sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Foto inédita mostra minilua de Plutão

Kerberos tem dois lóbulos, o que pode significar que dois objetos colidiram; imagem foi enviada por sonda da Nasa que está a 5 bilhões de km da Terra.

Kerberos tem um lóbulo duplo que pode ser resultado da colisão de dois objetos (Foto: Nasa/Divulgação)
Kerberos tem um lóbulo duplo que pode ser resultado da colisão de dois objetos (Foto: Nasa/Divulgação)

Uma imagem de uma das pequeninas luas de Plutão enviada pela sonda New Horizons, da Nasa, finalmente chegou à Terra.

A foto mostra que a luazinha Kerberos tem dois lóbulos, o que pode significar que dois corpos congelados colidiram e acabaram se unificando.
Acredita-se que o maior lóbulo da Kerberos tenha 8 km de diâmetro. O menor tem cerca de 5 km.
Styx, a outra pequena lua do sistema, tem um tamanho parecido.
Para efeito de comparação, a lua da Terra tem 3.476 km de diâmetro.
Cientistas dizem que esses satélites são mais brilhosos do que o esperado. Corpos planetários normalmente escurecem com o tempo como resultado de mudanças químicas desencadeadas pela luz do Sul e pelo impacto de raios cósmicos.
Mas essas luas refletem cerca de 50% da luz que incide sobre elas, o que indica que sua cobertura de gelo é muito limpa.

 Charon (embaixo) é o maior satélite de Plutão, com 1.212 km de diâmetro  (Foto: Nasa/Divulgação)
Charon (embaixo) é o maior satélite de Plutão, com 1.212 km de diâmetro (Foto: Nasa/Divulgação)

A Kerberos orbita a cerca de 60 mil km de Plutão e é a que tem a segunda órbita mais externa entre as suas cinco luas. Ela fica entre Nix e Hydra, e fora das órbitas de Styx e Charon – lua dominante no sistema, que é muito maior que Kerberos.
A imagem recém-divulgada de Kerberos foi feita pela câmera Lorri, da New Horizons, a uma distância de 400 mil km. A imagem agrega diversos registros e foi processada para recuperar o máximo possível de detalhes.
Planos
A New Horizons continua a enviar os dados recolhidos durante o sobrevoo feito em 14 de julho.
A sonda está se dirigindo para ainda mais longe – já está, agora, a 5 bilhões de km da Terra.
Esta semana, terão início as manobras para mudar sua trajetória. A Nasa pretende enviá-la para outro objeto do cinturão de Kuiper chamado 2014 MU69.
Este encontro ocorreria em 2019. Mas, para isso, a Nasa precisa aprovar a proposta de extensão da missão – os cientistas devem fazer o pedido à agência ainda neste ano.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/foto-inedita-mostra-minilua-de-plutao.html

Astrônomo brasileiro descobre estrelas "siamesas" hipermaciças

Propriedade do sistema foi estudado no VLT, o maior telescópio do mundo.
Cientista tenta saber agora se par estelar vai se fundir ou explodir no futuro.


Um astrônomo brasileiro que teve acesso ao maior telescópio do mundo descobriu um par de estrelas "siamesas" que estão em órbita uma em torno da outra a uma distância tão próxima que suas superfícies chegam a se tocar.
O sistema estelar binário que ele descreve está em na Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias próximas à nossa, a 160 mil anos-luz de distância. Leonardo Almeida, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP relatou sua descoberta em um estudo publicado ontem, junto de colegas.
Ainda sem nome informal, o sistema identificado pela sigla VFTS352 é de um tipo extremamente raro. Astrônomos só conhecem outros três desse tipo, no qual uma estrela "beija" a outra enquanto ambas rodopiam. Aquele descoberto agora, porém, é o mais maciço conhecido.
As propriedades de VFTS352 foram investigadas com o VLT (Very Large Telescope), de Cerro Paranal, no Chile. O acesso ao instrumento foi possível porque entre o grupo possui um autor da Bélgica, que é país membro do ESO (Observatório Europeu do Sul), dono da instalação.

A localização de VFTS352, o sistema estelar binário na Grande Nuvem de Magalhães que possui estrelas em contato. (Foto: ESO/M.-R. Cioni/VISTA Magellanic Cloud survey)
A localização (cruz vermelha) de VFTS352, o sistema estelar binário na Grande Nuvem de Magalhães que possui estrelas em contato. (Foto: ESO/M.-R. Cioni/VISTA Magellanic Cloud survey)

As estrelas do par identificado por Almeida são grandes, cada uma delas com massa cerca 29 vezes maior que nosso Sol. Ambas giram em torno uma da outra muito rapidamente, com ciclo de um pouco mais de um dia. A distância entre os centros das estrelas é de 12 milhões de quilômetros e sua temperatura é de 40.000 °C, bastante quente em termos astrofísicos.
"Esses números não batem com aquilo que se esperaria da teoria de evolução estelar clássica", afirma Almeida. Já se sabe que a maioria das estrelas de grande massa possuem companheiras, mas as características do sistema não eram esperadas. "Esse objeto deveria ser muito menos quente e muito maior."
Essa diferença pode ser crucial para as previsões sobre o que deve acontecer no futuro com as estrelas, que hoje compartilham 30% de seu volume.
Segundo o cientista, um dos aspectos curiosos sobre o sistema binário que ele descreve é que suas estrelas têm tamanho muito similar. Em sistemas binários nos quais uma estrela é maior que a outra, a grande acaba sugando matéria da pequena, até que se esgote. Ocorre então uma fusão, criando uma estrela maior.
O caso doeVFTS352, porém, pode ter um destino diferente. É possível que o sistema também venha a se fundir em uma única estrela gigante, mas outra opção seria a de as duas estrelas se estagnarem nesse estado de fusão.
As estrelas viveriam todas as suas vidas nessa configuração, até esgotarem seu combustível nuclear interno e explodirem na forma de supernovas, com emissão fortíssima de raios gama. Nesse caso, elas se tornariam buracos negros orbitando um ao outro.
Essa hipótese só foi delineada recentemente em teorias, e a observação de VFTS352 é uma evidência forte de que esse é um caminho possível para estrelas maciças. Caso a estrela venha a se fundir, diz o pesquisador, é possível que o fenômeno dure algo em torno de 100 mil anos, mas é preciso realizar mais observações para uma estimativa melhor. Sistemas binários de estrelas pequenas podem se fundir em apenas 5 anos a partir do primeiro contato, diz.
Com os dados obtidos até agora, porém, ainda não é possível saber como, se e quando uma fusão ou uma explosão podem acontecer. Dado o caráter inusitado da descoberta, Almeida e seus coautores conseguiram obter tempo no Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, para observar a estrela. O grupo está agora analisando os dados obtidos pelo instrumento.
A descoberta de VFTS352, feita em parceira com astrônomos dos EUA, Europa e Chile, está descrita em estudo na revista científica "The Astrophysical Journal".

O sistema estelar binário VFTS352, descoberto pelo astrônomo Leonardo Almeida (Foto: L. Calçada/ESO)
O sistema estelar VFTS352, descoberto pelo astrônomo Leonardo Almeida (Ilustração: L. Calçada/ESO)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/astronomo-brasileiro-da-usp-descobre-estrelas-siamesas-hipermacica-.html

sábado, 17 de outubro de 2015

Europa e Rússia planejam missão conjunta para preparar colônia na Lua

Projeto será primeiro de uma série para preparar retorno do homem à Lua e a criação de uma base na sua superfície.

 Missão será primeira de uma série para preparar retorno de humanos a Lua  (Foto: ESA)
Missão será primeira de uma série para preparar retorno de humanos a Lua (Foto: ESA)

As agências espaciais da Rússia e da Europa enviarão um módulo espacial para o polo sul da Lua. Será a primeira de uma série de missões para preparar a volta de humanos à superfície lunar e da criação de uma colônia permanente no satélite.
A espaçonave avaliará se existe água, além de materiais brutos para produzir combustível e oxigênio.
A BBC News obteve detalhes exclusivos da missão, chamada Luna 27, que tem previsão de ser lançada daqui a cinco anos e fará parte de uma série de missões lideradas pela agência russa, a Roscosmos, para retornar à Lua.
Elas retomarão o programa de exploração lunar que foi interrompido pela antiga União Soviética (URSS) em meados dos anos 1970, segundo Igor Mitrofanov, do Instituto de Pesquisa Espacial, em Moscou, e um dos cientistas-chefes da iniciativa.
"Precisamos voltar à Lua. O século 21 será o século em que criaremos um posto avançado da civilização humana, e nosso país tem de participar deste processo", diz ele à BBC News.

 Agência europeia detalhou seus planos para a criação de uma base lunar  (Foto: ESA)
Agência europeia detalhou seus planos para a criação de uma base lunar (Foto: ESA)

Cooperação internacional Mas, diferentemente dos esforços dos anos 1960 e 1970, quando a URSS competia com os Estados Unidos e outras nações, "será necessária uma cooperação internacional", segundo Mitrofanov.
Bérengère Houdou, líder em exploração lunar do Centro de Tecnologia e Pesquisa Espacial da agência europeia, tem uma estratégia semelhante.
"Temos a ambição de levar astronautas europeus à Lua. Há discussões em nível internacional em curso para que haja uma cooperação para este retorno (de humanos ao satélite)", diz Houdou.
Uma das primeiras coisas que o novo diretor da Agência Espacial Europeia (ESA), Johann-Dietrich Wörner, fez ao assumir o cargo foi declarar que deseja ter parceiros internacionais para construir uma base no lado mais distante da Lua.
As missões iniciais serão feitas com robôs. A Luna 27 pousará na beirada da bacia Aitken, no polo sul do satélite. Essa região tem áreas que nunca são iluminadas pelo Sol e são alguns dos locais mais frios do Sistema Solar. Portanto, poderiam abrigar água em forma de gelo e outros químicos que ficam protegidos do calor dos raios solares.
'Ficção científica'
David Shukman, editor de ciência da BBC, diz que, na época das missões Apollo, parecia ser "quase inevitável" que viagens à Lua seriam seguidas pelo estabelecimento de uma presença permanente, mas a ideia de uma colônia lunar logo se provou ser uma "fantasia de ficção científica".
"Os EUA conseguiram superar a URSS, mas a um custo muito alto. Depois que 12 astronautas pisaram na Lua, o governo americano e seus cidadãos deram este objetivo de explorar a Lua como cumprido, e as três missões Apollo finais foram canceladas", diz Shukman.
"Por um tempo, perdemos o interesse em nosso vizinho mais próximo. Mas, em anos recentes, uma série de descobertas sobre a poeira lunar indicou que o satélite pode ter água e outros minerais. Então, agora, uma série de novas missões está em curso."
Shukman diz que a China parece estar especialmente interessada nisso e realizando lançamentos de espaçonaves robóticas para preparar o terreno para viagem tripuladas por humanos em meados dos anos 2030.
"Provavelmente, os próximos robôs a pousarem na Lua serão chineses. Um dos principais cientistas espaciais do país me disse vislumbrar a abertura de minas lunares para extrair recursos valiosos", afirma.
"Ao longo de toda a história, a humanidade viu a Lua de formas diferentes. Nos anos 1960, foi o cenário da rivalidade da Guerra Fria. Agora, é visto como um posto avançado para viagens espaciais mais longas e como uma rocha à espera de perfurações."
Frio extremo
Segundo James Carpenter, cientista-chefe da ESA no projeto, um dos principais objetivos é investigar o uso de água como um recurso em potencial no futuro e descobrir o que ela pode indicar sobre a origem da vida no Sistema Solar.
"O polo sul da Lua é diferentes de qualquer lugar que já estivemos", diz Carpenter. "Por causa do frio extremo, podemos vir a achar uma grande quantidade de gelo e outros componentes químicos em sua superfície, que poderíamos usar como combustível de foguete ou em sistemas de apoio a vida em missões humanas no futuro nestes locais."
Mitrofanov diz haver benefícios científicos e comerciais para o estabelecimento de uma presença permanente de humanos na superfície lunar.
"Será para observações astronômicas, o uso de minerais e outros recursos lunares e para criar um posto avançado que pode ser visitado por astronautas que trabalharão juntos em testes para uma futura viagem a Marte."
A ESA e empresas parceiras estão desenvolvendo um novo tipo de sistema de pouso para escolher as áreas de aterrissagem com maior precisão do que os usados nas missões dos anos 1960 e 1970.
Este sistema usa câmeras para navegar e um guia a laser para avaliar o terreno na aproximação da superfície e decidir por conta própria se o local é seguro para pouso ou não, e se será necessário buscar um ponto melhor.
Novas tecnologias
A Europa também fornecerá o equipamento de perfuração para atingir 2 m abaixo do solo e coletar amostras de gelo. Segundo Richard Fisackerly, o engenheiro-chefe do projeto, esta camada congelada pode ser mais dura que concreto - então, a broca usada terá de ser muito resistente.
"Estamos avaliando as tecnologias que seriam necessárias para perfurar esse tipo de material, com movimentos que combinem rotações e golpes. Isso está além do que está em desenvolvimento hoje em dia."
A agência europeia também proverá um laboratório em miniatura, chamado ProSPA, similar aos instrumentos usados pelo módulo Philae, que pousou na superfície do cometa 67P no ano passado.
Mas o ProSPA será calibrado para buscar por ingredientes-chave para a geração de água, oxigênio, combustível e outros materiais que poderão ser explorados por astronautas.
Ele ajudará cientistas a descobrir a quantidade existentes desses materiais sob a superfície e, principalmente, se é possível extraí-los facilmente.
A participação europeia nessa missão ainda precisa ser aprovada por ministros do continente em uma reunião prevista para ocorrer no fim de 2016.
Por sua vez, os cientistas envolvidos na Luna 27 estão confiantes e dizem não ser uma questão de "se", mas de "quando" humanos voltarão à Lua.
"Essa série de missões parece ser o início de nossa volta à superfície lunar, mas também é início de algo novo em relação à exploração do Sistema Solar", diz Fisackerly.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/europa-e-russia-planejam-missao-conjunta-para-preparar-colonia-na-lua.html

Passagem de meteoro causa clarão no céu do Rio de Janeiro

Segundo astrônomo, fragmentos caíram a 200 quilômetros da costa.
Estação em São Sebastião (SP) também registrou fenômeno no céu.


Um meteoro foi visto cruzando o céu do Rio de Janeiro e de outras cidades da Região Sudeste, na madrugada desta sexta-feira (16). Muitas pessoas conseguiram ver um clarão no céu e alguns observatórios registraram o fenômeno.
Em entrevista ao G1, o astrônomo Marcelo de Cicco, coordenador do projeto Exoss, uma organização sem fins lucrativos que estuda meteoros, informou que o meteoro passou em alta velocidade pela atmosfera terrestre sobre o Rio, caindo no oceano a cerca de 200 quilômetros da costa.
" Estamos avaliando ainda e não tenho dados conclusivos, mas acredito que pode ter sido um meteoro de cerca de um quilo, não era pequeno", disse.
Ele explicou que o projeto já recebeu cerca de 30 relatos de pessoas que viram o fenômeno em diversas partes do Rio ( Seropédica, Botafogo, Barra da Tijuca, Jacarepaguá)  e ainda regiões do Sul do estado. Segundo o astrônomo, a luz provocada pelo objeto também foi vista em alguns locais de Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina.

Meteoro que cruzou o litoral sudeste foi registrado pela estação Exoss localizada em São Sebastião (SP) (Foto: Reprodução / Exoss)
Meteoro que cruzou o litoral sudeste foi registrado
pela estação Exoss localizada em São Sebastião
(SP) (Foto: Reprodução / Exoss)

Com apoio dos relatos o fenômeno será analisado nos próximos dias pelos especialistas, mas dados preliminares indicam que ele tinha um brilho  intenso, nas cores azul e verde, bem maior do que a luz da lua cheia.
De acordo com o pesquisador, estamos na temporada de meteoros que começa em julho e vai até janeiro. Ele disse acreditar que o objeto que cruzou o céu não é  muito comum por causa da velocidade, entre 50 mil e 80 mil km/h, com que entrou na atmosfera.
Na avaliação dos especialistas, o meteoro durou cerca de 5 segundos até se desintegrar sobre a atmosfera terrestre. Até o momento, não houve relatos de quedas nem incidentes relacionados ao fenômeno.

Registro de câmera em Mogi das Cruzes mostra a luz azul na passagem do meteoro (Foto: Exoss/Divulgação)
Registro de câmera em Mogi das Cruzes mostra a luz azul na passagem do meteoro (Foto: Reprodução/Exoss)

Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/10/passagem-de-meteoro-causa-clarao-no-ceu-do-rio-de-janeiro.html

Nasa publica estudo de sobrevoo em Plutão; veja os 10 principais achados

Primeiro artigo científico com imagens de sonda desvenda paisagem variada.
Planeta-anão tem montanha de gelo, atmosfera com neblina e lago de nitrogênio.


Imagem da superfície de pluta mostra detalhes capturados em luz visível e infravermelha (Foto: Nasa/JHUAPL/SWRI)
Imagem da superfície de pluta mostra detalhes capturados em luz visível e infravermelha
(Fotos: Nasa/JHUAPL/SWRI/JPL/Caltech)

Desde que a sonda New Horizons realizou um voo rasante em Plutão em 14 de julho, muitas belas imagens foram transmitidas à Terra e divulgadas pela Nasa. Mas o que efetivamente a sonda aprendeu sobre o planeta-anão? O primeiro estudo dos cientistas que comandam a espaçonave robótica foi publicado nesta sexta-feira pela revista “Science”, e resume o que os pesquisadores aprenderam até agora.
As descobertas, de modo geral, surpreenderam cientistas, que não esperavam ver um objeto cósmico tão complexo, com superfície tão variada, e com alguns elementos incomuns para um corpo celeste daquele tamanho.
“Descobrimos que a superfície de plutão exibe uma grande variedade de formações e de idades de solo, bem como substancial variação de cor, composição e brilho”, afirmaram os pesquisadores, liderados pelo astrônomo Alan Stern, no artigo. Veja abaixo as dez descobertas mais intrigantes da New Horizons:

1. O coração O elemento mais visualmente distinto de Plutão é a grande área clara em forma de coração, batizada pelos astrônomos de Tombaugh Regio. Sua parte mais lisa, a oeste, é essencialmente um lago de nitrogênio congelado, o Sputnik Planum. A área se formou numa era relativamente recente, 100 milhões de anos, porque não possui marcas de crateras. Cientistas não sabem dizer ainda como ela surgiu, porém, e esperam imagens de melhor resolução para tentar descobrir.

Plutão (Foto:  NASA/JHU-APL/SwRI)

2. Atividade geológica A parte mais rugosa de Tombaugh Regio, a leste, é cheia de montanhas que foram formadas por atividade geológica perturbando o leito rochoso rico em gelo de água do planeta. Algumas formações são jovens demais para terem surgido quando o planeta ainda era uma bola quente bombardeada por colisões, e cientistas acreditam que o planeta-anão pode ainda ser geologicamente ativo, com placas tectônicas se movendo, como na Terra.


Imagem de Plutão mostra região Sputnik (à direita) rodeada à leste (esquerda) por montanhas de gelo (Foto:  NASA/JHUAPL/SwRI)

3. ‘Pele de dragão’Algumas cordilheiras de montanhas, vistas pela sonda, exibem uma textura chamada pelos cientistas de “pele de dragão”. O padrão é típico de cadeias que, na Terra, são formadas por vento. Em Plutão, porém, a atmosfera é fina demais para cavar tais vales. Mas milhões de anos atrás o planeta poderia estar numa posição orbital mais próxima do Sol, e o calor teria tornado sua atmosfera mais densa, dando ao vento força para causar erosão.

Cordilheiras em plutão lembram "casca de árvore ou escamas de dragão", afirmou geólogo (Foto: NASA/JHUAPL/SWRI)

4. Icebergs Plutão tem muitas montanhas de gelo, que são as estruturas mais altas do planeta-anão. Algumas delas, a oeste de Sputnik Planum, estão agrupadas de modo estranho. Cientistas acreditam que, na verdade, essas montanhas sejam grandes blocos de gelo que flutuam ou fluturaram como icebergs num mar de nitrogênio subterrâneo congelado, apesar de estarem entaladas agora numa superfície com bordas sólidas.

Foto de Plutão enviada pela New Horizons mostra região de terreno irregular a noroeste da planície gelada informalmentechamada de Sputnik Planum (Foto: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute)

5. Mar de nitrogênio líquido Cientistas não sabem exatamente como um mar de nitrogênio líquido subterrâneo pode existir ou ter existido em Plutão, mas as condições profundas de pressão e temperatura teriam permitido à substância sólida derreter. Uma melhor compreensão do fenômeno pode ajudar a entender muitos outros aspectos de Plutão.

6. Atmosfera estável A atmosfera de plutão é bastante alta, com cerca de 150 km de altitude, mas sua pressão, de 10 microbars, é menor do que se imaginava. Cientistas acreditavam que, com o planeta-anão se afastando do Sol desde 1989, à medida que percorre sua sua órbita alongada, uma queda de temperatura provocaria a diminuição de sua atmosfera. Esse fenômeno não pode ser descartado, mas não está ocorrendo ainda, dizem os pesquisadores.
Imagem feita por sonda New Horizons mostra atmosfera azul de Plutão (Foto: NASA/JHUAPL/SwRI)

7. Neblina O tom azulado da atmosfera de Plutão se deve a uma espécie de neblina, que a sonda revelou tirando uma foto do planeta-anão com a luz do Sol incidindo por trás. Substâncias como acetileno e etileno estariam se formando por interação de moléculas mais simples, alimentadas por radiação ultravioleta e raios cósmicos.

8. Lua ativa Caronte, a maior das cinco luas de Plutão, com massa equivalente a 11,6% do planeta, também exibe atividade tectônica e possui composição de superfície diferenciada. Uma estranha mancha negra avermelhada em seu polo norte ainda intriga cientistas. Caronte se formou da colisão de outro objeto com Plutão e tem densidade e composição parecida com a do planeta-anão hoje, sinal de que a diversidade de objetos no cinturão de Kuiper é um fenômeno recente.

Imagem da lua Caronte, de Plutão, captada em 14 de julho pela sonda New Horizons: cientistas se surpreenderam com cores e superfície com montanhas (Foto: NASA/JHUAPL/SwRI)

9. Luas rodopiantes Nix e Hidra, duas luas menores de Plutão, têm órbitas inclinadas e giram extremamente rápido, sugerem os dados da New Horizons. Se isso ficar confirmado, essas seriam as duas únicas luas do Sistema Solar que não têm rotação lacrada, tal qual nossa Lua, que tem uma face sempre virada para a Terra. Suas formas são irregulares e boa parte de sua composição é gelo de água, indica seu brilho.

Nix e Hidra, luas de Plutão, em foto da sonda New Horizons (Foto: JPL/Nasa)

10. Área limpa Sabendo de antemão que Plutão possuía cinco luas, cientistas prepararam a sonda com um sistema de desvio para enfrentar o que seria um provável enxame de objetos menores, para tirar a New Horizons de eventuais rotas de colisão. A região orbital perto de Plutão, porém, estava supreendentemente limpa, sem nenhum grande objeto além das luas já conhecidas.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/nasa-publica-estudo-de-sobrevoo-em-plutao-veja-os-10-principais-achados.html

China constrói maior radiotelescópio do mundo para detectar 'vida extraterrestre'

Disco terá 500 m de diâmetro; estrutura tira proveito de cavidade natural para posicionar antena em ângulo de 40 graus.

Disco terá 500 m de diâmetro; estrutura tirará proveito de cavidade natural para posicionar antena em ângulo de 40 graus (Foto: Reuters)
Disco terá 500 m de diâmetro; estrutura tirará proveito de cavidade natural para posicionar antena em ângulo de 40 graus (Foto: Reuters)

A China está construindo o maior radiotelescópio do mundo na província de Guizhou, no sudoeste do país.
Uma vez pronta, espera-se que a estrutura permita detectar sinais de rádio ─ potenciais indícios de vida extraterrestre - em até 1 milhão de estrelas e sistemas solares.
As obras, que começaram em junho de 2011, devem terminar em setembro do ano que vem, a um custo estimado de US$ 110 milhões (R$ 420 milhões).
O Radiotelescópio Esférico de 500 metros de Abertura (ou FAST, na sigla em inglês) terá 4,6 mil painéis triangulares e será semelhante ao Observatório Arecibo, em Porto Rico, pois usará uma cavidade natural (conhecida como "karst") para dar suporte ao disco do telescópio.
Atualmente, o Observatório Arecibo é atualmente o maior do mundo, com 305 metros de diâmetro.
Como o nome sugere, a estrutura terá um diâmetro de 500 metros.
A China espera que a alta precisão do radiotelescópio permita aos astrônomos estudar a Via Láctea e outras galáxias, além de detectar estrelas a milhões de distância da Terra.
Espera-se também que a estrutura funcione como uma poderosa estação terrestre para missões espaciais.
Vida extraterrestre
A maior expectativa, no entanto, é de que o radiotelescópio potencialize as buscas por vida extraterrestre.
Em julho deste ano, a Nasa, agência espacial americana, anunciou a descoberta do Kepler 452-B, um planeta com características semelhantes às da Terra e cuja proximidade com o Sol é ideal para apoiar uma atmosfera e água no estado líquido.
Segundo especialistas, porém, ainda não é possível detectar sinais de rádio, ou potenciais indícios de vida extraterrestre, com a infraestrutura disponível atualmente.
Eles acreditam, contudo, que o cenário se modifique com o início das operações do FAST – cuja área ocupa o equivalente a 30 campos de futebol.
Estrutura
O radiotelescópio vai usar uma superfície ativa que se ajusta para criar parábolas em diferentes direções, com um disco de 300 metros de diâmetro.
Isso significa que a estrutura não vai apontar diretamente para cima, mas permitirá observar o céu a um ângulo de 40 graus.
A depressão Karst, onde o radiotelescópio está sendo construído, é grande o suficiente para acomodar a estrutura de 500 metros de diâmetro e permitir que ela seja posicionada a um ângulo de 40 graus.
Segundo os responsáveis pela construção, o refletor principal irá corrigir o desvio esférico do chão sem sistemas de alimentação complexos.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/china-constroi-maior-radiotelescopio-do-mundo-para-detectar-vida-extraterrestre.html

Nasa divulga imagem de 'buraco' no Sol que provocou tempestade solar

Imagem foi feita em 10 de outubro e divulgada nesta quarta-feira.
Vento solar originado de buraco coronal levou a tempestade solar.


Buraco coronal (região mais escura no alto da imagem) é vista no Sol em imagem do dia 10 de outubro, divulgada nesta quarta-feira (Foto: NASA/SDO)
Buraco coronal (região mais escura no alto da imagem) é vista no Sol em imagem do dia 10 de outubro, divulgada nesta quarta-feira (Foto: NASA/SDO)

A Nasa divulgou, nesta quarta-feira (14), a imagem de um grande buraco coronal, região mais escura e de baixa densidade no Sol.
A imagem foi obtida neste sábado (10) por um instrumento  do Observatório de Dinâmica Solar da Nasa. Segundo a agência espacial americana, o fenômeno foi responsável por uma corrente de vento solar de grande velocidade, que levou a uma tempestade solar próxima da Terra e resultou em várias noites de aurora boreal.
Segundo a Nasa, os buracos coronais são regiões da camada mais externa do Sol, chamada corona, onde o campo magnético se estende para o espaço em vez de se conter na superfície do astro. As partículas que se deslocam ao longo desses campos magnéticos podem, então, deixar o Sol em vez de ficarem presas em sua superfície.
Enquanto as partículas que continuam presas na superfície brilham, as regiões em que as partículas escaparam para o espaço ficam bem mais escuras, com a aparência de um buraco.
A aurora boreal é resultado da energia liberada por campos magnéticos solares. Na Terra, essa energia interage com oxigênio e nitrogênio para produzir um show de luzes vermelhas, verdes e roxas.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/nasa-divulga-imagem-de-buraco-no-sol-que-provocou-tempestade-solar.html

Nasa diz que asteroide gigante que se aproxima da Terra não é ameaça

Asteroide 86666 tem entre 1,2 e 2,6 km de diâmetro.
Corpo celeste passará a 25 milhões de km da Terra neste sábado.


Concepção artística mostra o asteroide GD 61 (Foto: Mark Garlic/Warwick & Cambridge Universities/AFP)
Concepção artística de asteroide (Foto: Mark Garlic/Warwick & Cambridge Universities/AFP)

O asteroide gigante 86666 (2000 FL10) terá seu ponto de trajetória mais próximo da Terra neste sábado (10), mas não representa nenhuma ameaça ao nosso planeta, segundo a Nasa.
Com um diâmetro entre 1,2 e 2,6 km, o objeto celeste deve passar a 25 milhões de km da Terra, de acordo com dados do projeto sobre Objetos Próximos da Terra do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. "Representa ameaça zero", disse a agência em post no Twitter.
O projeto faz um trabalho de monitoramento dos objetos espaciais que podem passar perto do nosso planeta.
Este mês, a Nasa e a ESA, a Agência Espacial Europeia, anunciaram detalhes de uma missão conjunta para tentar desviar um asteroide, técnica que salvaria a Terra de um eventual impacto. O plano geral da missão, batizada de Aida (Avaliação de Impacto e Desvio de Asteroide), foi revelado no Congresso Europeu de Ciência Planetária.
A ideia é que as sondas sejam lançadas em 2020 e 2021 e cheguem a seu alvo em 2022. A estimativa de orçamento do projeto ainda não foi anunciada.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/nasa-diz-que-asteroide-gigante-que-se-aproxima-da-terra-nao-e-ameaca.html

Cientistas detectam ondas misteriosas em estrela próxima à Terra

Fenômeno ocorre em estrela anã vermelha AU Microscopii e ainda não foi totalmente explicado.

Imagens do Observatório Europeu do Sul revelaram ondulações em uma estrela perto da Terra (Foto: BBC)
Imagens do Observatório Europeu do Sul revelaram ondulações em uma estrela perto da Terra (Foto: BBC)

Imagens do Observatório Europeu do Sul, na Alemanha, revelaram ondulações misteriosas em uma estrela perto da Terra. VEJA O VÍDEO.
Trata-se de uma estrela anã vermelha, chamada AU Microscopii, a 32 anos-luz e visível de nosso planeta.
Cientistas ainda não sabem explicar o fenômeno.
Uma das teses é de que as ondulações sejam fragmentos de planetas que foram arrancados após a explosão de estrelas.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/cientistas-detectam-ondas-misteriosas-em-estrela-proxima-terra.html

Nasa divulga fotos reais de locações citadas no filme 'Perdido em Marte'

Imagens recentes foram feitas pela sonda MRO (Mars Reconaissance Orbiter).
Roteiro faz referência a localidades marcianas batizadas por astrônomos


Cratera na planície de Acidalia, em Marte, local onde pousou missão fictícia do filme "Perdido em Marte" (Foto: JPL/Nasa/Univ. do Arizona)
Cratera na planície de Acidalia, em Marte, local onde pousou missão fictícia do filme "Perdido em Marte" (Foto: JPL/Nasa/Univ. do Arizona)

A Nasa divulgou nesta sexta-feira (9) uma coleção de fotografias mostrando como são as locações reais citadas no filme “Perdido em Marte”, do diretor Ridley Scott.
O romance no qual o filme foi baseado usa nomes de regiões que foram efetivamente batizadas por astrônomos para o pouso das missões tripuladas fictícias descritas na história.
A missão “Ares 3” pousou na planície de Acidalia, mostrada na foto acima e aqui abaixo, em imagens da sonda MRO (Mars Reconaissance Orbiter).

A planície de Acidalia com algumas de suas crateras, local onde pousou missão fictícia do filme "Perdido em Marte" (Foto: JPL/Nasa/Univ. do Arizona)
A planície de Acidalia com algumas de suas crateras, local onde pousou missão fictícia do filme "Perdido em Marte" (Foto: JPL/Nasa/Univ. do Arizona)

As fotos, que estão no último pacote de imagens liberado pelos controladores da sonda, também incluem uma imagem do solo na planície Schiaparelli, mostrada aqui abaixo, local de pouso da missão “Ares 4”.

A planície Schiaparelli, em Marte, local de pouso da missão fictícia "Ares 4", do filme perdido em Marte. (Foto: JPL/Nasa/Univ. do Arizona)
A planície Schiaparelli, em Marte, local de pouso da missão fictícia "Ares 4", do filme perdido em Marte. (Foto: JPL/Nasa/Univ. do Arizona)

A cratera Mawrth, também citada no romance que originou o filme, aparece em outra foto da MRO, aqui abaixo.
A borda da cratera não é muito clara e só pode ser vista pelo padrão de sombreamento. Marcas de impacto menores dentro da grande cratera são mais visíveis.

A cratera Mawrth, de borda tênue, com marcas de impacto menores. Local aparece no filme "Perdido em Marte" (Foto: JPL/Nasa/Univ. do Arizona)
A cratera Mawrth, de borda tênue, com marcas de impacto menores. Local aparece no filme "Perdido em Marte" (Foto: JPL/Nasa/Univ. do Arizona)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/nasa-divulga-fotos-reais-de-locacoes-citadas-no-filme-perdido-em-marte.html

'Patética', diz professor sobre imagem supostamente feita por ETs no Paraná

Círculos apareceram em chácara de Prudentópolis, no interior do estado.
Já ufólogo afirma estar convencido de que é um sinal de extraterrestres.


Círculos surgiram na Chácara Santini, em Prudentópolis (Foto: Novelo Filmes)
Círculos surgiram na Chácara Santini, em Prudentópolis, no interior do Paraná (Foto: Novelo Filmes)

“É a ‘prova’ de existência mais patética que já vi”, afirma o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Jorge Quillfeldt sobre a figura supostamente feita por extraterrestres em uma lavoura de trigo em Prudentópolis, na região central do Paraná. Segundo ele, não se trata de um agroglifo e, sim, de "agrodepredação".

A imagem apareceu na Chácara Santini, a menos de um quilômetro do Centro de Prudentópolis, entre a noite de segunda-feira (5) e a manhã de terça-feira (6). Em entrevista ao G1, o dono da propriedade rural, o radialista Tito Santini, contou que os círculos pareciam desenhados com compasso.
Quillfeldt é professor do Departamento de Biofísica da (UFRGS) e coordenador da disciplina de Exobiologia – área multidisciplinar da ciência que estuda a possibilidade de vida extraterrestre. Segundo ele, não existem provas científicas de que ETs existem. “A ufologia é uma indústria comercial. Os ufólogos são pseudocientistas que vivem de pseudo-evidências”, afirma.
O professor acredita ainda que a figura foi feita por mãos humanas, assim como, de acordo com ele, ocorreu na Inglaterra. “É possível fazer todos aqueles círculos usando uma estaca e uma corda. Os de Prudentópolis, por sinal, estão bem malfeitos. São uns ETs desleixados”, opina.

Imagem aérea do agroglifo em Prudentópolis (Foto: Novelo Filmes)
Professor da UFRGS acredita que círculos foram feitos por humanos (Foto: Novelo Filmes)

O outro lado O ufólogo Ademar José Gevaerd, que afirma estudar o assunto há mais de 20 anos, discorda do professor. Ele visitou a propriedade rural na quarta-feira (7), após saber do caso pelo G1, e está convencido de que a figura é, sim, um sinal emitido por extraterrestres.
“Seria impossível alguém ou um grupo de pessoas fazer a figura sem ser visto. Agroglifo é um tema de estudo, de investigação, de análise e não de achômetro. Ele [Quillfeldt] não tem autorização para falar sobre porque não foi até o local”, afirma.
Na quarta-feira, além de ufólogos e de curiosos, o caso em Prudentópolis também atraiu uma produtora que prepara um documentário para a History Channel sobre o assunto. O drone da Novelo Filmes, produtora de Santa Catarina responsável pelo filme, permitiu a todos analisar a figura inteira.

'Parecem feitos com um compasso', diz dono de chácara (Foto: Tito Santini/Arquivo Pessoal)
'Parecem feitos com um compasso', diz dono de
chácara (Foto: Tito Santini/Arquivo Pessoal)

“A partir de 150 metros de altura, já era possível ver o majestoso formato e suas enormes medidas. Foi uma grande surpresa”, relata Gevaerd.
Os vídeos não podem ser divulgados porque pertencem ao documentário “Círculos” (nome provisório), que ainda está sendo produzido e deve ficar pronto em 2016.
“São mais de três anos de pesquisa. A intenção é documentar o fenômeno [agroglifos] no país”, explica a produtora e diretora Cíntia Domit Bittar. Além da History Channel, o filme será exibido em outros canais brasileiros.
Gevaerd conta que, enquanto o drone sobrevoava o agroglifo e capturava imagens em alta resolução, ele e Instituto Rede Rama de Guarapuava, na região central do Paraná, mediam os elementos da imagem para que um croqui oficial da figura fosse feito.
“A figura tem dois anéis de diferentes tamanhos, mas com cerca de 50 metros cada. Eles se interseccionam em aproximadamente 35% de sua área, dentro da qual há um círculo central de 20 metros de diâmetro”, explica. Ele relata ainda que os anéis e o círculo têm as plantas dobradas, mas não quebradas, em sentido anti-horário.
"O mesmo se verifica também em quatro círculos menores, mas de tamanhos diferentes, encontrados a leste, na extremidade do além à direita. Seus tamanhos aumentam gradativamente, o que é algo interessante", relata. (Veja as fotos acima)

Testemunhas e conclusão
O ufólogo conta, por fim, que ouviu vários relatos no local. “Muitas testemunhas contaram ter visto luzes sobre a propriedade, tanto na noite de segunda para terça, quanto por volta das 22h30 de terça. Também disseram que faltou luz em toda a cidade no meio da madrugada que precedeu terça”, revela.
Conforme Gevaerd, não é possível dizer que os fatos estão interligados ao agroglifo. "Nos próximos dias, tratarei tanto da novidade de termos um agroglifo no Paraná (em vez de Santa Catarina, como habitualmente ocorre desde 2008, com acompanhamento da Revista UFO) quanto de sua forma, interpretação e conclusões", explica.
Entretanto, o ufólogo adianta que sua conclusão preliminar é a de que se trata de um caso verídico de agroglifo. "A figura não é feita por mão humana e tem características que comprovam isso, como a forma, a perfeição simétrica, entre outras. É, na verdade, um sinal produzido por inteligência extraterrestre", finaliza.

Plantação fica em Prudentópolis, no Paraná (Foto: Tito Santini/Arquivo Pessoal)
Já ufólogo acredita que figura seja um sinal de extraterrestres (Foto: Tito Santini/Arquivo Pessoal)

Fonte: http://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2015/10/patetica-diz-professor-sobre-imagem-supostamente-feita-por-ets-no-parana.html

Primeira imagem colorida da atmosfera de Plutão revela céu azul

Cor é formada por reflexo da luz do sol em partículas da atmosfera.
Imagem foi feita pela New Horizons em sua passagem pelo planeta anão.


Imagem feita por sonda New Horizons mostra atmosfera azul de Plutão (Foto: NASA/JHUAPL/SwRI)
Imagem feita por sonda New Horizons mostra atmosfera azul de Plutão (Foto: NASA/JHUAPL/SwRI)

A Nasa divulgou, nesta quinta-feira (8), a primeira imagem em cores da atmosfera de Plutão, que revelou que o céu do planeta anão é azul, assim como o da Terra. A descoberta surpreendeu os cientistas. "Quem esperaria um céu azul no Cinturão de Kuiper [região do Sistema Solar onde fica Plutão]? É deslumbrante", disse Alan Stern, pesquisador do projeto New Horizons.
A imagem que revela a atmosfera azul foi feita pela sonda New Horizons durante sua passagem por Plutão e enviada para a Terra na semana passada.
"Essa tonalidade azul impressionante nos fala sobre o tamanho e composição das partículas da atmosfera", disse a cientista Carly Howett, do projeto New Horizons. "Um céu azul geralmente resulta da dispersão da luz solar por partículas muito pequenas. Na Terra, essas partículas são pequenas moléculas de nitrogênio. Em Plutão, elas parecem ser partículas maiores - mais ainda relativamente pequenas - que chamamos de tolinas."  
A Nasa já tinha divulgado uma imagem da atmosfera de Plutão em preto e branco.
As novas imagens de Plutão também revelaram, em vários pontos, a existência de gelo de água exposto em Plutão. "Grandes extensões de Plutão não apresentam gelo de água exposto", disse o cientista Jason Cook, "porque ele está aparentemente escondido por outros tipos de gelo, mais voláteis, que estão em grande parte do planeta. Entender por que a água aparece exatamente onde aparece, e não em outros lugares, é um desafio em que estamos começando a trabalhar."

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/primeira-imagem-colorida-da-atmosfera-de-plutao-revela-ceu-azul.html

Curiosity confirma que Marte teve lama, rios, deltas e lagos no passado

Robô obteve evidência em solo da presença de grandes massas de água.
‘Balneário’ teria se formado há 3,5 bilhões de anos e durado 10 milhões.


Solo na parte central da cratera Gale, em Marte, era leito de grande lago (Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)
Solo na parte central da cratera Gale, em Marte, era leito de grande lago (Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)

A cratera Gale de Marte, região investigada pelo jipe-robô Curiosity, já abrigou rios, deltas e lagos intermitentes por até 10 milhões de anos, indica um novo estudo da Nasa. Imagens de satélite da superfície do planeta já sugeriam a existência passada de grandes massas de água líquida no planeta e, agora, finalmente, uma missão de solo confirma que a superfície marciana era muito mais parecida com a Terra do que é hoje.
A descoberta foi feita a partir da análise de rochas sedimentares pelas câmeras e instrumentos científicos do Curiosity. Ao avaliar a geometria, textura e composição das rochas no local cientistas concluíram que a maneira com que a paisagem em Gale se formou só pode ser explicada pela presença de água líquida em grandes quantidades.
Os resultados da análise foram publicados nesta quinta-feira (8) em estudo na revista “Science”, liderado por John Grotzinger, cientista da Nasa e do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Os lagos teriam começado a se formar cerca de 3,5 bilhões de anos atrás.
A atmosfera rarefeita de Marte, porém, favorece muito a evaporação, e cientistas acreditam que as massas d’água que existiram ali eram intermitentes, e com frequência se esgotavam. Os dados sugerem que os lagos duravam de 100 a 10 mil anos, e desapareciam para depois voltar.
Ainda assim, no segmento de 9 km analisado pelo jipe-robô, cientistas estimam que um lago chegou a ter no mínimo 75 metros de profundidade, considerado o atual fundo da cratera.
Lama e vida
A paisagem descrita pelos cientistas, que descreve um ambiente úmido e lamacento, se assemelha a um ambiente terráqueo.
“A erosão na parede e borda norte da cratera Gale gerou cascalho transportado para o sul em córregos rasos”, explica Grotzinger. “Esses depósitos avançavam em direção ao interior da cratera, rio abaixo, se transformando em depósitos mais finos (textura de areia). E deltas ali marcavam o limite de um lago antigo onde sedimentos ainda mais finos (textura de lama) se acumulavam, preenchendo a cratera e o leito do lago.”
O novo estudo -- assim como a descoberta de que Marte possui pequenos veios de água corrente ainda hoje – deixou entusiasmados cientistas que avaliam a capacidade de o planeta ter abrigado vida.
“A geologia de Marte ainda guarda a possibilidade incrível de que a vida exista ou tenha sido preservada, pela água ser tão abundante em Marte”, afirma Marjorie Chan, geóloga da Universidade de Utah que escreveu artigo comentando a descoberta. Na Terra, é provável que toda e qualquer água próxima a superfície tenha sido ‘contaminada’ com alguma forma de vida microbiana nos últimos cerca de 3,5 bilhões de anos. Teria Marte águas puras e sem vida?”

Foto divulgada pela NASA em 23 de junho mostra autorretrato do robô Curiosity em Marte (Foto: AP Photo/NASA, JPL-Caltech, MSSS, File)
O jipe Curiosity (Foto: Nasa, JPL-Caltech, MSSS)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/jipe-marciano-confirma-existencia-de-lama-rios-deltas-e-lagos-no-passado.html

Imagem mostra baleias sob luz de aurora boreal na Noruega

Baleias-jubarte pareciam brincar em costa de ilha no norte do país.

Equipe de televisão local filmou baleias sob luz da aurora boreal (Foto: BBC)
Equipe de televisão local filmou baleias sob luz da aurora boreal (Foto: BBC)

Um grupo de baleias-jubarte foi flagrado nadando sob a luz da aurora boreal no norte da Noruega. VEJA O VÍDEO.
Uma equipe de televisão local filmou as baleias que pareciam brincar na costa da ilha de Kvaløya (Ilha da Baleia), perto da cidade de Tromsø.
Grupos de baleias como este são comuns na região; essa época do ano é a melhor para observar a aurora boreal.

Imagens foram feitas na costa da ilha de Kvaløya  (Foto: BBC)
Imagens foram feitas na costa da ilha de Kvaløya (Foto: BBC)

Grupos de baleias como este são comuns na região (Foto: BBC)
Grupos de baleias como este são comuns na região (Foto: BBC)

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/10/imagem-mostra-baleias-sob-luz-de-aurora-boreal-na-noruega.html

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Nasa abre arquivo online com fotos raras e históricas da conquista da Lua

Imagens feitas durante as missões Apollo, entre 1961 e 1972, agora podem ser acessadas no Flickr.

Nasa apublicou fotos raras e históricas da conquista da Lua em arquivo online (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)
Nasa apublicou fotos raras e históricas da conquista da Lua em arquivo online (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)

Mais de 11 mil imagens de arquivo das missões Apollo foram disponibilizadas na web, em uma página do Flickr.
As imagens históricas de todas as missões tripuladas realizadas entre 1961 e 1972 foram escaneadas e postadas online em um projeto que já dura 15 anos.
Kipp Teague é o fundador do Project Apollo Archive e disse à BBC que "grandes cortes de orçamento" levaram a agência espacial americana a admitir que não tinha os recursos para publicar esse acervo.
Então, Teague resolveu publicar as fotos online.

A equipe da missão Apollo 9 inicia uma caminhada espacial (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)
A equipe da missão Apollo 9 inicia uma caminhada espacial (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)

Esta imagem foi feita durante a missão Apollo 12 - a segunda a pousar na superfície da Lua  (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)
Esta imagem foi feita durante a missão Apollo 12 - a segunda a pousar na superfície da Lua (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)

O módulo de comando da Apollo 17 acima da superfície da Lua  (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)
O módulo de comando da Apollo 17 acima da superfície da Lua (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)

O projeto foi criado em 1999 e era, como o próprio Teague escreveu no site, uma "retrospectiva pessoal da era da corrida espacial". Mas ele começou a ser questionado sobre sua decisão de editar algumas imagens.
Então, desta vez, Teague postou as imagens sem edição, em alta resolução.
"Muitas vezes, durante todos estes anos, me perguntaram se eu poderia disponibilizá-las de um jeito mais acessível. Senti que era o momento que mostrar as versões com resolução total, sem edição", disse Teague à BBC.
As imagens finais foram coletadas nos últimos "quatro ou cinco anos" e mostram desde imagens da Terra e da Lua até as fotos mais famosas das caminhadas na Lua.
A galeria de fotos é um projeto de Teague lançou em colaboração com a revista Apollo Lunar Surface Journal, de Eric Jones, que Teague descreve como "a bíblia das missões Apollo".

O comandante da Apollo 17 Ronald Evans e o astronauta Gene Cernan a caminho da Lua (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)
O comandante da Apollo 17 Ronald Evans e o astronauta Gene Cernan a caminho da Lua (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)

 Uma imagem dentro da missão Apollo 9 (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)
Uma imagem dentro da missão Apollo 9 (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)

 Uma imagem mais próxima da superfície da Lua  (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)
Uma imagem mais próxima da superfície da Lua (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)

No momento são pouco mais de 11 mil fotos carregadas no Flickr, mas Teague espera conseguir colocar 13 mil imagens dentro de poucos dias.
E, por enquanto, a página já conta com mais de 20 mil seguidores, algo que surpreendeu Teague.
"Acho que isto significa que o apetite (pela história espacial) existe no mundo todo."
Cada foto tirada na Lua pelos astronautas foi feita com antigas câmeras Hasselblad, que ficavam presas no peito do astronauta. Além destas, também foram colocadas no Flickr imagens das jornadas dos astronautas entre a Terra e a órbita lunar.
É possível ver também fotos de eventos nem tão importantes, como os astronautas comendo a ração que podiam levar nas viagens, testando veículos de exploração lunar ou simplesmente sorrindo para a câmera, usando os antigos trajes e equipamentos.

A Apollo 17 foi a última missão tripulada para a Lua  (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)
A Apollo 17 foi a última missão tripulada para a Lua (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)

Da janela da Apollo 11 as primeiras pegadas humanas na Lua podem ser vistas claramente (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)
Da janela da Apollo 11 as primeiras pegadas humanas na Lua podem ser vistas claramente (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)

A Terra aparece atrás do horizonte da Lua  (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)
A Terra aparece atrás do horizonte da Lua (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)

Neil Armstrong logo após o pouso (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)
Neil Armstrong logo após o pouso (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)

Mas, uma das fotos, do astronauta Buzz Aldrin saindo do módulo lunar Apollo, provavelmente feita pelo colega Neil Armstrong, captura a dificuldade de descer uma escada na gravidade da Lua.
Kipp Teague afirmou à BBC que, apesar de ser difícil escolher uma favorita, ele ficou "impressionado por uma imagem que nunca tinha visto antes, que era da superfície escura da Lua com a Terra aparecendo à distância, atrás".

Este é uma das imagens preferidas de Kipp Teague, feita pela tripulação da Apollo 17 (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)
Este é uma das imagens preferidas de Kipp Teague, feita pela tripulação da Apollo 17 (Foto: Nasa/Project Apollo Archive)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/nasa-abre-arquivo-online-com-fotos-raras-e-historicas-da-conquista-da-lua.html

Inpe investiga formação de cratera aberta por meteoro em Ubatuba, SP

Cratera mede cerca de 1,3 quilômetro e 300 metros de profundidade.
Bordas do buraco gigante tem 5,3 milhões de anos.

Cratera tem formato quadrado e está localizado na serra do mar em Ubatuba  (Foto: Divulgação/Inpe)
Imagem de satélite mostra que cratera tem formato quadrado e está localizada na serra do mar em Ubatuba (Foto: Divulgação/Inpe)

Uma cratera, possivelmente aberta por um meteoro, é investigada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) há cerca de um ano. A cratera tem formato quadrado, cerca de 1,3 quilômetro em cada lado e 300 metros de profundidade.
O buraco gigante fica na Serra do Mar, em Ubatuba (SP), e o que intriga os pesquisadores e é alvo do estudo é a idade da formação. Isso porque as bordas da cratera existem há cerca de 5,3 milhões de anos - idade da formação da serra - mas o interior dela tem sedimentos que remontam entre 30 mil e 40 mil anos atrás.
Para avaliar o espaço, os geólogos estão juntando imagens de satélites, em alta e média resolução. “O que foi possível de ser observado é que a estrutura é totalmente diferente com relação à geomorfologia da região da Serra do Mar”, disse Paulo Roberto Martini, geólogo e pesquisador do Inpe.
Ele disse que fez uma visita de campo na cratera. “Fizemos uma visita ao campo buscando acesso por terra, mas o local estava muito encharcado e não conseguimos entrar nos limites das estruturas”, explicou. Segundo Paulo, como a cratera está em uma reserva estadual, também não é possível entrar na área sem licença.
Cratera tem formato quadrado e cerca de 1,3 quilometro em cada lado e 300 metros de profundidade. (Foto: Divulgação/Inpe)
Cratera tem formato quadrado e cerca de 1,3
quilômetro em cada lado e 300 metros de
profundidade. (Foto: Divulgação/Inpe)

“Pretendemos, então, abordar a cratera via Rio Poruba, que margeia o sítio e talvez podemos encontrar algum córrego que adentre o local. Nossa tentativa será encontrar amostras com deformações ou mineralogias típicas de impacto nos aluviões [areia, cascalho e/our lama] das margens e mesmo do fundo do Rio”, explicou.
Segundo Martini, outros pesquisadores mapearam a área da formação e não conseguiram identificar uma origem tectônica da formação geológica, o que aumenta a chance de se comprovar o impacto de um asteroide.
“O impacto aconteceu depois que a morfologia da Serra do Mar foi estabelecida há cerca de 5,3 milhões de anos. A cratera tem 300 metros de profundidade, considerando-se uma boa aproximação de deposição de 1 metro de sedimentos a cada 100 anos ,chegariamos à idade 30 mil ou 40 mil anos atrás. Sabe-se que a cratera do Arizona (EUA), com formato muito semelhante a de Ubatumirim foi datada com 50 mil anos”, disse.
A cratera está recheada de sedimentos originados das montanhas ao redor, mas também pode existir sedimentos marinhos."Se for este o caso, o impacto aconteceu depois do último grande levantamento do nível do mar que ocorreu há 7 mil anos. São hipóteses que estão sendo estudadas”, completou.
Investigação
Os geólogos ainda estão analisando as imagens e estudando os tipos de abordagem adequados ao local para posteriormente começar uma expedição no local. “Uma boa ideia seria percorrer a estrutura com um avião pequeno de asa alta e tomar imagens aéreas de baixa altitude. Alguns perfis do local tomados com filmadoras e máquinas digitais dariam bons produtos para se trabalhar”. Ainda não há previsão para que as expedições sejam feitas.
(*) Colaborou Camilla Motta

Fonte: http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2015/10/inpe-investiga-formacao-de-cratera-aberta-por-meteoro-em-ubatuba-sp.html

Superburaco negro põe em xeque teoria da evolução galática

Buraco negro é 350 milhões de vezes maior que o Sol e fica a dois bilhões de anos-luz da Terra.

Ilustração representa superburaco negro: descoberta põe em xeque teoria da evolução galática (Foto: BBC)
Ilustração representa superburaco negro: descoberta põe em xeque teoria da evolução galática (Foto: BBC)

Um superburaco negro em uma galáxia descoberta recentemente está intrigando os astrônomos: ele é 350 milhões de vezes maior que o Sol. VEJA O VÍDEO.
Esse tamanho colossal gera dúvidas sobre as teorias aceitas atualmente para explicar a evolução das galáxias, segundo a Sociedade Astronômica Real.
O buraco negro não se encaixa nas teorias atuais porque tem uma massa muito maior do que a galáxia em que está situado comportaria - de acordo com as teorias aceitas atualmente.
Segundo os astrônomos, o superburaco negro é 30 vezes maior do que se esperaria para a galáxia SAGE0536AGN.
"Galáxias têm uma massa grande, assim como seus buracos negros. Mas este é realmente grande demais - não deveria ser possível que fosse desse tamanho", diz Jacco van Loon, astrofísico da Universidade Keele e autor do estudo.
A galáxia tem cerca de 9 bilhões de anos de idade e fica a 2 bilhões de anos-luz da Terra. Ela foi descoberta recentemente por meio de um telescópio espacial da Nasa.
Como a galáxia foi descoberta sem querer, ainda precisa ser estudada em detalhes, explica a Sociedade Astronômica Real. Isso permitirá concluir se a SAGE0536AGN é um fenômeno excepcional ou uma nova classe de galáxias.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/superburaco-negro-poe-em-xeque-teoria-da-evolucao-galatica.html

Imagem inédita de lua de Plutão revela cores e surpreende cientistas da Nasa

Imagem foi feita pela sonda New Horizons em passagem por planeta anão.
Caronte é a maior lua de Plutão e tem metade de seu diâmetro.


Imagem da lua Caronte, de Plutão, captada em 14 de julho pela sonda New Horizons: cientistas se surpreenderam com cores e superfície com montanhas (Foto: NASA/JHUAPL/SwRI)
Imagem da lua Caronte, de Plutão, captada em 14 de julho pela sonda New Horizons: cientistas se surpreenderam com cores e superfície com montanhas (Foto: NASA/JHUAPL/SwRI)

A Nasa divulgou, nesta quinta-feira (1º), imagens inéditas de Caronte, a maior lua de Plutão. As fotografias de alta resolução foram feitas pela sonda New Horizons durante sua passagem pelo planeta anão em julho e revelam a presença de cores e de uma superfície cheia de montanhas, o que surpreendeu os cientistas.
Até agora, cientistas envolvidos no projeto da New Horizons esperavam que a superfície de Caronte fosse mais monótona. "Pensávamos que a probabilidade de ver características tão interessantes neste satélite de um planeta na fronteira longínqua de nosso Sistema Solar era baixa", disse Ross Beyer, pesquisador da equipe de Geologia, Geofísica e Imagem (GGI) da New Horizons, "mas eu não poderia estar mais contente com o que vimos".
Segundo a Nasa, é possível perceber montanhas, cânions, deslizamentos de terra e variações de cor na superfície do satélite. Uma das características mais marcantes observada pelos cientistas foi a existência de um cinturão de cânions e fraturas ao norte do equador da lua.
As imagens, feitas em 14 de julho, foram transmitidas para a Terra em 21 de setembo. Outras imagens de resolução ainda maior devem continuar sendo transmitidas à Terra ao longo de um ano.
A sonda New Horizons foi lançada em 2006, dos Estados Unidos, a bordo do foguete Atlas. Ela viajou até Júpiter e usou a gravidade desse planeta como um estilingue para acelerar sua velocidade. Desde então, a sonda ficou adormecida e viajou pelo espaço até ser reativada, em dezembro do ano passado.
Em julho, a sonda passou pelo ponto mais próximo de Plutão, quando captou mais de 1.200 fotos do planeta anão.

Montagem feita pla nasa mostra Plutão (dir.) com lua Caronte ao fundo  (Foto: NASA/JHUAPL/SwRI)
Montagem feita pla nasa mostra Plutão (dir.) com lua Caronte ao fundo (Foto: NASA/JHUAPL/SwRI)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/imagem-inedita-de-lua-de-plutao-revela-cores-e-surpreende-cientistas-da-nasa.html