sábado, 30 de março de 2013

Tempestades solares causam manchas nos polos da TerraComentários 11

Uma equipe desvendou a influência do campo magnético da Terra na formação e na evolução de manchas na atmosfera, logo acima das calotas polares, em um novo estudo que ajuda a entender o impacto das tempestades magnéticas no nosso planeta.
É que as explosões solares - que são lançadas durante a ejeção de massa coronal e outras atividades do astro - afetam a comunicação de rádios e o posicionamento de satélites quando as bilhões de partículas entram na ionosfera, a camada mais externa da atmosfera terrestre com alta densidade de plasma e íons. Os resultados foram publicados na revista Science desta semana.
Com dados de satélites de GPS e do radar SuperDARN, o pesquisador Qing-He Zhang e seus colegas da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, estudaram os efeitos de uma explosão solar na Terra em setembro de 2011.
Eles descobriram uma relação direta entre a formação das manchas sobre os polos do globo e o fluxo das partículas carregadas na ionosfera, desde a chegada  até o caminho de volta ao Sol.
Quando a magnetosfera é bombardeada pela atividade solar, ela abre pequenos "remendos" na ionosfera e afeta diretamente a distribuição do plasma por lá. Assim, essas partículas densas e carregadas começam a se aglomerar nas áreas acima dos polos e  passam a "sujar" a atmosfera do nosso planeta.

Gráfico mostra fluxo das partículas solares (linhas rosas) e a concentração de plasma na ionosfera (manchas cinzas)
Gráfico mostra fluxo das partículas solares (linhas rosas) e a concentração de plasma na ionosfera (manchas cinzas)

Fonte:  http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/03/30/tempestades-solares-causam-manchas-nos-polos-da-terra.htm

Novos canais de erosão são encontrados em cratera marciana

Uma câmera de alta resolução voando a bordo da missão Mars Reconnaissance Orbiter, que está mapeando a superfície marciana, captou uma imagem fantástica de canais de erosão em uma cratera marciana.

canais de erosão em cratera marciana
Canais de erosão em cratera marciana

Canais como esse são encontrados em muitas crateras presentes nas latitudes médias de Marte. Mudanças nos canais vêm sendo observadas em imagens desde 2006 e estudar tais atividades tornou-se uma prioridade da nova missão. Vários exemplos de novos depósitos em canais são agora conhecidos.
A imagem mostra um novo depósito na cratera Gaza e foi tirada durante a primavera no sul do planeta, mas o fluxo que forma o depósito ocorreu no inverno anterior.
A atividade dos canais parece ser concentrada no inverno e começo da primavera, e pode ser causada pelo movimento sazonal do dióxido de carbono congelado que é visível nos canais no inverno.

Cratera em Marte
Cratera em Marte

Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1254534-novos-canais-de-erosao-sao-encontrados-em-cratera-marciana.shtml

2ªTemporada - O Universo - 13 - Colonizando o Espaço

sexta-feira, 29 de março de 2013

Nasa revela imagens de local onde sondas se chocaram na Lua

Muitas espaçonaves vagam eternamente em silêncio no espaço após cumprirem suas missões. Mas não as sondas gêmeas Grail que, em 17 de dezembro de 2012, foram intencionalmente direcionadas para chocarem-se contra uma montanha próxima ao polo norte lunar.
Agora os cientistas da Nasa conseguiram obter imagens do impacto através de uma sonda chamada LRO que está orbitando a Lua e realizando mapas de alta resolução da superfície do satélite.
A bem sucedida missão de exploração do interior da Lua teve como último ato o seu choque na superfície lunar. Com a nuvem de poeira e gás levantadas pelo impacto, os pesquisadores da Nasa esperam descobrir mais sobre a composição da Lua.
O local da queda estava com sombras no momento do impacto e a LRO teve que esperar até as partículas estarem numa altura suficiente para realizar as observações.
Imagens das crateras geradas pelo impacto das sondas Grail no solo lunar
Imagens das crateras geradas pelo impacto das sondas Grail no solo lunar

A câmera da LRO conseguiu então fazer uma imagem das crateras resultantes da queda da Grail apesar do seu pequeno tamanho.
As duas sondas eram relativamente pequenas. Dois cubos do tamanho aproximado de uma máquina de lavar e massa de cerca de 200 kg. Elas viajavam a cerca de 6.100 km/h quando se chocarem com a superfície lunar.
"Ambas as crateras são relativamente pequenas, em torno de 4 a 6 metros de diâmetro a ambas são marcas fracas e escuras no solo, o que é inusual. "Crateras na lua são tipicamente brilhantes, mas estas podem ser escuras devido ao material das sondas ter se misturado com o material ejetado", disse Mark Robinson, membro do projeto, e pesquisador da Universidade do Estado do Arizona.

Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1254225-nasa-revela-imagens-de-local-onde-sonda-se-chocou-na-lua.shtml

Nave russa Soyuz chega à Estação Espacial 6 h após decolar da Terra

Foi a primeira vez que acoplamento ocorreu de forma 'expressa'.
Até então, viagem de nave russa tripulada durava dois dias.


A nave russa Soyuz TMA-08M, com três tripulantes a bordo, realizou pela primeira vez nesta sexta-feira (29) uma viagem para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) no modo "expresso", o que reduziu o tempo de viagem de dois dias para seis horas.
O foguete decolou da base de Baikonur, no Cazaquistão, e se acoplou com a ISS na madrugada de sexta (hora de Brasília), informou o Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia (CCVE).

O foguete russo Soyuz foi lançado nesta quinta-feira (28) do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão, para levar dois russos e um americano à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) em um tempo recorde, constatou um fotógrafo da AFP. (Foto: AFP)
O foguete russo Soyuz, quando foi lançado nesta quinta-feira (28) do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão, para levar dois russos e um americano à ISS. (Foto: AFP)

Segundo a imprensa internacional, o novo procedimento com tripulação foi possível após testes com outras três naves de carga russas, versões não-tripulados da Soyuz utilizadas para levar suprimentos para a estação espacial.
"O acoplamento aconteceu em regime automático e na hora prevista", disse um porta-voz da Roscosmos, a agência espacial russa, citado pela "RIA Novosti", veículo de imprensa da Rússia.

Imagens da Nasa mostra a nave Soyuz vista da Estação Espacial Internacional (Foto: Reprodução/Nasa)
Imagens da Nasa mostra a nave Soyuz vista da Estação
Espacial Internacional (Foto: Reprodução/Nasa)

De acordo com a agência de notícias France Presse, a técnica de voos expressos começou a ser desenvolvida em 2011.
No entanto, segundo a Associated Press, o trajeto mais prolongado (de dois dias) era necessário quando a estação estava em uma órbita mais baixa, que atendia os voos dos foguetes espaciais dos Estados Unidos.

Depois que os EUA aposentaram as viagens dos ônibus espaciais, em 2011, a estação foi deslocada para 400 km de altitude, uma órbita que permite um voo mais breve (com um foguete em maior velocidade).

A Rússia quer aplicar o novo procedimento em todos os voos para a ISS, no entanto, a agência espacial americana Nasa tem dúvidas sobre alguns aspectos técnicos, como a obrigação de sentar os astronautas durante o voo, deixando-os incapazes de se mover durante a trajetória.
A nave levou à plataforma orbital os cosmonautas russos Pavel Vinogradov e Aleksandr Misurkin e o astronauta americano Christopher Cassidy. Eles ficarão cinco meses no espaço, antes de voltar para a Terra.
"É uma visão tão bonita, difícil de acreditar nos meus olhos", disse Vinogradov, 59 anos, na NASA TV, segundo a Associated Press.
As escotilhas, informou o CCVE, serão abertas assim que for confirmado o hermetismo do acoplamento e igualadas as pressões da nave e da plataforma espacial.
Os recém-chegados serão recebidos pelos atuais tripulantes da ISS: o canadense Chris Hadfield, o russo Roman Romanenko e o americano Tom Marshburn.
Vinogradov disse em uma coletiva de imprensa pré-lançamento que o caminho de vôo mais curto iria reduzir a fadiga da tripulação.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/nave-russa-soyuz-chega-estacao-espacial-6-h-apos-ser-lancada.html

2ªTemporada- O Universo - 12 - Colisões Cósmicas

quarta-feira, 27 de março de 2013

Cápsula com material da Estação Espacial Internacional cai no Pacífico

A cápsula cargueira Dragon, pertencente à empresa Space Exploration Technologies (SpaceX), mergulhou nesta terça-feira no oceano Pacífico, trazendo experimentos e equipamentos que estavam na Estação Espacial Internacional.
A cápsula deixou a Estação às 7h56 (hora de Brasília) e às 13h34 caiu de paraquedas no mar a cerca de 360 quilômetros da península mexicana da Baixa Califórnia.
A operação de resgate por um navio especial foi narrada pelo Twitter quase em tempo real por Elon Musk, fundador e executivo-chefe da SpaceX.
Musk disse que a cápsula está em bom estado e será transportada de navio para Los Angeles, numa viagem que deve durar 30 horas.
A cápsula de carga havia chegado à estação, que paira a cerca de 400 quilômetros de altura, em 3 de março, carregando mais de uma tonelada de equipamentos científicos, peças de reposição, alimentos e mantimentos.
Esse foi o segundo de 12 voos previstos em um contrato de US$ 1,6 bilhão firmado pela SpaceX com a Nasa. Uma segunda nave cargueira, fabricada e operada pela empresa Orbital Sciences Corp., deve estrear neste ano.

Navios recuperam no oceano Pacífico a cápsula Dragon, que trouxe 1 tonelada de experimentos científicos e equipamento da Estação Espacial Internacional
Navios recuperam a cápsula Dragon, que trouxe experimentos científicos e equipamentos da Estação Espacial Internacional

Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1253148-capsula-com-material-da-estacao-espacial-internacional-cai-no-pacifico.shtml

Manchas solares podem atingir auge dos últimos 11 anos

Em 1859, o Sol entrou em erupção, e na Terra os fios emitiram faíscas que deram choques nos operadores de telégrafo e queimaram seus papéis.
Foi a maior tempestade geomagnética registrada na história. O Sol atirou bilhões de toneladas de elétrons e prótons zunindo em direção à Terra, e quando essas partículas bateram no campo magnético do planeta criaram auroras espetaculares, com tons verdes, vermelhos e púrpura no céu noturno -- juntamente com poderosas correntes elétricas que saíam do chão para os fios, sobrecarregando os circuitos.
Imagens da Nasa captam forte explosão solar
Imagens da Nasa captam forte explosão solar

Se uma tempestade dessas ocorresse no século 21, alguns satélites de telecomunicações muito acima da Terra seriam inutilizados. Os sinais de GPS se embaralhariam. E as redes elétricas poderiam falhar, mergulhando um continente inteiro na escuridão.
Os cientistas dizem que é impossível prever quando vai acontecer a próxima tempestade solar gigante --e se a Terra estará em seu caminho. O que eles sabem é que com mais manchas solares vêm mais tempestades, e neste outono o Sol deverá atingir o auge de seu ciclo de manchas de 11 anos.
As manchas solares são regiões com campos magnéticos turbulentos onde se originam as labaredas solares. Seus altos e baixos são observados há séculos, mas somente nas últimas décadas os cientistas solares descobriram que os campos magnéticos no interior das manchas podem desencadear os clarões fortes chamados labaredas solares e as erupções gigantescas de partículas carregadas conhecidas como ejeções de massa coronal.
Os especialistas estão divididos sobre as consequências para a Terra de uma erupção solar cataclísmica, conhecida como evento de Carrington, nome do astrônomo britânico que documentou a tempestade de 1859.
Um blecaute continental afetaria muitos milhões de pessoas, "mas é administrável", disse John Moura, da Corporação Norte-Americana de Confiabilidade Elétrica, um grupo sem fins lucrativos fundado por distribuidoras para ajudar a administrar a rede de energia. A maior parte da rede poderia ser religada em cerca de uma semana, ele disse.
Outros são mais pessimistas. Temem que uma erupção enorme e bem dirigida do Sol causaria não apenas o desligamento da iluminação, mas também danificaria os transformadores e outros componentes críticos.
Alguns lugares poderiam ficar sem energia durante meses, e "há possibilidade de escassez crônica durante vários anos", segundo o Conselho Nacional de Pesquisa, o principal grupo de pesquisa científica dos Estados Unidos.
E mesmo que o Sol projete uma grande explosão, como ocorreu em julho passado, há probabilidade de que ela siga inofensivamente em outra direção do sistema solar. Só raramente uma explosão gigante voa diretamente para a Terra.
O exemplo mais claro e estudado da capacidade do Sol de afetar as redes de energia ocorreu em 13 de março de 1989 em Quebec, no Canadá. Nas primeiras horas da manhã, uma tempestade solar gerou correntes nas linhas de transmissão, danificando os interruptores de circuito. Em poucos minutos um blecaute se estendeu pela província. A energia foi restabelecida no mesmo dia. O Canadá foi atingido novamente alguns meses depois, quando outra tempestade solar causou o desligamento de computadores na Bolsa de Toronto.
A organização de Moura divulgou um relatório no ano passado dizendo que as distribuidoras seriam advertidas com tempo suficiente para desligar a rede e proteger os transformadores.
Os perigos não vão desaparecer depois que passar o máximo solar - o período de clima espacial mais pesado. Mesmo quando está calmo, com poucas manchas, o Sol pode produzir uma erupção gigantesca.
As labaredas solares, que viajam na velocidade da luz, chegam à Terra em menos de 8,5 minutos e podem interromper algumas transmissões de rádio. Mas são as ejeções de massa coronária - em que bilhões de toneladas de elétrons e prótons são projetadas e aceleram a mais de 1,5 milhão de quilômetros por hora - que causam maior preocupação.
As partículas ejetadas, que geralmente levam dois ou três dias para percorrer os 150 milhões de quilômetros entre o Sol e a Terra, nunca atingem a superfície: o campo magnético do planeta as desvia.
Mas então elas ficam presas no campo. Seu movimento de um lado para outro gera novos campos magnéticos, a maior parte no lado noturno, e estes, por sua vez, induzem correntes elétricas no solo. Essas correntes brotam do chão para as linhas de transmissão elétrica.
O Sol está disparando em média algumas ejeções de massa coronária por dia, incluindo uma em 15 de março que atingiu diretamente a Terra, gerando auroras pitorescas tão ao sul quanto o Colorado, mas sem causar danos perceptíveis.
As espaçonaves de observação do Sol da Nasa rastreiam as manchas solares e podem dar advertências de quais regiões apresentam probabilidade de erupções.
John Kappenman, um engenheiro elétrico que é dono da Storm Analysis Consultants, tem advertido sobre uma potencial catástrofe. "Em certo sentido, estamos jogando roleta-russa com o Sol", ele disse.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1253083-manchas-solares-podem-atingir-auge-dos-ultimos-11-anos.shtml

Telescópio capta conjunto de estrelas 'jovens' a 1,5 mil anos-luz da Terra

Astros têm entre 20 milhões e 35 milhões de anos, afirma ESO.
Aglomerados estelares como o identificado têm vida curta, dizem cientistas.


Aglomerado de estrelas 'jovens' e brilhantes captado com instrumento montado em telescópio (Foto: Divulgação/ESO)
Aglomerado de estrelas 'jovens' captado com instrumento montado em telescópio (Foto: Divulgação/ESO)

Um conjunto de estrelas "jovens", com idade entre 20 milhões e 35 milhões de anos, foi identificado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), em imagem divulgada nesta quarta-feira (27). O aglomerado estelar, chamado de NGC 2547, está localizado na Constelação da Vela, a cerca de 1,5 mil anos-luz da Terra, segundo os cientistas.
A imagem foi feita com o instrumento Wide Field Imager, instalado em um telescópio no Chile pelo ESO. Segundo os pesquisadores, as estrelas não se formam isoladas, mas em aglomerados estelares que vão de algumas dezenas a milhares de astros.
"Aglomerados abertos como este têm vidas comparativamente curtas, da ordem de várias centenas de milhões de anos, antes de se desintegrarem à medida que suas estrelas se afastam", afirmam os cientistas, em uma nota divulgada pelo ESO.
Eles comentam a idade do aglomerado estelar identificado com relação ao Sol, para dar uma ideia da sua "juventude". "Comparando com o Sol, que ainda nem chegou à meia-idade e tem 4,6 bilhões de anos, equivale a imaginarmos que, se o Sol for uma pessoa de 40 anos, as estrelas brilhantes são bebês de três meses", ressaltam os pesquisadores.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/telescopio-capta-conjunto-de-estrelas-jovens-15-mil-anos-luz-da-terra.html

2ªTemporada - O Universo - 10 - Constelação

terça-feira, 26 de março de 2013

Cápsula Dragon deixa a Estação Espacial Internacional com 1.210 kg

A cápsula não-tripulada Dragon, da empresa norte-americana SpaceX, deixou nesta terça-feira (26) a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) para iniciar seu retorno à Terra, informou a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana).
A nave conclui, assim, a missão de pouco mais de três semanas na ISS, onde deixou 544 quilos de provisões, entre os quais equipamentos destinados a 160 experimentos científicos.
Seu pouso com paraquedas no oceano Pacífico, próximo do litoral mexicano, está previsto para hoje, às 13h36 no fuso de Brasília.
A cápsula Dragon volta à Terra com uma carga de 1.210 quilos, especialmente com amostras e materiais de pesquisa bioloógica, biotecnológica e física.
Esta foi a terceira missão comercial da empresa SpaceX para a ISS. A Dragon foi a primeira nave espacial privada a chegar à Estação Espacial, em maio de 2012.
A Nasa aposta na SpaceX e em outras empresas privadas para substituir seu programa de ônibus espaciais, encerrado em julho de 2011, visando abastecer a plataforma orbital e, a partir de 2015, para transportar astronautas.

Fonte:  http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2013/03/26/capsula-dragon-de-spacex-deixa-a-estacao-espacial-internacional.htm

Astronauta canadense a bordo da ISS registra belas imagens da Terra

Chris Hadfield está no espaço desde dezembro e publicou fotos no Twitter.
Engenheiro de voo já gravou música e fez vídeo ensinando a lavar as mãos.


O astronauta canadense Chris Hadfield, que está na Estação Espacial Internacional (ISS) desde dezembro do ano passado, registrou imagens impressionantes da Terra, três semanas após clicar a Lua sobre um "cobertor de nuvens".
Uma das fotos, publicada no Twitter de Hadfield na noite de segunda-feira (25), mostra a Estrutura de Richat, ou "Olho da África", que tem 50 km de diâmetro e foi descoberta em 1965 na Mauritânia. O local ainda é considerado um enigma para a ciência, e poderia ser resultado de uma erupção vulcânica há cerca de 100 milhões de anos, afundando depois em decorrência de um processo de erosão.

'Olho da África' (Foto: Chris Hadfield/Nasa)
'Olho da África' foi clicado do espaço pelo astronauta canadense Chris Hadfield (Foto: Chris Hadfield/Nasa)

Outra imagem publicada na segunda-feira por Hadfield, que é engenheiro de voo, revela o Monte Etna, na Itália, coberto de neve e exalando uma fumaça preta.

Monte Etna, na Itália, é visto em erupção e coberto de neve (Foto: Chris Hadfield/Nasa)
Monte Etna, na Itália, foi visto da ISS coberto de neve e entrando em erupção (Foto: Chris Hadfield/Nasa)

Uma terceira imagem clicada pelo astronauta canadense é de uma tempestade "furiosa" em formação.

Formação de tempestade (Foto: Chris Hadfield/Nasa)
Formação de tempestade 'furiosa' também foi registrada pelo astronauta na ISS (Foto: Chris Hadfield/Nasa)

Em ocasiões anteriores, Hadfield já postou um vídeo em que ensina a cortar as unhas em um ambiente de gravidade zero, e outro em que canta uma música composta e gravada na ISS especialmente para o Natal, chamada "Jewel in the night" (Joia na noite). Segundo o astronauta, essa foi a primeira canção feita e executada no espaço.
Hadfield desembarcou na estação no dia 19 de dezembro, após decolar do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, a bordo de um foguete russo Soyuz.
Além dele, fazem parte da atual expedição da ISS o americano Tom Marshburn e o russo Roman Romanenko. Nesta quinta-feira (28), devem se juntar a eles o comandante russo Pavel Vinogradov e os engenheiros de voo Chris Cassidy (americano) e Alexander Misurkin (russo), que vão viajar a bordo do foguete Soyuz TMA-08M.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/astronauta-canadense-bordo-da-iss-registra-belas-imagens-da-terra.html

2ªTemporada - O Universo - 09 - Supernovas

domingo, 24 de março de 2013

Conheça lugares de onde é possível observar as estrelas em SP

Os admiradores da astronomia ou simples curiosos leigos têm lugares especiais para observar o céu. Conheça algumas opções na capital ou nas proximidades.

OBSERVATÓRIO JEAN NICOLINI
Aberto no começo da noite, o local permite ver planetas, estrelas e a Lua.
Estr. das Cabras, s/nº, Monte Ucrânia, Campinas, SP. Tel. 0/xx/19/3298-6566. Dom.: 17h às 21h. Dia 31: fechado. Livre. Ingr.: R$ 4 (menores de 6 e maiores de 65 anos: grátis). Estac. grátis.
PLANETÁRIO JOHANNES KEPLER
Na cúpula de 18 metros de diâmetro, são exibidos detalhes de planetas e constelações.
Sabina Escola Parque do Conhecimento. Trav. Juquiá, alt. do nº 135, Vila Eldízia, Santo André, SP. Tel. 0/xx/11 4422-2001. 247 lugares. Sáb. e dom.: 13h30 e 16h. 40 min. Não recomendado para menores de 4 anos. Ingr.: R$ 15 (grátis p/ menores de cinco anos e deficientes). Estac. grátis.
PARQUE CIENTEC
Feita de dia, a visita ao telescópio permite observar os detalhes do Sol. É recomendável agendar antes de ir.
Av. Miguel Estéfano, 4.200, Saúde, região sul, São Paulo, SP. Tel. 0/xx/11 5077-6314. Seg. a sáb.: 9h às 17h. Dias 29 e 30: fechado. Livre. GRÁTIS

2ªTemporada - O Universo - 07 - Astrobiologia

sábado, 23 de março de 2013

Bola de fogo cruza o céu da Costa Oeste dos EUA

Fenômeno, gravado por câmera de segurança, surpreendeu as pessoas.
Nasa diz que objeto pode ser meteoro, que se desintegrou na atmosfera.

Uma bola de fogo cruzou o céu da costa oeste dos Estados Unidos e surpreendeu as pessoas nesta sexta-feira (22).
O fenômeno aconteceu por volta das 20h (local) em Seaford. Uma câmera de segurança de um estacionamento flagrou o objeto.
O chefe do escritório de meio ambiente da Nasa, Bill Cooke, disse que pode se tratar de um meteoro, que se desintegrou ao entrar na atmosfera da Terra. Estes objetos são considerados meteoritos apenas quando sobrevivem ao atrito com a atmosfera e conseguem chegar ao solo terrestre.
Bola de fogo pode ser meteorito que se desintegrou na atmosfera da Terra, diz Nasa. (Foto: Reprodução / Globo News)
Bola de fogo pode ser meteorito que se desintegrou na atmosfera da Terra, diz Nasa. (Foto: Reprodução / Globo News)

Fonte:  http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/03/bola-de-fogo-cruza-o-ceu-da-costa-oeste-dos-eua.html

2ªTemporada- O Universo - 06 - Matéria Escura

sexta-feira, 22 de março de 2013

Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água foi criado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas através da resolução A/RES/47/193 de 21 de Fevereiro de 1993,[1] declarando todo o dia 22 de Março de cada ano como sendo o Dia Mundial das Águas (DMA), para ser observado a partir de 1993, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (Recursos hídricos) da Agenda 21.
Nesse período vários Estados foram convidados, como se fosse mais apropriado no contexto nacional, a realizar no Dia, atividades concretas que promovam a conscientização pública através de publicações e difusão de documentários e a organização de conferências, mesas redondas, seminários e exposições relacionadas à conservação e desenvolvimento dos recursos hídricos e/ou a implementação das recomendações proposta pela Agenda 21. A cada ano, uma agência diferente das Nações Unidas produz um kit para imprensa sobre o DMA que é distribuído nas redes de agências contatadas. Este kit tem como objetivos, além de focar a atenção nas necessidades, entre outras, de:
  • Tocar assuntos relacionados a problemas de abastecimento de água potável;
  • Aumentar a consciência pública sobre a importância de conservação, preservação e proteção da água, fontes e suprimentos de água potável;
  • Aumentar a consciência dos governos, de agências internacionais, organizações não-governamentais e setor privado;
Os temas dos DMA anteriores foram:
  • 2013: Cooperação pela água[2]
  • 2012: Água e segurança alimentar
  • 2011: Água para cidades: respondendo ao desafio urbano
  • 2010: Água limpa para um mundo saudável
  • 2009: Águas Transfronteiriças: a água da partilha, partilha de oportunidades.
  • 2008: Saneamento
  • 2007: Lidando com a escassez de água
  • 2006: Água e cultura
  • 2005: Água para a vida
  • 2004: Água e desastres
  • 2003: Água para o futuro
  • 2002: Água para o desenvolvimento
  • 2001: Água e saúde
  • 2000: Água para o século XXI
  • 1999: Todos vivem rio abaixo
  • 1998: Água subterrânea: o recurso invisível
  • 1997: Águas do Mundo: há suficiente?
  • 1996: Água para cidades sedentas
  • 1995: Mulheres e Água
  • 1994: Cuidar de nossos recursos hídricos é função de cada um.
A partir de 2001 ficou restrito a cada país a adoção da Agenda 21



Fonte:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_da_%C3%81gua

Estudo conclui que fim dos dinossauros 'foi causado por cometa'

Cientistas americanos defendem que corpo celeste menor do que se acreditava causou extinção há 65 milhões de anos.

A rocha espacial que atingiu a Terra há 65 milhões de anos e é tida como causadora da extinção dos dinossauros foi provavelmente um cometa, concluiu um estudo divulgado por cientistas americanos.
Segundo a pesquisa, a cratera Chicxulub, no México - que tem 180 km de diâmetro - foi criada por um objeto menor do que o que se imaginava anteriormente.
Muitos cientistas consideram que um asteroide grande e relativamente lento teria sido o responsável. Os detalhes do estudo, feito por uma equipe do Darthmouth College, universidade no Estado americano de New Hampshire (nordeste do país), foram divulgados na 44ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, realizada no Estado do Texas, no sul dos Estados Unidos.
"O objetivo maior do nosso projeto é caracterizar melhor o que causou o impacto que produziu a cratera na península de Yucatán (no México)", disse Jason Moore, do Dartmouth College, a BBC News. No entanto, outros pesquisadores ainda são cautelosos a respeito dos resultados da pesquisa.

Cientistas americanos dizem que cometa teria causado extinção de dinossauros (Foto: PA/BBC)
Cientistas americanos dizem que cometa teria causado extinção de dinossauros (Foto: PA/BBC)

Química extraterrestre
A colisão da rocha espacial com a Terra criou em todo o planeta uma camada de sedimentos com o elemento químico irídio em concentrações muito mais altas do que o que ocorre naturalmente.
No entanto, a equipe de pesquisadores sugere que os índices de irídio citados atualmente estão incorretos. Usando uma comparação com outro elemento extraterrestre depositado no impacto - o ósmio - eles conseguiram deduzir que a colisão depositou menos resíduos do que o que se acreditava.
Os valores recalculados de irídio sugerem que um corpo celeste menor atingiu a Terra. Na segunda parte do trabalho, os pesquisadores tentaram relacionar o novo valor com as propriedades físicas conhecidas da cratera de Chicxulub. Para que essa rocha espacial menor tenha produzido uma cratera de 180 km de largura, ela deve ter viajado relativamente rápido.
A equipe calculou que um cometa de longo período se ajustava à descrição muito melhor do que outros possíveis candidatos. "Seria preciso um asteroide de cerca de 5 km de diâmetro para trazer tanto irídio e ósmio. Mas um asteroide desse tamanho não produziria uma cratera de 200 km de diâmetro", disse Moore.

Comunidade científica debate evidências sobre tipo de corpo celeste que atingiu a Terra (Foto: BBC)
Comunidade científica debate evidências sobre tipo de
corpo celeste que atingiu a Terra (Foto: BBC)

"Como conseguimos algo que tenha energia suficiente para gerar uma cratera daquele tamanho, mas tenha muito menos material rochoso? Isso nos leva aos cometas."
Cometas de longo período são corpos celestes de poeira, rocha e gelo que têm órbitas excêntricas ao redor do Sol.
Eles podem levar centenas, milhares e em alguns casos até milhões de anos para completar uma órbita.
O evento que causou a extinção há 65 milhões de anos é associado, hoje em dia, à cratera no México. O acontecimento teria matado cerca de 70% das espécies na Terra em um curto período de tempo, especialmente os dinossauros.
A enorme colisão teria gerado incêndios, terremotos e imensos tsunamis. O gás e a poeira lançados na atmosfera teriam contribuído para a queda das temperaturas globais por muitos anos.
Perda de massa
Gareth Collins, que pesquisa impactos que produzem crateras na universidade Imperial College London, na região de Londres, disse que a pesquisa da equipe do Dartmouth College é "provocadora".
No entanto, ele disse à BBC que não acha "possível determinar precisamente o tamanho do corpo que causou o impacto apenas com a geoquímica". "A geoquímica diz - com bastante precisão - somente a massa do material meteorítico que está distribuída globalmente, não a massa total do causador do impacto. Para estimar isso, é preciso saber que fração do corpo celeste estava distribuída na hora do impacto, não foi ejetada para o espaço, nem caiu perto da cratera."
"Os autores (da pesquisa) sugerem que 75% da massa do causador do impacto estava distribuída globalmente, então chegaram a um corpo relativamente pequeno, mas na verdade essa fração pode ser menor do que 20%."
A teoria deixaria a porta a aberta para a hipótese de que um asteroide maior e mais lento, que perdeu teria perdido massa antes do impacto com o solo, tenha sido o causador da extinção.

Meteoro que caiu na Rússia em fevereiro surpreendeu cientistas (Foto: AP/BBC)
Meteoro que caiu na Rússia em fevereiro surpreendeu
cientistas (Foto: AP/BBC)

Os pesquisadores americanos aceitam a hipótese, mas citam estudos recentes que sugerem que a perda de massa do corpo celeste no impacto de Chicxulub esteve entre 11% e 25%. Nos últimos anos, diversos corpos celestes surpreenderam os astrônomos, servindo como lembrança de que nossa vizinhança cósmica continua atribulada.
No dia 15 de fevereiro de 2012, o DA14, um asteroide com volume equivalente ao de uma piscina olímpica, passou de raspão pela Terra a uma distância de somente 27,7 mil km. Ele só havia sido descoberto no ano anterior.
No mesmo dia, uma rocha espacial de 17 metros explodiu nas montanhas Urais, da Rússia, com uma energia equivalente a cerca de 440 quilotoneladas de TNT. Cerca de mil pessoas ficaram feridas quando o choque do impacto explodiu janelas e sacudiu edifícios.
Cerca de 95% dos objetos próximos da Terra com mais de 1 km de diâmetro já foram descobertos. No entanto, somente 10% dos 13 a 20 mil asteroides acima de 140 metros de diametro estão sendo monitorados.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/estudo-conclui-que-fim-dos-dinossauros-foi-causado-por-cometa.html

Cientistas usam roupa espacial para simular condições no planeta Marte

Simulação ocorreu na região norte do Deserto do Saara, na África.
Pesquisadores também testaram equipamentos e veículos.


Cientista com traje espacial participa de simulação no Deserto do Saara (Foto: Katja Zanella-Kux/Reuters)
Cientista com traje espacial participa de simulação no Deserto do Saara (Foto: Katja Zanella-Kux/Reuters)

Cientistas vestidos com trajes espaciais participaram de uma simulação das condições de vida no planeta Marte durante um mês inteiro, informaram agências internacionais nesta sexta-feira (22). Organizada pelo Fórum Espacial da Áustria, a simulação ocorreu na parte norte do Deserto do Saara, dentro do Marrocos, na África, e incluiu o teste de uma série de equipamentos.
A roupa espacial, chamada de Aouda.X, foi testada em situações de subida e descida de morros, na coleta de material do solo e com a montagem de instrumentos diversos.
A ideia é entender as limitações do traje para futuras missões com astronautas em Marte, segundo a Reuters. A pesquisa, que contou com a participação de mais de 23 países, foi realizada durante o mês de fevereiro.
Os cientistas informaram que a Aouda.X pode suportar temperaturas entre -100º C e 35º C. Na simulação com o traje espacial, os "astronautas" passaram por monitoramento médico, testes fisiológicos e psicológicos, além de fazerem experimentos com um sistema de deteccção de vida extraterrestre, segundo agências internacionais.
Pesquisadores testam a roupa espacial Aouda.X (Foto: Katja Zanella-Kux/Reuters)
Pesquisadores testam a roupa espacial Aouda.X (Foto: Katja Zanella-Kux/Reuters)

Cientista monta instrumento no solo, no Deserto do Saara, durante simulação (Foto: Katja Zanella-Kux/Reuters)
Cientista monta instrumentos no Deserto do Saara, durante simulação (Foto: Katja Zanella-Kux/Reuters)

Cientistas montam abrigo durante simulação das condições em Marte (Foto: Katja Zanella-Kux/Reuters)
Cientistas montam abrigo durante simulação das condições em Marte (Foto: Katja Zanella-Kux/Reuters)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/cientistas-usam-roupa-espacial-para-simular-condicoes-no-planeta-marte.html

2ªTemporada - O Universo - 05 - Luas Alienígenas

quinta-feira, 21 de março de 2013

Expedição resgata no fundo do mar motores antigos de nave espacial

Peças podem ter sido da Apollo 11, primeira missão a levar o homem à Lua.
Objetos estavam a 4 km no fundo do oceano; resgate durou três semanas.


Peça de foguete que pertencia a uma das missões Apollo, encontrada fundo do oceano (Foto: Bezos Expeditions/AP)
Peça de foguete que pertencia a uma das missões Apollo, no fundo do oceano (Foto: Bezos Expeditions/AP)

Uma expedição particular resgatou das profundezas do Oceano Atlântico restos dos motores do foguete que levou uma das naves das missões Apollo ao espaço, informou a agência espacial americana (Nasa). É possível que as peças tenham sido usadas na missão Apollo 11, a primeira a levar o homem à Lua, em julho de 1969, segundo agências internacionais.
A expedição que encontrou as peças, que estavam no fundo do oceano a cerca de 40 anos, durou três semanas e foi capitaneada pelo presidente da empresa de comércio eletrônico Amazon, Jeff Bezos, segundo a agência Associated Press. O anúncio da descoberta foi feito na quarta-feira (20).
Boa parte das missões Apollo foram lançadas ao espaço com o uso de foguetes Saturn V, nas décadas de 1960 e 1970 - é a este modelo de foguete que pertenceram as peças encontradas.
Uma das missões, a Apollo 11, levou os primeiros homens à Lua, em 20 de julho de 1969. A bordo estavam os astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin – os primeiros a pisar na Lua – e Michael Collins, que não pôde descer porque ficou no módulo de comando.
"Encontramos muitas coisas. Descobrimos um maravilhoso mundo submarino, um incrível jardim de esculturas de motores F-1", afirmou o presidente da Amazon após a missão, batizada de "Bezos Expeditions". As peças encontradas "servem de prova do programa Apollo", disse ele, segundo a agência AFP.
Apollo 11
No ano passado, Bezos e sua equipe usaram sonares e anunciaram ter localizado as peças a cerca de 4 km no fundo do Oceano Atlântico. Eles disseram se tratar dos motores que levaram ao espaço a famosa nave Apollo 11.
Agora, porém, o presidente da Amazon diz que não é possível dizer em qual missão foram utilizadas as peças, já que os números de série estão corroídos e não podem ser lidos. Podem ter pertencido à Apollo 11 ou a alguma das outras missões, segundo as agências internacionais. A Nasa está ajudando a identificar a origem dos objetos.
Bezos disse que sua equipe irá fazer um trabalho de restauração das peças. "Fotografamos muitos objetos belos no lugar e recuperamos muitas peças de qualidade. Cada peça que trazemos evoca, para mim, milhares de engenheiros que trabalharam de forma conjunta para conseguir o que, naquele momento, se pensava que seria algo impossível", ressaltou.
Ainda não se sabe quando ou onde os objetos vão ser expostos, mas o presidente da Amazon pretende colocá-los em um museu localizado em Washington, nos EUA.
"Este é um achado histórico e parabenizo a equipe por sua determinação na recuperação destes importantes artefatos de nossos primeiros esforços para enviar seres humanos além da órbita da Terra", afirmou o diretor da Nasa, Charles Bolden.

Técnicos inspecionam peça de motor da missão Apollo, resgatada a 4 km no fundo do mar (Foto: Bezos Expeditions/AP)
Técnicos inspecionam peça de motor resgatada a 4 km no fundo do mar (Foto: Bezos Expeditions/AP)

Estrutura do foguete Saturn V encontrada no fundo do mar (Foto: Bezos Expeditions/AP)
Estrutura do foguete Saturn V encontrada no fundo do mar (Foto: Bezos Expeditions/AP)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/expedicao-resgata-no-fundo-do-mar-motores-antigos-de-nave-espacial.html

Para Nasa, Voyager ainda não deixou Sistema Solar

A possibilidade de que a sonda Voyager-1 tenha deixado o sistema solar, como chegou a ser divulgado, passou a ser questionada, após a Nasa (agência espacial americana), que controla a sonda, ter discordado da opinião de cientistas.
Para a Nasa, a Voyager ainda permanece no sistema solar, apesar de pesquisadores terem afirmado que a sonda já estaria fora da influência do Sol.
Lançada em 1977, a sonda foi criada inicialmente para estudar os planetas mais afastados da Terra, mas continuou viajando pelo espaço. Calcula-se que a região interestelar esteja a mais de 18 bilhões de quilômetros da Terra, ou 123 vezes a distância entre nosso planeta e o Sol. Atualmente, as mensagens de rádio da Voyager-1 levam 16 horas para chegar ao nosso planeta.
A Voyager-1 vinha monitorando mudanças no ambiente ao seu redor que sugeriam a proximidade da fronteira do Sistema Solar (Foto: Nasa/BBC)
A Voyager-1 vinha monitorando mudanças no ambiente ao seu redor que sugeriam a proximidade da fronteira do Sistema Solar (Foto: Nasa/BBC)

A Voyager-1 caminha para se aproximar de uma estrela chamada AC +793888, mas só chegará a dois anos luz de distância da estrela - e levará cerca de 40 mil anos para fazê-lo.
Na terça-feira (19), a União Geofísica Americana confirmou que a sonda teria deixado a heliosfera - a bolha de gás e campos magnéticos que têm origem no Sol.
Detecção de raios cósmicos
A Voyager-1 vinha monitorando mudanças no ambiente ao seu redor que sugeriam a proximidade da fronteira do Sistema Solar - a chamada heliopausa. A sonda havia detectado um aumento no número de partículas de raios cósmicos vindo do espaço interestelar em sua direção e, ao mesmo tempo, um declínio da intensidade de partículas energéticas vindo do Sol.
Uma grande mudança, que os cientistas chamaram de "heliopenhasco", aconteceu em 25 de agosto de 2012.
"Em poucos dias, a intensidade heliosférica da radiação caiu e a intensidade de raios cósmicos subiu, como era de se esperar quando se sai da heliosfera", explicou o professor Bill Webber da Universidade Estadual do Novo México, em Las Cruces.
A Voyager-1 foi lançada em 5 de setembro de 1977 e sua "sonda irmã", a Voyager-2, em agosto do mesmo ano. O objetivo inicial das duas sondas era investigar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - tarefa que completaram em 1989.
Em seguida, elas foram enviadas para mais além no espaço, na direção do centro da Via Láctea. No entanto, suas fontes de energia, feitas de plutônio, devem parar de produzir eletricidade em cerca de 10 a 15 anos, quando seus instrumentos e transmissores irão parar de funcionar.
As Voyagers se tornarão "embaixadores silenciosos" da Terra enquanto se movem pela galáxia. Ambas transportam discos de cobre banhados a ouro com gravações de saudações em 60 línguas, amostras de música de diferentes culturas e épocas, sons naturais da Terra e outros sons produzidos pelo homem.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/para-nasa-voyager-ainda-nao-deixou-sistema-solar.html

Satélite europeu produz mapa mais preciso do início do Universo

Primeiros vestígios de luz captados após o Big Bang têm 380 mil anos.
Imagem foi feita após 15,5 meses de coleta de dados do telescópio Planck.


Uma imagem divulgada nesta quinta-feira (21) pela Agência Espacial Europeia (ESA) mostra o mapa mais preciso já feito do início do Universo, com os primeiros vestígios de luz captados após o Big Bang – teoria dominante que explica a origem do Cosmos.
Nessa época, o Universo tinha "apenas" 380 mil anos de idade – hoje, segundo dados obtidos pelo telescópio Planck da ESA, calcula-se que tenha cerca de 13,8 bilhões de anos, 100 milhões de anos a mais que as estimativas anteriores.

Mapa mostra primeiros vestígios de radiação do Universo (Foto:  ESA–Planck Collaboration/AFP)
Mapa mostra primeiros vestígios de radiação identificados no Universo (Foto: ESA–Planck Collaboration/AFP)

A imagem acima se baseia em uma coleta de dados feita ao longo de 15 meses e meio pelo Planck, lançado em 2009 em busca da primeira luz emitida depois da "Grande Explosão". Os pontos azuis e amarelos indicam variações de temperatura.
Esse registro superdetalhado da chamada "radiação cósmica de fundo em micro-ondas" é um dos mais fortes indícios da existência do Big Bang, e carrega as "sementes" de todas as estrelas e galáxias conhecidas.
A temperatura na ocasião chegava a 3.000° C. Antes disso, o Universo era tão quente que nenhuma luz poderia sair dele. O telescópio capturou, então, o "fóssil" do primeiro fóton (partícula elementar da luz) que surgiu no Cosmos e viajou por mais de 13 bilhões de anos para chegar até nós. Essa radiação hoje é extremamente fria, com apenas 3° C a mais que o zero absoluto (-273,15° C), e invisível – mas pôde ser detectada pelas ondas de rádio do Planck.
Segundo os astrônomos, esses resquícios revelam a existência de traços que podem desafiar as bases da nossa atual compreensão do Universo e levar a um melhor entendimento da "receita cósmica" que o compõe.
De acordo com uma revisão da ESA, o Universo é formado por apenas 4,9% de matéria visível, feita de átomos. Os outros 95,1% se dividem em energia escura (68,3%) e matéria escura (26,8%). Antes do Planck, acreditava-se que havia 72,8% de energia escura, 22,7% de matéria escura e 4,5% de matéria visível.

Mapa completo do céu mostra a matéria entre a Terra e o limite do Universo observável (Foto: ESA/Nasa/JPL-Caltech)
Mapa completo do céu mostra a matéria entre a Terra e o limite observável do Universo. As regiões mais claras são as de menor massa e as mais escuras, de maior. As áreas acinzentadas são as partes mais brilhantes da nossa galáxia, que bloquearam o mapeamento do Planck (Foto: ESA/Nasa/JPL-Caltech)

"Ousamos olhar o Big Bang de perto, o que permitiu compreender a formação do Universo 20 vezes melhor que antes", disse à agência AFP o diretor geral da ESA, Jean-Jacques Dordain, ao apresentar os primeiros resultados do Planck em Paris.
Com exceção de algumas anomalias encontradas – com as quais, segundo Dordain, os teóricos devem trabalhar durante semanas –, os dados do telescópio reforçam de maneira "espetacular" a hipótese de um modelo de Universo relativamente simples, plano e em expansão. Mas, segundo os novos resultados, esse aumento de tamanho tem ocorrido mais lentamente do que os cientistas pensavam.
Na opinião do astrofísico George Efstathiou, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, o mapa parece uma bola de rúgbi danificada ou uma obra de arte moderna. "Mas posso garantir que alguns cientistas trocariam seus filhos por essa imagem", brincou.
Para ter precisão absoluta e eliminar todos os sinais de interferência emitidos pela Via Láctea e por outras galáxias, o Planck conta com um instrumento de alta frequência que deve ser resfriado a um décimo de grau acima do zero absoluto.
"Essa façanha tecnológica, feita em um ambiente sem gravidade e no vácuo, não tem equivalente, e nenhum equipamento espacial poderá ultrapassá-lo por um longo tempo", disse Dordain.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/satelite-europeu-produz-mapa-mais-preciso-do-inicio-do-universo.html

Nasa nega que sonda Voyager 1 tenha saído do Sistema Solar

Agência espacial se manifestou após afirmação de cientista americano.
Estudo aceito por revista diz que sonda detectou mudanças de ambiente.


A agência espacial americana Nasa divulgou comunicado nesta quarta-feira (20) afirmando que a sonda Voyager 1, lançada em 1977, segundo sua equipe, não saiu do Sistema Solar. A agência se manifestou após afirmações de um astrônomo americano apontando que o equipamento havia alcançado o espaço interestelar, repercutidas pela imprensa internacional.
De acordo com a nota da Nasa, o cientista Edward Stone, do projeto Voyager, disse que “é consenso da equipe científica de que a Voyager 1 ainda não saiu do Sistema Solar ou alcançou o espaço interestelar”.
Mais cedo, o G1 reproduziu nota da britânica BBC noticiando que a Voyager 1 havia se tornado o primeiro objeto feito pelo homem a deixar o Sistema Solar. A informação é oriunda de um texto divulgado pela União Geofísica Americana (AGU, na sigla em inglês), mas o comunicado foi corrigido posteriormente, sem especificar o que exatamente foi alterado. A nota da AGU segue no ar afirmando que a Voyager 1 "parece ter viajado além da influência do Sol e saiu da heliosfera" (leia, em inglês).
O professor Bill Webber, acadêmico emérito de Astronomia da Universidade do Novo México, teve um artigo científico aceito pela revista científica “Geophysical Research Letters”, da AGU, e, na mencionada nota da união, dá declarações de que a sonda está "numa nova região", com base na intensidade dos raios cósmicos captados por ela.
Segundo a agência Reuters, o estudo do cientista diz que a sonda, que está agora a mais de 18 bilhões de quilômetros da Terra, detectou duas mudanças claras e relacionadas no seu ambiente em 25 de agosto de 2012. As mudanças dizem respeito aos níveis de dois tipos de radiação: uma que permanece dentro do Sistema Solar e outra que vem do espaço interestelar.
Ainda de acordo com Webber, o número de partículas característico do Sistema Solar no espaço, região chamada de heliosfera, diminuiu a menos de 1% dos níveis anteriormente detectados, ao passo que a radiação de fontes interestelares mais do que dobrou.
Ilustração da Nasa mostra a Voyager 1 na nova região do espaço em que agora se encontra (Foto: Nasa/Divulgação)
Ilustração da Nasa mostra a Voyager 1 na nova região do espaço em que agora se encontra (Foto: Nasa/Divulgação)

Embaixadores silenciosos
A Voyager-1 foi lançada em 5 de setembro de 1977 e sua "sonda irmã", a Voyager-2, em agosto do mesmo ano. O objetivo inicial das duas sondas era investigar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - tarefa que completaram em 1989.
Em seguida, elas foram enviadas para mais além no espaço, na direção do centro da Via Láctea. No entanto, suas fontes de energia, feitas de plutônio, devem parar de produzir eletricidade em cerca de 10 a 15 anos, quando seus instrumentos e transmissores irão parar de funcionar.

As Voyagers se tornarão "embaixadores silenciosos" da Terra enquanto se movem pela galáxia. Ambas transportam discos de cobre banhados a ouro com gravações de saudações em 60 línguas, amostras de música de diferentes culturas e épocas, sons naturais da Terra e outros sons produzidos pelo homem.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/nasa-nega-que-sonda-voyager-1-saiu-do-sistema-solar.html

quarta-feira, 20 de março de 2013

Sonda Voyager sai do Sistema Solar

A Voyager-1, lançada em 1977, é o primeiro objeto feito pelo homem a conseguir ultrapassar a heliosfera.

A sonda espacial Voyager-1 tornou-se o primeiro objeto feito pelo homem a deixar o Sistema Solar, de acordo com a Agência Especial Americana (Nasa). Lançada em 1977, a sonda foi criada inicialmente para estudar os planetas mais afastados da Terra, mas continuou viajando.
A Nasa diz que a Voyager acaba de entrar em uma área do espaço além da influência do Sol. Calcula-se que a região interestelar esteja a mais de 18 bilhões de quilômetros da Terra, ou 123 vezes a distância entre nosso planeta e o Sol.
Atualmente, as mensagens de rádio da Voyager-1 levam 16 horas para chegar ao nosso planeta. A Voyager-1 caminha para se aproximar de uma estrela chamada AC +793888, mas só chegará a dois anos luz de distância da estrela - e levará cerca de 40 mil anos para fazê-lo.
A Voyager-1 vinha monitorando mudanças no ambiente ao seu redor que sugeriam a proximidade da fronteira do Sistema Solar  (Foto: Nasa/BBC)
A Voyager-1 vinha monitorando mudanças no ambiente ao seu redor que sugeriam a proximidade da fronteira do Sistema Solar (Foto: Nasa/BBC)

Na terça-feira (19), a União Geofísica Americana confirmou que a sonda deixou a heliosfera - a bolha de gás e campos magnéticos que tem origem no Sol. A organização aceitou um artigo sobre o assunto escrito por cientistas da Nasa, que será divulgado em breve na publicação Geophysical Research Letters. O anúncio de que a sonda deixaria o Sistema Solar já era esperado há algum tempo.
Detecção de raios cósmicos
A Voyager-1 vinha monitorando mudanças no ambiente ao seu redor que sugeriam a proximidade da fronteira do Sistema Solar - a chamada heliopausa. A sonda havia detectado um aumento no número de partículas de raios cósmicos vindo do espaço interestelar em sua direção e, ao mesmo tempo, um declínio da intensidade de partículas energéticas vindo do Sol.
Uma grande mudança, que os cientistas chamaram de 'heliopenhasco', aconteceu em 25 de agosto de 2012. "Em poucos dias, a intensidade heliosférica da radiação caiu e a intensidade de raios cósmicos subiu, como era de se esperar quando se sai da heliosfera", explicou o professor Bill Webber da Universidade Estadual do Novo México, em Las Cruces.
A Voyager-1 foi lançada em 5 de setembro de 1977 e sua "sonda irmã", a Voyager-2, em agosto do mesmo ano. O objetivo inicial das duas sondas era investigar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - tarefa que completaram em 1989.
Em seguida, elas foram enviadas para mais além no espaço, na direção do centro da Via Láctea. No entanto, suas fontes de energia, feitas de plutônio, devem parar de produzir eletricidade em cerca de 10 a 15 anos, quando seus instrumentos e transmissores irão parar de funcionar.
As Voyagers se tornarão "embaixadores silenciosos" da Terra enquanto se movem pela galáxia. Ambas transportam discos de cobre banhados a ouro com gravações de saudações em 60 línguas, amostras de música de diferentes culturas e épocas, sons naturais da Terra e outros sons produzidos pelo homem.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/sonda-voyager-sai-do-sistema-solar.html

Curiosity é reativado e volta a operar em Marte após ter defeito, diz Nasa

Problema em software foi identificado no sábado (16), segundo cientistas.
Equipamento deve retomar testes científicos nos próximos dias.


O robô Curiosity voltou a operar normalmente em Marte após alguns dias de inatividade, como medida de precaução para resolver um problema de software, informou a agência espacial americana (Nasa).
A retomada foi anunciada nesta terça-feira (19). As atividades científicas também devem ser restabelecidas nos próximos dias, diz a agência. O defeito de software foi identificado pelos engenheiros da Nasa no último sábado (16).
O defeito fez com que o robô entrasse no "modo de segurança", operando com o mínimo de funções ativas nos últimos dias. No final de fevereiro, outro problema havia atingido um dos computadores internos do robô, que teve a memória corrompida.
Os engenheiros dizem haver descoberto como evitar que o erro de software ocorra de novo. "Calculamos que retomaremos as análises de amostras de rochas até o final desta semana", disse Jennifer Trosper, uma das cientistas da Nasa responsáveis pelo Curiosity, à agência internacional AFP.
Os engenheiros da Nasa estão preparando, também, um dispositivo especial para controlar o Curiosity durante grande parte de abril, como precaução para evitar interferências solares, já que Marte deve passar por trás do Sol em relação à Terra, afirma a AFP.
Defeito
Assim como satélites, o Curiosity tem dois computadores internos, sendo um deles reserva. Chamados de "Lado A" e "Lado B" pela Nasa, eles são ligados a uma série de equipamentos duplicados. Caso um deles falhe, o outro pode assumir o controle da máquina. O computador "Lado A" foi o que teve a memória corrompida em fevereiro, segundo a agência.

Detalhe da imagem onde aparece um buraco feito pelo robô (Foto: Nasa/Divulgação)
O robô Curiosity, que foi enviado à Marte pela Nasa
(Foto: Nasa/Divulgação)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/curiosity-e-reativado-e-volta-operar-em-marte-apos-ter-defeito-diz-nasa.html

Imagem mostra galáxia com supernova a 35 milhões de anos-luz

Observatório no Chile registrou a espiral NGC 1637.
Supernova apareceu em seu interior em 1999.


Galáxia espiral NGC 1637 (Foto: ESO/Divulgação)
Galáxia espiral NGC 1637 (Foto: ESO/Divulgação)

Astrônomos do Observatório Europeu do Sul que trabalham no VLT (sigla para Very Large Telescope,  que em inglês significa "telescópio muito grande"), no norte Chile, produziram uma imagem da galáxia espiral NGC 1637, a cerca de 35 milhões de anos-luz da Terra, na constelação do Rio Erídano, divulgada nesta quarta-feira (20).
Em 1999, a aparência desta galáxia foi modificada pelo aparecimento de uma supernova brilhante, nomeada SN 1999em. Supernovas são a morte ofuscante de estrelas e podem brilhar mais intensamente do que a radiação combinada de bilhões de outras estrelas.

Detalhe mostra o posicinamento da supernova SN 1999em (Foto: ESO/Divulgação)
Detalhe mostra o posicinamento da supernova
SN 1999em (Foto: ESO/Divulgação)
Esta supernova foi descoberta com um telescópio construído especialmente para procurar esse tipo de objeto. Os astrônomos obtiveram muitas fotografias dela,  com o VLT, que foram depois combinadas na imagem nítida de sua galáxia "hospedeira", a NGC 1637.
Embora à primeira vista  a NGC 1637 pareça ser um objeto relativamente simétrico, ela possui algumas particularidades interessantes, informa o ESO. É um tipo de galáxia que os astrônomos chamam de espiral irregular porque seu braço mais aberto (em cima e à esquerda), estende-se em torno do núcleo a uma distância bem maior do que o braço mais compacto e curto (embaixo e à direita), que parece ter sido "cortado ao meio".
Por toda a imagem é possível ver estrelas mais próximas e galáxias mais distantes que se encontram na mesma direção no céu.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/imagem-mostra-galaxia-com-supernova-35-milhoes-de-anos-luz.html

2ªTemporada - O Universo S02E03 - Mistérios da Lua

terça-feira, 19 de março de 2013

Satélite europeu estuda 'luz mais antiga do universo'

Agência Espacial Europeia divulga análises do satélite Planck, que podem revelar detalhes sobre os segundos após o Big Bang.

Cientistas europeus divulgam, na próxima quinta-feira (21), novas imagens da "luz mais antiga" do universo, compiladas pelo satélite europeu Planck. As imagens devem fornecer informações sem precedentes sobre as origens e a evolução do cosmos.
A expectativa é de que o Planck possa dizer o que aconteceu nos primeiros milionésimos de bilionésimos de segundo depois do Big Bang, quando o universo que podemos observar hoje ocupava quase nenhum espaço.
O satélite foi lançado em 2009 para fazer mapas de temperatura do céu e, nesta semana, os dados finalmente serão divulgados para a comunidade científica mundial.
Resquícios do início
O Planck colheu uma amostra da "luz mais antiga" do cosmos - a luz que finalmente conseguiu se espalhar no espaço quando o universo havia esfriado o suficiente para permitir a formação de átomos de hidrogênio.
Antes desse momento, tendo o cosmos 375 mil anos de existência, a temperatura seria tão alta que toda a luz teria "ricocheteado" e permanecido aprisionada em uma neblina de matéria ionizada. O universo era opaco, de acordo com a teoria.
A luz "fóssil" ainda é evidente hoje. Ela banha a Terra com um brilho quase uniforme que, graças à expansão do universo, agora pode ser vista em frequências de micro-ondas.
Medições precisas dessa radiação cósmica são críticas para a cosmologia, já que qualquer modelo proposto do universo tem de conseguir explicá-la.
Revelações
Satélites americanos, incluindo a missão histórica COBE, de 1989 - que deu o prêmio Nobel ao americano John Mathers -, já levantaram informações surpreendentes examinando a radiação, como a idade do universo - 13,7 bilhões de anos - e sua composição - 4,6% de matéria atômica; 24% de matéria escura e 71,4% de energia escura.
As pesquisas revelaram ainda que o universo é "achatado", o que quer dizer que o espaço segue as regras da geometria euclidiana, em que linhas retas podem ser estendidas ao infinito e os ângulos de um triângulo somam 180 graus. E permitiram ainda estimar que a formação das primeiras estrelas tenha ocorrido cerca de 400 milhões de anos após o Big Bang.
"[O satélite] Planck tem sensibilidade e resolução suficientes para conseguir extrair ainda mais informação", disse Mathers à BBC. "Agora, a pergunta é: eles fizeram as coisas certas com os dados? Espero que haja algo surpreendente. O que queremos é [a descoberta de] algum fenômeno novo."
A equipe europeia por trás do Planck apresentará mapas do céu em nove frequências - seis a mais do que o COBE e três a mais do que seu sucessor americano, o WMAP, que foi lançado em 2001.
Essa varredura mais ampla foi planejada para dar à missão da Agência Espacial Europeia uma visão mais nítida e limpa da radiação cósmica de fundo.
É com essa visão aguçada que o Planck tentará encontrar "algum novo fenômeno", que tenha acontecido antes mesmo do marco de 375 mil anos após o Big Bang, quando estima-se que a luz começou a se espalhar pelo universo.

Satélite Planck, lançado no espaço em 2009 (Foto: ESABBC)
Satélite europeu Planck, lançado no espaço no ano
de 2009 (Foto: ESA/BBC)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/satelite-europeu-estuda-luz-mais-antiga-do-universo.html

2ªTemporada - O Universo S02E02 - Buracos Cósmicos

segunda-feira, 18 de março de 2013

ESO espera por adesão definitiva do Brasil em cerca de 6 meses

Brasil assinou entrada em grupo internacional de astronomia em 2010.
Assunto ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional.



Tim de Zeeuw (Foto: Dennis Barbosa/G1)
Tim de Zeeuw (Foto: Dennis Barbosa/G1)

O diretor do Observatório Europeu do Sul, o holandês Tim de Zeeuw, disse em entrevista ao G1 que espera que o Brasil aprove definitivamente sua entrada neste grupo internacional de astronomia em cerca de 6 meses. Em 2010, o então ministro brasileiro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, assinou o contrato de adesão, mas o processo ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional.
De Zeeuw disse ter informação de que o assunto está no Congresso, e espera que em meio ano tenha sido aprovado, para que empresas brasileiras tenham o direito de executar obras do novo telescópio E-ELT (sigla em inglês para Telescópio Europeu Extremamente Grande), um equipamento de grande porte a ser instalado no norte do Chile.

Projeto do E-ELT, de cuja construção empresas poderão participar se o ingresso do Brasil no ESO for ratificado pelo Congresso (Foto: ESO/Divulgação)
Projeto do E-ELT, de cuja construção empresas poderão participar se o ingresso do Brasil no ESO for ratificado pelo Congresso (Foto: ESO/Divulgação)

“Se o Brasil demorar mais 10 anos... em algum ponto, o que vamos fazer?”, disse de Zeeuw, quando questionado sobre se há o risco de o Brasil ficar de fora do grupo de pesquisa.
“Serão abertas licitações que vão correr entre 6 e 10 meses. Até seu término, seria útil que o Brasil tivesse ratificado, pois assim não haverá questionamento, caso alguma empresa brasileira ganhe um contrato”, explicou.  “Realmente gostaria de vê-lo ratificado em cerca de 6 meses. Daí estaria bem. De outro modo, começa a complicar. E vocês começam a perder oportunidades para sua indústria. É algo que não ajuda ninguém”, acrescentou o diretor do ESO.
O ESO tem diferentes instalações para observações astronômicas. Na última semana, foi inaugurado o Alma, um conjunto de 66 antenas capazes de captar radiação de objetos frios no espaço.
O próximo grande projeto é o E-ELT. Os países-membros têm o direito de inscrever projetos de pesquisa para uso dos equipamentos, mas estes têm de ser aprovados por uma comissão. Deste modo, cada integrante corre o risco de ter menos tempo de uso dos telescópios do que proporcionalmente vale sua contribuição financeira.
De Zeeuw destaca que os astrônomos brasileiros já têm abertura para inscrições e tiveram índice de sucesso similar ao de outros países. “O ESO está fazendo astronomia, construindo grandes telescópios para fazer grandes questionamentos sobre o universo, que interessam a sociedade. E há uma parceria que é realmente muito boa. (...) É melhor competir, como no futebol e nos jogos olímpicos. Voce treina, você compete, e você faz melhor”, defendeu.
E, apesar de não estar na ponta da tecnologia de observação astronômica, o país tem oportunidades de negócios na contrução de novos observatórios, segundo o diretor. Ele explica que a gama licitações é muito variada, incluindo “serviços muito básicos, como preparar o topo da montanha para o E-ELT”. “As companhias brasileiras podem mover terra tão bem quanto as empresas chilenas ou europeias. Também vamos ter contratos para a cúpula do E-ELT. É uma estrutura de aço que o Brasil pode construir. Vocês têm indústrias que podem fazer isso”, afirma.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/eso-espera-por-adesao-definitiva-do-brasil-em-ate-6-meses.html

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