sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Nasa anuncia descoberta de 715 novos planetas

Achado praticamente dobra número de planetas conhecidos.
Planetas descobertos pelo telescópio Kepler orbitam 305 estrelas.


Ilustração da Nasa mostra sistemas com múltiplos planetas que eclipsam as estrelas que circundam, dependendo do ponto de observação (Foto: Nasa)
Ilustração da Nasa mostra sistemas com múltiplos planetas que eclipsam as estrelas que circundam, dependendo do ponto de observação (Foto: Nasa)


A Nasa anunciou nesta quarta-feira (26) uma série de novos planetas descobertos pelo telescópio Kepler. Um novo método de verificação de potenciais planetas levou à descoberta de 715 novos mundos, que orbitam 305 estrelas diferentes. A missão do telescópio é encontrar estrelas semelhantes ao nosso Sol.

"Nós praticamente dobramos o número de planetas conhecidos", explicou Jack Lissauer, cientista da agência. Com a descoberta, o número total de planetas conhecidos chegou a cerca de 1.700.
Não existem muitas informações sobre esses planetas, principalmente se eles realmente têm as condições necessárias para o surgimento da vida - água, superfície rochosa e uma distância de suas estrelas que os mantenha na temperatura ideal.
Cinco deles estão na zona habitável de suas estrelas e têm um tamanho semelhante ao da Terra, informou a Nasa. A maioria das novas descobertas está em "sistemas multi-planetários parecidos com o nosso", e 95% tem um tamanho entre o da Terra e o de Netuno, que é quatro vezes maior do que o nosso planeta.
O novo método consiste em uma ferramenta que permite analisar diversos planetas ao mesmo tempo. Antigamente, cada planeta era confirmado de forma individual, dependendo do número de vezes que orbitasse em frente a sua estrela. Três voltas são suficientes para a confirmação.
O Kepler, que foi lançado em 2009 e não funciona mais desde o ano passado, observou 150 mil estrelas, ao redor das quais podem existir 3.600 planetas. Até agora, 961 desses candidatos foram confirmados. Os dados do telescópio seguem sendo analisados. Essas descobertas serão divulgadas em 10 de março na publicação científica americana "The Astrophysical Journal".

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/02/nasa-anuncia-descoberta-de-715-novos-planetas.html

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Equipamento da Nasa capta explosão solar considerada a mais forte de 2014

Evento foi no fim de janeiro, mas agência divulgou imagens nesta terça (25).
Fenômeno afeta o funcionamento de satélites, GPS e redes de energia.


Explosão solar foi detectada por equipamento da Nasa em 28 de janeiro deste ano (Foto: SDO/Nasa/Reuters)
Explosão solar foi detectada por equipamento da Nasa em 28 de janeiro deste ano (Foto: SDO/Nasa/Reuters)

A agência espacial americana (Nasa) divulgou nesta terça-feira (25) imagens de uma forte tempestade solar registrada pelo satélite Iris (Interface Region Imaging Spectrograph) no dia 28 de janeiro.
Segundo a Nasa, foi a mais forte explosão solar captada pela sonda desde seu lançamento, no início do segundo semestre do ano passado.
O equipamento é responsável por realizar imagens em alta resolução de uma região pouco explorada do Sol, chamada baixa atmosfera. É lá que se formam os ventos solares que atingem a Terra regularmente.
O fenômeno não tem impacto direto sobre as pessoas nem sobre a natureza, mas pode afetar o funcionamento de satélites, GPS e redes de energia.
Além disso, a interferência causada pela radiação solar faz com que algumas companhias desviem voos próximos aos polos. As auroras boreal e austral também são provocadas por essa interação.

Segundo a agência espacial americana, explosão foi a mais forte registrada pelo equipamento chamado Iris (Foto: SDO/Nasa/Reuters)
Segundo a agência espacial americana, explosão foi a mais forte registrada pelo equipamento chamado Iris (Foto: SDO/Nasa/Reuters)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/02/equipamento-da-nasa-capta-explosao-solar-considerada-mais-forte-de-2014.html

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Brasil participa de nova missão espacial europeia

Cientistas e engenheiros brasileiros de algumas das principais universidades e centros de pesquisas em astronomia do país terão participação ativa na missão espacial Plato (Planetary Transits and Oscillations of Stars), da Agência Espacial Europeia – ESA, que tem seu lançamento previsto para 2024.
Segundo o professor Eduardo Janot Pacheco, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, e responsável pelo Comitê Plato no Brasil, a exploração de planetas em torno de estrelas além do Sol (planetas extra-solares, ou "exoplanetas") é um dos temas mais interessantes da ciência do século 21. Ele explica que um dos objetivos desta pesquisa é descobrir e entender as propriedades de outros mundos semelhantes à Terra em nossa vizinhança.

Atualmente nenhum exoplaneta do tipo da Terra, situado na zona habitável e em torno de uma estrela semelhante ao nosso Sol foi descoberto e totalmente caracterizado. Plato vai ser um pioneiro nesta busca por novos e promissores mundos. As descobertas confirmadas de planetas parecidos com a Terra em distâncias comparáveis à da Terra e em torno de estrelas semelhantes ao nosso Sol, será produzido após terem sido recolhidos três anos de dados observacionais. Reunido em Paris, nos dias 19, 20 de fevereiro de 2014, o Comité de Programas Científicos (SPC) da ESA votou e escolheu Plato como a nova missão "M" ou "de porte médio".

Brasil no Plato

O professor Janot conta que, entre os cientistas brasileiros que integram a missão, estão engenheiros de algumas das principais universidades e centros de pesquisas em astronomia do País. Entre outras ele cita a USP, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Observatório Nacional, Universidade Mackenzie e Fundação Mauá de Engenharia. Veja neste link uma lista provisória dos participantes da missão.

Os cientistas brasileiros têm interesses em temas de engenharia, como sistemas eletrônicos (hardware) a serem utilizados no desenvolvimento dos software de voo e de controle de atitude, processamento embarcado de sinais e correções de "jitter" nas curvas de luz. Em astrofísica, assuntos dos mais variados serão abordados pelos brasileiros: sismologia estelar, estrelas variáveis, anãs brancas, rotação estelar, evolução comparada do Sol, galáxias próximas, e exoplanetas (determinações orbitais e marés).

O consórcio que conduzirá a missão é dirigido pela doutora Heike Rauer da DLR (a agência espacial alemã). Ela prevê que o Plato começará um capítulo completamente novo na exploração de planetas extra-solares. "Vamos encontrar planetas que orbitam sua estrela na zona 'habitável', região que pode propiciar a existência de vida: são planetas onde se espera que exista água líquida, e onde a vida como a conhecemos pode ser mantida". Plato irá medir os tamanhos, massas e idades dos sistemas planetários que irá encontrar. Por isso, comparações detalhadas com nosso próprio Sistema Solar poderão ser feitas.

PLATO é um tipo de telescópio espacial completamente novo: ele vai usar uma rede de telescópios, em vez de uma única lente ou espelho. Utilizará também câmeras de alta qualidade, e terá a vantagem de observar continuamente a partir do espaço, sem a interrupção causada pelo nascer do Sol e sem sofrer os efeitos causados pela turbulência atmosférica. Isso permitirá que PLATO descubra planetas menores que a Terra e planetas a distâncias de suas estrelas semelhantes à distância Terra-Sol.

O professor Pacheco lembra ainda que a missão espacial Plato segue os passos do satélite franco-europeu-brasileiro CoRoT, o primeiro do qual a astronomia brasileira participou, sobe a liderança da USP, e que já não esta mais voando. "O País adquiriu com isso know-how em engenharia de software espacial e participou fortemente dos avanços científicos em fisica estelar e na descoberta e análise de exoplanetas, usufruindo também de colaborações com cientistas europeus", afirma o cientista. "Os resultados e a experiência obtidos com o CoRoT vão balisar as pesquisas com o Plato, que avançará na precisão que vamos obter sobre os novos exoplanetas, sobretudo os parecidos com a Terra,que são os mais interessantes para a astrobiologia."

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/02/21/brasil-participa-de-nova-missao-espacial-europeia.htm

Astrônomo espanhol grava impacto de asteroide contra a Lua

Choque de meteorito aconteceu no dia 11 de setembro do ano passado.
Asteroide pesava 400 kg e viajava a 60.000 km/h quando colidiu com a Lua.


Imagem mostra o impacto de um meteorito na superfície da Lua em 11 de setembro de 2013 (Foto: J. Madiedo / MIDAS)
Imagem mostra o impacto de um meteorito na superfície da
Lua em 11 de setembro de 2013 (Foto: J. Madiedo/MIDAS)


Um astrônomo espanhol observou ao vivo a colisão de um asteroide do tamanho de uma geladeira contra a Lua, um fenômeno pouco frequente que foi gravado e analisado.
José María Madiedo, professor da Universidade de Huelva, observou no dia 11 de setembro de 2013 um potente clarão no Mare Nubium, uma cratera lunar repleta de lava solidificada.
A Real Sociedade Astronômica britânica, que informa sobre o ocorrido em sua revista mensal, indicou que o evento de oito segundos de duração foi tão luminoso quanto a estrela polar, razão pela qual poderia ter sido visto a partir da Terra sem a necessidade de telescópios.
"Neste momento, percebi que havia presenciado um acontecimento pouco frequente e extraordinário", destacou Madiedo. Os vídeos podem ser vistos na internet .

O asteroide, tinha entre 60 centímetros 1,40 metro de diâmetro, pesava 400 quilos e viajava a uma velocidade de 60.000 km/h quando colidiu com a superfície lunar.
A rocha se vaporizou no momento do impacto, criando uma cratera de 40 metros de diâmetro e um intenso calor, causa do clarão observado da Terra.








Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/02/astronomo-espanhol-grava-impacto-de-asteroide-contra-lua.html

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Asteroide 'potencialmente perigoso' passou próximo da Terra nesta 2ª feira

Rocha 2000 EM26 atingiu ponto mais próximo do planeta na noite passada.
Com 270 metros de largura, asteroide viajava a 47 mil km/h.


Um asteroide com 270 metros de largura e considerado potencialmente perigoso pelos cientistas passou próximo da Terra na noite desta segunda-feira (18), de acordo com a imprensa internacional

Segundo o jornal britânico “The Guardian”, a rocha espacial conhecida como 2000 EM26 não representou nenhuma ameaça.
A distância mais próxima da Terra, 3,4 milhões de km -- o equivalente a 8,8 vezes a distância entre nosso planeta e a Lua – foi por volta das 23h, horário de Brasília.
A agência Reuters afirma que mesmo com essa distância, o corpo celeste foi considerado um objeto potencialmente perigoso à Terra. Os cientistas estimavam que sua velocidade era de 47 mil km/h.
O fato ocorre pouco mais de um ano depois da Rússia experimentar momentos assustadores com a queda de um meteorito na região de Chelyabinsk, que deixou mais de mil pessoas feridas.
Os cientistas estimam que o asteroide pode ter medido até 20 metros e pesado 13.000 toneladas. Ao entrar na atmosfera, ele se tornou um objeto dotado de energia equivalente a um milhão de toneladas de TNT, isto é, 30 vezes a potência da bomba atômica de Hiroshima.
A trajetória, acrescentam, sugere que o meteorito foi alguma vez parte de um asteroide de dois quilômetros de diâmetro chamado 86039, inicialmente avistado em 1999 e que voltava a passar regularmente perto da Terra.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/02/asteroide-potencialmente-perigoso-passou-proximo-da-terra-nesta-2-feira.html

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Pesquisa mostra que 1 em 4 americanos ignora que a Terra orbita o Sol

Os americanos são entusiastas das ciências, mas carecem de conhecimentos básicos nesta área, revelou uma pesquisa publicada nesta sexta-feira (14), que mostrou que uma em quatro pessoas nos Estados Unidos ignora que a Terra gira em torno do Sol.

A pesquisa foi feita com mais de 2.200 pessoas nos Estados Unidos e foi conduzida pela Fundação Nacional da Ciência dos Estados Unidos.

Compunham o questionário nove questões de ciência física e biológica, e a média alcançada - 6,5 - mal daria para garantir a aprovação dos respondentes.

Apenas 74% dos participantes sabiam que a Terra gira em torno do sol, segundo resultados divulgados durante encontro, em Chicago, da Associação Americana para o Avanço da Ciência.

Menos da metade (48%) sabia que os seres humanos evoluíram de espécies de animais mais primitivas.

O resultado da pesquisa, que é realizada a cada dois anos, será incluído em um relatório da Fundação Nacional da Ciência a ser entregue ao presidente, Barack Obama, e membros do Congresso.

Um em cada três participantes disse que a ciência deveria obter mais financiamento do governo.

Quase 90% disseram que os benefícios da ciência superam quaisquer riscos e a mesma proporção expressou interesse em aprender sobre descobertas médicas.

 Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2014/02/14/pesquisa-mostra-que-1-em-4-americanos-ignora-que-a-terra-orbita-o-sol.htm

Nasa resolve mistério de rocha em formato de 'donut' achada em Marte

Segundo Nasa, fragmento se soltou de uma rocha maior.
Rocha gerou curiosidade ao aparecer em foto do robô Curiosity.


A (Nasa, agência espacial americana) resolveu o mistério sobre uma curiosa rocha achada em Marte no final de janeiro, que parecia ter saído do nada e foi apelidada popularmente de "donut" por causa de sua aparência peculiar.
Segundo Nasa, fragmento se soltou de uma rocha maior (Foto: NASA/AP)
Segundo Nasa, fragmento se soltou de uma rocha maior (Foto: NASA/AP)


O que surpreendeu os cientistas não foi apenas seu aspecto estranho, mas, sobretudo, porque não encontravam explicação para como ela tinha aparecido, já que a rocha só é vista na segunda de duas fotografias tiradas apenas com duas semanas de diferença pelo robô Curiosity sobre a mesma porção de superfície no planeta Marte.
A Nasa pôs fim nesta sexta-feira ao mistério ao explicar que o enigmático "donut" não era mais que um fragmento que se soltou de uma rocha maior que tinha deslocado com suas rodas o próprio robô, um engenho espacial que inspeciona a superfície de Marte na busca de novas descobertas sobre este planeta desde o dia 6 de agosto de 2012.
"Uma vez que movimentamos o robô Opportunity, após inspecionar a rocha Pinnacle Island, pudemos ver diretamente de cima uma rocha que tinha a mesma aparência incomum e estranha. Nós passamos por cima - com o robô. Pudemos ver as marcas. Daí é de onde veio Pinnacle Island", disse o membro do projeto Ray Arvidson, da Universidade de Washington em St. Louis.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/02/nasa-resolve-misterio-de-rocha-em-formato-de-donut-achada-em-marte.html

Veículo de exploração lunar chinês "recupera a consciência"

O veículo chinês de exploração lunar "Coelho de Jade", que havia parado de funcionar nesta quarta-feira por conta de uma falha mecânica, "recuperou a consciência" - informou nesta quinta-feira a imprensa oficial de Pequim.

"Recuperou a consciência! Pelo menos está vivo e temos chances de salvá-lo", declarou Pei Zhaoyu, porta-voz do programa lunar, citado pela agência de notícias Xinhua.

O canal de televisão estatal CCTV confirmou em um microblog este "despertar" inesperado da nave lunar.

Nesta quarta-feira, a agência Xinhua havia anunciado em breve comunicado que o "Coelho de Jade" não pôde ser consertado para concluir sua missão.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2014/02/13/veiculo-de-exploracao-lunar-chines-recupera-a-consciencia.htm

Cientistas criam mapa global da maior lua do Sistema Solar

Ganymede é a sétima lua de Júpiter e a maior do sistema solar.
Mapa ajudará em futuras observações de veículos espaciais.


A Ganymede, sétima lua de Júpiter, ganhou mapa global com detalhes geológicos (Foto: USGS Astrogeology Science Center/Wheaton/NASA/JPL-Caltech)
A Ganymede, sétima lua de Júpiter, ganhou mapa global com detalhes geológicos (Foto: USGS Astrogeology Science Center/Wheaton/NASA/JPL-Caltech)

Um grupo de cientistas do Wheaton College, nos Estados Unidos, produziu o primeiro mapa global de Ganymede, a sétima lua de Júpiter e a maior do Sistema Solar, com 5.262 km de diâmetro (a Lua da Terra, por exemplo, tem 3.476 km de diâmetro). O mapa ilustra a variedade geológica da superfície da lua.
Segundo os pesquisadores, o mapa ajuda no estudo sobre a evolução da lua e em observações futuras de naves espaciais. Os cientistas que o elaboraram identificaram três períodos geológicos para a lua, um em que dominavam crateras de impacto, outro com perturbações tectônicas, seguido por declínio na atividade geológica.
O novo mapa, segundo eles, permitirá pesquisadores a comparar características geológicas de outros satélites gelados, com características semelhantes às da Ganymede.
Estudos anteriores feitos por telescópios baseados na Terra e por missões espaciais indicam que a Ganymede é um satélite gelado e complexo, cuja superfície é caracterizada pelo contraste de dois tipos principais de terrenos: regiões de crateras escuras e muito antigas e regiões mais claras marcadas por sulcos e saliências, um pouco mais jovens, mas ainda assim antigas.
O mapa foi elaborado a partir de imagens obtidas durante voos dos veículos espaciais Voyager 1 e 2 e Galileo, da Agência Espacial Americana (Nasa). A lua Ganymede foi descoberta em 1610 por Galileo Galilei.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/02/cientistas-criam-mapa-global-da-maior-lua-do-sistema-solar.html

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Clique Ciência: quais são as condições para existir vida em outro planeta?



Para astrobiólogos (cientistas que estudam possibilidades de vida no Universo), seres vivos podem surgir em diversos tipos de ambientes. Alguns, extremamente inóspitos para qualquer vida terrestre. Outros, podem possuir características que talvez nem tenham sido imaginadas pela comunidade científica.

Sabe-se que uma atmosfera parecida com a da Terra não é necessária para a existência de vida alienígena. O oxigênio pode não ser um ingrediente fundamental. A água também: as moléculas sozinhas, por exemplo, não são capazes de criar um ambiente habitável para a vida.

De fato, enquanto a maioria dos seres vivos precisam de oxigênio para sobreviver, há bactérias terrestres que morrem na presença do gás. No nosso planeta, existem organismos que nascem, crescem e se reproduzem embaixo da terra ou em lugares cheios de amônia, por exemplo.

Como há muitos modelos para a existência de vida em outros planetas, cientistas preferem ajustar o foco de suas pesquisas para o que já está comprovado: ambientes parecidos com o da Terra são extremamente propícios para a existência de seres vivos.



A Terra é uma planeta que deu certo: a abundância de água e de carbono foram essenciais para o surgimento da vida por aqui. A distância do Sol, as camadas da atmosfera, a gravidade, a temperatura média, a influência da Lua e várias outras características são ideais para a manutenção dos seres vivos.

Mas os astrobiólogos não atuam de forma tão seletiva: não é necessário buscar um outro planeta Terra dentre os 100 bilhões de planetas que existem na nossa galáxia, a Via Láctea. Aliás, é difícil realizar uma busca tão detalhista: atualmente, a tecnologia de nossos telescópios impede a visualização de atmosferas, por exemplo. A previsão é que dentro de 10 anos possam existir telescópios que identifiquem atmosferas e moléculas em planetas.

Por enquanto, nossos telescópios conseguem detectar, mesmo que com pouca precisão, a presença de líquidos em outros planetas. Com essa tecnologia limitada, a procura por vida fora da Terra resume-se em encontrar água. Marte, por exemplo, é um planeta que pode ter água no subsolo - e consequentemente, bactérias podem viver ali, longe da superfície. A lua Europa, que gira em torno do planeta Júpiter, contém um oceano de água abaixo da superfície de rocha. E ele pode estar cheio de microorganismos, também.

A procura por água não descarta outros tipos de busca. Apesar de ser um meio líquido estável para as moléculas se juntarem e gerarem vida, é preciso manter a cabeça aberta para formas de vida que possam surgir em ambientes inimagináveis.No meio da amônia líquida, por exemplo. O composto químico na sua forma líquida é encontrado em lugares gelados, como a lua Titã (um satélite de Saturno).

No campo da Astrobiologia, praticamente tudo é suposição. Falta tecnologia para desbravar a galáxia em busca de formas de vida. Por isso, nada deve ser descartado. Nem mesmo os nossos telescópios. Afinal, é o que temos para hoje. Se a gente comparar as três caravelas que descobriram a América com os navios mais modernos, elas ficam no chinelo. Se, com a tecnologia do século 15, a Santa Maria, a Pinta e a Niña chegaram aqui, podemos sim conseguir avanços significativos com os atuais telescópios 'capengas' que temos.

Consultoria: Eduardo Janot Pacheco, professor Associado do Departamento de Astronomia e coordenador geral do Laboratório de Astrobiologia da USP. Fonte: site Astrobiology, mantido pela Nasa.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/02/11/clique-ciencia-quais-sao-as-condicoes-para-existir-vida-em-outro-planeta.htm

Cientistas australianos descobrem estrela mais antiga do Universo

Astro na Via Láctea está a 6 mil anos-luz de distância da Terra.
Descoberta abre portas para questões sobre as origens do Cosmos.


Cientistas australianos descobrem a estrela mais antiga do Universo (Foto: AFP/ Space Telescope Science Institute)
Estrela seria a mais antiga do Universo (Foto:  Space Telescope Science Institute/AFP)


Cientistas australianos descobriram a estrela mais antiga já conhecida, formada "pouco depois" do Big Bang – explosão há cerca de 13,8 bilhões de anos que deu origem à expansão do Universo –, informou nesta segunda-feira (10) a imprensa local. O achado foi publicado na edição mais recente da revista "Nature".
O astro SMSS J031300.36-670839.3 fica na Via Láctea, a cerca de 6 mil anos-luz da Terra, e permitirá estudar pela primeira vez a composição química de corpos celestes primitivos. Além disso, abre portas para questionamentos sobre as origens do Cosmos.
O chefe da equipe científica que descobriu a estrela, Stefan Keller, da Universidade Nacional Australiana, disse que, para determinar a idade de um astro, leva-se em conta a quantidade de ferro presente em seu espectro de luz visível (dividido por frequências e faixas de cor). Quanto mais mineral desse tipo houver, maior a juventude do objeto.
Segundo o astrônomo, chegar a esse achado é "uma chance em 60 milhões".
"No caso da estrela que anunciamos, a quantidade de ferro era pelo menos 60 vezes menor que em qualquer outra", destacou Keller em entrevista à agência de notícias australiana AAP.
O astro foi identificado pelo telescópio SkyMapper do Observatório Sinding Spring, localizado no nordeste do país, em um projeto que pretende elaborar o primeiro mapa digital do céu austral. Pouco depois, a descoberta foi confirmada pelo Telescópio Gigante de Magalhães, no norte do Chile.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/02/cientistas-descobrem-estrela-mais-antiga-do-universo.html

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Astronauta japonês a bordo da ISS registra Lua e atmosfera terrestre

Koichi Wakata cumpre missão na Estação Espacial Internacional.
Luz atravessando camadas da atmosfera ganha cores diferentes.


Lua crescente é vista à esquerda, ao lado da luz que atravessa a atmosfera em cores diferentes à direita (Foto: Koichi Wakata/Nasa/Reuters)
Lua crescente é vista à esquerda, ao lado da luz que atravessa a atmosfera em cores diferentes à direita (Foto: Koichi Wakata/Nasa/Reuters)

A bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), o astronauta japonês Koichi Wakata fez um registro curioso da Lua crescente ao lado de uma faixa de luz com diferentes cores, resultado dos raios solares atravessando a atmosfera terrestre. A imagem feita no sábado (1º) foi divulgada nesta quinta-feira (6) pela agência Reuters.
As cores distintas aparecem porque os gases dominantes e partículas em cada camada da atmosfera agem como prismas, filtrando e barrando diferentes tonalidades que compõem a luz branca solar.
Wakata integra a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, que participa dos projetos da Estação Espacial Internacional. A Nasa, agência espacial americana que também integra o projeto, destacou a foto do astronauta japonês nesta quinta-feira (6) em seu site. Abaixo, veja parte da imagem ampliada.

Imagem aproximada mostra detalhes das diferentes cores vistas através da atmosfera terrestre (Foto: Koichi Wakata/Nasa/Reuters)
Imagem aproximada mostra detalhes das diferentes cores vistas através da atmosfera terrestre (Foto: Koichi Wakata/Nasa/Reuters)


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/02/astronauta-japones-bordo-da-iss-registra-lua-e-atmosfera-terrestre.html

Impacto de rocha espacial na superfície de Marte cria 'obra de arte'

Cratera foi detectada por sonda da Nasa.
Todos os anos aparecem 200 novas crateras na superfície do planeta.


Cratera que surgiu após impacto de rocha espacial na superfície de Marte foi captada por equipamento da Nasa (Foto: NASA/JPL-Caltech/Univ. do Arizona)
Cratera que surgiu após impacto de rocha espacial na superfície de Marte foi captada por equipamento da Nasa (Foto: NASA/JPL-Caltech/Univ. do Arizona)

O impacto de rochas espaciais na superfície de Marte forma cerca de 200 novas crateras ao ano, mas poucas colisões deixam rastros tão “atraentes” como o da imagem acima, divulgada pela agência espacial americana, a Nasa.
A fotografia foi feita pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter. Nela é possível observar uma cratera de aproximadamente 30 metros de diâmetro e, no centro dela, rastros de uma explosão com tons claros e escuros. De acordo com a Nasa, o buraco surgiu entre julho de 2010 e maio de 2012. Ele foi detectado após comparação de imagens feitas neste prazo.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/02/impacto-de-rocha-espacial-na-superficie-de-marte-cria-obra-de-arte.html

Próxima missão da SpaceX para a Estação Espacial será em março

Nasa anunciou próxima missão para o dia 16 de março.
Cápsula Dragon será lançada da base do Cabo Canaveral, na Flórida.


A cápsula espacial Dragon, da empresa SpaceX, se acopla à da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). A nave foi capturada pelo braço mecânico da ISS às 10h56 (horário de Brasília) e a acoplagem foi concluída às 13h02. (Foto: AP/Nasa)
A cápsula espacial Dragon, da empresa SpaceX, se acopla à da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) em lançamento realizado em 2012. (Foto: AP/Nasa)

A próxima missão de carga para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) por parte da companhia americana SpaceX está marcada para 16 de março, anunciou a Agência Espacial americana (Nasa), nesta quarta-feira (5).
A cápsula não tripulada Dragon da SpaceX será lançada da base do Cabo Canaveral na Flórida, às 4h41 (7h41 de Brasília) desse dia, em sua terceira missão para reabastecer o laboratório orbital, informou a Nasa, em sua conta no Twitter.
Propriedade do multimilionário empreendedor de Internet Elon Musk, a SpaceX foi a primeira empresa comercial a alcançar a estação espacial em uma missão de carga em 2012. A companhia assinou um contrato de US$ 1,6 bilhão para uma série de missões de carga com a Nasa.
Reutilizável, a cápsula Dragon foi a primeira nave espacial comercial a chegar à ISS em 2012 e conta com a vantagem de poder trazer material de volta da ISS para a Terra.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/02/proxima-missao-da-spacex-para-estacao-espacial-sera-em-marco.html

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Astrônomos no Chile obtêm primeiras evidências do interior dos asteroides

A anatomia de um asteroide. É o que o trabalho de 12 anos do Observatório Espacial do Sul (ESO) foi capaz de revelar. A imagem ilustra as diferentes densidades encontradas na estrutura de Itokawa, um asteroide com órbita que cruza a do planeta Marte. Os cientistas descobriram que ele possui dos tipos de superfície. Uma mais lisa, formada por areia e pedras menores. E outra mais irregular, com relevo acidentado e rochas sólidas. A descoberta pode ajudar os cientistas a prever o impacto de colisões com asteroides
A anatomia de um asteroide. É o que o trabalho de 12 anos do Observatório Espacial do Sul (ESO) foi capaz de revelar. A imagem ilustra as diferentes densidades encontradas na estrutura de Itokawa, um asteroide com órbita que cruza a do planeta Marte. Os cientistas descobriram que ele possui dos tipos de superfície. Uma mais lisa, formada por areia e pedras menores. E outra mais irregular, com relevo acidentado e rochas sólidas. A descoberta pode ajudar os cientistas a prever o impacto de colisões com asteroides

Astrônomos no Chile obtiveram as primeiras evidências sobre a variada estrutura interna de um asteroide, um feito que ajudará a compreender os corpos rochosos do sistema solar e reduzir o risco de colisões com a Terra, informou nesta quarta-feira o Observatório Europeu Austral (ESO).

Mediante imagens do asteroide Itokawa, obtidas entre 2001 e 2013 pelo telescópio NTT (New Technology Telescope) do ESO, localizado no norte do Chile, uma equipe de astrônomos de Reino Unido, Estados Unidos e Espanha descobriu que o asteroide, que tem o curioso formato de um amendoim, é composto de duas partes com densidades diferentes.

"É a primeira vez que fomos capazes de determinar como é o interior de um asteroide", explicou Sthepen Lowry, astrônomo da Universidade de Kent, no Reino Unido, e membro da equipe.

Até agora, as propriedades do interior dos asteroides só podiam ser inferidas usando medições de densidade total.

Esta rara visão das entranhas do Itokawa gerou muita especulação quanto à sua formação. Uma possibilidade que os astrônomos contemplam é que tenha se formado a partir de dois componentes de um asteroide duplo, depois que eles se chocaram e se fundiram.

"Podemos ver que Itokawa tem uma estrutura interna muito variada. Esta descoberta supõe un avanço muito importante na nossa compreensão dos corpos rochosos do sistema solar", acrescentou Lowry em um comunicado.

Conhecer o interior dos asteroides também pode lançar uma luz sobre o que acontece quando estes corpos se chocam com o Sistema Solar, e fornecer pistas sobre como os planetas se formam.

Além disso, segundo Lowry, o estudo "poderia ajudar nos trabalhos que se desenvolvem para reduzir o risco de colisão de asteroides com a Terra ou nos planos de futuras viagens para estes corpos rochosos".

O telescópio NTT está instalado no Observatório La Silla, situado na cidade de La Serena, 500 km ao norte de Santiago, um dos três que a ESO controla no norte do Chile, uma região privilegiada para a atividade astronômica pela baixa umidade e os céus límpidos.

A ESO é a principal organização astronômica intergovernamental da Europa. Conta com o apoio de 15 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Itália, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Suécia e Suíça.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2014/02/05/astronomos-no-chile-obtem-primeiras-evidencias-do-interior-dos-asteroides.htm

Jipe Curiosity faz panorâmica de área pesquisada em Marte

Equipamento da Nasa está há mais de um ano no planeta vizinho.
Jipe encontrou evidências favoráveis para a sobrevivência de micróbios.


Conjunto de imagens mostra vista panorâmica de Marte feita pelo jipe Curiosity (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Reuters)
Conjunto de imagens mostra vista panorâmica de Marte feita pelo jipe Curiosity (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Reuters)

Um mosaico de imagens de Marte feito pelo jipe Curiosity, da agência espacial americana (Nasa), mostra terreno marciano em área que fica a oeste do local onde o equipamento está.

De acordo com a Nasa, o Curiosity está há alguns meses explorando uma região cercada de montanhas onde encontrou evidências favoráveis para a sobrevivência de micróbios, principalmente nas encostas do Monte Sharp, que tem 5.500 metros de altura e fica no centro da Cratera Gale.
O local preserva, em seus muitos níveis de sedimentos, uma história da transformação das condições ambientais de Marte. Isso porque a montanha mostra sinais de exposição, há muito tempo, à água em estado líquido.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/02/jipe-curiosity-faz-panoramica-de-area-pesquisada-em-marte.html