domingo, 28 de setembro de 2014

Aterrissagem da sonda Rosetta em cometa será em novembro

Sonda chegou ao cometa Churiumov Guerasimenko após 10 anos.
Em novembro, a sonda enviará o robô Philae à superfície do cometa.


Concepção artística da Rosetta liberando sonda Philae ao cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko (Foto: ESA–C. Carreau/ATG medialab)
Concepção artística da Rosetta liberando sonda Philae ao cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko (Foto: ESA–C. Carreau/ATG medialab)

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) fixou nesta sexta-feira (26) em 12 de novembro a data para a primeira aterrissagem da história em um cometa, que será feita pela sonda Rosetta.
Para a primeira tentativa de aterrissagem no chamado "ponto J", o módulo Philae se separará da Rosetta quando a sonda estiver a uma distância de 22,5 quilômetros do centro do cometa Churyumov-Gerasimenko às 5h35, horário de Brasília, do dia 12 de novembro. A aterrissagem deve ocorrer sete horas mais tarde.
A confirmação da chegada do módulo nas estações terrestres chegará por volta das 13h, levando em conta que um sinal da Rosetta leva 28 minutos e 20 segundos para chegar à Terra.
Também é possível se recorrer a uma solução alternativa, em que a sonda desceria no chamado "ponto C". Neste caso, a separação do Philae aconteceria às 10h04, horário de brasília, a uma distância de 12,5 quilômetros do cometa e a aterrissagem ocorreria quatro horas depois, de modo que o sinal na Terra chegaria às 14h30.
A ESA confirmará definitivamente em 14 de outubro qual dessas duas opções prefere, após uma série de avaliações sobre a base das imagens de alta resolução dos dois locais de aterrissagem possíveis.
Uma vez que se tenha separado da Rosetta, o módulo disporá de uma autonomia de energia de dois dias e meio com sua pilha de combustível e, quando esta se esgotar, se alimentará de seus painéis solares.
Graças a seus 11 instrumentos científicos, o módulo estudará o cometa e seu ambiente enquanto cobre sua órbita elíptica em torno de Júpiter, que demora 6,5 anos para percorrer.
A Rosetta, por sua vez, realizará uma observação à distância do cometa com uma série de sobrevoos nas proximidades de seu núcleo.
A sonda está há dez anos viajando pelo espaço para tentar obter respostas sobre a origem do Sistema Solar.
Os pesquisadores centraram sua atenção nos cometas, aos quais consideram "cápsulas do tempo" porque se formaram na origem do Sistema Solar há cerca de 4,5 bilhões de anos, embora desde então se afastaram da estrela.

Foto de 3 de agosto feita pela sonda Rosetta mostra o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko a 285 km de distância (Foto: ESA/Rosetta/MPS for OSIRIS Team / AFP)
Foto de 3 de agosto feita pela sonda Rosetta mostra
o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko
(Foto: ESA/Rosetta/MPS for OSIRIS Team / AFP)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/aterrissagem-da-sonda-rosetta-em-cometa-sera-em-novembro.html

Estudo supõe que metade da água da Terra seja mais antiga que o Sol

Água consumida hoje teria cerca de um milhão de anos a mais do que o Sol.
Descobertas aumentam possibilidade de que exista vida fora da Via Láctea.


 Ilustração mostra a sequência da água ao longo do tempo, começando na nuvem (antes da formação do Sol), viajando pelos estágios da formação estelar e finalmente sendo incorporada no sistema planetário (Foto: Bill Saxton, NSF/AUI/NRAO)
Ilustração mostra a sequência da água ao longo do tempo, começando na nuvem (antes da formação do Sol), viajando pelos estágios da formação estelar e finalmente sendo incorporada no sistema planetário (Foto: Bill Saxton, NSF/AUI/NRAO)

Um estudo apresentado nesta quinta-feira (25) indica que metade da água do planeta talvez seja mais antiga do que o Sistema Solar, o que aumenta a possibilidade de existir vida fora de nossa galáxia, a Via Láctea.
Utilizando um sofisticado modelo que permite simular as fórmulas químicas entre as moléculas de água formadas no Sistema Solar e as que existiam antes, os pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, descobriram que entre 30% e 50% da água consumida hoje em dia é cerca de um milhão de anos mais antiga do que o Sol.
O trabalho, divulgado na revista americana "Science", vai alimentar o debate sobre se as moléculas de gelo de água nos cometas e nos oceanos se formaram no disco de gás e poeira ao redor do jovem Sol há 4,6 bilhões de anos, ou se provêm de uma nuvem interestelar mais antiga.
"Determinando agora a parte antiga da procedência da água na Terra, podemos ver que o processo de formação de nosso Sistema Solar não foi único e que, portanto, os exoplanetas podem se formar nesses ambientes onde a água é abundante", explicou Tim Harries, do Departamento de Física e Astronomia da universidade britânica e um dos autores da pesquisa.
Levando-se em consideração que a água é um elemento crucial para o desenvolvimento da vida na Terra, os resultados deste estudo podem sugerir que a vida existe em outro lugar mais além da nossa galáxia, ressaltaram os cientistas.
"Trata-se de um passo importante em nossa busca para saber se a vida existe em outros planetas", afirmou Harries.
Os resultados "aumentam a possibilidade de que alguns planetas fora de nosso Sistema Solar (exoplanetas) contem com as condições propícias e recursos de água que permitam a existência de vida e sua evolução", afirmou.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/estudo-supoe-que-metade-da-agua-do-planeta-seja-mais-antiga-que-o-sol.html

Sonda espacial lançada pela Índia a Marte envia primeiras fotos

Superfície do planeta vermelho foi fotografada a 7.300 km de altitude.
Equipamento ingressou na órbita de Marte nesta quarta-feira.


Superfície de Marte é vista na imagem divulgada pela sonda Mangalyaan, enviada pela Índia ao planeta vizinho (Foto: Divulgação/Escritório de Informações à Imprensa da Índia/Reuters)
Superfície de Marte é vista na imagem divulgada pela sonda Mangalyaan, enviada pela Índia ao planeta vizinho (Foto: Divulgação/Escritório de Informações à Imprensa da Índia/Reuters)

A sonda espacial indiana que ingressou na órbita de Marte na quarta-feira (24) enviou suas primeiras imagens do planeta, na qual se observa a superfície repleta de crateras, informou a agência espacial indiana, ISRO.
A ISRO postou uma das imagens, tiradas de uma altura de 7.300 quilômetros, em sua página no Facebook. A foto mostra crateras sobre uma superfície de cor alaranjada. "A vista daqui é muito bonita", afirma a legenda da foto, publicada também no Twitter.
Um funcionário da ISRO disse que os cientistas receberam com êxito várias imagens, enquanto um porta-voz da agência governamental disse que a sonda funcionava corretamente.
A Índia se converteu no primeiro país asiático a alcançar Marte nesta semana, quando a sonda não tripulada Mangalyaan entrou na órbita do planeta vermelho após uma viagem de 10 meses. A missão tem por objetivo buscar sinais de vida no planeta.
Com um orçamento de US$ 74 milhões, a missão indiana custou apenas uma pequena parte do que representou a sonda MAVEN da Nasa americana (US$ 671 milhões), que alcançou a órbita marciana com sucesso no último domingo. Até agora, apenas Estados Unidos, Rússia e Europa conseguiram concretizar este feito.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/sonda-espacial-enviada-pela-india-marte-envia-primeiras-fotos.html

Cientistas americanos detectam água na atmosfera de exoplaneta

Planeta tem tamanho de Netuno e orbita ao redor da estrela HAT-P-11.
Descoberta foi publicada na revista 'Nature.


Concepção artística do exoplaneta HAT-P-11b que orbita sua estrela 122 anos-luz da Terra (Foto: David A. Aguilar/CfA/Divulgação)
Concepção artística do exoplaneta HAT-P-11b que orbita sua estrela 122 anos-luz da Terra (Foto: David A. Aguilar/CfA/Divulgação)

Cientistas americanos detectaram pela primeira vez vapor de água na atmosfera de um exoplaneta do tamanho de Netuno, um achado publicado nesta quarta-feira (24) na revista 'Nature' que permite avançar rumo à identificação de mundos além de nosso Sistema Solar com condições similares às da Terra.
Até o momento, só era possível analisar a composição atmosférica de grandes exoplanetas gasosos, similares a Júpiter, enquanto agora foi medida a presença de água em um corpo com um raio quatro vezes maior que o da Terra.
O pesquisador da Universidade de Maryland Jonathan Fraine e seus colegas utilizaram uma técnica chamada espectrometria de transmissão para obter a composição atmosférica do planeta HAT-P-11b, a uma distância de cerca de 122 anos luz.
O planeta extrasolar, na constelação de Cisne, orbita ao redor da estrela HAT-P-11.
Trata-se do menor planeta e mais frio no qual foram detectados até agora sinais de presença de água, um dos elementos essenciais para que a vida possa se desenvolver.
A partir de imagens obtidas pelos telescópios Hubble e Spitzer, os cientistas encontraram pela primeira vez um planeta de tamanho médio no qual uma grossa camada de nuvens não impede a medição da composição de sua atmosfera.
Na maioria de ocasiões, densas nuvens compostas por todos os tipos de elementos impedem a análise das camadas mais profundas da atmosfera dessa classe de corpos.
Esse mesmo obstáculo virou um problema há décadas para estudar planetas do sistema solar como Júpiter, coberto de nuvens estratificadas de amoníaco, e Vênus, onde se estendem grossas nuvens de ácido sulfúrico.
Dada a impossibilidade de enviar sondas espaciais para estudar distantes exoplanetas, os cientistas tratam de estabelecer sua composição atmosférica a partir da informação do espectro electromagnético que chega à Terra.
Até agora, os cientistas tinham tratado sem sucesso de analisar a atmosfera de outros quatro planetas extrasolares de um tamanho similar ou menor ao de Netuno.
No caso do HAT-P-11b, por outro lado, foi possível apreciar claras marcas no espectro que delatam a presença de moléculas de vapor de água, assim como de hidrogênio e vestígios de átomos pesados.
O achado é considerado chave para compreender a formação e a evolução dessa classe de exoplanetas, segundo aponta o estudo da 'Nature'.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/cientistas-americanos-detectam-agua-na-atmosfera-de-exoplaneta.html

Sonda indiana entra na órbita de Marte

Mangalyaan chegou ao Planeta Vermelho após uma viagem de 10 meses.
'A história foi escrita hoje', comemorou o primeiro-ministro Narendra Modi.


Foto do lançamento do foguete que enviou a sonda para Marte em 5 de novembro de 2013 (Foto: Arun Sankar K/AP Photo)
Foto do lançamento do foguete que enviou a sonda para Marte em 5 de novembro de 2013
(Foto: Arun Sankar K/AP Photo)

A Índia conseguiu nesta quarta-feira (23) colocar sua sonda espacial Mars Orbiter Mission (MOM) - também chamada de Mangalyaan - na órbita de Marte, um sucesso para esta primeira missão do país ao Planeta Vermelho, anunciou o primeiro-ministro Narendra Modi.
"A Índia conseguiu chegar à Marte. Felicitações a todos vocês, ao país inteiro. A história foi escrita hoje", disse Narendra Modi na sede da Agência Espacial Indiana, em Bangalore. A sonda havia sido lançada em 5 de novembro do ano passado.
A MOM foi concebida e desenvolvida em tempo recorde e com um baixo orçamento, mas tornou a Índia o primeiro país da Ásia a chegar a Marte, se unindo a Estados Unidos, Rússia e Europa.
Com um orçamento de US$ 74 milhões, a missão indiana custou uma fração da sonda Maven, lançada pela Nasa - a agência espacial americana - e que entrou na órbita marciana no último domingo. "Conseguimos em nossa primeira tentativa. A ISRO desenvolveu este engenho espacial no tempo recorde de três anos, e todos os indianos estão orgulhosos de vocês", disse Modi aos membros da agência espacial.
A sonda indiana está equipada com sensores destinados a medir a presença de gás metano na atmosfera de Marte, o que reforçaria a hipótese da existência de uma forma de vida primitiva no planeta.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/sonda-indiana-entra-na-orbita-de-marte.html

Sonda da Nasa chega a Marte após 10 meses de viagem

Agência espacial anunciou chegada da sonda na noite deste domingo (21).
Maven foi lançada em novembro de 2013 de Cabo Canaveral, na Flórida.


Concepção artística mostra a sonda Marven já na órbita do planeta Marte (Foto: Divulgação/Nasa)
Concepção artística mostra a sonda Maven já na órbita do planeta Marte (Foto: Divulgação/Nasa)

A sonda americana Maven chegou esta noite à órbita de Marte, após uma longa viagem de dez meses, de acordo com a agência espacial americana, a Nasa. A missão tem o objetivo de descobrir o que levou o planeta a perder grande parte de sua atmosfera no passado.
A Maven (Mars Atmosphere and Volatile Evolution) partiu da Terra em novembro do ano passado e viajou 711 milhões de quilômetros, ao custo de US$ 671 milhões, entrou na órbita de Marte aproximadamente às 23h25 deste domingo (21), no horário de Brasília.
Uma vez na órbita provisória, começará um período de cinco semanas para a calibragem dos instrumentos da Maven. Em seguida, a sonda entrará em uma órbita elíptica definitiva de quatro horas e meia, que lhe permitirá realizar observações de todas as latitudes e camadas da atmosfera superior de Marte, com altitude variável de 150 km a 6.000 km.
A Missão Maven tratará de responder de onde veio toda a água que havia em Marte em um passado distante, assim como o dióxido de carbono (CO2). São questões importantes para se compreender a história do planeta, de seu clima e da possibilidade de vida.
Maven conta com oito instrumentos, entre eles um espectrômetro de massas para determinar as estruturas moleculares dos gases atmosféricos, e um sensor SWEA (Solar Wind Electron Analyzer), que analisará o vento solar. A sonda de 2,45 toneladas foi lançada em novembro de 2013 de Cabo Cañaveral, Flórida.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/sonda-da-nasa-chega-marte-apos-10-meses-de-viagem.html

Imagem de aurora boreal sobre lago na Islândia é 'foto de astronomia do ano'

Competição do Observatório Real de Greenwich reuniu centenas de imagens impressionantes retratando beleza do cosmos.
A aurora verde e vívida que cruza o céu noturno islandês é refletida na lagoa glacial de Vatnajökull, no Parque Nacional Jökulsarlon; a imagem tirada pelo fotógrafo britânico James Woodend ganhou o prêmio de Fotógrafo da Astronomia de 2014 (Foto: James Woodend)
A aurora verde e vívida que cruza o céu noturno islandês é refletida na lagoa glacial de Vatnajökull, no Parque Nacional Jökulsarlon; a imagem tirada pelo fotógrafo britânico James Woodend ganhou o prêmio de Fotógrafo da Astronomia de 2014 (Foto: James Woodend)

De um eclipse sobre o Quênia até um céu sereno preenchido com uma aurora verde cintilante - a competição "Fotógrafo de Astronomia do Ano", realizada pelo Observatório Real de Greenwich, em Londres, apresenta o cosmos que vai além do nosso planeta por meio de fotos deslumbrantes.
Foram centenas de participantes de 51 países, com fotos divididas nas categorias Terra e Espaço, Pessoas e Espaço, Nosso Sistema Solar, e Espaço Profundo. Veja galeria de imagens.
O vencedor geral foi o britânico James Woodend, que ganhou o prêmio principal de Fotógrafo de Astronomia de 2014 com uma foto da aurora verde cruzando o céu islandês e refletindo na lagoa glacial de Vatnajökull.
Shishir Shashank Dholakia, de 15 anos, dos Estados Unidos, ganhou na categoria Fotógrafo Jovem do Ano. As fotos vencedoras estão expostas no Observatório Real de Greenwich até 22 de Fevereiro de 2015.

Imagem intitulada 'Caminhos de Estrelas para o Parque Eólico', de Matt James, foi a segunda colocada na categoria 'Terra e Espaço' (Foto: Matt James)
Imagem intitulada 'Caminhos de Estrelas para o Parque Eólico', de Matt James, foi a segunda colocada na categoria 'Terra e Espaço' (Foto: Matt James)

A figura de uma silhueta sob o pano de fundo de um horizonte na savana do Quênia é um eclipse solar híbrido raramente visto. Essa foto foi feita por Eugen Kamenew, da Alemanha, e ganhou o primeiro lugar na categoria 'Pessoas e Espaço' (Foto: Eugen Kamenew)
A figura de uma silhueta sob o pano de fundo de um horizonte na savana do Quênia é um eclipse solar híbrido raramente visto. Essa foto foi feita por Eugen Kamenew, da Alemanha, e ganhou o primeiro lugar na categoria 'Pessoas e Espaço' (Foto: Eugen Kamenew)

O segundo lugar nessa categoria ficou com Julie Fletcher pela foto intitulada 'Almas Perdidas' (Foto: Julie Fletcher)
O segundo lugar nessa categoria ficou com Julie Fletcher pela foto intitulada 'Almas Perdidas' (Foto: Julie Fletcher)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/imagem-de-aurora-boreal-sobre-lago-na-islandia-e-foto-de-astronomia-do-ano.html

Agência espacial divulga ilustração de buraco negro dentro de galáxia anã

Buraco negro tem massa equivalente a 21 milhões de vezes à do nosso Sol.
Ele equivale a 15% da massa total da galáxia onde está localizado.


Ilustração mostra o buraco negro supermaciço dentro de galáxia anã  (Foto: Nasa/ESA/AFP)
Ilustração mostra o buraco negro supermaciço dentro de galáxia anã (Foto: Nasa/ESA/AFP)

A agência espacial europeia (ESA) divulgou nesta quinta-feira (18) uma ilustração feita a partir de imagens do telescópio espacial Hubble do buraco negro supermaciço, com uma massa equivalente a 21 milhões de vezes a do nosso Sol, descoberto no centro de uma galáxia anã ultracompacta chamada M60-UCD1. A descoberta foi revelada nesta quarta-feira (17) uma equipe internacional de astrônomos na revista "Nature".
"Este é o menor e mais brilhante objeto conhecido a ter um buraco negro supermaciço", declarou Anil Seth, principal autor do estudo.
Esta descoberta sugere que muitas outras galáxias anãs ultracompactas também podem conter buracos negros supermaciços, o que, portanto, seria mais comum do que se pensava anteriormente. Os buracos negros supermaciços têm mais de um milhão de vezes a massa do nosso Sol.
O buraco negro encontrado no centro da galáxia M60-UCD1 graças ao observatório astronômico Gemini e ao telescópio espacial Hubble, tem uma massa equivalente a 21 milhões de massas solares. Ela representa 15% da massa total da galáxia que abriga.
Em comparação, o buraco negro supermaciço no centro da nossa galáxia, a Via Láctea, tem uma massa muito menor, o equivalente a 4 milhões de vezes a do Sol.
Buracos negros supermaciços já foram descobertos em outras galáxias anãs. "No entanto, a M60-UCD1 está claramente fora do lugar, ela é muito mais compacta e seu buraco negro mais maciço", ressalta Amy Reines, da Universidade de Michigan, em um editorial também publicado pela Nature.
Os astrônomos propõem um cenário para explicar a sua surpreendente descoberta. Eles acreditam que a galáxia anã M60-UCD1, localizada na constelação de Virgem, a cerca de 54 milhões de anos-luz da Terra, pode ter sido uma galáxia muito mais maciça, "com talvez 10 bilhões de estrelas" e um buraco negro proporcional. Mas teria sido despojada de muitas de suas estrelas por uma galáxia ainda mais maciça, a M60. "Isso pode ter acontecido há 10 bilhões de anos. Nós não sabemos", disse Anil Seth.

Imagem feita pelo telescópio espacial Hubble mostra a galáxia anã M60-UCD1, ponto claro abaixo e à direita da galáxia maior, M60  (Foto: NASA/Space Telescope Science Institute/European Space Agency )
Imagem feita pelo telescópio espacial Hubble mostra a galáxia anã M60-UCD1, ponto claro abaixo e à direita da galáxia maior, M60 (Foto: NASA/Space Telescope Science Institute/European Space Agency )

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/agencia-espacial-divulga-ilustracao-de-buraco-negro-dentro-de-galaxia-ana.html

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Sonda Maven chegará à órbita de Marte na segunda

A sonda Maven chegará a Marte no dia 22 de setembro, segundo estimativas dos técnicos da Nasa. Nesta ilustração, a Maven prepara-se para pousar no chamado "planeta vermelho"
A sonda Maven chegará a Marte no dia 22 de setembro, segundo estimativas dos técnicos da Nasa. Nesta ilustração, a Maven prepara-se para pousar no chamado "planeta vermelho"

A sonda americana Maven chegará à órbita de Marte na madrugada da próxima segunda-feira (22) com a missão de descobrir o que levou o planeta a perder grande parte de sua atmosfera no passado, anunciou a Nasa nesta quarta-feira (17).

Após uma viagem de dez meses e 711 milhões de quilômetros, ao custo de US$ 671 milhões, Maven (Mars Atmsosphere and Volatile Evolution) entrará na órbita de Marte à 01H50 GMT de segunda-feira (22H50 Brasília de domingo), dia 22 de setembro.

"Até agora, o funcionamento da sonda e de seus instrumentos está bem", disse David Mitchell, do centro Goddard de voos espaciais da NASA e responsável pelo projeto Maven.

Uma vez na órbita provisória, começará um período de cinco semanas para a calibragem dos instrumentos da Maven.

Em seguida, a sonda entrará em uma órbita elíptica definitiva de quatro horas e meia, que lhe permitirá realizar observações de todas as latitudes e camadas da atmosfera superior de Marte, com altitude variável de 150 km a 6.000 km.

"A Missão Maven tratará de responder de onde veio toda a água que havia em Marte em um passado distante, assim como o dióxido de carbono (CO2)", disse Bruce Jakosky, da Universidade do Colorado e principal cientista do projeto.

"Estas são questões importantes para se compreender a história de Marte, de seu clima e da possibilidade de vida, ao menos de vida microbiana".

Maven conta com oito instrumentos, entre eles um espectrômetro de massas para determinar as estruturas moleculares dos gases atmosféricos, e um sensor SWEA (Solar Wind Electron Analyzer), que analisará o vento solar.

A sonda de 2,45 toneladas foi lançada em novembro de 2013 de Cabo Cañaveral, Flórida.

 Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2014/09/17/sonda-maven-chegara-a-orbita-de-marte-na-segunda.htm

Cientistas descobrem buraco negro supermaciço dentro de galáxia anã

Buraco negro tem massa equivalente a 21 milhões de vezes à do nosso Sol.
Ele equivale a 15% da massa total da galáxia onde está localizado


Imagem feita pelo telescópio espacial Hubble mostra a galáxia anã M60-UCD1, ponto claro abaixo e à direita da galáxia maior, M60  (Foto: NASA/Space Telescope Science Institute/European Space Agency )
Imagem feita pelo telescópio espacial Hubble mostra a galáxia anã M60-UCD1, ponto claro abaixo e à direita da galáxia maior, M60 (Foto: NASA/Space Telescope Science Institute/European Space Agency )

Um buraco negro supermaciço, com uma massa equivalente a 21 milhões de vezes a do nosso Sol, foi descoberto no centro de uma galáxia anã ultracompacta chamada M60-UCD1, revelou nesta quarta-feira (17) uma equipe internacional de astrônomos na revista "Nature".
"Este é o menor e mais brilhante objeto conhecido a ter um buraco negro supermaciço", declarou Anil Seth, principal autor do estudo.
Esta descoberta sugere que muitas outras galáxias anãs ultracompactas também podem conter buracos negros supermaciços, o que, portanto, seria mais comum do que se pensava anteriormente. Os buracos negros supermaciços têm mais de um milhão de vezes a massa do nosso Sol.
O buraco negro encontrado no centro da galáxia M60-UCD1 graças ao observatório astronômico Gemini e ao telescópio espacial Hubble, tem uma massa equivalente a 21 milhões de massas solares. Ela representa 15% da massa total da galáxia que abriga.
Em comparação, o buraco negro supermaciço no centro da nossa galáxia, a Via Láctea, tem uma massa muito menor, o equivalente a 4 milhões de vezes a do Sol.
Buracos negros supermaciços já foram descobertos em outras galáxias anãs. "No entanto, a M60-UCD1 está claramente fora do lugar, ela é muito mais compacta e seu buraco negro mais maciço", ressalta Amy Reines, da Universidade de Michigan, em um editorial também publicado pela Nature.
Os astrônomos propõem um cenário para explicar a sua surpreendente descoberta. Eles acreditam que a galáxia anã M60-UCD1, localizada na constelação de Virgem, a cerca de 54 milhões de anos-luz da Terra, pode ter sido uma galáxia muito mais maciça, "com talvez 10 bilhões de estrelas" e um buraco negro proporcional. Mas teria sido despojada de muitas de suas extrelas por uma galáxia ainda mais maciça, a M60. "Isso pode ter acontecido há 10 bilhões de anos. Nós não sabemos", disse Anil Seth.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/cientistas-descobrem-buraco-negro-supermacico-dentro-de-galaxia-ana.html

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Imagem mostra ponto em um cometa onde robô espacial deverá pousar

Robô Philae será enviado pela sonda espacial Rosetta em novembro.
Sonda chegou a rota do cometa 67P/Churyumov Guerasimenko em agosto.


Ponto em cruz mostra onde robô deverá pousar no cometa 67P (Foto: ESA/AFP)
Ponto em cruz mostra onde robô deverá pousar no cometa 67P (Foto: ESA/AFP)


Uma imagem divulgada nesta segunda-feira (15) pela Agência Espacial Europeia (ESA) mostra o ponto onde o robô Philae, que será enviado pela sonda Rosetta deverá pousar na superfície do cometa 67P/Churyumov Guerasimenko, em novembro.
A sonda europeia Rosetta chegou no dia 6 de agosto ao histórico "encontro" com o cometa Churyumov Guerasimenko a 400 milhões de quilômetros da Terra, após uma viagem espacial de 10 anos.
Rosetta se posicionou a 100 quilômetros do cometa e desde então o acompanha na trajetória ao redor do Sol. O encontro no espaço aconteceu após uma viagem de mais de uma década e de 6 bilhões de quilômetros.
No dia 11 de novembro, Rosetta se aproximará a poucos quilômetros do cometa, antes de liberar a descida para a superfície do robô Philae, que tem o tamanho de uma geladeira e está repleto de instrumentos científicos.
Na superfície, o Philae realizará durante seis meses experimentos sobre a química e a textura do astro. Após a conclusão do trabalho do robô, Rosetta acompanhará o cometa 'C-G' na viagem ao redor do Sol, enquanto se afasta em direção da órbita de Júpiter, antes de concluir a missão.

Odisseia

Imagem foi divulgada nesta segunda-feira pela agência espacial europeia (Foto: ESA/AFP)
Imagem foi divulgada nesta segunda-feira pela agência espacial europeia (Foto: ESA/AFP)

A odisseia começou em março de 2004, com a sonda sobrevoando diversas vezes Marte e a Terra para tomar impulso utilizando a força gravitacional dos planetas para ganhar velocidade. Depois passou por um período de hibernação que permitiu economizar energia.
Os cometas são compostos de poeira e gelo, material primordial restante do processo de formação do Sistema Solar ocorrido há 4,6 bilhões de anos.
A sonda Rosetta tentará decifrar nesta "bola de neve suja" as chaves para compreender como os planetas se formaram ao redor do Sol.
Uma das teorias, conhecida como a hipótese de panspermia, é que os cometas, ao interagir com a Terra, ajudaram a espalhar a vida no planeta, ao transportar água e moléculas orgânicas.
Até agora, as missões de exploração dos cometas foram muito reduzidas e se limitaram a sobrevoá-los. Este foi o caso da sonda americana Stardust, que transportou em seu retorno poeira deixada por um comenta, enquanto a sonda europeia Giotto se aproximou a 200 km da superfície de outro.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/imagem-mostra-ponto-em-um-cometa-onde-robo-espacial-devera-pousar.html

sábado, 13 de setembro de 2014

Marte e Antares poderão ser vistos próximos

No mês passado, um fenômeno raro alinhou a Lua e os planetas Marte e Saturno
No mês passado, um fenômeno raro alinhou a Lua e os planetas Marte e Saturno

Nesta sexta-feira (12), Marte estará no meio do caminho entre Saturno e Antares, estrela vermelha da constelação de Escorpião. Por isso, quem olhar para o céu poderá comparar as matizes de vermelho dos dois astros a olho nu. Até o dia 27 de setembro, Marte e Antares aparecerão muito próximos, cerca de três graus de distância abaixo no céu sudeste, após o entardecer.
No mês passado, um fenômeno raro alinhou a Lua e os planetas Marte e Saturno. Eles formaram um triângulo em frente à constelação de Escorpião. No Brasil, o evento foi visto nas áreas sem céu encoberto, entre as 18h30 e as 23h (horário de Brasília). A conjunção permitiu ainda a observação de Antares, a chamada estrela vermelha
Além disso, você poderá observar uma grande pirâmide de luz que aparecerá uma ou duas horas antes do nascer do sol. A pirâmide, chamada de Luz Zodiacal, emana de Júpiter e é algumas vezes confundida com a Via Láctea, por vezes chamada de falso amanhecer. O fenômeno é mais bem visto a partir de meados de setembro até o início de outubro.
A Luz Zodiacal é o reflexo da luz solar sobre partículas de poeira cósmica, restos de colisões de cometas e asteroides do nosso sistema solar. Parte dessa poeira entra na atmosfera terrestre como meteoros esporádicos ou aleatórios.
A maioria das partículas de poeira que produzem a Luz Zodiacal funciona como uma lente em forma de cone, que se afina e se estende por todo o caminho para fora da órbita de Júpiter. Grande parte do material é localizada perto do plano do sistema solar, ou seja, no disco plano onde os planetas orbitam.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/09/12/marte-e-antares-poderao-ser-vistos-proximos-a-olho-nu-a-partir-desta-sexta.htm

Robô Curiosity da Nasa se prepara para subir montanha em Marte

Veículo subirá o Monte Sharp e irá perfurar rocha em duas semanas.
Explorador custou US$ 2,5 bilhões e chegou ao planeta vermelho em 2012.


Foto divulgada pela NASA em 23 de junho mostra autorretrato do robô Curiosity em Marte (Foto: AP Photo/NASA, JPL-Caltech, MSSS, File)
Foto divulgada pela NASA em 23 de junho mostra autorretrato do robô Curiosity em Marte (Foto: AP Photo/NASA, JPL-Caltech, MSSS, File)

O robô Curiosity da Nasa chegou à base do Monte Sharp e deve começar a explorá-lo em breve, informou nesta quinta-feira (11) a agência espacial americana.
A Nasa defendeu também o trabalho do veículo robótico, depois de um painel de revisão ter criticado a missão em julho, alegando que faltava foco à missão.
O explorador marciano, que custou à Nasa US$ 2,5 bilhões, pousou no planeta vermelho em agosto de 2012 com o objetivo de explorar o terreno e buscar vestígios que permitam averiguar se houve vida em Marte.
"Por fim, chegamos à fronteira distante que buscamos por tanto tempo", disse John Grotzinger, cientista do projeto Curiosity do Instituto Tecnológico da Califórnia.
O veículo está agora na base do Monte Sharp (também conhecido como Aeolis Mons) e vai começar a subi-lo nos próximos dias para perfurar a rocha cinza esverdeada nas próximas duas semanas, disse Grotzinger.
O robô seguirá por uma rota um pouco mais direta do que havia sido planejado originalmente, depois que quatro de suas seis rodas foram danificadas no ano passado pelas rochas da superfície marciana.
"Este dano acelerou o ritmo do desgaste muito antes do que a equipe havia planejado. Em resposta, a equipe modificou a rota para um terreno mais suave", disse a Nasa em um comunicado.
Em julho, um painel de revisão independente disse que o objetivo da missão de coletar oito amostras da superfície de Marte para realizar 13 análises no total era "uma pobre contribuição para a ciência em troca de um investimento tão grande em uma missão importante".
O painel também questionou se os objetivos do robô serão cumpridos e manifestou preocupação com o fato de os cientistas que lideram o projeto da Nasa não terem se apresentado pessoalmente para que fossem abordadas questões relativas à missão.
"Isto deixou o painel com a impressão de que a equipe sente que seus integrantes são grandes demais para cair", indicou o relatório elaborado pelo painel de revisão.
Green disse que houve mal-entendidos em relação ao horário e que a Nasa não tentou evitar que a equipe científica fosse entrevistada.
Green acrescentou que a agência espacial leva em consideração as observações do painel.
"Não filtramos comentários, não os editamos, não bloqueamos suas opiniões", disse. "Nós os solicitamos, absorvemos e atuamos em consequência disso".

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/robo-curiosity-da-nasa-se-prepara-para-subir-montanha-em-marte.html

Explosão dupla de tempestade solar ruma para a Terra e traz preocupações

Órgão americano alerta de que sinais de GPS podem ser interrompidos.
O curto intervalo atípico entre os eventos levou à preocupação.


Imagem captada pelo Obervatório de Dinâmica Solar da Nasa nesta quarta-feira (10) mostra explosões solares  (Foto: Reuters/Nasa/SDO)
Imagem captada pelo Obervatório de Dinâmica Solar da Nasa nesta quarta-feira (10) mostra explosões solares (Foto: Reuters/Nasa/SDO)

Uma rara explosão dupla de tempestades solares magneticamente carregadas irá atingir a Terra na noite desta quinta e na sexta-feira, criando preocupações de que sinais GPS, comunicações por rádio e transmissões de energia possam ser interrompidos, disseram autoridades nesta quinta-feira (11).
Individualmente, as tempestades, conhecidas como ejeções de massa coronal (ou CMEs, na sigla em inglês) não justificariam advertências especiais, mas o curto intervalo atípico e sua rota direta para a Terra levou o Centro de Previsão Climática, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) a emitir o alerta.
O primeiro CME, que explodiu a partir de uma região magneticamente conturbada do Sol na segunda-feira à noite, deve chegar à Terra na noite de quinta, disse o diretor do centro Thomas Berger a jornalistas em uma teleconferência.
O mesmo pedaço da superfície solar produziu uma segunda tempestade mais poderosa perto de 17h45 (horário GMT) na quarta-feira. "Nós não esperamos quaisquer impactos incontroláveis ​​à infraestrutura nacional por conta dos eventos solares, neste momento, mas estamos acompanhando de perto esses eventos", disse Berger.
O sol está atualmente no pico de seu ciclo de 11 anos, embora o nível global de atividade esteja muito menor do que o típico para um pico solar.
Tempestades tão poderosas como as de agora, que estão fazendo o seu caminho para a Terra, normalmente ocorrem entre 100 e 200 vezes durante um ciclo solar, disse Berger.
"O fato único sobre este evento é que nós tivemos dois em rápida sucessão e as CMEs poderiam estar interagindo em seu caminho para a Terra, na órbita da Terra ou além. Nós simplesmente não sabemos ainda", disse ele.
As partículas solares altamente energéticas e magneticamente carregadas podem atingir o campo magnético da Terra e interromper algumas comunicações de rádio e degradar os sinais de GPS, disse o NOAA.
As tempestades também têm o potencial de afetar as redes de energia do campo elétrico nas latitudes norte, que são mais suscetíveis a perturbações geomagnéticas.
Operadores de rede elétrica e da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA) foram notificados "apenas por precaução", Berger acrescentou.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/explosao-dupla-de-tempestade-solar-ruma-para-terra-e-traz-preocupacoes.html

Astronautas russos e americano retornam à Terra após 6 meses na ISS

Cápsula Soyuz pousou no Cazaquistão.
Nave trouxe o americano Swanson e os russos Skvortsov e Artemiev.


O cosmonauta russo Oleg Artemiev é atendido por médicos e segura uma melancia ao sair da Soyuz TMA-12M (Foto: Maxim Shipeinkov/AFP)
O cosmonauta russo Oleg Artemiev é atendido por médicos e segura uma melancia ao sair da Soyuz TMA-12M (Foto: Maxim Shipeinkov/AFP)

Três astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS), dois russos e um americano, retornaram nesta quinta-feira (11) para a Terra, após uma missão de seis meses no espaço, anunciou a agência espacial russa Roskosmos.
O americano Steven Swanson e os russos Alexander Skvortsov e Oleg Artemiev, que decolaram no dia 26 de março, pousaram às 23h37 de Brasília (de quarta-feira,10), no Cazaquistão, a bordo da cápsula Soyuz TMA-12M.
A bordo da ISS ficaram três tripulantes: Maxim Suraev, o americano Reid Wiseman e o alemão Alexander Gerst.
A próxima expedição da plataforma orbital partirá no próximo dia 26 a partir da base de Baikonur, também no Cazaquistão, e será integrada pelos russos Aleksandr Samokutiayev e Elena Serova, e pelo americano Barry Wilmore.
Serova será a primeira russa a voar ao espaço nos últimos 20 anos e a quarta em toda a história do programa espacial soviético e russo.
A Estação Espacial Internacional, um projeto de mais de US$ 100 bilhões, tem a participação de 16 nações, e orbita a mais de 27 mil km/h a cerca de 400 quilômetros da Terra.

Cosmonauta russo Oleg Artemiev olha para fora da cápsula de descida da Soyuz TMA-12M , que pousou no Cazaquistão. (Foto: Maxim Shipenkov / Pool / AP Photo)
Cosmonauta russo Oleg Artemiev olha para fora da cápsula de descida da Soyuz TMA-12M , que pousou no Cazaquistão. (Foto: Maxim Shipenkov / Pool / AP Photo)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/astronautas-russos-e-americano-retornam-terra-apos-6-meses-na-iss.html

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Agência espacial divulga imagens da Terra em alta definição



Fonte: http://tvuol.uol.com.br/video/agencia-espacial-divulga-imagens-da-terra-em-alta-definicao-04028D1C3366E4895326/

Cientistas afirmam que camada de ozônio está se recuperando

Relatório das Nações Unidas apresenta melhores índices em 35 anos.
Gases estufa ajudam na recomposição, mas ampliam aquecimento global.


Imagem cedida pela NASA mostra comparações da camada de ozônio em 17 de setembro de 1979, 7 de outubro de 1989, 9 de outubro de 2006 e 1 de outubro de 2010 (Foto: AP Photo/NASA)
Imagem cedida pela NASA mostra comparações da camada de ozônio em 17 de setembro de 1979, 7 de outubro de 1989, 9 de outubro de 2006 e 1 de outubro de 2010 (Foto: AP Photo/NASA)

A frágil camada de ozônio que protege a Terra está começando a se recuperar, principalmente por causa da progressiva eliminação, desde a década de 80, de alguns elementos químicos de latas de refrigerantes e aerossol, informou um painel científico das Nações Unidas em uma rara notícia positiva sobre a saúde do planeta.

Cientistas disseram que o crescimento demonstra que a união mundial pode neutralizar o desenvolvimento de uma crise ecológica.

Pela primeira vez em 35 anos, cientistas foram capazes de confirmar um aumento estatístico significativo e sustentado no ozônio estratosférico, que nos protege da radiação solar que causa câncer de pele, danos à agricultura e outros problemas.

De 2000 a 2013, os níveis de ozônio cresceram 4 por cento em latitudes norte a cerca de 30 milhas (48 kms) de altura, disse o cientista da Nasa, Paul A. Newman. Ele é um dos autores de uma avaliação do ozônio feita a cada quatro anos por 300 cientistas, divulgada pelas Nações Unidas.

“É uma vitória para a diplomacia e a ciência o fato de que fomos capazes de trabalharmos juntos”, disse o químico Mario Molina. Em 1974, Molina e F. Sherwood Rowland foram autores de um estudo científico que previa o esgotamento do ozônio. Eles ganharam o Prêmio Nobel em 1995 pelo trabalho.
A camada de ozônio vinha se tornando cada vez mais fina desde o final dos anos 70. Clorofluorcarbonos produzidos pelo homem, chamados de CFCs, emitiam cloro e bromo, que destruíam as moléculas de ozônio suspensas no ar. Após um alerta de cientistas, países ao redor do mundo concordaram com um tratado em 1987 para eliminar progressivamente os CFCs. Os níveis desses elementos em alturas de 30 a 50 milhas estão diminuindo.

As Nações Unidas estimaram em um relatório anterior que, sem o pacto, em 2030, dois milhões de casos extras de câncer de pele seriam registrados por ano no mundo.

Paradoxalmente, gases de efeito estuda, que retém o calor – considerados a maior causa do aquecimento global – também estão ajudando a reconstituir a camada de ozônio, disse Newman. O relatório diz que a ampliação do nível de dióxido de carbono e outros gases esfria a estratosfera superior, e o ar mais frio aumenta a quantidade de ozônio.

E, em outra tendência preocupante, os elementos químicos que substituíram os CFCs contribuem para o aquecimento global e estão aumentando, disse a cientista estudiosa de atmosfera do MIT, Susan Solomon. No momento, eles não representam grande ameaça, mas é esperado que aumentem dramaticamente até 2050 e façam “uma enorme contribuição” para o aquecimento global.
A camada de ozônio ainda está longe de ser recuperada. Elementos químicos devoradores de ozônio e de longa duração que ainda permanecem na atmosfera criam anualmente um buraco no extremo do Hemisfério Sul, e o buraco não foi fechado. Além disso, a camada de ozônio ainda está cerca de 6 por cento mais final do que na década de 80, segundo cálculos de Newman.

O químico Mario Molina, que ganhou em 1995 um Prêmio Nobel por estudo sobre a camada de ozônio  (Foto: AP Photo/Centro Mario Molina)
O químico Mario Molina, que ganhou em 1995 um
Prêmio Nobel por estudo sobre a camada de
ozônio (Foto: AP Photo/Centro Mario Molina)


 Os níveis de ozônio estão “em ascensão, mas ainda não chegaram lá”, disse ele.

Paul Wapner, professor de políticas ambientais globais na American University, disse que as descobertas são “boas notícias em um cenário geralmente sombrio” e enviam uma mensagem de esperança aos líderes mundiais que irão se encontrar no final deste mês em Nova York para um encontro das Nações Unidas sobre clima.

“O precedente é realmente importante porque a sociedade está encarando outro sério problema ambiental mundial, as alterações climáticas”, disse Molina, professor em San Diego e na Cidade do México. O cientista de 71 anos disse que achou que não viveria para ver o dia em que a camada de ozônio estaria se recompondo.

No início desta semana, a ONU anunciou que os níveis atmosféricos do principal gás de efeito estufa, o dióxido de carbono, bateram outro recorde em 2013. O aumento em relação a 2012 foi o maior salto em três décadas.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/cientistas-afirmam-que-camada-de-ozonio-esta-se-recuperando.html

Imagem mostra restos de supernova que está a 7 mil anos-luz da Terra

Interação de raios X de equipamentos da Nasa e da ESA permitiram foto.
Remanescente chamado de Puppis A está em fase de expansão.


Imagem mostra remanescentes da explosão de uma supernova que foram captados com a ajuda de equipamentos da Nasa e da ESA (Foto: NASA/CXC/IAFE/G.Dubner et al & ESA/XMM-Newton)
Imagem mostra remanescentes da explosão de uma supernova que foram captados com a ajuda de equipamentos da Nasa e da ESA (Foto: NASA/CXC/IAFE/G.Dubner et al & ESA/XMM-Newton)
A agência espacial americana, a Nasa, divulgou a imagem de uma poderosa explosão de uma supernova que foi obtida com a ajuda de raios X do telescópio Chandra e da sonda XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia.
A fotografia mostra os restos de uma supernova, vista da Terra há 3.700 anos. O remanescente, chamado de Puppis A, está a 7 mil anos-luz do nosso planeta e tem cerca de 10 mil anos-luz de diâmetro – tamanho que pode aumentar, já que os restos estão continuam a se expandir.
Segundo a Nasa, a imagem é a visão de raio X mais completa já feita até agora deste remanescente, graças a uma combinação dos equipamentos americano e europeu.
Estudar a expansão dos remanescentes de uma supernova ajuda a entender a interação dos materiais liberados da explosão, que fornecem pistas importantes para descobrir mais detalhes sobre a origem do universo – e nossa origem.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/imagem-mostra-restos-de-supernova-que-esta-7-mil-anos-luz-da-terra.html

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Veja fotos da última 'superlua' do ano

Fenômeno pôde ser observado na noite desta segunda-feira (8).
Lua fica 14% maior e 30% mais brilhante do que o normal.


Casal observa a Superlua no Rio Misssouri, nos Estados Unidos (Foto: Charlie Riedel/AP)
Casal observa a Superlua no Rio Misssouri, nos Estados Unidos (Foto: Charlie Riedel/AP)

A última 'superlua' de 2014 pode ser observada na noite desta segunda-feira (8) em várias partes do mundo. O fenômeno ocorre quando a Lua alcança o ponto mais próximo de sua órbita na Terra (distância mínima de 358.387 km).
O satélite natural do nosso planeta surgiu 14% maior e 30% mais brilhante do que o normal. O seu auge pode ser observado às 22h38 desta segunda-feira no horário de Brasília. Esta foi a terceira e última 'Superlua' do ano. As outras foram nos dias 12 de julho. e 10 de agosto. Em 2015, o fenômeno será nos dias 20 de janeiro, 18 de fevereiro, 20 de março, 29 de agosto, 28 de setembro e 27 de outubro.



Superlua vista em Frankfurt, Alemanha (Foto: Frank Humpenhorst/AFP)
Superlua vista em Frankfurt, Alemanha (Foto: Frank Humpenhorst/AFP)

Superlua vista em Minsk, Belarus (Foto: Maxim Malinovsky/AFP)
Superlua vista em Minsk, Belarus (Foto: Maxim Malinovsky/AFP)

Lua vista sobre a estátua da Virgem Maria no topo da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos (Foto: Robert Franklin/AP)
Lua vista sobre a estátua da Virgem Maria no topo da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos (Foto: Robert Franklin/AP)

Lua vista em Oconomowoc, Wiscosin, nos Estados Unidos (Foto: John Hart/Reuters)
Lua vista em Oconomowoc, Wiscosin, nos Estados Unidos (Foto: John Hart/Reuters)

Estudante da Universidade Queen's, do Canadá, tira foto da Superlua (Foto: Lars Hagberg/AP)
Estudante da Universidade Queen's, do Canadá, tira foto da Superlua (Foto: Lars Hagberg/AP)

Silhueta de avião pode ser vista passado em frente à Lua em Londres nesta segunda-feira (8) (Foto: Toby Melville/Reuters)
Silhueta de avião pode ser vista passado em frente à Lua em Londres nesta segunda-feira (8) (Foto: Toby Melville/Reuters)

Lua pode ser vista sobre a Catedral Smolny em São Petersburgo, na Russia (Foto: Dmitry Lovetsky/AP)
Lua pode ser vista sobre a Catedral Smolny em São Petersburgo, na Russia (Foto: Dmitry Lovetsky/AP)

Lua observada em fazenda de Halton Hills, no Canadá (Foto: Hyungwon Kang/Reuters)
Lua observada em fazenda de Halton Hills, no Canadá (Foto: Hyungwon Kang/Reuters)

Terceira e última 'Superlua' do ano é vista a partir da cidade de Santana de Parnaíba (SP), na noite desta segunda-feira (8) (Foto: VANESSA CARVALHO/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
Terceira e última 'Superlua' do ano é vista a partir da cidade de Santana de Parnaíba (SP), na noite desta segunda-feira (8) (Foto: VANESSA CARVALHO/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/veja-fotos-da-ultima-superlua-do-ano.html

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Dados da Rosetta mostram que cometa não possui gelo e frustram cientistas

Um instrumento da Nasa (agência espacial dos EUA) a bordo da sonda europeia Rosetta colheu os primeiros dados do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.
O instrumento, um espectrômetro chamado Alice, registrou espectro de luz ultravioleta da superfície do cometa. Com os dados, a equipe responsável pelo aparelho descobriu que o astro é escuro e que possui hidrogênio e oxigênio em sua pequena atmosfera.
Os registros também constataram que o cometa, a princípio, não possui água congelada em sua superfície. Os cientistas esperavam encontrar
manchas de gelo no corpo celeste, já que a distância dele em relação ao sol é muito grande, impossibilitando que água evaporize.

"Estamos um pouco surpresos com as poucas evidências de gelo", disse Alan Stern, pesquisador da equipe do Alice em Boulder, Colorado.
O objetivo do espectrômetro é sondar a composição do cometa 67P. O instrumento tem mais de 1.000 vezes a capacidade de coleta de dados que similares de geração anterior, apesar de pesar apenas 4 kg. O Alice é um dos dois instrumentos na Rosetta desenvolvidos pela Nasa.
O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko tem uma estrutura binária, com dois lados bem definidos, e está localizado a 400 milhões de km da Terra. A sonda caçadora de cometas Rosetta chegou ao 67P no início de agosto, depois de uma década viajando pelo nosso sistema solar.
A Rosetta é uma missão da ESA (Agência Espacial Europeia), contando com contribuições dos países membros da agência e da Nasa. um dos objetivos da missão é estudar a origem da vida.

A sonda Rosetta deve orbitar o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko por um ano
A sonda Rosetta deve orbitar o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko por um ano

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/09/05/dados-da-rosetta-mostram-que-cometa-nao-possui-gelo-e-frustram-cientistas.htm

Asteroide de 20 metros passará perto da Terra neste domingo, diz Nasa

Segundo agência espacial americana, ele não representa ameaça.
Asteroide passará por ponto mais próximo da terra às 15h18 do dia 7/9.


 Ilustração mostra a órbita do asteróide '2014 RC' ao redor do sol; asteroide passará ao lado da Terra neste domingo (Foto:  NASA/JPL-Caltech/Divulgação)
Ilustração mostra a órbita do asteróide '2014 RC' ao redor do sol; asteroide passará ao lado da Terra neste domingo (Foto: NASA/JPL-Caltech/Divulgação)

Um pequeno asteroide, de cerca de 20 metros, passará "muito perto" da Terra no próximo domingo, informou nesta quinta-feira (4) a agência espacial americana (Nasa), descartando que ele represente uma ameaça para o planeta.
O asteróide "2014 RC" passará no ponto mais perto da terra às 15h18 (horário de Brasília) deste domingo (7) sobre a Nova Zelândia.
O corpo celeste foi descoberto no dia 31 de agosto pelo programa Catalina Sky Survey (CSS), operado pelo Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, que utiliza dados de três telescópios para procurar cometas, asteroides e objetos próximos à Terra.
O asteroide foi, além disso, detectado de forma independente na noite seguinte pelo telescópio do Observatório Pan-STARRS situado no Havaí e ambos informaram suas observações ao Minor Planet Center da União Internacional Astronômica, em Cambridge.
No momento de maior proximidade, o asteroide estará aproximadamente a um décimo da distância que do centro da Terra até a Lua, ou 40 mil quilômetros.
Os cientistas assinalam que, apesar desta "proximidade", o asteroide não poderá ser visto a olho nu, embora astrônomos amadores que tenham telescópios pequenos talvez consigam captar a aparição do asteroide, que se movimentará rapidamente seguindo sua órbita.
O asteroide passará pela parte externa da órbita dos satélites de comunicações e meteorológicos que orbitam a cerca de 36 mil quilômetros sobre a superfície de nosso planeta.
A comunidade científica terá uma oportunidade única para observar e aprender mais sobre os asteroides, assinala a Nasa, que diz que "ele não parece trazer perigo nenhum para a Terra ou para os satélites".
Apesar do baixo risco de ele cair na Terra, os cientistas calculam que sua órbita deve trazê-lo de novo às proximidades de nosso planeta no futuro e seus movimentos serão vigiados de perto.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/asteroide-de-20-metros-passara-perto-da-terra-neste-domingo-diz-nasa.html

Satélite Cbers-4 será enviado ao espaço em 7 de dezembro, prevê Inpe

Equipamento feito em parceria com a China será está em preparação.
Produção foi adiantada após fracasso no lançamento do Cbers-3, em 2013.


O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) confirmou para 7 de dezembro o lançamento do satélite Cbers-4, o quinto equipamento Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres feito em parceria entre Brasil e China. Sua produção foi adiantada após o fracasso na tentativa de enviar ao espaço o Cbers-3, em dezembro passado.
A informação, adiantada pelo G1 em março, foi divulgada nesta quinta-feira (4). A decisão foi tomada em reunião realizada esta semana em São José dos Campos (SP).
De acordo com o comunicado do Inpe, especialistas da instituição e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial, Cast, trabalham de forma intensa para lançar o equipamento em 7 de dezembro. O transporte para a China, onde está o foguete que vai levar o satélite ao espaço, está previsto para 15 de outubro.
Em teste
Segundo o Inpe, o Cbers-4 foi submetido e aprovado em testes elétricos e ambientais. Nos próximos dias, passará pelo teste elétrico sistêmico de longa duração em modo de simulação de voo. O investimento no novo satélite deve permanecer o mesmo aplicado no Cbers-3, cerca de R$ 160 milhões. A participação na construção permanece dividida em 50% para a China e 50% para o Brasil.
O Cbers-4 terá o mesmo formato e mecanismos do Cbers-3, com modernização da tecnologia das câmeras de observação da Terra. O equipamento tem o objetivo de captar imagens que serão usadas pelo governo brasileiro para monitorar os setores agrícola, florestal, e no controle do meio ambiente.
Na mesma reunião ficou definida também a continuidade da parceria com a China e a construção do Cbers-4A, que deve ficar pronto em três anos. O satélite deverá ter vida útil de 36 meses e será equipado com uma nova câmera de alta resolução.

Falha em foguete
O Cbers-3 foi lançado no dia 9 de dezembro, mas uma falha em um dos estágios do foguete chinês Longa Marcha 4B prejudicou o equipamento, que não alcançou velocidade e altura suficientes para orbitar a Terra e, por isso, retornou ao planeta. Ele foi destruído ao entrar na atmosfera.

Ilustração mostra o satélite Cbers-4, que deve ser lançado em dezembro na China (Foto: Divulgação/Inpe)
Ilustração mostra o satélite Cbers-4, que deve ser lançado em dezembro na China (Foto: Divulgação/Inpe)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/satelite-brasileiro-cbers-4-sera-enviado-ao-espaco-em-7-de-dezembro-diz-inpe.html

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Brasil lança foguete com motor movido a oxigênio líquido e etanol

Operação foi realizada nesta segunda-feira (1º) em Alcântara, MA.
Processo coletou dados para estudos da Universidade Federal do RN.


Fotos mostram lançamento do foguete feito em Alcântara, no Maranhão, nesta segunda-feira (1º) (Foto: Divulgação/Aeronáutica)
Fotos mostram lançamento do foguete feito em Alcântara, no Maranhão, nesta segunda-feira (1º)
(Foto: Divulgação/Aeronáutica)


O Brasil realizou com sucesso nesta segunda-feira (1º) o lançamento do primeiro foguete nacional com motor movido a etanol e oxigênio líquido. A operação no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, teve início às 23h02 e durou três minutos e 34 segundos, até que o veículo VS-30 V13 alcançasse a área de segurança prevista. O tráfego marítimo e aéreo na região precisou ser interditado.

Durante o processo, foram coletados dados para estudos desenvolvidos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e também de um dispositivo de segurança para veículos espaciais. "Não tenho dúvidas de que tiramos lições importantes com esta operação e que colocamos o Brasil num rol de países que detém tecnologia própria para operar veículos espaciais movidos a propelente líquido", disse o Coronel Aviador Avandelino Santana Júnior, coordenador-geral da Operação Raposa, responsável pelo lançamento.

Para o diretor do CLA, Coronel Engenheiro Cesar Demétrio Santos o lançamento representou um salto evolutivo na missão da organização. "Com a Operação Raposa, o CLA alcança um patamar de importância estratégica ainda maior no conjunto do Programa Nacional de Atividades Espaciais. Demos um passo essencial visando a operação de veículos espaciais movidos a combustível líquido, que permitem uma maior capacidade de carga e precisão de inserção em órbita, essenciais para atividades envolvendo o Veículo Lançador de Satélite (VLS) e sucessores", afirmou.
Outros lançamentos
No dia 21 de agosto, foi lançado com sucesso o 11º Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) pela Operação Água II/2014, no CLA. O lançamento aconteceu às 13h58 (horário de Brasília) e o foguete voou durante três minutos e 32 segundos antes de cair no Oceano Atlântico, conforme previsto pela operação.
No dia 8 de maio, o CLA lançou o 10º FTI pela Operação Águia I/ 2014. No dia 14 de março, foi lançado o Foguete de Treinamento Básico (FTB) pela Operação Falcão I. As atividades precedem o lançamento do Veículo Lançador de Satélite (VLS), previsto para o segundo semestre deste ano.

(*) Colaborou G1 MA

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/brasil-lanca-foguete-com-motor-movido-oxigenio-liquido-e-etanol.html

Nasa trabalha na criação de controle de tráfego aéreo de drones

Sistema será automatizado e baseado nas regras da aviação comercial.
Google prevê operação de drones para entregas em uma década.


A agência espacial americana, a Nasa, trabalha na criação de um controle de tráfego aéreo exclusivo para drones, veículos aéreos não tripulados. De acordo com reportagem do jornal "New York Times", o órgão planeja criar um sistema de gerenciamento para estas aeronaves que voam a alturas de entre 400 e 500 pés - cerca de 152 metros de altura -, mais baixo do que aviões convencionais.
A base da agência está instalada na base Moffett Field, próximo do Google, na cidade de Mountain View, na Califórnia. O sistema identificaria e monitoraria esses drones, ajudando-os a desviar de outras máquinas e de prédios, além de alertar para adversidades meteorológicas que podem fazê-los cair.
Embora o sistema de tráfego aéreo siga os mesmos princípios do sistema usado para aviões, ele será totalmente automatizado. O "New York Times" afirma que o controle deve ser usado a partir de 2015 em áreas menos populosas para monitorar bombas de extração de petróleo e plantações.
Empresas como Amazon e Google apostam em drones para fazer entregas à domicílio de produtos comprados pela internet. Entretanto, nos Estados Unidos, não há legislação para o uso de máquinas não tripuladas para fins comerciais. A Administração Federal de Aviação do país planeja publicar uma série de regras para o uso de drones no final do ano. O Google diz que ainda vai levar cerca de uma década para estas máquinas de entregas entrarem em operação.

Drone pode fazer entregas em casas que estão a 16 quilômetros de distância. Jeff Bezos, fundador da Amazon, disse que 86% das compras feitas na loja pesam menos de 2,6 quilos  (Foto: AFP)
Drone da Amazon pode fazer entregas em casas
(Foto: AFP)

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/09/nasa-trabalha-na-criacao-de-controle-de-trafego-aereo-de-drones.html

Japão apresenta nova sonda espacial para explorar asteroide

Sonda será equipada com canhão especial para abrir cratera no asteroide.
Objetivo deve ser alcançado em meados de 2018.


Ilustração gráfica da sonda espacial Hayabusa-2 (Foto: Akihiko Ikeshita/AFP)
Ilustração gráfica da sonda espacial Hayabusa-2 (Foto: Akihiko Ikeshita/AFP)


A Agência Japonesa de Exploração Espacial (JAXA) apresentou à imprensa uma nova sonda, a Hayabusa-2, com a qual espera repetir o êxito de sua antecessora, que conseguiu trazer pó de asteroide depois de uma odisseia de sete anos.
"A nova sonda estará terminada muito em breve", afirmou o chefe do projeto, Hitoshi Kuninaka, citado pela agência Jiji.
O lançamento da base de Tanegashima, sul do Japão, está previsto para dezembro.

Hayabusa-2 deve alcançar seu objetivo, o asteroide '1999 JU3', em meados de 2018 e empreenderá regresso no final de 2019 para chegar à Terra um ano mais tarde, se tudo sair bem. Ao contrário de Itokawa, o asteroide explorado pela primeira sonda Hayabusa, este novo corpo rochoso contém carbono e água.
A Hayabusa-2 será equipada com uma espécie de canhão espacial. Quando chegar na órbita desejada de '1999 JU3', soltará o artefato e se colocará ao lado do asteroide.
O canhão disparará uma bola metálica contra a superfície do asteroide, onde fará uma cratera de vários metros de diâmetro. Em seguida, a sonda pousará no buraco e extrairá amostras do subsolo.
Os cientistas da JAXA acreditam que é mais interessante explorar o subsolo do que a superfície do asteroide, que recebe mais impacto de raios cósmicos.
Lançada em maio de 2003, a primeira Hayabusa recolheu mostras do asteroide Itokawa, a 290 milhões de quilômetros da Terra, em setembro de 2005.
Dificuldades de telecomunicações com a sonda, avarias dos motores, baterias e outros equipamentos obrigaram os técnicos usar de inventividade para recuperar o controle e trazê-la de volta com três anos de atraso.
A viagem se transformou numa interminável jornada de sete milhões de quilômetros. E a Hayabusa se converteu para os japoneses no símbolo de sua perseverança.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/japao-apresenta-nova-sonda-espacial-para-explorar-asteroide.html

Nasa registra erupções intensas no Sol

Sequência de pelo menos meia dúzia de tempestades foi registrada nos últimos dias pelo Laboratório de Dinâmica Solar da agência espacial.

Cientistas dizem que as recentes tempestades solares não devem provocar grandes efeitos na Terra (Foto: Nasa/BBC)
Cientistas dizem que as recentes tempestades solares não devem provocar grandes efeitos na Terra (Foto: Nasa/BBC)

A agência espacial americana, a Nasa, divulgou imagens de tempestades solares intensas captadas nos últimos dias. Veja o vídeo.
Na semana passada, uma sequência de pelo menos meia dúzia de erupções foi registrada pelo laboratório de dinâmica solar da agência. As chamadas ejeções de massa coronal (EMC) lançaram partículas superaquecidas a milhares de quilômetros de distância do Sol.
Quando intensas, estas explosões podem emitir radiação a uma distância suficiente para afetar as comunicações e a localização por satélite na Terra.
Entretanto, os cientistas dizem que, por causa da sua localização, as últimas tempestades solares não devem provocar grandes efeitos sobre o nosso planeta.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/nasa-registra-erupcoes-intensas-no-sol.html