domingo, 30 de novembro de 2014

O mapa da Via Láctea, de William Herschel

Conforme a nossa visão do sistema solar se tornava mais clara, a astronomia começou a se voltar em busca do lugar do nosso sistema solar dentro de uma galáxia maior. William Herschel (1738 – 1822) usou seu telescópio para mapear a forma de nossa galáxia, a Via Láctea, e estimar nossa posição dentro da mesma (o sol é o ponto mais escuro dentro daquele aglomerado).
Ao chegar a este ponto, estava estabelecido que a Terra orbitava o sol, e também fora reconhecido que nossa estrela também se movia. Saímos das órbitas circulares perfeitas de Aristóteles e conchas esféricas de estrelas que os astrônomos sustentavam como verdades por centenas de anos.
Na mente humana, o sistema solar finalmente se uniu a um universo muito maior, e diagramas como esse o mostravam como apenas mais um sistema em uma enorme vizinhança galáctica.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

A trajetória de um cometa, de Isaac Newton

Foi Sir Isaac Newton (1642 – 1727) quem acabou removendo qualquer dúvida matemática de que a Terra orbitava o sol, através de suas leis da gravitação universal. No diagrama acima, adaptado de um feito por Newton, publicado em 1687 em seu Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, vemos o efeito da gravitação em um cometa que esteve visível entre 1680 e 1681, e que seguia uma órbita parabólica.
A descrição da gravidade feita por Newton explicava os cálculos de Kepler a respeito das órbitas elípticas, e também as teorias de Kepler sobre as propriedades “atrativas” do sol.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

O Universo Mecânico de René Descartes

Antes de Isaac Newton ter desenvolvido o cálculo e definido suas leis universais da gravidade, o filósofo e matemático René Descartes (1596 – 1650) propôs uma visão mecanicista do universo.
Descartes acreditava que Deus era um relojoeiro e que o universo operava como um relógio perfeito. Ele também acreditava que o universo era pleno e que não havia vácuo no espaço.
Os planetas se moviam em torno do sol, dizia Descartes, porque eram carregados por vórtices de matéria, não porque estivessem orbitando em um vácuo. As crenças de Descartes sobre o universo tiveram importância por algum tempo, até que a física newtoniana se estabelecesse.
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sábado, 29 de novembro de 2014

A órbita elíptica de Kepler

Mais tarde, Kepler desenvolveu suas leis do movimento planetário e acabou achando a elipse uma das possíveis formas para as órbitas dos planetas.
Utilizando os dados precisos de observações de Tycho Brahe, ele chegou a calcular 40 vezes (com fórmulas diferentes) a forma da órbita de Marte, antes de considerar a elipse.
Kepler descobriu que os planetas se moviam mais rápidos quando estavam mais próximos do sol, e o diagrama acima mostra seus cálculos e sugestões para as propriedades atrativas do astro-rei.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

O modelo de universo usando sólidos platônicos, de Kepler

Johannes Kepler (1571 – 1630) foi um verdadeiro sucessor de Copérnico, e seu primeiro tratado astronômico, Mysterium Cosmographicum, era uma defesa do sistema copernicano.
Em uma tentativa de entender os movimentos dos planetas, Kepler voltou-se para os sólidos platônicos, criando uma maneira de descrever suas órbitas com poliedros tridimensionais uns dentro dos outros.
Kepler acreditava que, ao examinar estas formas, ele estaria percebendo os planos de Deus para o universo. O tratado chamou a atenção de Brahe, sob o qual Kepler trabalhou e desenvolveu uma de suas mais importantes observações.

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A Tentativa de Tycho Brahe de reconciliar o geocentrismo com o sistema copernicano

Nem todo mundo aceitou prontamente o modelo heliocêntrico de Copérnico, e alguns astrônomos tentaram reconciliar as observações que comprovam o modelo copernicano com o modelo geocêntrico. O mais famoso entre estes astrônomos foi Tycho Brahe (1546 – 1601), que tentou combinar os cálculos geométricos de Copérnico com a filosofia do Universo Ptolemaico.
As teorias de Copérnico não estavam completamente de acordo com os dados disponíveis na época (algo que Kepler e Newton ajudaram a resolver, mais tarde), e Brahe acreditava que a Terra era muito lenta para se mover. No diagrama acima, é possível ver a proposta do sistema Tychoniano, no qual o sol ainda orbita a Terra, mas os outros planetas orbitam o sol.

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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Os Movimentos das Luas de Júpiter, de Galileu

Por séculos, o conceito aristotélico de universo, de que os planetas giravam em torno da Terra, dominou, de forma que a observação de Galileu de que haviam corpos celestes orbitando Júpiter causou muita polêmica.
A ideia de que planetoides orbitassem qualquer outro planeta que não a Terra era tão radical que muitos astrônomos e filósofos se recusaram a acreditar que tal coisa fosse possível.
Curiosamente, as observações de Galileu foram confirmadas pelo astrônomo jesuíta Christopher Clavius, que acreditava no modelo geocêntrico. Clavius visitou Galileu, e a partir da conversa que teve com o gênio italiano, aceitou suas descobertas, mas manteve dúvidas sobre as montanhas na lua.

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As Fases de Vênus, de Galileu

Muitos dos diagramas que Galileu Galilei (1564 – 1642) colocou em seu Sidereus Nuncius (“Mensageiro Estelar”) davam suporte ao modelo heliocêntrico, ao demonstrar os movimentos de outros planetas.
Galileu observou que Vênus tinha fases, semelhantes a da lua, conforme a previsão de Copérnico – de que as fases dos planetas seriam visíveis a partir da Terra, uma vez que ambos orbitavam o sol.

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As Estrelas Distantes de Thomas Digges

Thomas Digges (1546 – 1596) fez a tradução das ideias de Copérnico para o inglês, e acabou acrescentando algumas próprias. O diagrama acima dá uma pista para uma das suas ideias, a de que o campo estrelado não era uma casca fixa, mas que infinitas estrelas existiam no universo a distâncias variáveis.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Universo Heliocêntrico de Copérnico

Nicolau Copérnico (1473-1543) é quem faz a mudança do universo geocêntrico para o heliocêntrico, apresentando uma imagem mais familiar, embora incompleta, do sistema solar.
Copérnico estava relutante em publicar suas ideias referentes ao universo heliocêntrico durante sua vida, mas elas eventualmente foram a fagulha para uma enorme revolução na astronomia.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

Rotação e Rolamento de Nasīr al-Dīn Tūsī


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O filósofo, astrônomo, arquiteto, biólogo, químico, matemático, médico, cientista, teólogo e Marja Taqleed (Grande Aiatolá) do século 13, Khawaja Muhammad ibn Muhammad ibn Hasan Tūsī (1201 – 1274), mais conhecido como Nasir al-Din Tusi, ou simplesmente Tusi, era um adepto do modelo geocêntrico, como outros astrônomos de sua era, mas fez observações e previsões incrivelmente precisas sobre os movimentos planetários a partir do observatório recém-construído, Rasad Khaneh, no Azerbaijão.
Ele também propôs o par Tusi, um artifício geométrico para explicar os movimentos latitudinais dos planetas interiores. A ideia era que os planetas tinham um movimento de rotação dentro dos seus epiciclos circulares. Acredita-se que os escritos de Tusi influenciaram o monge Nicolau Copérnico, cerca de duzentos anos depois, uma vez que aquele usou argumentos similares aos de Tusi em suas críticas a Ptolomeu.


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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

12 diagramas que mudaram nossa compreensão do sistema solar

Vivemos uma época de espetaculares fotos astronômicas, de animação feita por computador para ilustrar conceitos e descobertas, mas até pouco mais de 50 anos atrás, estes recursos praticamente não existiam, e os estudiosos precisavam usar desenhos e diagramas para representar suas ideias.
Mesmo com um recurso tão parco, ideias e conceitos foram transmitidos e conseguiram mudar a maneira que vemos o mundo. No caso do sistema solar, podemos acompanhar a mudança das ideias e da posição do centro do universo até a compreensão de que somos parte de uma galáxia, um universo-ilha, entre centenas de bilhões de outras estrelas.
Acompanhe esta viagem pelo tempo e pelas ideias com estes doze diagramas, mostrando como a compreensão que tínhamos do sistema solar modificou-se nos últimos 1.600 anos:

Universo Geocêntrico de Ptolomeu

A visão do universo de Claudius Ptolomeu é notável não pela originalidade, mas pelo tempo em que dominou a astronomia, entre astrônomos islâmicos e cristãos. O seu tratado de astronomia, Almagesto, adentrou o cenário astronômico no segundo século da Era Comum, e permaneceu como o texto padrão de astronomia pelos próximos 1.200 anos, enraizando o modelo geocêntrico nos pensadores medievais.
Mas Ptolomeu não foi o primeiro a pensar em um universo geocêntrico, que é conhecido também como Universo Aristotélico, por ter sido descrito por Aristóteles na sua obra De Caelo et Mundo, bem como nem todos os pensadores concordavam com a ordem proposta para os corpos celestes, mas o modelo ptolomaico foi o que mais durou.
O desenho acima não faz parte do Almagesto, ele é na verdade uma representação feita no século 16.

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Fonte: http://hypescience.com/12-diagramas-que-mudaram-nossa-compreensao-do-sistema-solar/

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Parabéns,4 anos de blog!!!!

Hoje o blog completa mais um ano.
Agradeço a todos que sempre estão vizualizando o blog sem vocês o blog não seria nada, sempre que o aniversário do blog está chegando eu fico pensando noq vou fazer para o mês do blog ,bom esse mês coloquei um pouco da história da astronomia.
Espero que todos tenham gostado, e não acabou por aqui até o final do mês tem postagem legais.

Parabéns para Blog

Por que o Céu é Azul?

Você já parou para pensar nessa pergunta? Qual a explicação para o fato de o céu ser azul? A explicação para essa pergunta pode ser dada a partir de um fenômeno físico que ocorre na atmosfera, denominado de espalhamento de Rayleigh. Como se sabe, a radiação solar que aquece a Terra é uma luz extremamente brilhosa e branca, porém composta por várias outras tonalidades de cor, cada qual com um comprimento de onda específico. O que ocorre é que quando a luz penetra na atmosfera ela atinge os átomos de nitrogênio e oxigênio, bem como as outras partículas que compõem a atmosfera, dando origem ao fenômeno do espalhamento.

Como sabemos, a luz é uma onda que possui vários comprimentos. Segundo o fenômeno físico do espalhamento, a luz solar é espalhada em várias direções e com várias tonalidades de cor, cada uma com um comprimento de onda específico, no entanto, a onda que possui o comprimento da cor azul é bem mais definida e eficiente do que as outras. Por esse motivo é que vemos o Sol como um disco brilhante e o restante do céu todo azul, justamente em razão do efeito que a luz provoca sobre os átomos que compõem o ar, a qual faz com que a luz seja espalhada em vários comprimentos de onda, dos quais somente percebemos a cor azul.

O mesmo ocorre pela tarde, quando passamos a ver o céu com um leve toque de vermelho ou laranja, que se deve ao fato de a luz percorrer um caminho maior para chegar até nossos olhos.

 

Iuri Gagarin

Iuri Alekseievitch Gagarin [em russo: Юрий Алексеевич Гагарин ] (* Kluchino, 9 de março de 1934 — † Kirjatch, 27 de março de 1968) foi um cosmonauta soviético e o primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de abril de 1961 , a bordo da Vostok 1, que tinha 4,4 m de comprimento, 2,4 m de diâmetro e pesava 4.725 quilos kg . Esta espaçonave possuía dois módulos: o módulo de equipamentos (com instrumentos, antenas, tanques e combustível para os retrofoguetes) e a cápsula onde ficou o cosmonauta.

Carreira no Programa Espacial Soviético

Em 1960, Gagarin foi um dos 20 pilotos seleccionados, após difíceis processos de selecção física e psicológica, para o programa espacial soviético, e acabou por ser escolhido para ser o primeiro a ir ao espaço, pela sua excelente performance nos treinos, sua origem camponesa – que contava pontos no sistema comunista - sua personalidade magnética e esfuziante, e principalmente devido às suas características físicas – ele tinha 1,57 m de altura e 69kg – já que a nave programada para a viagem pioneira em órbita, a espaçonave Vostok (que em russo significa "Oriente"), tinha um espaço mínimo para o piloto.

Minutos antes do embarque na nave Vostok 1, Gagarin disse o seguinte:

 
Toda a minha vida parece-me neste momento único e belo. Tudo que eu fiz e vivi foi para isso!
 
 
Queridos amigos, conhecidos e estranhos, meus conterrâneos queridos e toda a humanidade, em poucos minutos, possivelmente uma nave espacial irá me levar para o espaço sideral.
 
O que posso dizer-lhe sobre estes últimos minutos?
 
 

Primeiro Homem no Espaço

A Terra é azul. Como é maravilhosa. Ela é incrível!
Iuri Gagarin
Com apenas 27 anos, Iuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano a ir ao espaço, a bordo da nave Vostok 1, na qual deu uma volta completa em órbita ao redor do planeta. Esteve em órbita durante 108 minutos, a uma altura de 315 km, num vôo totalmente automatizado, com uma velocidade aproximada de 28 000 km/h. Pela proeza, recebeu a medalha da Ordem de Lenin.

A Viagem

 
A espaçonave entrou em órbita, e o foguete se separou, a gravidade se foi.
No início, a sensação era de algo incomum, mas eu logo me adaptei...
Eu mantive contato com a Terra em diferentes canais por telefone e telégrafo.
Às nove horas e sete minutos da manhã (horário de Moscou) do dia 12 de Abril de 1961, a cápsula com o foguete “Soyuz-R-7″ foi lançada de uma plataforma em Baikonur, no Cazaquistão. Neste vôo ele disse as famosas frases:
A Terra é azul
Olhei para todos os lados, mas não vi Deus.
 
O Coronel Valentin Petrov afirmou em 2006 que nunca o cosmonauta disse tais palavras, e que a citação se originou do discurso de Nikita Khrushchev no plenário do Comitê Central do PCUS sobre a campanha anti-religião do Estado, dizendo que "Gagarin voou para o espaço, mas não viu qualquer deus lá." Como Gagarin era um membro da Igreja Ortodoxa Russa , é bem provável que ele realmente não tenha dito tais palavras.

Os cientistas russos calcularam erradamente (por duas vezes) a trajetória de aterrizagem da nave, (como pode ser percebido na imagem que mostra a órbita da espaçonave). Este erro fez com que a cápsula espacial de Gagarin aterrizasse no Cazaquistão, a mais de 320 quilómetros do local inicialmente previsto (que era o local de decolagem). Isto fez com que no momento da aterrizagem não estivesse ninguém à sua espera.
Os soviéticos declararam que Gagarin aterrou no interior da cápsula espacial, quando na realidade o astronauta utilizou-se de um pára-quedas na sua aterragem . A União Soviética negou esse fato por anos, com medo de o vôo não ser reconhecido pelas entidades internacionais, já que o piloto não acompanhou a espaçonave até o final.
Promovido de tenente a major enquanto ainda estava em órbita, foi com esta patente que a Agência Tass soviética anunciou este espetacular feito ao mundo, que assim tomava conhecimento de que entrava numa nova era, a Era Espacial, a partir daquele momento.
Após o feito, Gagarin tornou-se instantaneamente uma celebridade soviética e mundial e passou a viajar pelo mundo promovendo a tecnologia espacial do seu país, sendo recebido como herói por reis, rainhas, presidentes e multidões por onde passava.
Na América, ele passou por Cuba e pelo Brasil, onde esteve no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília. Em terras brasileiras, foi recebido e condecorado pelo então presidente Jânio Quadros com a Ordem do Cruzeiro do Sul (concedida a estrangeiros) e chamado de “Embaixador da Paz”. Em entrevista aos jornais brasileiros, Gagarin declarou que “Os brasileiros são muito efusivos nas suas formas de extravasar a alegria.
Por ter se tornado uma celebridade, foi proibido de voltar ao espaço em agosto de 1967, uma vez que se tornou uma peça importante para a propaganda de seu país  e da ideologia socialista. Não podendo voltar ao espaço, participou ativamente no treino de outros cosmonautas.
Porém, a fama e a popularidade começaram a afetar a personalidade de Gagarin, que se viu bastante afeito à fama, e passou a beber constantemente tendo seu casamento afetado por causa disso, chegando a se ferir num acidente causado pela bebida na Crimeia, em companhia de uma jovem enfermeira, em outubro de 1961. A partir de 1962, ocupou o cargo de deputado no Soviete Supremo da União Soviética até voltar à Cidade das Estrelas, o centro espacial soviético, para trabalhar no design de novas espaçonaves.
Depois de vários anos afastado, dedicado apenas ao programa espacial, Gagarin voltou ao curso de treino de pilotos, para uma requalificação como piloto de caça nos novos caças MiG da Força Aérea.
 
Postal em homenagem a Iuri Gagarin.
 

Homenagem

Alçado ao título oficial de Herói da União Soviética, o centro de treinamento de cosmonautas no Cosmódromo de Baikonur, Cazaquistão, leva hoje o seu nome. A cidade próxima à aldeia natal de Gagarin em 1968, após morte do cosmonauta, foi rebatizada na sua honra.
Em dezembro de 1993, a galeria Sotheby's, em Nova York, leiloou um grande lote de peças dos tempos gloriosos do programa espacial soviético. O uniforme usado por Gagarin foi arrematado por U$112.500 dólares.

Rublo de 2001 com o rosto e a assinatura de Gagarin

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Iuri_Gagarin






Eram Os Deuses Astronautas


terça-feira, 25 de novembro de 2014

20 – Carl Sagan



O astrônomo americano Carl Sagan (1934 – 1996) pode não ter sido um grande cientista em comparação com outros dessa lista, mas é um dos mais famosos astrônomos por ter feito importantes estudos científicos nas áreas de ciência planetária, e principalmente por ter popularizado a astronomia mais do que qualquer outro indivíduo. Seus programas de TV e derivados atraíam muitos telespectadores interessados.
Bônus: Rodney Gomes
A astronomia tem crescido bastante no Brasil. Somos capacitados a construir instrumentos de classe mundial, somos o único país em desenvolvimento que tem acesso a telescópios de 8 e 4 metros, e um dos poucos países no mundo com acesso a esse tamanho de telescópios em ambos os Hemisférios. Também somos o único país não europeu a fazer parte do Observatório Europeu do Sul, uma organização intergovernamental de pesquisa em astronomia, composta e financiada por quinze países.
Não podemos citar grandes cientistas brasileiros que mudaram completamente a visão do universo, mas muitos merecem uma menção honrosa. Recentemente, um astrônomo brasileiro, Rodney Gomes, mudou o rumo da busca por evidências de um planeta no limite de nosso sistema solar. No Observatório Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, ele descobriu que as órbitas irregulares de pequenos corpos gelados além de Netuno implicam que um planeta quatro vezes maior que a Terra está girando em volta do nosso sol nas bordas do sistema solar

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

19 – Hartmann

O astrônomo americano William K. Hartmann (nascido em 1939) estendeu a teoria mais aceita sobre a formação da lua em 1975. Ele propôs que, após uma colisão com um grande corpo, os detritos que saíram da Terra se uniram para formar a lua.



Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

domingo, 23 de novembro de 2014

18 – Drake





Frank Drake (nascido em 1930) é um dos pioneiros na busca de inteligência extraterrestre. Ele foi um dos fundadores da Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI, na sigla em inglês) e idealizador da equação de Drake, uma equação matemática usada para estimar o número de civilizações extraterrestres na Via Láctea capazes de serem detectadas.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

sábado, 22 de novembro de 2014

17 – Shapley





O astrônomo americano Harlow Shapley (1885 – 1972) calculou o tamanho da galáxia Via Láctea e sua localização geral do seu centro. Ele argumentou que os objetos conhecidos como “nebulosas” estavam dentro da galáxia, ao invés de fora dela. Porém, seu nome é um pouco manchado por ele ter discordado incorretamente das observações de Hubble de que o universo tinha outras galáxias além da Via Láctea.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

16 – Henrietta Leavitt Swann





Henrietta Leavitt Swann (1868 – 1921) foi uma das várias mulheres que trabalharam como um “computador humano” na Universidade de Harvard (EUA), identificando imagens de estrelas variáveis em placas fotográficas. Ela descobriu que o brilho de uma estrela piscando estava relacionado com a frequência com que pulsava. Esta relação permitiu aos astrônomos calcularem as distâncias de estrelas e galáxias, o tamanho da Via Láctea e a expansão do universo. Ela descobriu mais de 1.200 estrelas variáveis em sua vida.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

15 – Herschel




O astrônomo britânico William Herschel (1738 – 1822) catalogou mais de 2.500 objetos do céu profundo. Ele também descobriu Urano e suas duas luas mais brilhantes, duas das luas de Saturno e as calotas polares marcianas. William treinou sua irmã, Caroline Herschel (1750 – 1848), em astronomia, e ela se tornou a primeira mulher a descobrir um cometa, identificando vários outros ao longo de sua vida. A Agência Espacial Europeia criou um observatório com seu nome, o Observatório Espacial Herschel.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Missão internacional faz 'vaquinha' para chegar à Lua

Consórcio quer arrecadar R$ 2 bilhões em pequenas doações pela internet; em troca, doadores poderão enviar fotos e amostra de DNA ao satélite natural da Terra.

 Prevista para 2024, a missão lunar seria inédita por conta do financiamento independente de governos e pela participação pública em decisões  (Foto: PA)
Prevista para 2024, a missão lunar seria inédita por conta do financiamento independente de governos e pela participação pública em decisões (Foto: PA)
Um consórcio britânico de empresas parece ter a solução para quem quer se aventurar no turismo espacial com pouco dinheiro - mesmo que à distância.
Sob o nome de Lunar Mission Limited, o grupo quer fazer uma vaquinha para enviar à Lua em 2024 uma sonda que estudaria condições para o estabelecimento de bases no satélite terrestre. O consórcio tentará custear a conta de cerca de R$ 2 bilhões com "crowdfunding" - pequenas doações pela internet.
Em troca do dinheiro, doadores poderiam ter fotos suas, assim como textos e mesmo amostras de DNA, colocadas numa cápsula para ser enterrada na superfície lunar.
O objetivo maior da Lunar Mission, porém, é fazer um estudo geológico do Polo Sul lunar e investigar as condições para a construção de bases para abrigar humanos.
Alguns dos cientistas mais famosos da Grã-Bretanha, como o astrofísico e apresentador de TV Brian Cox e o astrônomo-real, Lord Rees, endossam o projeto.
Imortalidade
David Irons, diretor do consórcio e um conhecido investidor da City, o centro financeiro de Londres, diz ter criado o projeto ao ler sobre as dificuldades orçamentárias enfrentadas por governos para financiar programas espaciais.
"Qualquer um no mundo agora poderá participar. A missão fará uma grande contribuição para nosso conhecimento sobre a Lua", disse Irons à BBC.
A Lunar Mission Ltd espera levantar cerca de R$ 2 milhões já nas próximas quatro semanas, usando o site de crowfunding Kickstarter, para dar início ao projeto.
Nos próximos quatro anos, o público poderá comprar lotes virtuais no computador da sonda para armazenar mensagens de texto, fotos, músicas e vídeos. Também poderão pagar para ter um fio de cabelo colocado na cápsula a ser enterrada no satélite natural da Terra. Segundo os cientistas envolvidos no projeto, o material poderá resistir por 1 bilhão de anos.
Mandar o fio de cabelo custará cerca de R$ 200, ao passo que R$ 600 garantem o envio de um vídeo.
A sonda também levará uma espécie de enciclopédia sobre a história humana que a Lunar Mission Ltd espera ser uma espécie de "cópia back-up" para o caso da população humana se extinguir.
"Mais do que apenas assistir à missão, as pessoas podem participar dela, e não apenas com o financiamento", explicou Irons, acrescentando que os investidores poderão participar de decisões como a escolha do local de aterrissagem da sonda.
No plano científico, a missão tentará fazer escavações no solo lunar para analisar amostras do subsolo, em profundidades de pelo menos 20 metros, 10 vezes mais do que em missões anteriores ao satélite, incluindo as tripuladas do projeto Apollo da Nasa.
No mês passado, a exploração privada do espaço sofreu um duro golpe com um acidente no voo de teste da SpaceShip Two, aeronave com que o bilionário britânico Richard Branson esperava dar início a uma nova era do "turismo espacial".

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/11/missao-internacional-faz-vaquinha-para-chegar-a-lua.html

13 – Halley

13 – Halley



Edmond Halley (1656 – 1742) foi o cientista britânico que analisou os avistamentos de cometas históricos e propôs que o cometa que apareceu em 1456, 1531, 1607 e 1682 era o mesmo, e que voltaria em 1758. Apesar de ter morrido antes de poder dizer “eu estava certo!”, ele estava mesmo certo, e o cometa foi nomeado em sua honra

14 – Messier



O astrônomo francês Charles Messier (1730 – 1817) compôs uma base de dados de objetos celestes conhecidos na época como “nebulosas”, que incluía 103 objetos em sua publicação final, embora outros tivessem sido adicionados com base em suas anotações pessoais. Muitos desses objetos são frequentemente listados com o nome do catálogo de Messier, como a Galáxia de Andrômeda, conhecida como M31 (M de Messier, 31 porque é o 31º objeto catalogado). O astrônomo também descobriu 13 cometas ao longo de sua vida.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Cometa 67P é rígido como o gelo e contém moléculas orgânicas, diz ESA

Resultados foram captados pelo módulo Philae, lançado pela sonda Rosetta.
Equipamento da Agência Espacial Europeia fez pouso histórico em cometa.


Cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA) divulgaram nesta terça-feira (18) que análises feitas pelo módulo Philae, lançado pela sonda Rosetta no cometa 67P Churyumov-Gerasimenko, apontam que o corpo celeste é rígido como o gelo e contém moléculas orgânicas, que ainda serão identificadas.
O robô-laboratório continua no cometa após sua aterrissagem, realizada na última quarta-feira (12), mas está em repouso porque não recebe luz solar suficiente para carregar seus paineis. A bateria que levava a bordo, e que tinha autonomia para 64 horas de trabalho, permitiu a realização de descobertas importantes com seus dez instrumentos instalados.
Segundo a agência, o módulo espacial trabalhou cerca de 60 horas sem interrupção e enviou os dados para a Rosetta a cada possibilidade de comunicação.
Para os pesquisadores, a superfície do cometa 67P é muito diferente do que se pensava até agora, tanto que o sensor acoplado ao robô, chamado de Mupus, não conseguiu "martelar" o solo devido à rigidez.
"Embora tenha aumentado gradualmente a potência do martelo, não conseguimos dirigir à profundidade do solo", informou à Agência EFE o professor Tilman Spohn do Instituto de Pesquisas Planetárias da Agência Espacial Alemã. A broca SD2, o último dos dez instrumentos ativados, realizou testes no solo e descobriu as primeiras moléculas orgânicas, que ainda serão examinadas.
A Rosetta, que acompanhará o cometa até o final do próximo ano, quando se aproximar do Sol, proporciona 80% dos dados científicos e o Philae cobrirá os 20% restantes. O equipamento que circunda o 67P já detectou, por exemplo, que o cometa emite vapor d'água. Os cometas são os corpos celestes mais antigos do Universo e acredita-se que podem ter trazido água e vida para a Terra após coliderem com o planeta.

Philae quicou na superfície

Imagem mostra os pontos em que a Philae quicou na superfície do cometa, em um processo que levou 2 horas (Foto: BBC/ESA)
Imagem mostra os pontos em que a Philae quicou na superfície do cometa, em um processo que levou 2 horas (Foto: Divulgação/ESA)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/11/cometa-67p-e-rigido-como-o-gelo-e-possui-moleculas-organicas-diz-esa.html

Vídeo da Nasa simula 'viagem' do CO2 pela atmosfera da Terra

Gás é um dos principais responsáveis pelo aumento da temperatura global.
Simulação mostra emissões de 2006; impacto maior é no Hemisfério Norte.



Um vídeo do Laboratório Espacial Goddard, da agência espacial americana (Nasa), simula como o dióxido de carbono viaja pela atmosfera terrestre e alerta para a necessidade de se cortar as emissões deste gás, principal responsável por elevar a temperatura do planeta (assista acima, em inglês. Legendas podem ser habilitadas no botão "cc" do YouTube).

A gravação foi feita a partir de um modelo computacional chamado GEOS-5, criado pelos pesquisadores da instituição dos Estados Unidos. A simulação mostra as emissões entre janeiro e dezembro de 2006. A gravação é narrada por Bill Putman, cientista da Nasa.
Durante a primavera e o verão no Hemisfério Norte, quando ocorre o ciclo de crescimento das plantas e árvores, há uma grande absorção de CO2 por meio da fotossíntese. Nas mesmas estações, no Hemisfério Sul, é predominante o lançamento de monóxido de carbono, proveniente de incêndios na África, América do Sul e Austrália. O vídeo mostra o transporte deste gás para o restante do planeta.
Mas nos períodos de outono e inverno no Hemisfério Norte, entre setembro e março, a maior parte das emissões de carbono permanece na atmosfera. Na gravação é possível ver as manchas alaranjadas e avermelhadas sobre os países que ficam do lado de cima da Linha do Equador. As manchas mais acentuadas estão sobre os EUA, a Europa e a Ásia, onde fica a China – regiões que mais emitem CO2 atualmente. De acordo com o cientista, a dispersão do CO2 é controlada por padrões climáticos em grande escala.
Planeta em estado crítico
As concentrações de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera alcançaram o nível mais elevado dos últimos 800 mil anos. A temperatura média na superfície da Terra e dos oceanos aumentou 0,85ºC entre 1880 e 2012, um aquecimento de velocidade inédita.
As informações foram destacadas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), em seu último relatório, divulgado em três partes, entre 2013 e 2014.
De acordo com o documento, a Terra caminha atualmente para um aumento de pelo menos 4ºC até 2100 na comparação com nível da era pré-industrial, o que provocará grandes secas, inundações, aumento do nível do mar e extinção de muitas espécies, além de fome, populações deslocadas e conflitos potenciais.
O texto científico serve de base para as negociações entre os países sobre medida para reduzir as emissões de gases-estufa.

IPCC - arte (Foto: G1)

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/11/video-da-nasa-simula-viagem-do-co2-pela-atmosfera-da-terra.html

11 – Hawking





Stephen Hawking (nascido em 1942) fez muitas descobertas significativas no campo da cosmologia. Ele propôs que, como o universo tem um começo, provavelmente também terá um fim. Hawking acredita que o mundo não tem nenhum limite ou fronteira. Apesar de ser visto como uma das mentes mais brilhantes desde Einstein, muitos dos livros de Hawking são adaptados e direcionados para o público em geral, já que ele procura educar as pessoas sobre o universo.

12 – Cassini



O astrônomo italiano Giovanni Cassini (1625 – 1712) mediu o tempo que leva para os planetas Júpiter e Marte girarem, além de descobrir quatro luas de Saturno e as diferenças nos anéis do planeta. Quando a NASA lançou um satélite para orbitar Saturno e suas luas em 1997, ele foi apropriadamente chamado de Cassini.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Imagens inéditas mostram pouso acidentado do robô Philae em cometa

Fotos detalham pontos em que a sonda ricocheteou, ao longo de duas horas, até fazer um pouso final no 67P e ficar sem bateria.

Imagem mostra os pontos em que a Philae quicou na superfície do cometa, em um processo que levou 2 horas (Foto: BBC/ESA)
Imagem mostra os pontos em que a Philae quicou na superfície do cometa, em um processo que levou 2 horas (Foto: BBC/ESA)
Imagens de alta resolução do pouso histórico da sonda Philae, divulgadas nesta segunda-feira, detalham como foi a aterrissagem acidentada no cometa 67P.
Os registros foram feitos por uma câmera do satélite Rosetta, do qual a Philae se desprendeu na quarta-feira passada (12) para pousar na superfície do cometa.
A sequência de fotos foi captada em um espaço de aproximadamente 30 minutos desde o primeiro contato do robô com o solo. A Philae então "quicou" diversas vezes na superfície, até aterrissar de vez a 1 km de distância desse local.
A sonda ficou sem bateria no sábado e, desde então, não está se comunicando com a Terra. Os cientistas ainda não sabem sua localização exata.
Mas os controladores da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) não desistiram de fazer contato com o aparelho e querem, de alguma forma, suprir luz aos painéis solares da Philae para recarregar sua bateria.
Para isso, precisam obter mais detalhes de sua localização.
As imagens recém-reveladas devem ajudar nessa missão, ao indicar a direção que a Philae tomou ao ricochetear no solo do cometa.
No final de semana, a ESA já havia divulgado fotos do primeiro contato físico da sonda com o cometa, feitas pelas câmeras de navegação do Rosetta. As imagens exibidas nesta segunda-feira foram feitas pela câmera Osiris, que tem melhor resolução.
Sombra
O mosaico de imagens foi produzido pelo Instituto Max Planck de Pesquisa do Sistema Solar, que opera a câmera Osiris.
A sequência detalha a descida da Philae e o impacto dela na superfície do 67P. Pesando 100 kg, a sonda "quica" por quase duas horas, subindo a cada vez centenas de metros acima do cometa.
Há indícios de que seu ponto final de aterrissagem esteja coberto por sombra na maior parte do tempo.
Por conta disso, a Philae recebe energia solar insuficiente para recarregar suas baterias, o que impossibilita uma comunicação via rádio com a Rosetta, que está em órbita.
A ESA não tem certeza se o robô conseguirá ser recarregado. Mesmo assim, a agência diz estar "muito feliz" com o que foi concretizado nas 50 horas que se seguiram ao pouso histórico (e inédito) no cometa.
A sonda completou 80% de suas missões iniciais de coleta científica na superfície. Os dados foram enviados pelo robô pouco antes de sua bateria acabar, mas poucos resultados foram divulgados até agora.
Um deles diz respeito ao Mupus, sensor acoplado ao robô pelo Instituto de Pesquisas Planetárias da Agência Espacial Alemã que obteve perfis de temperatura do cometa. Mas o sensor quebrou ao tentar cavar sob a superfície do 67P.
Para os cientistas, isso mostra que o material gelado que fica sob a cobertura poeirenta do cometa pode ser mais duro do que se imaginava e ter resistência parecida à de rochas.
Essa superfície também pode ajudar a explicar por que a Philae 'quicou' tão alto após o primeiro contato com o cometa.
O 67P, de 4 km de largura, tem pouca gravidade. Por isso, ante a falha dos sistemas de pouso do robô - que não conseguiram prendê-lo à superfície do cometa no momento da aterrissagem, a Philae se deparou com uma superfície que a fez ri.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/11/imagens-ineditas-mostram-pouso-acidentado-do-robo-philae-em-cometa.html

9 – Einstein





No início do século 20, o físico alemão Albert Einstein (1879 – 1955) tornou-se de um dos mais famosos cientistas do mundo, depois de propor uma nova maneira de olhar para o universo além da compreensão atual. Einstein sugeriu que as leis da física são as mesmas em todo o universo, que a velocidade da luz no vácuo é constante, e que o espaço e o tempo estão ligados em uma entidade conhecida como espaço-tempo, que é distorcida pela gravidade.

10 – Hubble



O astrônomo americano Edwin Hubble (1899 – 1953) calculou que uma bolha pequena no céu existia fora da Via Láctea. Antes de suas observações, a discussão sobre o tamanho do universo era dividida quanto à possibilidade ou não de existir apenas uma galáxia. Hubble determinou também que o universo estava se expandindo, um cálculo que mais tarde ficou conhecido como lei de Hubble. Suas observações de várias galáxias levaram a criação de um sistema padrão de classificação usado até hoje. Um dos telescópios espaciais mais famosos do mundo leva seu nome, o Telescópio Espacial Hubble, apontado para o céu com o objetivo de estudar o universo.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

domingo, 16 de novembro de 2014

Robô Philae transmite dados de perfuração de cometa e fica inativo

Informações foram enviadas antes de repouso por falta de energia.
Equipamento lançado da sonda Rosetta está a 510 milhões de km da Terra
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O robô Philae transmitiu durante a noite os dados da perfuração do cometa antes de entrar em modo inativo por falta de bateria, anunciou neste sábado (15) o cientista Jean-Pierre Bibring.
"Recebemos tudo. Tudo aconteceu exatamente como estava previsto. Conseguimos, inclusive, fazer a rotação para otimizar a recepção da luz nos painéis solares", declarou Bibring em uma entrevista por telefone no centro de controle de Philae em Colonia, Alemanha.
"O Philae está em modo inativo. Todos os dados da primeira sequência científica foram baixados com êxito", anunciou a Agência Espacial Europeia (ESA) no Twitter. Philae, que chegou na quarta-feira ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, está a mais de 510 milhões de quilômetros da Terra.
 "Concluímos esta primeira fase fase absolutamente fabulosa. Temos muita vontade de continuar explorando", declarou Bibring. "Percebemos que é muito diferente do que imaginávamos, é fantástico", declarou, sem revelar detalhes.
Bibring está convencido de que a equipe é capaz de manter o Philae em operação até que os painéis solares possam ser recarregados de maneira suficiente. O fim da primeira sequência científica corresponde ao final previsto da duração da bateria do Philae.
Agora devem ser utilizadas as baterias solares, mas como o Philae pousou em uma zona escura deve ser mantido em modo repouso. "É muito importante que consiga sobreviver até que cheguem momentos melhores", completou Bibring.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/11/robo-philae-transmite-dados-de-perfuracao-de-cometa-e-fica-inativo.html

Controladores vão tentar manobra para reposicionar robô sobre cometa

Objetivo é tirar o módulo Philae da sombra para que carregue baterias.
Equipamento lançado pela sonda Rosetta fez pouso histórico na quarta.


Imagem feita pela sonda Rosetta mostra o primeiro impacto do robô Philae sobre o cometa. Ele 'quicou' e foi parar num lugar desconhecido, fora da imagem (Foto: ESA/Rosetta/)
Imagem feita pela sonda Rosetta mostra o primeiro impacto do robô Philae sobre o cometa. Ele 'quicou' e foi parar num lugar desconhecido, fora da imagem (Foto: ESA/Rosetta/)

Os controladores do robô Philae vão tentar uma manobra para tirá-lo da sombra, permitindo que carregue suas baterias no sol. O módulo, que está pousado sobre o cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, no qual aterrissou na última quarta-feira (12), após se separar da sonda Rosetta, está num lugar com pouca luz, o que restringe a poucas horas sua vida útil.
O comando pode ser dado a qualquer momento na noite desta sexta (14) para sábado. O Philae já retomou contato com a Terra esta noite.
A coleta de informações científica se apresenta muito rica, mas as horas de vida que o robô tem pela frente podem ser poucas. "Ele só tem poucas horas de vida com sua bateria. Depois são as baterias solares que deverão assumir a função, mas o robô está na sombra", explicou Philippe Gaudon, chefe do projeto Rosetta no Centro Nacional de Estudos Espaciais da França.
"Temos apenas 1,5 hora de luz solar em vez das 6 ou 7 horas previstas", afirmou, por sua vez, Koen Geurts, um dos diretores de voo da ESA. "Não é a situação que esperávamos", admitiu.
Segundo informou a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), o Philae usou sua broca para explorar o solo do cometa durante. Também, durante a última noite, começaram a funcionar os sensores projetados para estudar a densidade e as propriedades térmicas e mecânicas da superfície do cometa (Mupus, em inglês).
Também foi iniciado o espectômetro APXS, que deve detectar partículas alfa e raios X para coletar informação sobre a composição elementar da superfície.
Pouca luz solar Na quinta, a agência já havia confirmado que o robô Philae recebia poucas horas de luz solar para carregar suficientemente seus painéis com energia para continuar nos próximos dias os testes científicos previstos.
O módulo, apoiado na superfície com duas de suas patas e com a terceira no ar, leva uma bateria que lhe dá autonomia energética de até dois dias. Depois, o que lhe resta de vida útil dependerá dos painéis solares.
O Philae se comunica através da Rosetta e os sinais que enviam chegam à Terra 28 minutos depois, porque viajam à velocidade da luz e as naves se encontram a uma distância de 511 milhões de quilômetros.

Feito inédito
A Europa fez história na quarta-feira (12) ao conseguir pousar seu primeiro robô em um cometa. O laboratório mecanizado, do tamanho de uma geladeira e com cerca de 100 quilos de peso, tocou a superfície do cometa em uma manobra de alto risco, a mais de 510 milhões de quilômetros da Terra.
Aprovada em 1993 e com custo de 1,3 bilhão de euros (US$ 1,6 bilhão), a missão Rosetta se lançou ao espaço em 2004, levando junto o módulo Philae, equipado com 10 instrumentos. Sonda e robô alcançaram seu alvo em agosto deste ano, usando o empuxo gravitacional da Terra e de Marte como verdadeiros estilingues espaciais.
Ao orbitar lentamente o "67P" desde agosto, Rosetta fez algumas observações surpreendentes sobre o cometa. Seu contorno lembra de alguma forma o de um patinho de borracha, mais escuro que o carvão e com uma superfície retorcida e bombardeada por bilhões de anos no espaço, o que fez dele um ponto difícil de pousar.
A missão de Philae inclui perfurar a superfície do cometa e analisar amostras de marcadores de isótopos de água e moléculas complexas de carbono.
Segundo a teoria corrente, os cometas bombardearam a nascente Terra há 4,6 bilhões de anos, trazendo moléculas de carbono e a preciosa água, partes importantes da "caixa de ferramentas" fundamental para a vida no nosso planeta.
O que quer que aconteça com sua carga, a Rosetta continuará a acompanhar o cometa, analisando-o com 11 instrumentos quando orbitar o Sol no ano que vem. A missão está prevista para terminar em dezembro de 2015.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/11/controladores-vao-tentar-manobra-para-reposicionar-robo-sobre-cometa.html

7 – Christiaan Huygens





O físico e astrônomo holandês Christiaan Huygens (1629 – 1695) propôs a primeira teoria sobre a natureza da luz, um fenômeno que intriga cientistas há centenas de anos. Suas melhorias no telescópio lhe permitiram fazer as primeiras observações dos anéis de Saturno e descobrir sua lua Titã. Huygens também criou a teoria sobre o estudo da luz e cores descobrindo que, por meio da luz, seria possível a ocorrência de fenômenos de propagação como refração e reflexão.

8 – Newton



Com base no trabalho de quem veio antes dele, o astrônomo inglês Sir Isaac Newton (1643 – 1727) é mais famoso por seu trabalho sobre forças, especificamente a gravidade (quem lembra da história da maçã?). Ele calculou três leis que descrevem o movimento das forças entre objetos, conhecidas hoje como leis de Newton.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

sábado, 15 de novembro de 2014

5 – Kepler




Usando medições detalhadas do caminho dos planetas feitas pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe, Johannes Kepler (1571 – 1630) determinou que os planetas viajavam ao redor do sol em elipses, não círculos. Para chegar a essa descoberta, ele calculou três leis que envolvem os movimentos dos planetas, que os astrônomos usam em seus próprios cálculos até hoje. Kepler agora é o nome de uma sonda, um observatório espacial projetado pela NASA que procura planetas extrassolares.

6 – Galileu



Nascido na Itália, Galileu Galilei (1564 – 1642) é muitas vezes creditado com a criação do telescópio óptico, embora na verdade ele tenha apenas melhorado modelos existentes. O astrônomo, físico, matemático e filósofo usou a nova ferramenta de observação para descobrir as quatro luas principais de Júpiter (hoje conhecidas como luas de Galileu), bem como os anéis de Saturno. E, apesar de um modelo da Terra girando em volta do sol ter sido primeiramente proposto por Copérnico, levou algum tempo para a teoria ser amplamente aceita, e Galileu é mais conhecido por defendê-la. Galileu acabou sob prisão domiciliar no final de sua vida por causa disso.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

3 – Abd al-Rahman al-Sufi




O astrônomo persa Abd al-Rahman al-Sufi (903 dc – 986 dc), ou Azophi para os ocidentais, fez a primeira observação conhecida de um grupo de estrelas fora da Via Láctea, a galáxia de Andrômeda. Sua obra o “Livro das Estrelas Fixas” permitiu à astronomia moderna fazer comparações úteis na pesquisa das variações do brilho das estrelas.

4 – Copérnico



No século 16, na Polônia, o astrônomo Nicolau Copérnico (1473 – 1543) propôs um modelo do sistema solar em que a Terra girava ao redor do sol. O modelo não era totalmente correto, já que os astrônomos da época ainda tinham dificuldade em determinar a órbita de Marte, mas acabou mudando completamente a nossa visão do sistema solar. O pai da astronomia moderna revolucionou o pensamento ocidental ao tirar o homem do centro do universo (antropocentrismo), e por isso foi considerado um herege pela Igreja.

Fonte: http://hypescience.com/20-astronomos-famosos-que-mudaram-nossa-visao-do-mundo/

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Robô Philae recebe pouca energia solar para manter testes científicos

Módulo recebe uma hora e meia de luz solar por dia para recarregar bateria.
Expectativa era de 7h ao dia; Philae ainda tem carga para testes iniciais.


Cientistas da Agência Espacial Europeia, a ESA, confirmaram nesta quinta-feira (13) que o módulo Philae recebe uma hora e meia de luz solar por dia para recarregar suas baterias, enquanto a expectativa era de até sete horas.
Ainda não foi necessário acionar os equipamentos fotovoltaicos instalados no robô, que pousou nesta quarta (12) no cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, após ser lançado pela sonda Rosetta.
Isso porque ele ainda está dentro do prazo de 64 horas de autonomia para realizar os diversos experimentos que vão analisar o cometa. Os testes tem o objetivo de tentar desvendar questões importantes sobre a origem do Sistema Solar e da vida, na forma que conhecemos.
Ainda não é possível saber se o robô vai continuar operando depois do prazo previsto pela agência.
Primeiras imagens
O Philae mantém sem problemas a comunicação com a Rosetta nas horas em que esta tem visibilidade e já enviou as primeiras imagens do cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, realizadas sobre sua superfície depois da aterrissagem.
Na imagem acima, montada de duas das seis fotos feitas pelo instrumento Çiva, se pode ver que o módulo está sobre a superfície do 67/P.
Stephan Ulamec, responsável pela missão de aterrissagem do Philae, explicou em entrevista coletiva na manhã desta quinta que o Philae quicou duas vezes na superfície do cometa antes de se estabilizar.
Vindo de uma altura de 22 km, quando se desprendeu da sonda rosetta, o módulo subiu 1 km depois de bater pela primeira vez no cometa. Esse primeiro pulo durou quase 2 horas. A segunda rebatida demorou poucos minutos, e foi muito menor. Por enquanto, a ESA desconhece a posição exata do módulo, mas prevê que a câmera de alta resolução instalada na sonda possa descobri-lo nas próximas horas.
Ele está apoiado na superfície com dois de seus pilares e com o terceiro no ar. O chefe de voo da ESA, Paolo Ferri, prevê que o robô poderá permanecer estável sobre o cometa, após ter tido problemas para se fixar sobre ele.
"O Philae passou a noite sobre o cometa e temos três boas notícias. A primeira é que está pousado sobre o núcleo do cometa. A segunda é que recebe energia: seus painéis solares estão ligados e permitem encarar o futuro. E a terceira é que estamos em contato permanente com o Philae, já que o robô emite e envia informações à Rosetta e depois à sonda, que está em órbita ao redor do cometa, as transmite à Terra", declarou Jean-Yves Le Gall, presidente do CNES, localizado no sul da França.
Os engenheiros ainda precisam descobrir o que levou o robô a falhar no lançamento do par de ganchos na superfície do cometa, desenvolvidos para evitar que se afaste do corpo celeste, que tem baixíssima gravidade.

Feito inédito
A Europa fez história na quarta-feira (12) ao conseguir pousar seu primeiro robô em um cometa. O laboratório mecanizado, do tamanho de uma geladeira e com cerca de 100 quilos de peso, tocou a superfície do cometa em uma manobra de alto risco, a mais de 510 milhões de quilômetros da Terra.
Aprovada em 1993 e com custo de 1,3 bilhão de euros (US$ 1,6 bilhão), a missão Rosetta se lançou ao espaço em 2004, levando junto o módulo Philae, equipado com 10 instrumentos. Sonda e robô alcançaram seu alvo em agosto deste ano, usando o empuxo gravitacional da Terra e de Marte como verdadeiros estilingues espaciais.
Ao orbitar lentamente o "67P" desde agosto, Rosetta fez algumas observações surpreendentes sobre o cometa. Seu contorno lembra de alguma forma o de um patinho de borracha, mais escuro que o carvão e com uma superfície retorcida e bombardeada por bilhões de anos no espaço, o que fez dele um ponto difícil de pousar.
A missão de Philae inclui perfurar a superfície do cometa e analisar amostras de marcadores de isótopos de água e moléculas complexas de carbono.
Segundo a teoria corrente, os cometas bombardearam a nascente Terra há 4,6 bilhões de anos, trazendo moléculas de carbono e a preciosa água, partes importantes da "caixa de ferramentas" fundamental para a vida no nosso planeta.
O que quer que aconteça com sua carga, a Rosetta continuará a acompanhar o cometa, analisando-o com 11 instrumentos quando orbitar o Sol no ano que vem. A missão está prevista para terminar em dezembro de 2015.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/11/philae-recebe-pouca-energia-solar-para-manter-testes-cientificos.html

Robô manda primeiras imagens após aterrissar em cometa

Agência explicou que módulo Philae quicou duas vezes sobre cometa.
Pouso sobre corpo celeste foi feito inédito.


Combinação de fotos divulgada pela Agência Espacial Europeia mostra o robô Philae na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (Foto: Esa/Rosetta/Philae/AP)
Combinação de fotos divulgada pela Agência Espacial Europeia mostra o robô Philae na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (Foto: Esa/Rosetta/Philae/AP)

O módulo Philae mandou as primeiras fotos realizadas desde a superfície do cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, que confirmam que o robô se encontra a salvo e estável após uma aterrissagem complexa.
Na imagem acima, montada de duas das seis fotos feitas pelo instrumento Çiva se pode ver que o módulo Philae está sobre a superfície do 67/P Churyumov-Gerasimenko. Abaixo há uma montagem com as demais fotografias e, ao centro, uma ilustração da posição do módulo quando fez as imagens.
Stephan Ulamec, responsável pela missão de aterrissagem do Philae, explicou em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira que o Philae quicou duas vezes na superfície do cometa antes de se estabilizar.
Vindo de uma altura de 22 km, quando se desprendeu da sonda rosetta, o módulo subiu 1 km depois de bater pela primeira vez no cometa. Esse primeiro pulo durou quase 2 horas. A segunda rebatida demorou poucos minutos, e foi muito menor.
O chefe do Departamento de Engenharia de Sistemas de terra da ESA, Juan Miró, disse à Agência Efe que se mantém a comunicação com a Philae e que está estável, e isso é o mais importante.
Agora também é preciso ver se o módulo recebe energia solar suficiente para continuar sua atividade.
Miró qualificou a aterrissagem de "muito boa", "perfeita do ponto de vista da trajetória". O pequeno laboratório, do tamanho de uma geladeira e com 100 quilos de peso, aterrissou sete horas depois sobre o cometa para estudar sua composição, porque os cometas são os corpos celestes mais antigos do Universo e se considera que puderam ter trazido a água e a vida para a Terra.
"O Philae passou a noite sobre o cometa e temos três boas notícias. A primeira é que está pousado sobre o núcleo do cometa. A segunda é que recebe energia: seus painéis solares estão ligados e permitem encarar o futuro. E a terceira é que estamos em contato permanente com o Philae, já que o robô emite e envia informações à Rosetta e depois à sonda, que está em órbita ao redor do cometa, as transmite à Terra", declarou Jean-Yves Le Gall, presidente do CNES, localizado no sul da França.
"O sinal de rádio funciona bem e estamos em contato direto com o Philae", completou.
Ao ser questionado sobre a ancoragem do robô na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko e o funcionamento do sistema de ancoragem que possui na parte inferior, Le Gall destacou que "o mais importante é que estamos bem posicionados. Depois veremos o que faremos com os 'arpões'. Estamos fazendo uma checagem do Philae. Estamos em contato, isto é o mais importante".
Os engenheiros ainda precisam descobrir o que levou o robô a falhar no lançamento do par de ganchos na superfície do cometa, desenvolvidos para evitar que se afaste do corpo celeste, que tem baixíssima gravidade.

Montagem mostra uma combinação panorâmica de fotos tiradas pelo módulo Philae (Foto: Divulgação/ESA)
Montagem mostra uma combinação panorâmica de fotos tiradas pelo módulo Philae (Foto: Divulgação/ESA)

Feito inédito A Europa fez história na quarta-feira (12) ao conseguir pousar seu primeiro robô em um cometa. O laboratório mecanizado, do tamanho de uma geladeira e com cerca de 100 quilos de peso, tocou a superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em uma manobra de alto risco, a mais de 510 milhões de quilômetros da Terra.
Aprovada em 1993 e com custo de 1,3 bilhão de euros (US$ 1,6 bilhão), a missão Rosetta se lançou ao espaço em 2004, levando junto o módulo Philae, equipado com 10 instrumentos.
Sonda e robô alcançaram seu alvo em agosto deste ano, usando o empuxo gravitacional da Terra e de Marte como verdadeiros estilingues espaciais.
Ao orbitar lentamente o "67P" desde agosto, Rosetta fez algumas observações surpreendentes sobre o cometa.
Seu contorno lembra de alguma forma o de um patinho de borracha, mais escuro que o carvão e com uma superfície retorcida e bombardeada por bilhões de anos no espaço, o que fez dele um ponto difícil de pousar.
A missão de Philae inclui perfurar a superfície do cometa e analisar amostras de marcadores de isótopos de água e moléculas complexas de carbono.
Segundo a teoria corrente, os cometas bombardearam a nascente Terra há 4,6 bilhões de anos, trazendo moléculas de carbono e a preciosa água, partes importantes da "caixa de ferramentas" fundamental para a vida no nosso planeta.
O módulo Philae tem bateria suficiente para realizar cerca de 60 horas de trabalho, mas pode continuar operando até março, com uma recarga solar.
O que quer que aconteça com sua carga, a Rosetta continuará a acompanhar o cometa, analisando-o com 11 instrumentos quando orbitar o Sol no ano que vem. A missão está prevista para terminar em dezembro de 2015.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/11/robo-manda-primeiras-imagens-apos-aterrissar-em-cometa.html