sábado, 28 de junho de 2014

Nasa lança balão com protótipo de sistema de pouso para idas a Marte

Nave experimental foi lançada de instalação da Marinha dos EUA no Havaí.
Nasa diz que o paraquedas supersônico do veículo é o maior já testado.


Um balão de hélio carregando uma nave experimental da Nasa em forma de disco foi lançado de uma instalação da Marinha dos Estados Unidos em Kauai, no Havaí, neste sábado (28), para testar sistemas de pouso para futuras missões a Marte.
O balão – grande o suficiente para encher o estádio de futebol Rose Bowl, em Pasadena, Califórnia – decolou às 2h40 do horário local para uma subida estimada em três horas, para 120 mil pés (36.576 metros) acima do Oceano Pacífico.
O lançamento, que foi adiado seis vezes neste mês por clima inadequado, foi transmitido ao vivo pela Nasa Television.
Uma vez em posição correta, a nave em forma de disco será libertada do balão para que seu motor de foguete possa fazer o veículo subir até 180 mil pés (54,9 mil metros).
Em seguida, um escudo em forma de rosquinha será inflado, desacelerando o veículo de 4.828 km/h para cerca de metade desta velocidade.
Finalmente, um grande paraquedas de 34 metros de diâmetro será acionado para transportar o veículo para um pouso controlado no oceano.
"É o maior paraquedas supersônico que nós já testamos", disse Dan Coatta, engenheiro da Nasa. O objetivo do teste é colocar o protótipo do sistema de pouso em condições que seriam experimentadas em Marte.

Balão da Nasa com protótipo de sistema de pouso é içado no Havaí (Foto: JPL-Caltech/Nasa)
Balão da Nasa com protótipo de sistema de pouso
é içado no Havaí (Foto: JPL-Caltech/Nasa)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/06/nasa-lanca-balao-com-prototipo-de-sistema-de-pouso-para-idas-marte.html

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Veja concorrentes a fotos do ano do Observatório de Greenwich

Competição deste ano teve recorde de inscrições; fotos retratam 'shows' de galáxias, nebulosas e estrelas.

Concurso tem quatro categorias principais: Terra e Espaço, Nosso Sistema Solar, Espaço Profundo e Jovem Fotógrafo do Ano de Astronomia, para os menores de 16 anos (Foto: Rakibul Syed via BBC)
Concurso tem quatro categorias principais: Terra e Espaço, Nosso Sistema Solar, Espaço Profundo e Jovem Fotógrafo do Ano de Astronomia, para os menores de 16 anos (Foto: Rakibul Syed via BBC)

Organizado pelo Observatório Real de Greenwich em parceria com a revista "Sky at Night", da BBC, o concurso "Fotógrafo do Ano de Astronomia" chega à sua sexta edição em 2014.
Neste ano, a competição teve recorde de inscrições, vindas de mais de 50 países.
As fotos retratam desde galáxias a milhões de anos-luz a auroras boreais e céus estelares.
O concurso tem quatro categorias principais: Terra e Espaço, Nosso Sistema Solar, Espaço Profundo e Jovem Fotógrafo do Ano de Astronomia, para os menores de 16 anos.
"A competição vem crescendo de forma emocionante a cada ano, especialmente com o aumento constante do número de inscrições", diz Marek Kukula, astrônomo público no Observatório Real de Greenwich e juiz da competição.
Os vencedores serão conhecidos em uma cerimônia no Observatório Real, em Londres, em 17 de setembro de 2014.
As imagens serão posteriormente exibidas ao público no mesmo local do dia 18 de setembro até fevereiro de 2015.
Forte tempestade geomagnética provoca uma aurora no Castelo de Dunluce, na Irlanda (Foto: Martina Gardiner via BBC)
Forte tempestade geomagnética provoca uma aurora no Castelo de Dunluce, na Irlanda (Foto: Martina Gardiner via BBC)

Imagem do caminho estelar (Foto: Leonardo Ariza via BBC)
Imagem do caminho estelar (Foto: Leonardo Ariza via BBC)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/06/veja-concorrentes-fotos-do-ano-do-observatorio-de-greenwich.html

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Mistério de 'ilha mágica' em lua de Saturno intriga astrônomos

Mar de Titã (Nasa)
Titã teria lagos de hidrocarbonetos e uma atmosfera espessa

Há algum tempo os cientistas estão intrigados com um fenômeno - que vem sendo chamado de "ilha mágica" - observado em julho do ano passado pela sonda Cassini, da Nasa, em Titã, maior lua de Saturno.

A sonda observou a "ilha" - na realidade, uma mancha brilhante - durante um sobrevôo por Ligeia Mare, um lago de metano e etano do polo norte de Titã. Mas em suas passagens seguintes ela havia desaparecido.

Agora, um estudo publicado na revista Nature Geoscience defende que a mancha pode ter sido causada tanto pela presença de icebergs na região, quanto pelo reflexo de ondas do lago ou gases que teriam emanado de suas profundezas.

"Ilha mágica é o termo coloquial que estamos usando para nos referir a esse fenômeno, mas na realidade não achamos que se trata de uma ilha", explicou à BBC Jason Hofgartner, da Cornell University, em Nova York, um dos autores do estudo.

Ele diz que, como a luminosidade apareceu e desapareceu muito rapidamente, é improvável que tenha sido causada por uma ilhota vulcânica.

"Temos quatro hipóteses diferentes para explicar as causas desse fenômeno: ondas, bolhas de gás, sólidos flutuantes e sólidos em suspensão"

Importância científica


A maior lua de Saturno chama a atenção de cientistas por ter características semelhantes às da Terra.

Ela tem, por exemplo, uma atmosfera espessa, além de uma superfície moldada por ventos e chuvas, com rios, mares e dunas.

As montanhas e dunas de Titã, porém, são feitas de gelo, não de rochas ou areia. E em vez de água, seus lagos são formados por hidrocarbonetos líquidos.

Os mares e lagos de sua região polar, por exemplo, são repletos de metano e etano, substâncias gasosas na Terra, mas que nas temperaturas típicas de Titã - de 180ºC negativos - existem em estado líquido.

Titã também tem algo semelhante às estações do ano da Terra, embora seu ciclo sazonal seja de 30 anos.

Com a aproximação do solstício de verão em Titã, que será em maio de 2017, o nível de atividade atmosférica no norte dessa lua tende a crescer.

"À medida em que o verão se aproxima, mais energia do sol é depositada no hemisfério norte de Titã", diz Hofgartner.

Os ventos da região também tendem a ficar mais fortes, causando ondas na superfície de seus lagos e mares.

São essas ondas a primeira das possíveis explicações para a "ilha mágica" - até porque os cientistas já detectaram evidências de ondas em outro lago da lua, conhecido como Punga Mare.

Hipóteses


A segunda explicação possível é que a mancha de luz ( ou "ilha mágica") poderia ter sido causada por sólidos flutuantes - os icebergs.

Esses icebergs não poderiam ser formados por gelo de água, porque afundariam no mar de hidrocarboneto líquido. Seriam, portanto, de uma mistura congelada de metano e etano.

Já os sólidos em suspensão - a terceira possível causa da mancha de luz - poderiam ser poliacetileno, um composto orgânico de baixa densidade que os cientistas acreditam fazer parte da atmosfera de Titã.

A última hipótese é que a luminosidade que a Cassini observou foi provocada por gases emergindo de fissuras vulcânicas submarinas para a superfície de seu lago.

Mais observações e estudos são necessários, porém, para que se determine quais dessas hipóteses são mais prováveis.

"Parece que algo está acontecendo em Ligeia Mare. Titã não para de nos surpreender", diz John Zarnecki, professor emérito da Open University de Milton Keynes, co-autor de um estudo sobre a altura das ondas em Titã.

"Essa é mais uma evidência de que precisamos voltar para lá com uma missão, preferivelmente para pousar em um de seus mares. Só então entenderemos o que está acontecendo nesse lugar incrível."

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/06/140619_ilha_magica_ru.shtml

4 dicas para ver uma estrela cadente

Sua chance de contemplar um meteoro cortando o céu pode ser neste final de semana!

Seja por acreditar que são um sinal de boa sorte, ou pelo simples espetáculo que proporcionam, uma coisa é fato: todo mundo adora ver uma estrela cadente. A rapidez com que estes objetos cruzam os céus e logo desaparecem sugere que o lampejo de luz apareceu apenas para a gente – dificilmente mais de uma pessoa está olhando para o mesmo pedaço de céu no mesmo segundo.
Apesar do nome popular “estrela”, elas não são nada disso: tratam-se de meteoros, pequenos fragmentos sólidos que, devido à ação do Sol, se desprenderam de cometas ou asteroides e continuam vagando na mesma órbita. Por conhecerem com precisão as órbitas da Terra e destes astros, os astrônomos conseguem dizer exatamente o período em que nosso planeta cruza com os detritos. Ao entrar em contato com a atmosfera, eles se incendeiam, gerando as chamadas chuvas de meteoros.
Todos os anos, diversas delas podem ser observadas a olho nu – são, de longe, a melhor ocasião para observar uma estrela cadente. Então já vá pensando em seu pedido enquanto confere as dicas que separamos para você não perder a próxima chuva (que já é nesta sexta-feira, 27/06).
 (Foto: Reprodução/CACEP)
 (Foto: Reprodução/CACEP)
1. Marque na agenda as principais chuvas de meteoros do ano
O primeiro passo é conhecer as chuvas de meteoros que temos todos os anos. Este clube de astronomia oferece a tabela ao lado, que mostra as principais. Na coluna “Máx.”, estão os dias ideais para a observação, o chamado pico das chuvas. Quanto maior o “THM”, que é a quantidade estimada de meteoros por hora, maior é a chance de ver algum.
2. Fuja da cidade
A dica mais fundamental de todas é: fique longe de grandes centros urbanos. É praticamente impossível ver uma estrela cadente nas cidades: se você conseguir, considere-se uma pessoa sortuda. A culpada é a poluição luminosa, provocada principalmente pelas luzes dos postes – se quiser entender mais, confira nosso artigo sobre o assunto. Corra para seu refúgio estrelado preferido!
3. Baixe aplicativos para localizar constelações
Durante as chuvas, as estrelas cadentes parecem surgir de uma região específica do céu, é o chamado radiante. Para uma melhor orientação dos observadores, os astrônomos deram às chuvas de meteoros nomes parecidos com os das constelações pelas quais elas passam. As Perseídeas de agosto, por exemplo, passam pela constelação de Perseu; já as Geminídeas, de dezembro, pela de Gêmeos. Portanto, saber para onde olhar é fundamental: existem aplicativos que permitem localizar as constelações apenas apontando o dispositivo para elas. Se você tem Android, baixe o Sky Map ou o SkEye. Se seu aparelho for iOS, o GoSkyWatch e o Star Chart  são ótimas opções.
4. Tenha paciência
Você já foi para algum lugar afastado e achou no céu noturno o ponto do radiante da chuva de meteoros, bem no dia de seu pico. É natural que bata aquela sensação de ansiedade – tenha calma. As estrelas cadentes são imprevisíveis, podem surgir aos montes ou nem sequer aparecer. Por isso, uma ideia é ter boas companhias com você durante sua busca: a tranquilidade do momento pode resultar em ótimos papos.
Confira abaixo mais informações sobre a chuva deste fim de semana (Foto: nate2b/flickr/creative commons)
Confira abaixo mais informações sobre a chuva deste fim de semana (Foto: nate2b/flickr/creative commons)
27/06 Se quiser tentar já neste fim de semana, sexta-feira (27/06), às 20h, ocorre o pico das chamadas Bootídeas de junho. Esta chuva é extremamente imprevisível: normalmente, são apenas dois meteoros por hora. Mas em 1998 houve uma atividade fortíssima de 100 por hora, e ninguém sabe dizer se isto ocorrerá de novo. Quem quiser arriscar, deve ficar de olho na constelação do Boieiro por volta deste horário.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2014/06/4-dicas-para-ver-uma-estrela-cadente.html

Cientistas detectam estrela que pode ser diamante do tamanho da Terra

Estrela pode ser a anã branca mais fria e com brilho mais fraco já detectada.
Temperatura faz com que carbono se cristalize, como em um diamante.

 Concepção artística da anã branca em órbita com o pulsar PSR J2222-0137 (Foto:  B.Saxton/NRAO/AUI/NSF  )
Concepção artística da anã branca em órbita do pulsar PSR J2222-0137 (Foto: B.Saxton/NRAO/AUI/NSF )

Uma estrela identificada por um grupo de astrônomos pode ser a anã branca mais fria e com brilho mais fraco já identificada. A temperatura estimada do astro - de cerca de 2,7 mil ºC - determina que o carbono que o compõe tenha provavelmente cristalizado, o que faria dele um grande diamante, do tamanho da Terra.

"Essas coisas devem existir por aí, mas pelo fato de serem tão escuras, são muito difíceis de serem encontradas", diz o professor David Kaplan, da Universidade de Wisconsin-Milwaukee. Ele é um dos autores da descoberta, publicada na revista "Astrophysical Journal" nesta segunda-feira (23).
As anãs brancas são estrelas que têm mais ou menos o tamanho da Terra, compostas principalmente por carbono e oxigênio. Trata-se do estágio final da maioria das estrelas e tendem a esfriar e desaparecer ao longo de bilhões de anos.
A descoberta foi possível graças a observações feitas em instrumentos do Observatório Nacional de Radioastronomia (NRAO) e em outros observatórios.
Primeiro, os astrônomos identificaram uma um pulsar chamado "PSR J2222-0137". Pulsares são estrelas de nêutrons, corpos muito densos com enorme gravidade, que giram rapidamente. É possível detectá-los por radiotelescópios, pois eles emitem ondas de rádio enquanto giram.
Os astrônomos identificaram que o pulsar girava 30 vezes por segundo e estava gravitacionalmente ligado a um segundo corpo celeste, que poderia ser tanto outra estrela de nêutrons quanto uma estrela anã branca.
Depois de observarem esse pulsar durante dois anos, cálculos permitiram determinar a distância do sistema em relação à Terra, de 900 anos-luz. Isso tornou possível uma análise mais precisa dos efeitos da gravidade do segundo objeto e a determinação da massa das duas estrelas.
A conclusão foi a de que o segundo objeto teria de ser necessariamente uma anã branca, de acordo com as informações coletadas. A equipe de astrônomos pôde, inclusive, determinar a localização precisa da anã branca. Mas ao tentar observar a região com luz óptica e infravermelha, nada foi detectado. "Se existe uma anã branca lá, e é quase certeza que existe, ela deve ser extremamente fria", diz o estudante de graduação da Universidade da Carolina do Norte Bart Dunlap, um dos membros da equipe de pesquisa.
A uma temperatura relativamente tão baixa, o carbono que compõe a estrela deve estar cristalizado, como em um diamante. Segundo os pesquisadores, outras estrelas do tipo já foram identificadas. Mas, por terem um brilho tão fraco, sua detecção é extremamente rara.


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/06/cientistas-detectam-estrela-que-pode-ser-diamante-do-tamanho-da-terra.html

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Inpe começa a receber sinais do satélite brasileiro NanosatC-BR1

Equipamento é o primeiro satélite do tipo CubeSat desenvolvido no país.
Nanosatélite vai estudar distúrbios na magnetosfera.


O Brasil começou a receber sem interferência os sinais do NanosatC-BR1, o primeiro satélite do tipo CubeSat desenvolvido pelo país e que entrou em órbita ontem com auxílio de um foguete lançado da Rússia, informaram nesta sexta-feira (20) fontes oficiais.
"Após um lançamento bem-sucedido, a estação em terra de Santa Maria (no sul do país) já recebe os dados do NanosatC-BR1", informou o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), órgão responsável pelo nanosatélite, em comunicado.
Os radioamadores vinculados às instituições que participam do projeto também estão recebendo os sinais deste satélite em formato de cubo, com peso de um quilo, e destinado à pesquisa científica, apontou o Inpe. O satélite brasileiro foi lançado nesta quinta-feira (19) a partir da base de Yasny, na Rússia. O foguete russo Dnepr, no qual o satélite lançado, também colocou outros 30 artefatos similares de vários países em órbita.
O NanosatC-BR1 foi desenvolvido e fabricado por pesquisadores do instituto e da Universidade Federal de Santa Maria, sendo que sua carga útil está destinada ao estudo dos distúrbios na magnetosfera, principalmente nas regiões da chamada Anomalia Magnética do Atlântico Sul e do Eletrojato Equatorial Ionosférico.
Contra radiações
O aparelho também conta com instrumentos para experimentar, em voo, circuitos integrados resistentes à radiação desenvolvidos no Brasil e que podem ser usados em futuras missões de satélites nacionais de maior tamanho.
Além do manômetro e do circuito integrado desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria, o satélite conta com um equipamento informático cujo software, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, lhe permite se adaptar para suportar as radiações no espaço.
Este software também será testado para ser utilizado em futuros projetos espaciais brasileiros. Apesar de ser o primeiro CubeSat do INPE, o instituto nacional já desenvolveu vários satélites de maior tamanho, principalmente meteorológicos, e é parceiro de instituições chinesas na fabricação e na operação de vários satélites de vigilância terrestre.
Estes satélites chinês-brasileiros são usados, entre outras coisas, para fiscalizar o desmatamento na Amazônia. O CubeSat, por sua parte, é um aparato em miniatura de baixo custo projetado principalmente para aplicativos científicos por instituições acadêmicas.

NanosatC-BR1 no interior de câmara vacuotérmica, durante testes realizados no Inpe (Foto: Divulgação/Inpe)
NanosatC-BR1 no interior de câmara vacuotérmica,
durante testes realizados no Inpe (Foto: Divulgação/Inpe)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/06/inpe-comeca-receber-sinais-do-satelite-brasileiro-nanosatc-br1.html

terça-feira, 17 de junho de 2014

Radares da Nasa revelam imagens de asteroide gigantesco

Imagens captadas pelos radares da Nasa mostram detalhes do asteroide 2014 HQ124, que ganhou o apelido de "A Fera"
Imagens captadas pelos radares da Nasa mostram detalhes do asteroide 2014 HQ124, que ganhou o apelido de "A Fera"

Um asteroide gigantesco apelidado pelos cientistas de "The Beast" (A Fera) passou próximo à Terra no dia 8 de junho. As imagens mais detalhadas dessa aproximação foram divulgadas nesta segunda-feira (16) pela Nasa, a agência espacial americana.
O asteroide, cujo nome oficial é 2014 HQ124, possui um formato de batata e um tamanho aproximado de 366 metros e passou a 1,25 milhão de quilômetros de distância da Terra. O que, segundo os cientistas, é "muito perto" em termos cósmicos.
Durante quatro horas, os radares da Nasa acompanharam o asteroide.
"As imagens mostram que pode se tratar de um objeto duplo, consistindo de dois objetos que formam um único asteroide com um formato alongado", afirmou Lance Benner, do Laboratório de Propulsão a Jato da agência espacial em Pasadena, na Califórnia.
Ao estudar a rotação do asteroide nas imagens coletadas pelos radares, os cientistas estimam que "A Fera" tem um período de rotação pouco inferior a 24 horas.
O asteroide passou pela Terra a uma velocidade de 50.000 quilômetros por hora, sem qualquer risco de colisão.


Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/06/16/radares-da-nasa-revelam-imagens-de-asteroide-gigantesco.htm

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Nasa se prepara para lançar satélite que medirá CO2 na atmosfera


Equipamento possibilitará imagem mais completa das emissões de CO2.
Satélite com mesmo propósito foi destruído durante lançamento em 2009
.

 Concepção artísitca mostra satélite OCO-2, da Nasa, no espaço; satélite vai medir CO2 na atmosfera  (Foto: AFP Photo/Nasa/JPL-Caltech)
Concepção artísitca mostra satélite OCO-2, da Nasa, no espaço; satélite vai medir CO2 na atmosfera (Foto: AFP Photo/Nasa/JPL-Caltech)
A Nasa se prepara para lançar, em 1º de julho, seu primeiro satélite construído para medir os níveis de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, gás de efeito estufa que tem importante influência sobre o clima.
O satélite Orbiting Carbon Observatory-2 (OCO-2) é muito similar ao OCO-1, destruído durante seu lançamento, em fevereiro de 2009.
O dispositivo permitirá ter uma imagem mais completa e mais global das emissões humanas e naturais de CO2, assim como dos poços de carbono, oceanos e florestas que absorvem e capturam este gás.
"O dióxido de carbono na atmosfera tem um papel essencial no equilíbrio energético do nosso planeta e é um fator-chave para entender como nosso clima muda", explicou Michael Freilich, diretor da divisão de ciências da Terra da Nasa.
O satélite OCO-2 será lançado por um foguete Delta 2, da companhia United Launch Alliance, da base aérea Vandenberg, na Califórnia, e será levado a uma órbita a 705 km de altitude.
Será o primeiro observatório de uma frota de cinco satélites internacionais que orbitarão a Terra a cada 99 minutos para realizar observações quase simultâneas.
O OCO-2, cuja missão durará pelo menos dois anos, fará medições de amostras de fontes de emissão de CO2 e poços de carbono em toda a Terra para permitir aos cientistas estudar melhor as mudanças com dados atuais.
Em abril, as concentrações mensais de CO2 na atmosfera superaram as 400 partes por milhão (ppm) no hemisfério norte, seu nível mais alto nos últimos 800 mil anos, segundo a Nasa.
A combustão de fontes fósseis (hidrocarbonetos, gás natural e carvão) e muitas outras atividades humanas liberam cerca de 40 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera a cada ano, o que gera um acúmulo sem precedentes do gás.
Os climatologistas concluíram que o aumento das emissões de CO2 resultantes das atividades humanas, sobretudo pela combustão fóssil e o desmatamento, modificaram o equilíbrio natural do carbono na Terra, o que provoca aumento das temperaturas e alterações no clima da Terra.
Hoje, segundo cientistas, menos da metade do CO2 emitido pela atividade humana fica na atmosfera. Uma parte do restante é absorvida pelos oceanos, mas os poços de carbono terrestres não foram todos identificados e ainda não se entende muito bem seu funcionamento, acrescentaram.
As medições dos níveis de CO2 que o OCO-2 fará serão combinadas com os dados das estações de observação terrestre, e outros satélites, acrescentou a Nasa.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/06/nasa-se-prepara-para-lancar-satelite-que-medira-co2-na-atmosfera.html

Nasa registra erupções solares intensas nos últimos dias

Apenas nos 10 e 11 de junho foram registradas três explosões.
Todas as erupções ocorreram em região ativa do Sol.


Imagem divulgada pela Nasa mostra explosão solar significativa registrada no último dia 10. Segundo a agência, a estrela emitiu três erupções intensas nos últimos dois dias (Foto: Nasa/AP)
Imagem divulgada pela Nasa mostra explosão solar significativa registrada no último dia 10. Segundo a agência, a estrela emitiu três erupções intensas entre o dia 10 e 11 de junho (Foto: Nasa/AP)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/06/nasa-registra-erupcoes-solares-intensas-nos-ultimos-dias.html

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Hubble capta galáxia com núcleo brilhante a 40 milhões de anos-luz

Imagem foi feita pelo telescópio da agência espacial americana, a Nasa.
Chamada de NGC 1566, ela tem um núcleo pequeno, mas brilhante.


Imagem do telescópio Hubble mostra a galáxia NGC 1566, localizada a 40 milhões de anos-luz da Terra (Foto: Nasa/ESA/Hubble/AFP)
Imagem do telescópio Hubble mostra a galáxia NGC 1566, localizada a 40 milhões de anos-luz da Terra (Foto: Nasa/ESA/Hubble/AFP)

Uma nova imagem feita pelo telescópio Hubble, da agência espacial americana, a Nasa, e divulgada nesta terça-feira (10) mostra a galáxia NGC 1566, localizada a 40 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Dourado.

Considerada uma galáxia espiral intermediária, a NGC 1566 tem um núcleo pequeno, mas extremamente brilhante, como observado nesta imagem do Hubble. Ela também recebe a classificação de galáxia Seyfert.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/06/hubble-capta-galaxia-com-nucleo-brilhante-40-milhoes-de-anos-luz.html

Cientistas reforçam evidência de que a Lua se originou de colisão da Terra

Dados foram obtidos a partir da análise de meteorito lunar.
Lua teria surgido há 4,5 bilhões de anos, após colisão de corpo com a Terra.

Meteorito lunar batizado de Kalahari 008. Impactos na Lua podem ejetar materiais em direção à Terra. O meteorito Kalahari 008 tem aproximadamente 600 gramas e foi coletado no Deserto Kalahari, em Botswana (Foto: Corteria de Addi Bischoff/Science)
Meteorito lunar batizado de Kalahari 008. Impactos na Lua podem ejetar materiais em direção à Terra. O meteorito Kalahari 008 tem aproximadamente 600 gramas e foi coletado no Deserto Kalahari, em Botswana (Foto: Corteria de Addi Bischoff/Science)



Cientistas alemães disseram nesta quinta-feira (5) que as amostras lunares coletadas nas décadas de 1960 e 1970 mostram novas evidências de que a Lua se formou quando a jovem Terra colidiu com outro corpo celeste. Os pesquisadores chamam de "A Hipótese do enorme Impacto" o suposto ocorrido, segundo o qual o satélite natural foi criado quando nosso planeta colidiu com um corpo chamado Theia há 4,5 bilhões de anos.
A maioria dos especialistas apoia esta hipótese, mas eles dizem que a única forma de confirmar que tal impacto ocorreu é estudando as proporções de isótopos de oxigênio, titânio, silício e outros componentes nos dois corpos celestes.
Até agora, os cientistas que estudavam as amostras lunares que chegaram da Terra em meteoritos descobriram que a Terra e a Lua têm uma composição muito similar. Mas ao estudar as amostras coletadas da superfície lunar pela equipe da Nasa das missões Apolo 11, 12 e 16, e compará-las com técnicas científicas mais avançadas, algo novo foi descoberto.
"Puderam detectar uma leve, mas claramente maior, composição do isótopo de oxigênio nas amostras lunares", destaca o estudo publicado na revista especializada "Science". "Esta mínima diferença apoia a hipótese do enorme impacto na formação da Lua".
Segundo modelos que recriaram esta colisão em um nível teórico, a Lua era formada por elementos de Theia em 70% a 90%, e elementos terrestres em 10% a 30%. Mas agora os pesquisadores revisaram para cima o papel do nosso planeta na composição do seu satélite: a Lua pode ser uma mistura 50/50 de restos da Terra e de Theia. No entanto, faltam mais estudos para confirmar esta versão.
"Agora podemos estar razoavelmente seguros de que a enorme colisão ocorreu", disse o autor principal do estudo, Daniel Herwartz, da universidade Georg-August de Gottingen, na Alemanha.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/06/cientistas-reforcam-evidencia-de-que-lua-se-originou-de-colisao-da-terra.html

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Sphere registra disco de poeira em torno de estrela

Sphere conseguiu captar com nitidez imagem de disco de poeira ao redor da estrela HR 4796A

Captar imagens de planetas distantes não é uma tarefa fácil, pois esses astros estão muito próximos das estrelas que orbitam e seu brilho acaba ofuscando os planetas e dificultando a visualização. O Sphere, instrumento construído para estudar exoplanetas (planetas que orbitam em torno de estrelas que não são o sol), conseguiu atingir grau de contraste superior ao dos equipamentos já existentes. O uso do Sphere permitiu registrar o disco de poeira em torno da estrela HR 4796A de forma nítida, mesmo com o forte brilho do astro, que deixou os pesquisadores otimistas. A expectativa é que ele revolucione o estudo sobre esses planetas.
Os primeiros resultados do Sphere foram divulgados nesta terça-feira (3) pelo (European Southern Observatory), que faz parte do consórcio de instituições europeias lideradas pelo Instituto de Planetologia e Astrofísica de Grenoble, na França, responsáveis pela concepção e construção do equipamento, que funciona junto ao VLT (Very Large Telescope) no Observatório do Paranal, no Chile. O equipamento foi instalado em maio deste ano, após passar por testes de aceitação na Europa em dezembro de 2013.

Através da combinação de várias técnicas avançadas, o Sphere consegue obter o melhor contraste já visto na captação de imagens diretas de planetas que estão fora do sistema solar, em comparação aos resultados obtidos pelo Naco, primeiro equipamento a obter uma imagem direta de um exoplaneta. "O Sphere é um instrumento muito complexo. Graças ao trabalho árduo de todos os envolvidos na sua concepção, construção e instalação, já conseguimos superar todas as nossas expectativas" diz Jean-Luc Beuzit, investigador principal do Sphere e membro do Instituto de Planetologia e Astrofísica de Grenoble.
Beuzit afirma que esse é apenas o início dos benefícios que o Sphere trará à pesquisa científica. "O Sphere é uma ferramenta poderosa e única, que irá, sem sombra de dúvidas, revelar muitas surpresas excitantes nos próximos anos," conclui. O equipamento estará disponível a toda a comunidade astronômica até o final do ano.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/06/04/primeiras-imagens-de-exoplanetas-produzida-pelo-sphere-sao-divulgadas.htm

Telescópio Hubble revela a imagem mais colorida do Universo

Imagem reúne exposições de 2003 a 2012 e revela mais de 10 mil galáxias.
Telescópio alcançou todas as gamas disponíveis de luzes.


Imagem revelada pela Nasa a partir de capturas feitas pelo telescópio Hubblle (Foto: Nasa/Reuters)
Imagem revelada pela Nasa a partir de capturas feitas pelo telescópio Hubblle (Foto: Nasa/Reuters)

A agência espacial americana (Nasa) divulgou uma imagem obtida pelo telescópio espacial Hubble que fornece o elo perdido na formação das estrelas. A imagem é uma reunião de uma série de exposições separadas tomadas de 2003 a 2012 com duas câmeras especiais do Hubble.
Usando luz ultravioleta, os astrônomos combinaram toda a gama de cores disponíveis para o Hubble, que se estende por todo o caminho de luzes, da ultravioleta para a infravermelha. A imagem resultante - feita a partir da visualização obtida em 841 órbitas do telescópio - contém cerca de 10 mil galáxias.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/06/telescopio-hubble-revela-imagem-mais-colorida-do-universo.html

Astrônomos descobrem 'megaterra', novo tipo de planeta rochoso

Kepler-10c tem o dobro do tamanho e massa 17 vezes maior que a Terra.
Características indicam que ele pode ter condições para abrigar vida.


 Concepção artística mostra o sistema Kepler-10, que integra dois planetas rochosos; em primeiro plano, o Kepler-10c, considerado uma megaterra; no fundo, o planeta Kepler-10b (Foto: David Aguilar/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics)
Concepção artística mostra o sistema Kepler-10, que integra dois planetas rochosos; em primeiro plano, o Kepler-10c, considerado uma megaterra; no fundo, o planeta Kepler-10b (Foto: David Aguilar/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics)

A descoberta de um planeta rochoso pesando 17 vezes mais do que a Terra surpreendeu os astrônomos. Até então, pensava-se que a força gravitacional de um planeta tão robusto atrairia um envelope de gás durante sua formação, transformando-o em um gigante gasoso, como Júpiter ou Netuno. Mas o Kepler-10c, como foi chamado, apresenta uma densa composição de rochas e outros sólidos.
"Ficamos muito surpresos quando nos demos conta do que tínhamos encontrado", disse o astrônomo Xavier Dumusque, do Centro para Astrofísica Harvard-Smithsonian (CfA), responsável pela análise de dados que resultou na descoberta. O achado foi apresentado nesta segunda-feira (2) em uma coletiva de imprensa em uma reunião na Sociedade Astronômica Americana (AAS), em Boston.
O novo planeta, que tem um diâmetro 2,3 vezes superior ao da Terra, completa uma volta ao redor de uma estrela similar ao Sol a cada 45 dias. Localizado a 560 anos-luz da Terra, na constelação Draco, ele foi descoberto pelo telescópio espacial Kepler, da Nasa.
Para calcular seu amanho, cientistas utilizaram o "método do trânsito", ou seja, observaram o quanto o brilho de uma estrela diminuía conforme o planeta passava em frente a ela. Já a massa foi calculada pelo instrumento HARPS-North, do Telescopio Nazionale Galileo, nas Ilhas Canárias.
"Este é o Godzilla das terras", disse Dmitar Sasselov, pesquisador do CfA e diretor da Iniciativa Origens da Vida, de Harvard. "Mas, diferentemente do monstro do cinema, Kepler-10c tem implicações positivas para a vida."
O sistema a que pertence a "megaterra" tem 11 bilhões de anos. Isso indica, segundo os cientistas, que a formação de planetas rochosos foi possível muito antes do que se imaginava, mesmo quando os elementos pesados, necessários para a formação desses planetas, ainda eram escassos. Também faz parte do sistema um "planeta de lava", com massa três vezes superior à Terra e denominado Kepler-10b.
Para Sasselov, as características do planeta rochoso indicam que ele pode reunir condições para abrigar vida. "Encontrar o Kepler-10c nos diz que planetas rochosos puderam se formar muito antes do que pensávamos. E se você pode produzir rochas, você pode produzir vida", diz Sasselov.


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/06/astronomos-descobrem-megaterra-novo-tipo-de-planeta-rochoso.html