terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Missão Rosetta é maior avanço científico de 2014 para 'Science'

Revista 'Science' divulgou a lista das 10 maiores descobertas do ano.
Comparação entre aves modernas e dinossauros também estava na lista.


 Imagem tirada por câmera na sonda Rosetta mostra cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko: água encontrada no cometa é diferente de água da Terra (Foto: AP Photo/ESA)
Pouso de módulo da sonda Rosetta no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko foi eleito o evento científico mais importante de 2014 pela revista 'Science' (Foto: AP Photo/ESA)


A missão da sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA), lidera a lista das dez "Descobertas do Ano" em 2014, divulgada nesta quinta-feira (18) pela revista "Science".
Rosetta e seu módulo Philae, o primeiro aparelho enviado pelo ser humano que aterrissou sobre um cometa, lideraram a lista não só pela façanha de alcançar o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, mas pelo conhecimento que os dados recolhidos permitirão obter.
Segundo o subdiretor de notícias da "Science", Robert Coontz, as descobertas do ano devem "resolver um problema contra o qual as pessoas estiveram batalhando durante muito tempo e abrir a porta para uma grande quantidade de novas pesquisas".
No caso de Rosetta, "a maior parte da boa ciência realmente está por vir", comentou Coontz.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/missao-rosetta-e-maior-avanco-cientifico-de-2014-para-science.html

Robô Curiosity detecta emissão de gás metano em Marte

Origem do gás no planeta vermelho ainda é desconhecida.
Na Terra, o metano pode ser produzido por organismos vivos.


Perfuração feita pelo Curiosity em Marte (Foto: JPL/NASA)
Perfuração feita pelo Curiosity em rocha permitiu encontrar moléculas orgânicas (Foto: JPL/NASA)

O robô americano Curiosity, que explora Marte, detectou picos de emissões de metano no planeta, disseram nesta terça-feira (16) os cientistas da missão. Eles não conseguiram ainda, no entanto, identificar a origem deste gás, que na Terra é gerado por organismos vivos e decomposição de matéria orgânica.
O gás "registra picos de aumento de 10 vezes, ou até mais em determinadas ocasiões ao longo de 60 dias marcianos", informaram os autores do estudo, entre eles Christ Webster, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.
"Esse aumento temporário -- que sobe rápido e depois cai -- nos diz que deve haver alguma fonte relativamente localizada", disse em nota o pesquisador Sushil Atreya, da Universidade de Michigan. "Há muitas fontes possíveis, biológicas e não-biológicas, como a interação de água com rochas", completou.
Os resultados das observações foram publicados na edição de segunda-feira da revista "Science" e, segundo informou a agência AFP, foram objeto de uma apresentação na conferência anual do sindicato de geofísicos americanos, reunidos em San Francisco.
O Curiosity também detectou diferentes moléculas orgânicas no pó de uma rocha denominada Cumberland que foi perfurada pelo robô. Foi a primeira detecção definitiva de partículas orgânicas em materiais da superfície de Marte. Essas moléculas orgânicas marcianas podem ter se formado em Marte ou ter chegado ali em meteoros.
As moléculas orgânicas, que contêm carbono e hidrogênio, são os "blocos de construção" da vida, embora possam existir sem a presença de vida. A própria nasa destaca que as análises de amostras de atmosfera e de pó de rocha apresentadas não revelam se Marte já abrigou seres vivos em algum momento. "Mas elas jogam luz sobre um planeta Marte moderno quimicamente ativo e em condições favoráveis para a vida no planeta no passado", diz a agência espacial americana.

Foto divulgada pela NASA em 23 de junho mostra autorretrato do robô Curiosity em Marte (Foto: AP Photo/NASA, JPL-Caltech, MSSS, File)
Foto divulgada pela NASA em 23 de junho mostra autorretrato do robô Curiosity em Marte (Foto: AP Photo/NASA, JPL-Caltech, MSSS, File)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/nasa-detecta-emissao-de-metano-em-marte.html

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Dados da Rosetta aumentam mistério sobre origem da água da Terra

Para cientistas, cometas tinham trazido água, mas hipótese foi eliminada.
Água observada por sonda Rosetta em cometa não é do tipo terrestre.


 Imagem tirada por câmera na sonda Rosetta mostra cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko: água encontrada no cometa é diferente de água da Terra (Foto: AP Photo/ESA)
Imagem tirada por câmera na sonda Rosetta mostra cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko: água encontrada no cometa é diferente de água da Terra (Foto: AP Photo/ESA)


O mistério sobre a origem da água terrestre se aprofundou ainda mais nesta quarta-feira (10), quando astrônomos praticamente eliminaram um dos princpais suspeitos: os cometas.
Nos últimos meses, a sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA), examinou de perto o tipo de cometa que os cientistas acreditavam que poderia ter trazido água ao nosso planeta há 4 bilhões de anos. Ela encontrou água, mas não do tipo certo.
A água encontrada era muito pesada. Um dos primeiros estudos científicos da missão Rosetta descobriu que a água do cometa contém mais de um isótopo do hidrogênio chamado deutério do que a água terrestre.
"A questão é quem trouxe essa água: foram os cometas ou alguma outra coisa?", perguntou Kathrin Altwegg, da Universidade de Berna, na Suíça, principal autora de um estudo publicado nesta semana pela revista "Science". A cientista cita que asteroides podem ter sido os responsáveis por trazer água à Terra. Mas outros discordam.
Muito scientistas acreditram durante tempos que a Terra já tinha água quando se formou, mas que ela evaporou, por isso a água do planeta teria que ter vindo de uma fonte externa.
As descobertas da missão da Rosetta no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko complicam não apenas a questão da origem da água da Terra, mas nossa compreensão sobre os cometas.
Cometas próximos e distantes
Até agora, cientistas dividiam os cometas em dos tipos: os mais próximos e os mais distantes. Os próximos se originavam do Cinturão de Kuiper, depois da órbita de Netuno e Plutão. Já os longínquos vinham da Nuvem ne Oort, muito mais longe.
Em 1986, uma espaçonave chegou perto do cometa Halle, um cometa da Nuvem de Oort, e analisou sua água. A conclusão foi que ela era mais pesada do que a da Terra. Mas há três anos, cientistas examinaram a água de um cometa do Cinturão de Kuiper, o Hartley 2. Ela era perfeitamente compatível com a da Terra, por isso a teoria da origem da água terrestre nos cometas voltou a ficar em alta.
O cometa visitado pela Rosetta é do Cinturão de Kuiper, mas sua água é ainda mais pesada do que a encontrada no cometa Halley, segundo Kathrin.
"Isso provavelmete exclui a possibilidade de os cometas do Cinturão de Kuiper terem trazido água para a erra", diz.
O astrônomo da Universidade de Maryland, Michael A'Hearn, que não fez parte da pesquisa, disse que os resultados do estudo são interessantes, mas que eles não excluem completamente a possibilidade de a água da Tera ter vindo dos cometas. Para ele, a água poderia ter vindo de outros tipos de cometa do Cinturão de Kuiper.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/dados-da-rosetta-aumentam-misterio-sobre-origem-da-agua-da-terra.html

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Curiosity descobre que montanha em Marte pode ter surgido a partir de lago

Monte Sharp, que fica em cratera, pode ser formado por sedimento de lago.
Rochas inclinadas dão indícios de leito de lago na cratera.


Ilustração mostra lago parcialmente preenchendo a cratera de Gale, em Marte (Foto: Nasa/JPL-Caltech/ESA/DLR/FU Berlin/MSSS)
Ilustração mostra lago parcialmente preenchendo a cratera de Gale, em Marte (Foto: Nasa/JPL-Caltech/ESA/DLR/FU Berlin/MSSS)

Uma montanha marciana pode ter se originado com o tempo a partir de sedimentos de um lago, afirmaram cientistas da Nasa, que seguem os passos da sonda Curiosity, que esquadrinha o Planeta Vermelho.
A última análise se baseia em rochas descobertas nos aclives do Monte Sharp, situado, estranhamente, no centro de uma cratera de Marte.
Embora ainda não estejam certos de quanto tempo o vizinho da Terra teve umidade em sua história, para os cientistas foi uma "grande surpresa" descobrir rochas inclinadas e um solo que indica a existência do leito de um lago na cratera, disse John Grotzinger, cientista do projeto Curiosity, do Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Conhecidos como estratos inclinados, este tipo de formação geológica é chave para a compreensão de como se forma o planeta. Mas é difícil encontrar exemplos disso, inclusive na Terra, disse o especialista a jornalistas.

Rocha em camadas fotografada por câmera no robô Curiosity em 7 de agosto mostra um padrão típico de fundo de lago (Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS)
Rocha em camadas fotografada por câmera no robô
Curiosity em 7 de agosto mostra um padrão típico de
fundo de lago (Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS)

"Quando vimos os estratos inclinados e comprovamos que se inclinavam na direção do Monte Sharp foi uma grande surpresa", disse. "Onde agora há uma montanha, pode ter havido alguma vez uma série de lagos", prosseguiu.
As fotos e os dados do solo marciano coletados pela Curiosity nas camadas sedimentares mais baixas do Monte Sharp, que chega a cerca de 5 km de altitude, ajudaram os cientistas a descobrir que os rios no passado transportaram areia e lodo para o lago, depositando sedimentos na foz do rio.
Este processo pode ter se repetido mais de uma vez até formar um delta.
"Depois que a cratera se encheu até, pelo menos, centenas de metros e os sedimentos se solidificaram e se tornaram rochas, com o tempo as camadas acumuladas de sedimentos foram esculpidas com esta forma montanhosa e através da erosão do vento, que talhou o material que havia entre o perímetro da cratera e o que agora é a borda da montanha", explicou a Nasa em um comunicado.
Acredita-se que, bilhões de anos atrás, o Planeta Vermelho fosse muito mais quente e tivesse uma atmosfera mais densa por ter suportado água líquida e possivelmente alguma forma de vida.
Os últimos dados "tendem a indicar que Marte era quente e úmido antes do que pensávamos, cerca de 3,5 bilhões de anos atrás", disse Ashwin Vasavada, segundo cientista do projeto Curiosity no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa em Pasadena, ao norte de Los Angeles.
"O que não sabemos é se foi de forma contínua ou esporádica", disse a jornalistas.
A sonda da agência espacial americana, que custou US$ 2,5 bilhões, explora Marte desde que pousou na cratera Gale, em 2012, e viajou oito quilômetros desde que tocou o solo marciano.
À medida que o veículo subir, os cientistas esperam entender melhor como a montanha se formou e o que ocorreu bilhões de anos atrás em Marte, que agora é um planeta frio e seco, com uma atmosfera muito fina.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/curiosity-descobre-que-montanha-em-marte-pode-ter-surgido-partir-de-lago.html

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Sonda da Nasa que hibernava acorda para começar missão rumo a Plutão

Sonda robótica New Horizons vai estudar Plutão e o Cinturão de Kuiper.
Observação científica do planeta anão começam em 15 de janeiro.


Concepção artísitca da espaçonave New Horizons, atualmente em rota rumo a Plutão, é mostrada nesta imagem divulgada pela Nasa (Foto: Reuters/Science@NASA)
Concepção artísitca da espaçonave New Horizons, atualmente em rota rumo a Plutão, é mostrada nesta imagem divulgada pela Nasa (Foto: Reuters/Science@NASA)

Depois de nove anos e uma jornada de 4,8 bilhões de km, a sonda robótica New Horizons, da Nasa, foi acordada da hibernação para dar início à sua missão sem precedentes: o estudo do planeta anão Plutão e seu lar, o Cinturão de Kuiper.
O "despertador" estava preparado para tocar neste sábado (6) e, 90 minutos depois, o veículo já começou a transmitir informações para a Terra sobre suas condições, incluindo o dado de que estava de volta ao modo "ativo".
A observação científica de Plutão, suas muitas luas e outros corpos no quintal congelado do Sistema Solar começam em 15 de janeiro, segundo o gerente do programa.
Plutão fica no Cinturão de Kuiper, uma região de miniplanetas congelados orbitando o Sol além de Netuno. É a última região inexplorada do Sistema Solar.
Concepção artística da espaçonave New Horizons (Foto: Reuters/Nasa/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute)
Concepção artística da espaçonave New Horizons
(Foto:Reuters/Nasa/Johns Hopkins University Applied
Physics Laboratory/Southwest Research Institute)

"É difícil subestimar a evolução que está acontecendo em nossa visão da arquitetura e do conteúdo de nosso Sistema Solar como resultado da descoberta do Cinturão de Kuiper", disse o cientista Alan Stern, líder da pesquisa. A sonda deve fazer sua maior aproximação de Plutão em 14 de julho.
Desde sua descoberta, em 1930, Pluão em sido um mistério, parcialmente por causa de seu tamanho relativamente pequeno. Cientistas lutaram para explicar por que um planeta com um raio de 1.190 km poderia existir além dos planetas gigantes de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Em 1992, astrônomos descobriram que Plutão, que fica 40 vezes mais longe do Sol do que a Terra, não estava sozinho em seu tamanho diminuto, o que levou a União Astronômica Internacional a reconsiderar sua definição de "planeta".
Em 2006, com a sonda New Horizons já a caminho, o título de "nono planeta do Sistema Solar" foi tirado de Plutão, que se tornou um planeta anão, categoria que tem mais de mil exemplares no Cinturão de Kuiper.
Com a aproximação do New Horizons, cientistas estão ansiosos pela primeira espiada no domínio inexplorado.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/sonda-da-nasa-que-hibernava-acorda-para-comecar-missao-rumo-plutao.html

Em órbita, Cbers-4 envia primeiras imagens à Terra nesta segunda

Imagens produzidas devem ser geradas às 21h, no horário de Brasília.
Satélite sino-brasileiro foi lançado no domingo (7) de base na China.


Cbers-4 foi lançado pelo foguete Longa Marcha 4B da base de Taiyuan, na China. (Foto: Divulgação/INPE)
Cbers-4 foi lançado pelo foguete Longa Marcha 4B da base de Taiyuan, na China. (Foto: Divulgação/INPE)

O satélite sino-brasileiro Cbers-4 deve enviar nesta segunda-feira (8), às 21h, horário de Brasília, as primeiras imagens de teste à Terra. O material será apresentado nesta terça (9), na base espacial Taiyuan, na China - de onde o equipamento foi lançado ao espaço na madrugada de domingo (7).
As informações são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pela produção do satélite no Brasil. Segundo o órgão, o Cbers funciona conforme o esperado.
De acordo com o pesquisador João Vianei Soares, responsável pelas aplicações do satélite, a órbita do satélite ainda vai passar passar por um período de ajustes, previstos anteriormente. “A fase que chamamos de comissionamento dura, ao todo, três meses. Mas o Cbers já está em funcionamento”, explicou.

O satélite é equipado com quatro câmeras de alta resolução, entre elas a MUX, primeira câmera para satélite inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil. “Uma imagem é gerada em apenas cinco minutos para uma base solicitante, como a de Cachoeira Paulista(SP), por exemplo", afirmou Soares.
O Cbers tem capacidade de 15 minutos de gravação por dia e viaja a uma velocidade de 4,2Km por segundo, informou Soares. O satélite vai dar 14 voltas no planeta por dia.

Mapeamento
As câmeras do Cbers vão enviar imagens de áreas que variam de 120 km a 860 km de extensão. As imagens possibilitarão o mapeamento de áreas agrícolas, geológicas e monitoramento de áreas de desmatamento de quase 90% do território da América do Sul e também da China.
“Disponibilizaremos também, gratuitamente, para alguns países da África, imagens do continente africano. [Isso ocorre] graças a parcerias governamentais”, explicou o pesquisador do Inpe.

Satélite Cbers4 (Foto: G1/Arte)

Fonte: http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2014/12/em-orbita-cbers-4-envia-primeiras-imagens-terra-nesta-segunda.html

Cientistas alertam para asteroides e dizem que Terra está na 'linha de tiro'

Grupo de mais de 100 especialistas faz evento em Londres para pedir desenvolvimento de sistema de monitoramento e destruição de corpos celestes.

Cientistas alertam para catástrofe global em caso de colisão  (Foto: Thinkstock)
Cientistas alertam para catástrofe global em caso de colisão (Foto: Thinkstock)
Um grupo de mais de 100 cientistas, astronautas e líderes empresariais pede às autoridades o desenvolvimento de um sistema de monitoramento e destruição de asteroides que coloquem em risco a vida no planeta Terra.
Reunidos em um evento no Museu de Ciência de Londres para lançar o Dia do Asteroide, a ser celebrado a partir de 2015, os cientistas alertaram para o "catastrófico" risco de um impacto.
"Há um milhão de asteroides no sistema solar que têm o potencial de atingir a Terra e destruir uma cidade inteira. Até agora, localizamos menos de 10 mil - somente 1% - deles. Mas temos tecnologia para mudar esta situação", declarou Martin Rees, professor emérito de Cosmologia e Astrofísica da Universidade de Cambridge.
Ao lado de nomes como o guitarrista da banda Queen, Brian May, também doutor em astrofísica, Rees listou as sugestões do grupo de cientistas:
- Empregar a tecnologia disponível para detectar e monitorar asteroides com traçado próximo à Terra e que representem ameaças à população através da ação de organizações filantrópicas e governos.
- Acelerar em 100 vezes a descoberta e o monitoramento de asteroides que circulem próximos à Terra para um número de cerca de 100 mil (descobertas) por ano nos próximos dez anos.
-Adoção global do Dia do Asteroide, em 30 de junho, para aumentar a consciência sobre os danos que os corpos celestes poderiam provocar e sobre a necessidade de prevenção. Embora diga que este tipo de fenômeno é improvável, o astrofísico afirma que a Terra está "na linha de tiro".
Já o guitarrista e astrofísico Brian May disse que, embora as chances sejam pequenas, "basta um asteroide" em um milhão com risco de acertar a Terra para que ocorra uma tragédia global.
"Um corpo de 200 metros de diâmetro que caia no oceano pode provocar tsunamis que poderiam devastar toda a costa Leste dos Estados Unidos e uma parte da Europa", agregou Martin Rees.
"A cada dez milhões de anos, um corpo de alguns quilômetros de diâmetro - um asteroide ou um cometa - vai acertar a Terra, causando uma catástrofe global equivalente a milhões de bombas atômicas", concluiu Rees.
A declaração com as sugestões foi assinada por cientistas, físicos, artistas, astronautas e homens de negócios de 30 países.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/cientistas-alertam-para-asteroides-e-dizem-que-terra-esta-na-linha-de-tiro.html