, poderia ser algo posicionado em torno da Terra. Ou poderíamos colocá-lo em um satélite no espaço", disse Kipping à BBC.
Kipping admite, no entanto, que para abranger todos os comprimentos de onda, e não apenas as cores visíveis, seria necessário uma grande variedade de lasers ajustáveis com uma potência total de 250 MW.
Alternativa
O laser não seria, contudo, a única alternativa à sobrevivência humana.
Segundo os cientistas, aspectos da atmosfera terrestre poderiam ser usados como meios para disfarçar o fato que a Terra é habitada por humanos. A chave estaria em gases como oxigênio, ozônio e metano.
"Se nós pudéssemos esconder essas bioassinaturas, a Terra apareceria como um mundo morto e eles (alienígenas) perderiam interesse rapidamente", acrescentou Kipping.

Telescópio capta imagem de 'versão infantil' da Terra

Estrela TW Hydrae fica a 175 anos-luz de distância da Terra.
Dsco protoplanetário pode ser muito parecido com o Sistema Solar.


Telescópio capta imagem de 'versão infantil' da Terra (Foto: European Southern Observatory/AFP)
Telescópio capta imagem de 'versão infantil' da Terra (Foto: European Southern Observatory/AFP)

O poderoso radiotelescópio Alma, no norte do Chile, captou com os maiores detalhes já vistos até agora o disco com formação de planetas ao redor da estrela de tipo solar TW Hydrae, o que pode significar o nascimento de uma versão infantil da Terra ou uma super-Terra com mais massa, informou nesta quinta-feira (31) o observatório.
A nova imagem captada pelo ALMA "revela um espaço à mesma distância da estrela que a Terra em relação ao Sol, o que pode significar que está começando a nascer uma versão infantil de nosso planeta ou, possivelmente, uma super-Terra, com mais massa", explicou em um comunicado.
A estrela TW Hydrae é muito estudada pelos astrônomos devido a sua proximidade com a Terra (175 anos-luz de distância) e sua condição de estrela infante. A partir da Terra, é possível ver a face desta estrela, o que oferece aos astrônomos uma vista pouco habitual e sem distorções dos discos protoplanetários que existem ao seu redor.
É o disco protoplanetário conhecido mais próximo da Terra e pode ser muito parecido com o Sistema Solar quando tinha apenas 10 milhões de anos.
"Estudos anteriores, realizados com telescópios óticos e com radiotelescópios, confirmam que a TW Hydrae abriga um proeminente disco cujas características sugerem que há planetas começando a se formar", afirma Sean Andrews, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian em Cambridge, Massachusetts (Estados Unidos), e principal autor de um artigo publicado na revista Astrophysical Journal Letters, citado no comunicado do ALMA.
As novas imagens do ALMA "mostram o disco com um detalhe sem precedentes, revelando uma série de anéis concêntricos de poeira brilhante e zonas escuras, com características interessantes que podem indicar que está sendo formado um planeta com uma órbita parecida com a da Terra", acrescenta.
Estudando o disco da TW Hydrae, os astrônomos esperam entender melhor a evolução do planeta Terra e as perspectivas para sistemas similares da Via Láctea.
O Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA, em inglês) é formado por 66 antenas instaladas no Llano Chajnantor, no norte do Chile, a mais de 5.000 metros de altura.
O observatório é uma associação entre o Observatório Europeu Austral (ESO), a Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos e os Institutos Nacionais de Ciências Naturais do Japão, em cooperação com a República do Chile.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/03/telescopio-capta-imagem-de-versao-infantil-da-terra.html