quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Eclipse solar de 3 de novembro de 2013

Um eclipse solar total irá ocorrer em 3 de novembro de 2013. É um eclipse híbrido do Sol com uma magnitude de 1,0159. Será visível com totalidade no norte do Oceano Atlântico a leste de Flórida, Gabão e na África, ao sul de Costa do Marfim e Gana, com o máximo de 1 minuto e 39 segundos. Também será visível em parte da Região Norte e em todo território do Nordeste do Brasil. Será visível, também em parte, em toda a extensão dos restantes países de língua oficial portuguesa à exceção de Timor-Leste.

Ficheiro:SolarEclipse2013Nov03H.GIF

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Eclipse_solar_de_3_de_novembro_de_2013

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Planeta do tamanho da Terra também tem o interior rochoso, detecta estudo

Kepler-78b, a 700 anos-luz, tem massa e densidade similares às nossas.
Apesar disso, exoplaneta possui órbita de apenas 8,5h e alta temperatura.


Concepção artística mostra Kepler-78b orbitando sua estrela (Foto: David A. Aguilar/Nasa/AFP)
Concepção artística mostra o exoplaneta Kepler-78b orbitando sua estrela (Foto: David A. Aguilar/Nasa/AFP)

Um planeta localizado fora do Sistema Solar, a 700 anos-luz da Terra, não tem apenas o tamanho parecido com o nosso, mas também a massa e a densidade, com um núcleo de ferro e o interior rochoso. É o que apontam dois estudos publicados na revista "Nature" desta quarta-feira (30).

As novas medições sugerem que o Kepler-78b é o menor exoplaneta – nome dado aos planetas fora do Sistema Solar – do Universo a ter sua massa e seu raio conhecidos com precisão. Ele orbita uma estrela semelhante ao Sol chamada Kepler 78, mas está bem mais perto dela do que nós do Sol.
Para determinar a massa exata dele, dois grupos independentes de astrônomos (um liderado pelo Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí, nos EUA, e outro pela Universidade de Genebra, na Suíça) mediram "oscilações" na luz da estrela hospedeira enquanto o planeta circulava em volta dela. Um grupo chegou à conclusão de que a massa desse planeta é 1,69 vez a nossa, e o outro calculou 1,86 vez, usando uma escala similar.
A densidade analisada variou de 5,3 a 5,57 gramas por centímetro cúbico, respectivamente, o que indica uma composição rochosa parecida com a da Terra.
Apesar de ser muito semelhante ao nosso planeta, o Kepler-78b está próximo demais de sua estrela principal, razão pela qual ele tem seu período orbital muito curto – uma volta completa em torno do astro dura apenas 8,5 horas – e temperaturas altíssimas (entre 1.500° C e 3.000° C).
Embora hoje se acredite que não haja nenhuma possibilidade de vida na superfície desse planeta, ele "constitui um sinal animador para a busca de mundos habitáveis fora do nosso Sistema Solar", disse o astrônomo Drake Deming, da Universidade de Maryland, nos EUA, em um comentário separado publicado na "Nature".
Segundo o astrônomo, a existência desse planeta hostil "tem pelo menos o mérito de mostrar que planetas extrassolares com uma constituição semelhante à da Terra não são um fato extraordinário" na Via Láctea, e que é possível encontrar outros com critérios mais compatíveis com alguma forma de vida.
Além das universidades do Havaí e de Genebra, participaram da pesquisa cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), da Universidade da Califórnia, em Berkeley e em Santa Cruz, e da Universidade Yale, todas nos EUA.
Kepler com defeito
Lançado em março de 2009 pela agência espacial americana (Nasa) para identificar exoplanetas rochosos na zona habitável de suas estrelas hospedeiras, o telescópio espacial Kepler descobriu, durante sua missão, bilhões de candidatos a "novas Terras", como o Kepler-78b. A zona habitável de uma estrela é a região onde a quantidade de radiação emitida permite que a temperatura no planeta se mantenha em níveis para que a água exista em estado líquido.
A missão do telescópio terminou em novembro do ano passado, e depois disso ele começou a trabalhar em uma missão adicional de mais quatro anos. Um defeito em duas de suas rodas que lhe davam estabilidade e precisão, porém, impediram o equipamento de continuar funcionando totalmente, e a Nasa já desistiu das tentativas de restabelecer suas atividades por completo.

Concepção artística mostra exoplaneta Kepler 78b próximo à estrela (Foto: Divulgação/Cristina Sanchis Ojeda/MIT)
Concepção artística mostra exoplaneta Kepler-78b próximo à sua estrela principal (Foto: Divulgação/Cristina Sanchis Ojeda/MIT)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/planeta-do-tamanho-da-terra-tambem-tem-o-interior-rochoso-detecta-estudo.html

Taxi espacial para transportar astronautas falha em teste de voo

Uma das rodas da nave não saiu no momento da aterrissagem.
Empresa divulgou vídeo, mas cortou momento em que ocorreu o problema.






Um protótipo de taxi espacial, desenvolvido em parceria com a agência espacial americana (Nasa), falhou em seu teste de voo ontem, na base aérea de Edwards, em Mojave, Califórnia. A nave foi danificada logo após sua aterrissagem, porque uma das rodas não saiu.
Batizado de Dream Chaser, o taxi aéreo é de propriedade da empresa Sierra Nevada e é um dos modelos que estão sendo desenvolvidos para transportar astronautas para a Estação Espacial Internacional, depois da aposentadoria dos ônibus espaciais em 2011. A empresa publicou um vídeo do teste, mas as imagens são cortadas pouco antes de a aeronave tocar o solo.

O Dream Chaser, da empresa Sierra Nevada, é um dos três protótipos que pode substituir os ônibus espaciais (Foto: REUTERS/NASA/Ken Ulbrich/Handout via Reuters)
O Dream Chaser, da empresa Sierra Nevada, é um dos três protótipos que pode substituir os ônibus espaciais (Foto: REUTERS/NASA/Ken Ulbrich/Handout via Reuters)

O Dream Chaser foi transportado por um helicóptero de carga pesada a uma altitude de 3.81 km. Apesar de realizar um voo considerado satisfatório, uma de suas rodas não saiu durante a aterrissagem e o táxi aéreo derrapou e foi parar na areia, fora da pista. A tripulação de cabine e os computadores de bordo não foram danificados.
A empresa planeja realizar um segundo teste autônomo no ano que vem, antes que ele seja preparado para um voo pilotado.
As empresas competidoras da Sierra Nevada, Space Exploration Technologies e Boeing trabalham em cápsulas que retornariam com paraquedas para a Terra.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/taxi-aereo-para-transportar-astronautas-falha-em-teste-de-voo.html

Sonda da Nasa envia fotografia da superfície do planeta Mercúrio

Equipamento da agência espacial dos EUA foi lançado em 2004.
Imagem foi feita em 2 de outubro e divulgada nesta semana.


Fotografia feita pela sonda Messenger, da Nasa, mostra a superfície do planeta Mercúrio (Foto: Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington/Nasa/Reuters)
Fotografia feita pela sonda Messenger, da Nasa, mostra a superfície do planeta Mercúrio (Foto: Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington/Nasa/Reuters)

Imagem divulgada nesta semana pela sonda Messenger, da agência espacial americana (Nasa), mostra a superfície do planeta Mercúrio. A fotografia foi feita em 2 de outubro pelo equipamento.

A Messenger (que significa "mensageiro", mas é também a sigla em inglês para Exploração, Geoquímica, Ambiente Espacial e Superfície de Mercúrio) partiu da Terra em 3 de agosto de 2004, e desde então fica "dançando" entre a Terra, a Lua e Mercúrio propriamente dito, num complexo movimento que o impede de ser atraído pelo campo gravitacional do Sol.
A nave, com dois painéis solares para alimentação e um guarda-sol para mantê-lo fresco o suficiente para operar, vai estudar a história geológica, o campo magnético, a composição da superfície e outros mistérios desse planeta tão pouco conhecido. Quando a missão terminar, a nave vai cair na superfície de Mercúrio.
Com um diâmetro ligeiramente maior que o da Lua (cerca de 4.800 quilômetros), Mercúrio deveria ser todo sólido, até o núcleo. Mas a presença de um campo magnético sugere que ele é parcialmente derretido por dentro.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/sonda-da-nasa-envia-fotografia-da-superficie-do-planeta-mercurio.html

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Nasa capta erupção solar com filamento de 322 mil km de extensão

Emissões súbitas de radiação na superfície do astro têm sido comuns.
Fenômeno não ultrapassa barreira da atmosfera terrestre, diz Nasa.


Imagem da Nasa feita entre os dias 29 e 30 de setembro mostra erupção solar (Foto: Nasa/AFP)
Imagem feita pela Nasa no fim de setembro mostra forte erupção solar (Foto: Nasa/AFP)

Uma imagem registrada pelo Observatório de Dinâmica Solar da agência espacial americana (Nasa) mostra uma erupção solar de grandes proporções ocorrida no fim de setembro. Um dos filamentos emitidos pelo astro em sua atmosfera (corona) tinha 322 mil quilômetros de comprimento.
As erupções solares são emissões súbitas de radiação na superfície da estrela. Esse tipo de ejeção de massa coronal (nome técnico das explosões) disparam bilhões de toneladas de partículas no espaço, que podem viajar a grandes velocidades.
Quando vêm em direção à Terra, as partículas são capazes de gerar tempestades geomagnéticas que, dependendo da intensidade, podem formar auroras boreais ou afetar sistemas de telecomunicações e redes de distribuição de energia elétrica. A Nasa informa, porém, que a radiação prejudicial que poderia surgir de um fenômeno como esse não ultrapassa a barreira protetora formada pela atmosfera da Terra.
As partes em vermelho da imagem acima mostram temperaturas de quase 50 mil graus Celsius. Já as em amarelo chegam a 555 mil graus Celsius. As regiões mais escuras, por sua vez, alcançam a temperatura de quase 1 milhão de graus Celsius.
O Sol não é feito de fogo, mas de plasma – partículas tão quentes que seus elétrons fervem, criando um gás carregado que fica entrelaçado com os campos magnéticos. É por meio de diferentes comprimentos de onda que os cientistas então capturam aspectos distintos do que ocorre na superfície do astro.
Este ano, o Sol está em um período de intensa atividade conhecido como "máximo solar". Abaixo, outra imagem obtida pela Nasa, à 0h03 do domingo (27), mostra mais erupções.

Imagem feita à 0h03 do domingo (27) pelo Observatório de Dinâmica Solar da Nasa (Foto: Nasa/SDO)
Registro feito à 0h03 do domingo (27) pelo Observatório de Dinâmica Solar da Nasa (Foto: Nasa/SDO)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/nasa-capta-erupcao-solar-com-filamento-de-322-mil-km-de-extensao.html

Saturno e seus anéis são vistos de cima por sonda espacial da Nasa

Imagem em cor natural foi obtida pela missão Cassini-Huygens no dia 10.
Tons dourados predominam no planeta; apenas polo norte aparece azulado.


 Saturno e seus anéis vistos de cima de pela sonda Cassini, da Nasa (Foto: Nasa/JPL-Caltech/SSI/Cornell)
Saturno e seus anéis vistos de cima pela sonda Cassini, da Nasa (Foto: Nasa/JPL-Caltech/SSI/Cornell)

O planeta Saturno e seus anéis foram registrados de cima pela sonda Cassini, da agência espacial americana (Nasa). A imagem em cor natural – vista como os olhos humanos a teriam observado – foi obtida no dia 10 de outubro.
Pela foto, é possível distinguir diferentes climas em Saturno. Uma faixa ondulada e brilhante de nuvens, por volta dos 42 graus de latitude norte, é consequência de uma turbulência gigante que atingiu seu pico no início de 2011.
Já no polo norte do planeta, há o chamado "sistema de nuvens hexagonal", uma misteriosa tempestade que lembra uma figura geométrica com seis lados e tem cerca de 25 mil km de diâmetro – distância na qual seria possível enfileirar quatro Terras.
Quando a sonda Cassini chegou ao planeta, em 2004, o hemisfério norte passava pelo inverno e exibia uma tonalidade azulada. Já o sul, onde era verão, estava dominado por cores douradas. Agora, porém, o verão no norte já começou, e a cor azulada está confinada a um pequeno círculo no polo.
Ao fazer a imagem acima, a Cassini estava inclinada a 62 graus em relação ao equador de Saturno. Até o início de 2015, a sonda deve descer progressivamente ao centro. Grande parte da missão Cassini-Huygens – projeto cooperativo da Nasa, da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial Italiana (ASI) – ocorreu em volta do equador do planeta, onde fica a maioria de seus anéis e luas.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/saturno-e-seus-aneis-sao-vistos-de-cima-por-sonda-espacial-da-nasa.html

domingo, 27 de outubro de 2013

Lugar mais frio conhecido no Universo lembra forma de fantasma

Nebulosa do Bumerangue está a 5 mil anos luz da Terra.
Sua temperatura é de -272ºC, pouco acima do zero absoluto.


Nebulosa Boomerang, lugar mais frio do universo, tem forma de fantasma (Foto: Bill Saxton; NRAO/AUI/NSF; NASA/Hubble; Raghvendra Sahai)

Astrônomos do Observatório Alma, no Chile, enxergaram um novo formato da Nebulosa do Bumerangue, nuvem de gás e poeira que é o lugar conhecido mais frio no Universo, com temperatura de -272ºC. As imagens capturadas revelam que ela tem um formato alongado, que se parece com o desenho de um fantasma.
Segundo os pesquisadores, o que se vê nas novas imagens do Alma é um truque de luz. Nebulosas planetárias, como a Boomerang, são estrelas no final de sua existência. Ao centro é possível observar estrelas anãs brancas, que emitem radiação ultravioleta intensa que faz com que o gás ao seu redor brilhe e emita luz com cores vibrantes.
As primeiras imagens da nebulosa, feitas com telescópios terrestres, mostravam uma forma curvada, que deu origem ao seu nome. Outras fotografias, registradas com o Telescópio Espacial Hubble em 2003, exibiam perfil mais semelhante a uma gravata borboleta.
"Este objeto ultrafrio é extremamente intrigante e estamos aprendendo muito sobre a sua verdadeira natureza", diz Raghvendra Sahai, pesquisador e principal cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia, em nota divulgada pelo Observatório Nacional de Radioastronomia dos Estados Unidos. "O que parecia um lóbulo duplo ou a forma de bumerangue é, na verdade, uma estrutura muito mais ampla que está se expandindo rapidamente para o espaço."
A Nebulosa do Bumerangue fica a 5 mil anos luz de distância da Terra, na Constelação Centaurus. Segundo os astrônomos do ALMA, trata-se de uma nebulosa pré-planetária, na qual a estrela central ainda não está quente o suficiente para emitir radiação ultravioleta para produzir o brilho característico.
A nuvem de gás e poeira desta estrela estão se expandindo e esfriando rapidamente, num processo semelhante aos que os refrigeradores usam gás expandido para produzir temperaturas frias. Os cientistas mediram a temperatura do gás na nebulosa ao observar como ela absorve a radiação cósmica de microondas, que têm temperatura de menos -270º C.
A pesquisa também revela que as franjas exteriores da nebulosa começam a se aquecer, apesar de ainda serem mais frias do que a radiação cósmica. Segundo os pesquisadores, o aquecimento deve acontecer por conta do efeito fotoelétrico, no qual a luz é absorvida pelo material sólido, que por sua vez reemite elétrons.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/lugar-mais-frio-conhecido-no-universo-lembra-forma-de-fantasma.html

sábado, 26 de outubro de 2013

Brasileiros propõem novo método para descobrir planetas

Um trio de cientistas brasileiros desenvolveu um novo método para descobrir planetas fora do Sistema Solar e pretende testá-lo em breve.

A estratégia pode ao menos em parte suprir a ausência do satélite Kepler, da Nasa, que havia sido lançando em 2009 e pifou em maio deste ano, depois que dois de seus giroscópios (dispositivos de controle da orientação da nave) falharam.

Espera-se que a técnica, que envolve o uso do observatório Alma (rede de radiotelescópios instalada a 5.000 metros de altitude no deserto do Atacama, no Chile), possa revelar pelo menos alguns planetas potencialmente habitáveis em torno de estrelas menores que o Sol.

NA SINTONIA

Os dois principais métodos conhecidos para encontrar mundos são o de velocidade radial e o do trânsito.

O primeiro mede o suave bamboleio da estrela conforme planetas interagem gravitacionalmente com ela.

Já o segundo verifica pequenas reduções no brilho da estrela conforme um planeta passa à frente dela.

A estratégia sugerida por Caius Lucius Selhorst e Cássio Leandro Barbosa, ambos da Univap (Universidade do Vale do Paraíba), em associação com Adriana Válio, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, tem associação com esse segundo método.

A técnica também medirá, mas em frequências de rádio e de micro-ondas, reduções de brilho ocasionadas pelo trânsito de planetas à frente das estrelas.

Contudo, o que para os telescópios tradicionais destinados a observar trânsitos era uma fraqueza --o nível de atividade da estrela--, para o Alma será uma vantagem.

Quanto maior o nível de atividade estelar (na forma de manchas e erupções), mais sensível será o equipamento para conseguir detectar planetas pequenos.

Por isso os cientistas esperam que em anãs-vermelhas --estrelas menores, mas mais ativas que o Sol-- seja possível encontrar até mesmo planetas do tipo terrestre na zona habitável.



PILOTO

O trabalho que sugere a nova técnica já foi aceito para publicação no periódico "The Astrophysical Journal Letters". "Foi aceito em tempo recorde", afirma Cássio Barbosa.

A ideia do trio agora é fazer um teste do método com um sistema planetário já conhecido --Epsilon Eridani.

Trata-se de uma estrela próxima, bastante ativa, que tem um planeta gigante e dois cinturões de asteroides conhecidos.

O teste do método será detectar pelo menos o planeta já conhecido, como prova de princípio.

Caso funcione, aí sim os cientistas esperam pedir tempo de observação no Alma para tentar descobrir novos planetas em outras estrelas.

A comunidade científica brasileira tem acesso ao Alma por meio da participação nacional no ESO (Observatório Europeu do Sul), um dos parceiros no conjunto de radiotelescópios.

Embora o acordo ainda não tenha sido ratificado no Congresso, a organização europeia já trata o Brasil como membro desde 2010, quando o governo Lula assinou o protocolo de adesão.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/10/1362406-brasileiros-propoem-novo-metodo-para-descobrir-planetas.shtml

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Sol tem duas erupções fortes nesta sexta-feira

Fenômeno foi registrado por observatório da Nasa.
Erupções não devem causar tempestade eletromagnética na Terra.


Imagem mostra a segunda erupção ocorrida nesta sexta, no lado direito inferior do disco solar (Foto: Nasa)
Imagem mostra a segunda erupção ocorrida nesta sexta, no lado esquerdo do disco solar (Foto: Nasa)
O Sol teve duas grandes erupções nesta sexta-feira (25), segundo informações do Observatório de Dinâmica Solar da Nasa. A primeira ocorreu às 6h01 (horário de Brasília)  e a segunda, às 13h03.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos EUA confirmou que houve interferência nos sinais de rádio na Terra em decorrência das duas erupções. No entanto, elas não devem causar tempestades eletromagnéticas em nosso planeta.
As erupções solares são emissões súbitas de radiação na superfície do astro. A Nasa informa que a radiação prejudicial que poderia advir de um fenômeno como esse não ultrapassa a barreira protetora formada pela atmosfera terrestre.

Detalhe da erupção ocorrida às 13h03 desta sexta (Foto: Nasa)
Detalhe da segunda erupção, ocorrida às
13h03 desta sexta (Foto: Nasa)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/sol-tem-duas-erupcoes-fortes-nesta-sexta-feira.html

Astrônomos descobrem novo sistema solar com sete planetas

Apesar das semelhanças com o nosso Sistema Solar, seus planetas orbitam mais próximos de sua estrela, localizada a cerca de 2.500 anos luz da Terra.

Astrônomos descobriram um raro sistema planetário com um número de planetas que se assemelha ao do sistema solar. Dois times diferentes de pesquisadores apontaram para a recente descoberta de um sétimo planeta ao redor da estrela anã KIC 11442793.
O sistema tem similaridades com o nosso sistema solar - que tem oito planetas -, mas todos os seus sete planetas orbitam muito mais próximos de sua estrela, que está localizada a cerca de 2.500 anos luz da Terra.
O sistema solar foi descrito em dois estudos colocados no Arxiv.org, um arquivo eletrônico para artigos científicos que ainda não foram publicados em um periódico cientifico.
Duas pesquisas
Uma das identificações foi feita por voluntários usando o site Planet Hunters. O site foi criado para permitir que voluntários tivessem acesso a dados públicos enviados pelo telescópio espacial Kepler da Nasa, que foi lançado para procurar os chamados exoplanetas - planetas que orbitam estrelas distantes.
Kepler usa o método de "trânsito" para descobrir novos planetas, o que significa procurar pelas curvas de luz deixadas por um planeta quando este passa em frente à sua estrela hospedeira. Mas a grande quantidade de dados existentes não permite que os cientistas examinem cada curva de luz, e por isso eles desenvolveram programas de computador para procurar a assinatura de um trânsito planetário.
"Este é o primeiro sistema de sete planetas registrado pelo Kepler. Nós acreditamos que a identificação é segura", disse Chris Lintott, da Universidade de Oxford, coautor do artigo do Planet Hunters.
O time de Lintott submeteu sua pesquisa ao Astronomical Journal para ser revisada. Outro time de astrônomos de vários países europeus submeteu um segundo estudo registrando sua descoberta do sétimo planeta à outra publicação científica, o Astrophysical Jounal.
Semelhanças
Todos os sete planetas estão bem mais próximo de sua estrela mãe em uma comparação com as distâncias dos planetas do Sistema Solar. Na verdade, todos caberiam dentro da distância entra a Terra e o Sol - mostrando um espaço bastante "lotado". "Esta é uma das razões pelas quais eles são fáceis de ver, porque quanto mais perto eles estão de seu sol, mais frequentemente ele giram ao seu redor", disse Simpson.
O novo planeta é o quinto mais distante de sua estrela mãe, e leva quase 125 dias para completar uma órbita. Com um raio 2,8 vezes maior que o da Terra, ele faz parte de um grupo que inclui dois planetas com praticamente o mesmo porte da Terra, três "super-Terras" e dois corpos maiores.
"De certa forma, ele realmente se parece com o nosso Sistema Solar, com todos os pequenos planetas no interior e os grandes planetas na parte de fora. E isso não é necessariamente o que vemos normalmente", disse o coautor Robert Simpson, também da Universidade de Oxford.
Acredita-se que outra estrela, a HD 10180, tenha sete ou nove sinais planetários. Um sol distante chamado GJ 887C também pode ter uma família de sete planetas.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/astronomos-descobrem-novo-sistema-solar-com-sete-planetas.html

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Astrônomos descobrem galáxia 'mais distante' da Terra

Batizada de z8-GND-5296, ela tem 5% da idade atual do Universo.
Nova galáxia tem taxa de formação de estrelas 'surpreendentemente alta'.


Detalhe em imagem feita pelo telescópio Hubble mostra nova galáxia batizada z8_GND_5296 (Foto: HST/Nasa/Nature)
Detalhe em imagem feita pelo telescópio Hubble mostra nova galáxia batizada z8-GND-5296 (Foto: HST/Nasa/Nature)

Uma equipe de astrônomos americanos descobriu a galáxia mais distante que se tem conhecimento, cuja luz foi emitida quando o Universo só tinha 5% de sua idade atual de 13,8 bilhões de anos.
Batizada de z8-GND-5296, ela data de quando o Universo tinha apenas 700 milhões de anos. "O que a torna única, se comparada a outras descobertas similares, é que sua distância pôde ser confirmada por um espectrógrafo (equipamento que realiza um registro fotográfico de um espectro luminoso)", afirma o astrônomo Bahram Mobasher, da Universidade da Califórnia, um dos membros da equipe que publicou a descoberta nesta quarta-feira (23) na revista "Nature".
A galáxia foi detectada por meio de imagens infravermelhas feitas pelo Telescópio Espacial Hubble, e sua distância foi confirmada pelas observações realizadas com o sofisticado espectrógrafo Mosfire operado a partir do Observatório W. M. Keck, no Havaí.
Estudar o surgimento das primeiras galáxias é difícil porque quando sua luz chega à Terra ela já se deslocou em direção à parte infravermelha do espectro devido à expansão do Universo, em um fenômeno chamado "deslocamento ao vermelho" (redshift).
Por isso, os astrônomos utilizam espectrógrafos cada vez mais sensíveis e capazes de medir o deslocamento ao vermelho da luz da galáxia, que é proporcional à sua distância.
Formação de estrelas
A equipe, liderada por Steven Finkelstein, da Universidade do Texas, e Dominik Riechers, da Universidade de Cornell (Nova York), observou também que a nova galáxia tem uma taxa de formação de estrelas "surpreendentemente alta", cerca de 300 vezes a massa do nosso Sol ao ano, em comparação com a Via Láctea, que forma somente duas ou três estrelas por ano.
"Estes descobrimentos fornecem pistas sobre o nascimento do Universo e sugerem que podem abrigar zonas com uma formação de estrelas mais intensa do que se imaginava", afirmou Finkelstein.
Com a construção de telescópios cada vez maiores no Havaí e no Chile e do telescópio James Webb no espaço, ao final desta década os astrônomos esperam descobrir mais galáxias a distâncias ainda maiores, comemorou Mobasher.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/astronomos-descobrem-galaxia-mais-distante-da-terra.html

Agência Especial Europeia anuncia desligamento do telescópio Planck

Equipamento iniciou missão espacial em 2009.
Seus dados permitiram elaborar a mais precisa imagem do Universo.


Espacial Europeia (ESA), uma máquina capaz de capturar a essência do início do Universo, foi desativado nesta quarta-feira (23) após quatro anos e meio de serviço, anunciou a ESA.
Os controladores da missão do Centro de operações da ESA, com sede em Darmstad (Alemanha), transmitiram na tarde desta quarta sua última ordem ao satélite, apagando seus emissores.
"Nos causou muita pena direcionar as últimas operações ao satélite Planck, mas também tem sido um motivo para comemorar o extraordinário sucesso desta missão", explicou em um comunicado Steve Foley, responsável pela gestão das operações do satélite a nível europeu do Centro Europeu de Operações Espaciais (ESOC) da ESA.
Planck, que iniciou sua missão em 2009, era capaz de detectar com uma sensibilidade sem precedentes, a radiação de fundo de micro-ondas (CMB, por sua sigla em inglês), ou seja, a radiação fóssil do Big Bang. Seus dados permitiram elaborar a mais precisa imagem disponível do Universo em sua infância.
O primeiro mapa detalhado da radiação CMB capturada por Planck foi revelado no início deste ano, e os próximos dados cosmológicos obtidos serão divulgados em 2014.

Imagem captada pelo satélite Planck mostra a radiação cósmica de fundo. Equipamento foi desligado nesta quarta-feira (23) (Foto: D. Ducros/ESA/AFP)
Imagem captada pelo telescópio Planck mostra a radiação cósmica de fundo. Equipamento foi desligado nesta quarta-feira (23) (Foto: D. Ducros/ESA/AFP)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/agencia-especial-europeia-anuncia-desligamento-do-telescopio-planck.html

Empresa oferece a turistas dos EUA viagem em cápsula a 30 km da Terra

Equipamento erguido por balão de hélio pode começar a operar em 3 anos.
Passagens custarão R$ 163,5 mil por pessoa, para passeio de duas horas.


Concepção artística de cápsula erguida por balão de hélio (Foto: World View Enterprises, Inc./Reuters )
Concepção artística de cápsula erguida por balão de hélio (Foto: World View Enterprises, Inc./Reuters )

Apostando no turismo espacial nos EUA, a startup World View Enterprises propõe transportar seis passageiros e dois pilotos em uma cápsula erguida por um balão de gás hélio a 30 km de altitude. Os tripulantes poderão "admirar a curvatura da Terra, a escuridão do espaço e a luminosidade das estrelas". Veja o vídeo ao clicar em "Watch de Experience".
Segundo a empresa, a cápsula pressurizada fará voos na estratosfera durante duas horas, a um custo de US$ 75 mil (R$ 163,5 mil) por pessoa. A previsão é que as passagens comecem a ser vendidas em alguns meses.
Encerrado o tempo de viagem, a cápsula será separada do balão e voltará à Terra, freada por um paraquedas que deve fazê-la planar antes de pousar suavemente no solo, diz a World View.
O equipamento, considerado um "veículo espacial" pela Administração Federal de Aviação dos EUA, deve fazer voos-teste ainda este ano no Arizona e pode iniciar a operação em 2016, de acordo com a empresa.
A cápsula foi projetada pela companhia Paragon Space Development Corp., da qual a World View faz parte – ambas ficam em Tucson, no Arizona, e são comandadas pela britânica Jane Poynter.
"Ver a Terra suspensa no vazio do espaço certamente fará nossos clientes viverem uma experiência de tal natureza que mudará sua existência", disse Jane em entrevista à agência France Presse.
Não é 'Gravidade'
O espaço sideral, ou espaço exterior, é a parte do Universo que ultrapassa a atmosfera da Terra, onde predomina o vácuo. Essa região começa a partir dos 100 km de altitude, ou seja, os passageiros não viverão uma experiência semelhante à do filme "Gravidade", com Sandra Bullock e George Clooney.
Mas, já em 2014, a empresa americana Virgin Galactic, criada pelo milionário britânico Richard Branson, prevê transportar passageiros para voos acima de 100 km da superfície do nosso planeta. A companhia planeja usar um avião-foguete chamado SpaceShipTwo, capaz de alcançar a fronteira do vazio espacial e permitir que os passageiros permaneçam em meio à ausência de gravidade durante alguns minutos.
Até agora, a Virgin Galactic já vendeu cerca de 650 passagens, cujo preço por pessoa varia de US$ 200 mil a US$ 250 mil (de R$ 436 mil a R$ 545 mil).
Equipamento erguido por balão de hélio pode começar a operar em 3 anos (Foto: World View Enterprises, Inc./Reuters)
Equipamento içado por balão pode começar a operar em 3 anos (Foto: World View Enterprises, Inc./Reuters)

Cápsula tem capacidade para transportar seis passageiros e dois pilotos (Foto: World View Enterprises, Inc./Reuters)
Cápsula terá capacidade para levar 6 passageiros e 2 pilotos (Foto: World View Enterprises, Inc./Reuters)

Fonte: http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2013/10/empresa-oferece-turistas-dos-eua-viagem-em-capsula-30-km-da-terra.html

Japão aprova um canhão espacial para explorar subsolo de asteroide

Sonda que vai decolar no ano que vem levará instrumento de exploração.
Procedimento semelhante já foi feito em relação a asteroide Itokawa.


A agência de exploração espacial japonesa Jaxa anunciou nesta quarta-feira (23) ter testado com sucesso uma espécie de canhão espacial que deverá retirar amostras do subsolo do asteroide '1999JU3'.
Este instrumento, uma combinação entre uma bomba e um canhão, equipará a sonda Hayabusa-2, que decolará no próximo ano para tirar amostras do asteroide em 2018 e trazê-las de volta à Terra em 2020.
Quando alcançar a órbita desejada do pequeno asteroide, a sonda Hayabusa-2 liberará este 'canhão espacial' e depois ficará à espera do outro lado do asteroide. O canhão então lançará uma bala de metal sobre o asteroide para criar uma cratera na qual, posteriormente, pousará a sonda que vai recolher as amostras do subsolo.
Os cientistas da Jaxa consideram que é mais interessante analisar o subsolo que a superfície do asteroide, pois o material externa fica alterado por sua exposição permanente aos raios cósmicos.
Uma sonda similar ao Hayabusa-2 foi lançada em 2003 para tirar amostras do asteróide Itokawa, apesar de empregando uma técnica diferente.
Compreender os materiais dos corpos celestes pode ajudar, explicou Jaxa, a explicar melhor as condições de formação da Terra e a aparição da vida.

Concepção artística do retorno da Hayabusa (à esq.) e da cápsula com a amostra do asteroide (à dir.), sobre o sul da Austrália (Foto: Nasa / JPL)
Concepção artística do retorno da Hayabusa (à esq.)
e da cápsula com a amostra do asteroide (à dir.),
em 2010,quando sonda retirou amostra de asteroide
Itokawa. (Foto: Nasa / JPL)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/japao-aprova-um-canhao-espacial-para-explorar-subsolo-de-asteroide.html

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O que são estrelas cadentes e de onde elas vêm?



Assim como orcas não são baleias e tomates não são legumes, estrelas cadentes não são estrelas. São rastros luminosos de meteoroides (pequenos pedaços de material sólido que vagam pelo espaço entre os planetas do Sistema Solar) que entram na atmosfera da Terra e queimam com o atrito.
A maior parte dos meteoroides vem dos cometas: eles orbitam o Sol e, quando passam perto dele, o calor faz com que algumas partes se desprendam e continuem circulando pela órbita do cometa, viajando ao redor do Sol.
Quando a Terra cruza essa órbita, ou passa muito perto dela, o planeta pode chocar-se com estes pequenos pedaços. A uma velocidade de até 250 mil km/h, eles entram em contato com os gases da nossa atmosfera, queimam por atrito e produzem aqueles traços luminosos. São as estrelas cadentes ou, usando termos científicos, meteoros.
A maioria deles queima-se completamente entre 90 e 130 quilômetros de altitude. Leva poucos segundos para se desintegrar, e o rastro luminoso dura pouco. Chuvas de meteoros acontecem o tempo inteiro, só que são mais visíveis nas noites escuras - entre as fases minguante e crescente da lua.
Como o movimento da Terra é bem determinado e as órbitas dos cometas são conhecidas, é possível prever chuvas de meteoros com antecedência. A próxima grande chuva visível a olho nu deve ocorrer por volta do dia 13 de novembro, quando o planeta vai cruzar a órbita do cometa Tempel-Tuttle. A chuva de estrelas cadentes é tão famosa que tem até nome: Leônidas. O nome decorre do fato de ela ocorrer na direção da constelação do Leão - isso não quer dizer que os meteoroides vêm de lá: é apenas um ponto de orientação para quem quiser observar a chuva.
Há meteoroides maiores que surgem durante a colisão de asteroides e se encontram com a Terra no caminho. Eles provocam grandes meteoros, algo muito mais visível que as estrelas cadentes (que são finos traços luminosos). Quando o meteoroide atravessa a atmosfera e cai na superfície terrestre sem ser totalmente desintegrado no ar, ele passa a ser chamado de meteorito.



Os meteoritos
Apesar de alguns provocarem crateras imensas e grande destruição, os meteoritos, quando analisados, são úteis para identificar a origem e as características dessas rochas espaciais.
Hoje, os cientistas os classificam em três categorias, de acordo com a composição química: metálicos, ferropétreos e rochosos.
Os metálicos são constituídos de uma liga de ferro (90 a 95%) e níquel (5 a 10%). Eles costumam ter a superfície lisa e arredondada, por causa da fricção com o ar, do aquecimento e da fusão do metal no momento em que entram na atmosfera. Eles também apresentam depressões, que parecem ter sido modeladas com os dedos. São fortemente atraídos por ímã.
Os ferropétreos são compostos de silicatos - porque são ricos em silício e oxigênio - e uma mistura de ferro e níquel. São mais raros e parecem rochas comuns - só que dentro deles, há cristais escuros e arredondados feitos a partir de minerais.
E os rochosos são os mais parecidos com as rochas terrestres - tanto do lado de fora quanto de dentro. Pesquisas indicam que são os materiais mais antigos do Sistema Solar - existem há 4,6 bilhões de anos.
Consultoria: Enos Picazzio, professor no Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/10/22/clique-ciencia-o-que-sao-estrelas-cadentes-de-onde-elas-vem.htm

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Projeto europeu estudará diferenças e semelhanças entre Vênus e a Terra

Como e por que Vênus e a Terra, planetas vizinhos e falsos gêmeos, tiveram uma evolução tão diferente? Uma equipe de astrônomos do projeto EuroVenus vai estudar a atmosfera e os ventos do planeta conhecido como "Estrela D'alva".
"Provavelmente, Vênus ainda tem muitos segredos para revelar", diz Thomas Widemann, do Observatório de Paris, que coordena este projeto, financiado pela Comissão Europeia com 2,2 milhões de euros.
Os seis laboratórios envolvidos, na França, na Bélgica, na Alemanha, em Portugal e no Reino Unido, pretendem prolongar a missão Venus Express, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), que coletou uma imensa quantidade de dados e faz observações com telescópios terrestres, como o ALMA, no Chile.
Lançado em novembro de 2005, o Venus Express é o único satélite na órbita de Vênus, que proporcionou uma imensa quantidade de informação que ainda precisa de análise. Em junho passado, sua missão foi prorrogada até 2015.
O projeto EuroVenus permitirá à Europa afirmar sua "liderança" no estudo deste planeta, diz Thomas Widemann. Uma sonda japonesa poderia ser colocada na órbita de Vênus em 2015, disse Colin Wilson, da Universidade de Oxford, na Inglaterra.
Identificada equivocadamente com uma estrela, Vênus se formou na mesma época e na mesma região da Terra, provavelmente a partir de materiais similares. Tem um tamanho similar ao do nosso planeta, com 95% de seu diâmetro e 80% de sua massa.
Super-rotação
No entanto, enquanto a Terra tem vida, Vênus atualmente é um planeta inóspito. É seco como uma pedra e sua atmosfera, composta majoritariamente por gás carbônico, apresenta um intenso efeito estufa que eleva sua temperatura a mais de 450º C.
Para os astrônomos, a compreensão da evolução a longo prazo destes planetas irmãos constitui uma "grande chave" para os novos planetas que serão descobertos fora do nosso sistema solar, estas "exoterras" potencialmente favoráveis ao desenvolvimento de alguma forma de vida. Seriam possíveis novas Terras ou, ao contrário, novos Vênus?
O EuroVenus tentará compreender melhor a atmosfera venusiana, que apresenta variações "que não correspondem às leis físicas" estabelecidas pelos cientistas.
O programa estudará em particular um fenômeno que continua intrigando a comunidade científica: os ventos de Vênus. Enquanto o planeta faz um giro sobre si mesmo em 243 dias, a atmosfera gira ao seu redor a uma velocidade 50 vezes mais rápida, fazendo uma volta completa no planeta em apenas quatro a cinco dias.
Conhecido como "super-rotação", este fenômeno, cujos mecanismos continuam um mistério, "também poderia ser similar ao das atmosferas de exoplanetas de tipo terrestre em rotação muito lenta", segundo o Observatório de Paris.
O EuroVenus reúne pesquisadores do Observatório de Paris, do Observatório da Costa Azul, no Sul da França, do Instituto de Astronomia Espacial da Bélgica, da Universidade Alemã de Colônia, da Universidade de Lisboa e da Universidade de Oxford.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2013/10/21/projeto-europeu-estudara-diferencas-e-semelhancas-entre-venus-e-a-terra.htm

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Asteroide de 400 metros pode cruzar com a Terra em 2032, dizem astrônomos

Um asteroide passou próximo da órbita da Terra no mês passado, tornando-se um dos 10.332 objetos catalogados como "potencialmente perigosos" pela Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), os chamados NEOs.
Isso porque o 2013 TV135 é grande, com cerca de 400 metros de diâmetro, e tem uma trajetória que passa perto do nosso planeta. No dia 16 de setembro, quando atingiu sua maior aproximação, ele ficou a 6,7 milhões de quilômetros da órbita da Terra.
Descoberto no último dia 8 de outubro pelo Observatório Astrofísico da Crimeia, na Ucrânia, o caminho do asteroide pode voltar a cruzar com o nosso planeta em 2032, estimam os astrônomos. A Nasa, no entanto, minimizou os riscos de colisão e calculou uma chance em 63 mil para sermos destruídos pela rocha.
"Para colocar de outra forma, vamos dizer que a chance de não haver impacto em 2032 é de cerca de 99,998%", afirma Don Yeomans, chefe do rograma de NEO da Nasa, no JPL, em Pasadena, na Califórnia.
O asteroide "passeia" bastante pelo Sistema Solar, indo da região da Terra até quase à de Júpiter - mas ele fica distante da órbita do gigante, assim como estamos longe do Sol. Mas Yeomans lembra que é preciso mais estudos do corpo, já que o período orbital de quase quatro anos está sendo observado apenas há dez dias.


Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/10/18/asteroide-de-400-metros-pode-cruzar-com-a-terra-em-2032-revelam-astronomos.htm

Nasa divulga imagem de cometa que pode 'sumir' se chegar perto do Sol

Núcleo do cometa Ison seria gelado e desintegraria com o calor da estrela.
Passagem próxima ao Sol está prevista para o final de novembro.


Imagem captada pelo tescópio Hubble, da agência espacial americana (Nasa), mostra o cometa Ison. Cientistas de todo mundo seguem na expectativa para a passagem do corpo celeste próxima ao Sol, prevista para acontecer em 28 de novembro deste ano. Algumas previsões alegam que o cometa pode se desintegrar quando isso acontecer, já que seu núcleo seria gelado e frágil. (Foto: Nasa/ESA/Reuters)
Imagem captada pelo tescópio Hubble, da agência espacial americana (Nasa), mostra o cometa Ison. Cientistas de todo mundo aguardam a passagem do corpo celeste próxima ao Sol, prevista para acontecer em 28 de novembro deste ano. A aproximação deve permitir uma visualização mais fácil do cometa. No entanto, algumas previsões alegam que o Ison pode se desintegrar quando isso acontecer, já que seu núcleo seria gelado e frágil. (Foto: Nasa/ESA/Reuters)


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/nasa-divulga-imagem-de-cometa-que-pode-sumir-se-chegar-perto-do-sol.html

Misteriosa formação hexagonal de Saturno ganha imagem em cores

Sistema de nuvens em forma geométrica se situa no polo norte do planeta.
Nasa processou imagem para ter cores similares às reais.


Imagem colorida mostra tempestade hexagonal em Saturno (Foto: NASA / JPL / SSI / Editado por  Val Klavans)
Imagem colorida mostra tempestade hexagonal em Saturno (Foto: NASA / JPL / SSI / Editado por Val Klavans)

A editora de imagens da Nasa Valerie Klavans divulgou fotografias coloridas do sistema de nuvens hexagonal no polo norte de Saturno. Essa misteriosa tempestade em forma surpreendente há muito é motivo de fascínio entre os astrônomos, como informa a americana NBC News.
No entanto, as imagens da sonda Cassini, por virem de um detector de ondas infravermelhas, resultam em figuras com menos variação de cor. Valerie processou as imagens de modo a simularem as cores reais. Elas devem fazer parte de um filme longa-metragem sobre o planeta vizinho. O hexágono de Saturno tem cerca de 25 mil km de diâmetro, ou seja, seria possível enfileirar quatro vezes a Terra nessa distância.


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/imagem-colorida-mostra-tempestade-hexagonal-de-saturno.html

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Eclipse lunar penumbral em outubro 18 2013 (Brasil).

Um eclipse lunar é um fenômeno celeste que ocorre quando a Lua penetra, totalmente ou parcialmente, no cone de sombra projetado pela Terra, em geral, sendo visível a olho nu1 . Isto ocorre sempre que o Sol, a Terra e a Lua se encontram próximos ou em perfeito alinhamento, estando a Terra no meio destes outros dois corpos2 . É como se fosse um eclipse solar porém a Terra encobre a lua nesse caso.
Por isso o eclipse lunar só pode ocorrer quando coincidem a fase de Lua cheia e a passagem dela pelo seu nodo orbital. Este último evento também é responsável pelo tipo e duração do eclipse.

Ficheiro:Moon eclipse.gif
Animação mostrando todas as fases de um eclipse lunar.





Cidades do Brasil onde poderá ser visto o eclipse no link abaixo

http://www.vercalendario.info/pt/lua/brasil-18-outubro-2013.html

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Objeto não identificado explode no céu da Rússia

Explosões no céu são mais comuns do que podemos imaginar - a Terra é bombardeada por toneladas de material que vem do espaço ou restos de satélites e foguetes a todo o momento -, mas quando elas ocorrem em regiões habitadas, sempre assustam e encantam aqueles que presenciam o fenômeno. Não foi diferente neste 10 de outubro, quando um objeto ainda não identificado cruzou o céu de cidades dos Montes Urais na Rússia e desapareceu após alguns segundos.
Algumas pessoas de Omsk e Ecaterimburgo presenciaram um objeto se mover em uma grande altitude em alta velocidade, deixando um rastro branco. Depois de um tempo, o objeto, que não se sabe se era um foguete ou meteoroide, queimou ao entrar na atmosfera e sumiu.
O usuário do youtube ZL OI disse "UFO, um estranho fenômeno ocorreu na atmosfera de Ecaterimburgo. Foi muito bonito ver este fenômeno. Era muito grande!". Já Zimolost15 diz que assistiu à queda de "alguma engenhoca incomum", que queimou nas camadas da atmosfera.
Segundo o site Lifenews, o objeto poderia ser um foguete russo. O site ouviu um funcionário de um observatório local que afirmou que o trajeto corresponde com foguetes lançados do Cosmódromo de Baikonur e que o fenômeno visto seria o segundo estágio do foguete em combustão. A agenda de lançamentos militares não são divulgados. A Nasa (Agência Espacial Americana) traz um site sobre o cosmódromo, mas está fora do ar devido à votação do orçamento americano.
Na mesma região da Rússia, em fevereiro, um meteoro explodiu e feriu mais de 1000 pessoas. Nesta quarta-feira (16), um pedaço de meteorito de 570 quilos que sobreviveu à atmosfera foi retirado do lago Chebarkul.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/10/16/objeto-nao-identificado-explode-no-ceu-da-russia.htm

Astrônomos de Fortaleza registram foto da passagem do cometa Ison

No Brasil, apenas dois registros de imagem do astro foram feitos até agora.
Estudo de cometa pode ajudar a compreender a formação do Sol e da Terra.


Cometa ison é fotografado no céu do Ceará quando passava pela constelação de leão (Foto: CASF/Divulgação)
Ison é fotografado no céu do Ceará quando passava pela constelação de leão (Foto: CASF/Divulgação)

Um grupo de astrônomos de Fortaleza registrou a passagem do cometa Ison na madrugada de terça-feira (15). O astro foi descoberto na Rússia em dezembro de 2012 com uso de um telescópio Ison, que batiza o cometa. O registro foi feito na cidade de Paramoti, no interior do Ceará, por membros do Clube de Astronomia de Fortaleza (Casf), que reúne astrônomos amadores e profissionais.
Com base em estudos da órbita do astro, acredita-se que o Ison se formou nos limites do sistema solar, em área conhecida como nuvem de Oort. “Tal nuvem fica além da órbita de Urano e é formada por restos da formação do sistema solar. Estudar cometas vindos dessa região é importante, pois eles podem trazer pistas de como se formaram o Sol e os planetas e como surgiu a vida na Terra”, explica Paulo Régis, membro do Casf.
A imagem feita pelo grupo registra a passagem do Ison pela constelação de leão. Na foto é possível identificar o centro do astro e a cauda, parte de aspecto esfumaçado, formado pela poeira desintegrada do corpo sólido durante o trajeto em torno do Sol.
“Fotografar o cometa ainda longe da Terra não é uma tarefa fácil. Ele é muito pequeno e débil para ser detectado por equipamentos comuns. É necessário equipamentos especiais e bons telescópios. No mundo, alguns registros já foram feitos; no Brasil, temos apenas dois registros até agora”, diz Régis.
O Ison orbita o Sol em uma trajetória na forma de parábola e deve atingir em 28 de novembro o periélio, a menor distância de um astro em relação ao Sol, quando ele “viaja” em velocidade máxima.
Com a aproximação em relação ao Sol, a visualização do astro deve se tornar mais fácil e com registros mais nítidos. “O Ison, segundo as previsões iniciais, deve se tornar no final de novembro um astro próximo de um grande cometa, provavelmente visível a olho nu e chamando muita atenção, mesmo em grandes centros urbanos, como Fortaleza”, explica o membro do Casf. Para visualização de astros nos céu noturno, áreas com luminosidade urbana dificultam a observação.

Fonte:  http://g1.globo.com/ceara/noticia/2013/10/astronomos-de-fortaleza-registram-foto-da-passagem-do-cometa-ison.html

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Saturno e Júpiter podem ter 'chuva de diamante'

Diamantes - tão grandes que poderiam ser usados por estrelas de Hollywood - podem estar caindo do céu em Saturno e em Júpiter.
Essa é a conclusão de dois cientistas americanos que apresentaram sua pesquisa no encontro anual da divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Americana de Astronomia, que aconteceu em Denver, nos Estados Unidos.
Novos dados indicam que o carbono em sua forma cristalizada é abundante na atmosfera desses planetas, segundo Kevin Baines, da Universidade de Winsconsin-Madison e do  Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês),  da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). A coautora da pesquisa é Mona Delitsky, do instituto California Speciality Engineering.
A tese de Baines e Mona afirma que poderosos raios transformam o metano em partículas de carbono. À medida que vai caindo, esse carbono entra em choque com a pressão atmosférica desses planetas e se transformam primeiro em pedaços de grafite e, em seguida, em diamantes.
Dependendo das condições, esses "granizos" de diamante podem, inclusive, derreter.
Anel de diamante
Os maiores diamantes provavelmente seriam de um centímetro de diâmetro, de acordo Baines. "Seria um diamante grande o suficiente pra colocar em um anel", disse, acrescentando que seria algo que a atriz Elizabeth Taylor ficaria "orgulhosa em usar".
"O importante é que mil toneladas de diamantes são produzidos por ano em Saturno. E as pessoas me perguntam: 'como você pode ter certeza se não tem como ir para lá?' Bem, tudo é uma questão química. E acreditamos que estamos bastante certos".
Os cientistas analisaram as últimas temperaturas e pré-condições de pressão no interior dos planetas, além de novos dados sobre como o carbono se comporta em diferentes condições.
A descoberta dos cientistas americanos ainda precisam ser avaliadas por outros acadêmicos, mas especialistas consultados pela BBC disseram que a possibilidade de uma chuva de diamantes "não pode ser desconsiderada".
"Parece válida a ideia de que há uma profunda variação dentro das atmosferas de Júpiter e ainda mais de Saturno, nas quais o carbono poderia se estabilizar como diamante", disse o professor Raymond Jeanloz, um dos responsáveis pela descoberta de que havia diamantes em Urânio e Netuno.



Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2013/10/14/saturno-e-jupiter-podem-ter-chuva-de-diamante.htm

Equipe encontra grande pedaço de meteorito que caiu em lago da Rússia

Fragmento é de corpo celeste que caiu em fevereiro proximo de Chelyabinsk.
Peça deve ser retirada do Lago Chebarkul ainda nesta semana.


Trilha de um meteorito é visto em Chelyabinsk, na Rússia, nesta sexta (15). O meteorito se desintegrou numa enorme onda de choque explosão, que quebrou vidros e deixou quase mil feridos, segundo as autoridades (Foto: AP/Chelyabinsk.ru)
Trilha de um meteorito é visto em Chelyabinsk, na Rússia, em 15 de fevereiro deste ano. O meteorito se desintegrou numa enorme onda de choque explosão, que quebrou vidros e deixou quase mil feridos, segundo as autoridades (Foto: AP/Chelyabinsk.ru)


Mergulhadores russos encontraram nesta terça-feira (15) no Lago Chebarkul, nas proximidades da cidade de Chelyabinsk, na Rússia, um fragmento do meteorito que caiu na região dos Urais em fevereiro, com peso estimado entre 300 e 500 quilos, de acordo com a agência de notícias Interfax.
Segundo Nikolai Murzin, diretor-geral da companhia Aleut de trabalhos especiais, o meteorito foi "caçado". "Agora, só falta trazê-lo até a margem. No lago há grandes ondas, por isso içá-lo diretamente é tecnicamente difícil e arriscado", afirmou Murzin.
Ele explicou ainda que agora sua equipe reboca o pedaço de meteorito até a margem do lago Chebarkul e que a operação de retirada da rocha vai acontecer nesta quarta-feira (15).
De acordo com a agência EFE, os mergulhadores retiraram até agora 12 rochas do lago, cinco delas identificadas como pedaços do corpo celestial que causou em 15 de fevereiro pânico entre os moradores da região. Segundo as autoridades locais, o maior fragmento resgatado do meteorito pesava 4,74 quilos.
Um total de 53 fragmentos de meteorito foram encontrados por cientistas na região do Lago Chebarkul (Foto: Alexander Khlopotov/Universidade Federal dos Urais/AP)
Fragmentos de meteorito encontrados por cientistas
na região do Lago Chebarkul (Foto: Alexander Khlopotov/
Universidade Federal dos Urais/AP)


Em busca do meteorito Desde o primeiro momento, os cientistas garantiram que o maior pedaço da rocha estava no fundo do lago gelado de Chebarkul, onde a queda do objeto espacial deixou um grande buraco.
Os estudiosos advertiram a população contra o "recolhimento indiscriminado" dos restos do meteorito, já que esse saque os privava de um valioso material de pesquisa sobre a história do Universo.
Segundo os geólogos, o meteorito contém minerais de silicatos como o olivino e o ortopiroxeno, além de sulfureto de ferro e níquel, e, em menor medida, cromo, clinopiroxeno e plagioclases.
O estudo é crucial para a reconstrução dos períodos iniciais do sistema solar, já que esses corpos astrais incluem os mesmos componentes de que foram criados originalmente os planetas.
Entenda
A chuva de meteoritos em Cheliabinsk caiu no dia 15 de fevereiro, após a explosão - a cerca de 20 km de altitude - de um asteroide de diâmetro estimado em 17 metros e com peso entre 5 mil e 10 mil toneladas.

Além dos milhares de pequenos fragmentos de rocha que atingiram a Terra, foi a onda de choque da desintegração que causou os danos mais importantes na cidade, ferindo mais de mil pessoas.
Quando um corpo rochoso vem do espaço e entra na atmosfera, ele é inicialmente chamado pelos astrônomos de meteoro. Caso atinja o solo, em vez de se desfazer em atrito com a atmosfera, ele - ou seus fragmentos - passam a ser classificados de "meteorito".

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/equipe-encontra-grande-pedaco-de-meteorito-que-caiu-em-lago-da-russia.html

China comemora 10 anos do envio do primeiro 'taikonauta' ao espaço

Programa espacial do país pretende ter estação espacial daqui 10 anos.
Enquanto isso, programa espacial americano está paralisado.


Homem 'experimenta' veste de taikonauta em uma exposição no Museu de Ciência e Tecnologia, em Pequim. (Foto: AFP Photo / Mark Ralston)
Homem 'experimenta' veste de taikonauta em uma exposição no Museu de Ciência e Tecnologia, em Pequim. (Foto: AFP Photo / Mark Ralston)


Dez anos depois de ter enviado o primeiro astronauta ('taikonauta' em chinês) ao espaço, a China mantém seu ambicioso programa espacial, que rende ao país prestígio militar e econômico, enquanto a concorrente americana, Nasa, está paralisada por causa da crise orçamentária.
Em 15 de outubro de 2003, o astronauta Yang Liwei orbitou 14 vezes a Terra a bordo de uma nave Shenzhou 5 em 21 horas, abrindo o caminho da China para a exploração do cosmos.
Mais de 40 anos depois do voo histórico do soviético Yuri Gagarin, esta façanha fez da China o terceiro país, depois de URSS e Estados Unidos, capaz de fazer um voo espacial tripulado.
Desde então, o país enviou dez astronautas - oito homens e duas mulheres - ao espaço em cinco missões, assim como um módulo espacial colocado na órbita da Terra, o Tiangong-1.
O regime, que financia este programa supervisionado pelo Exército investindo bilhões de dólares, considera que se trata de um sinal importante do novo estatuto internacional do país, de seu domínio tecnológico e também da capacidade do Partido Comunista de modificar o destino de uma nação outrora castigada pela pobreza.
Suas ambições terminarão no dia em que um chinês pisar na superfície da Lua, antecedido até o fim deste ano pelo pouso na lua de um veículo automatizado de exploração.
Uma quarta instalação de lançamento será inaugurada em dois anos e por volta de 2023 será concluída a construção de uma estação espacial que será posta em órbita ao redor da Terra, a Tiangong-3.
Na mesma época, a Estação Espacial Internacional, desenvolvida por Estados Unidos, Europa, Rússia, Japão e Canadá, será abandonada depois de 20 anos de serviços.
Modificação dos centros de poder
Esta coincidência simbólica pode refletir também o deslocamento dos centros de poder no mundo na próxima década.
O rápido desenvolvimento do programa espacial chinês contrasta profundamente com o dos Estados Unidos, que lançou seu último foguete espacial em 2011 e cujos projetos de futuro são, por enquanto, vagos.
Na semana passada, os organizadores de uma conferência da Nasa anunciaram que os funcionários não tinham mais acesso as suas mensagens eletrônicas, devido à crise orçamentária que afeta o governo americano.
Grande parte da tecnologia usada na exploração espacial tem repercussões militares, segundo especialistas. Mas a China também obteve outros benefícios, menos visíveis.
'Na Ásia, a China é considerada a líder regional da área espacial, o que rende ao país um verdadeiro prestígio militar e econômico', afirmou Joan Johnson-Freese, encarregada de assuntos de segurança no Colégio de Guerra da Marinha em Newport, e especialista em atividades espaciais chinesas.
'No restante do mundo, a vantagem econômica para a China é não ser considerada capaz de produzir apenas roupa barata', acrescentou.
A China ainda está longe das conquistas de Estados Unidos e da ex-União Soviética - embora tenha aprendido com os dois - e faltam anos para o lançamento de sua estação espacial.
Enquanto isso, Yang Liwei, general e vice-diretor da Agência Chinesa encarregada de programas tripulados, atualmente recebe solicitações de países em vias de desenvolvimento que querem enviar astronautas à órbita do planeta.
'Gostaríamos de treinar astronautas de outros países e organizações que têm esta demanda e adoraríamos realizar missões para astronautas estrangeiros', declarou, em setembro, durante um seminário em Pequim organizado pela ONU e pela China sobre tecnologia espacial. O Paquistão já indicou que quer estar entre os primeiros.
O programa espacial chinês, previsto para os próximos 30 anos, se baseia em 'uma vontade política que não tem que responder a um eleitorado para perdurar, algo que, evidentemente é muito mais difícil para as democracias', afirmou Johnson-Freese.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/china-comemora-10-anos-do-envio-do-primeiro-taikonauta-ao-espaco.html

domingo, 13 de outubro de 2013

Sonda da Nasa fotografa a Terra antes de seguir viagem para Júpiter

Equipamento usou força gravitacional do planeta para aumentar velocidade.
Previsão é que a sonda Juno chegue ao planeta gasoso em 2016.


Fotografia feita do espaço mostra o extremo sul da América do Sul e um pedaço da Antártica. (Foto: Divulgação/Nasa/AP)
Fotografia feita do espaço mostra o extremo sul da América do Sul e um pedaço da Antártica. (Foto: Divulgação/Nasa/AP)

Imagem divulgada na última sexta-feira (11) pela agência espacial americana, Nasa, feita pela sonda espacial Juno mostra o extremo sul da América do Sul e um pedaço da Antártica.
A fotografia foi feita durante um sobrevoo do equipamento ao redor do planeta. A sonda utilizou a gravidade da Terra para pegar “impulso” e seguir viagem em direção a Júpiter.
Ao usar a força gravitacional terrestre como estilingue, a velocidade da sonda passou de 125,5 mil km/h para 140 mil km/h, o suficiente para navegar no espaço para além do cinturão de asteroides. A previsão é que a sonda chegue ao planeta em 2016.
Ao chegar em Júpiter, o equipamento da Nasa vai ficar um ano (terrestre) fazendo imagens e análises – ao todo, serão completadas 33 órbitas antes da nave espacial se chocar contra o planeta.
Entre suas missões, a Juno deve determinar a composição da atmosfera do planeta e exatamente quanta água existe por ali. A sonda também vai estudar os polos e o campo magnético de Júpiter.
Júpiter é o maior de nossos vizinhos, onze vezes maior do que a Terra e com uma massa maior que duas vezes todos os outros planetas juntos. Assim como Saturno, Urano e Netuno, ele é gasoso – ao contrário de Terra, Marte, Vênus e Mercúrio.

juno (Foto: Arte/G1)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/sonda-da-nasa-fotografa-terra-antes-de-seguir-viagem-para-jupiter.html

sábado, 12 de outubro de 2013

Cientistas investigam problema em sonda da Nasa que segue para Júpiter

Após usar órbita da Terra como estilingue, equipamento apresentou falha.
Sonda segue em direção ao planeta gasoso; previsão de chegada é 2016.


Composição artística mostra a sonda espacial em órbita de Júpiter (Foto: NASA/JPL)
Composição artística mostra a sonda espacial em órbita de Júpiter (Foto: NASA/JPL)

A agência espacial americana, Nasa, tentará diagnosticar nos próximos dias um problema detectado na sonda espacial Juno, que segue em direção a Júpiter após tomar impulso na órbita gravitacional da Terra nesta quarta-feira (9), aumentando sua velocidade.
Os pesquisadores verificaram a existência de possíveis danos no equipamento logo após a sonda passar próxima da Terra. Até esta quinta-feira (10), os especialistas do Instituto de Pesquisa do Sudoeste, nos EUA, não tinham descoberto qual problema era. Eles alegam que a sonda mantém contato, mas nem todos os instrumentos respondem aos comandos.

De acordo com o cientista Scott Bolton, a nave que transporta Juno não foi danificada e não há sinais de ela tenha sido atingida por algum raio cósmico.
Estilingue Lançada em junho de 2011, a sonda Juno passou nesta quarta-feira (9) a uma distância próxima da Terra, onde utilizou a gravidade do nosso planeta como um estilingue para lançá-la em direção a Júpiter.
O impulso aumentou a velocidade da sonda de 125,5 mil km/h para 140 mil km/h, o suficiente para navegar no espaço para além do cinturão de asteroides. A previsão é que a sonda chegue ao planeta em 2016.

Ao chegar em Júpiter, o equipamento da Nasa vai ficar um ano (terrestre) fazendo imagens e análises – ao todo, serão completadas 33 órbitas antes da nave espacial se chocar contra o planeta.

Entre suas missões, a Juno deve determinar a composição da atmosfera do planeta e exatamente quanta água existe por ali. A sonda também vai estudar os polos e o campo magnético de Júpiter.

Júpiter é o maior de nossos vizinhos, onze vezes maior do que a Terra e com uma massa maior que duas vezes todos os outros planetas juntos. Assim como Saturno, Urano e Netuno, ele é gasoso – ao contrário de Terra, Marte, Vênus e Mercúrio.

juno (Foto: Arte/G1)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/cientistas-investigam-problema-em-sonda-da-nasa-que-segue-para-jupiter.html

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Água de asteroide indica possível vida fora do Sistema Solar



A presença de água nos vestígios de um asteroide flagrado pelo telescópio Hubble, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), sugere que outros sistemas planetários abriguem diversos planetas com atmosfera similar à da Terra.
A descoberta de astrônomos das universidades britânicas de Cambridge e Warwick foi publicada nesta quinta-feira (10) na revista Science.
Os vestígios do asteroide orbitavam da anã branca GD 61, uma estrela que está no ciclo final de existência, e continham grande quantidade de água, sugerindo que a estrela viria de um sistema planetário com planetas semelhantes à Terra - portanto, com potencial para abrigar vida como conhecemos.
Essa é a primeira vez que água e corpo rochoso são achados juntos em um ponto além do Sistema Solar. Os dois itens são tidos como "ingredientes-chave" para planetas com potencial para abrigar vida, destaca o estudo.


A composição do asteroide encontrado era de 26% de massa d'água. Estima-se que ele venha de um sistema planetário distante 150 anos-luz do ponto em que a estrela foi encontrada. Já a água que ele transportava, dizem os cientistas, aponta que ele seria parte de um planeta já extinto, com pelo menos 90 quilômetros de diâmetro. Esse planeta teria orbitado a GD 61 por volta de 200 milhões de anos atrás.
Para os pesquisadores envolvidos no estudo, essa é a primeira "evidência concreta" de que existam planetas ricos em água para além do Sistema Solar.
"A descoberta de água em um asteróide do tamanho do encontrado significa que planetas habitáveis existiram e talvez ainda existam tanto no sistema da estrela GD 61 como nos de outras estrelas", diz, na divulgação do estudo, o cientista Jay Farihi, de Cambridge.
Para ele, o asteroide encontrado dá pistas de que o número de planetas semelhantes à Terra seja grande.
"Esses blocos de rocha e os planetas que eles um dia formaram podem ser até comuns, já que um sistema não cria asteróides sem criar também planetas. Definitivamente há potencial para que no sistema do qual vem esse asteróide existam planetas habitáveis", resume o pesquisador.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/10/10/agua-de-asteroide-indica-possivel-vida-fora-do-sistema-solar.htm

Meteoroide sofreu impactos maiores no espaço antes de explodir na Rússia





O meteoroide que explodiu sobre o céu da Rússia, ferindo mais de mil pessoas, sofreu intensas colisões no espaço antes de atingir a região de Tchelyabinsk, mostra novo estudo de análises dos fragmentos colhidos em fevereiro passado.
O estudo do Instituto de Geologia e Mineralogia de Novosibirsk, da Rússia, tinha revelado anteriormente que a rocha sofreu um "processo de fusão intensa" antes de cair na Terra, mas o grupo não soube precisar se era devido à trajetória próxima ao Sol ou por conta de um choque com outro corpo celeste, como um asteroide ou até um planeta.
Agora, o físico Tomas Kohout, da Universidade de Helnsink, na Finlândia, afirma que a coloração dos fragmentos aponta não só a fusão da rocha, mas também que ela sofreu impactos cósmicos, inclusive mais fortes do que o choque na entrada da atmosfera terrestre - dados da rede mundial de infrassom, que monitora teste de armas nucleares, mostraram que o evento liberou centenas de kilotons de energia.
Enquanto algumas rochas apresentam um brilho mais acizentado, sinal de que sofreu poucas ou leves batidas na sua trajetória cósmica, outras contêm traços de violentos impactos e fusão, chegando a ficar bastante escurecidas. Isso ocorre, segundo Kohout, porque o ferro fundido preencheu as pequenas fissuras dentro dos grãos de minerais de silicato, deixando-os mais escuros.
Os pedaços pretos do meteorito são, portanto, resultado da "carga de alta pressão suficiente para esmagar completamente os grãos minerais e derreter o material metálico", anunciou o especialista durante a conferência anual da Divisão da Sociedade Astronômica Americana para Ciências Planetárias, realizada em Denver, no Colorado, nesta semana.
"O espectro e a composição [das rochas] são mascarados por antigas colisões espaciais. Existem muitos asteroides escuros com espectros insignificantes em nosso Sistema Solar. Algumas pessoas podem achar que eles são feitos de rochas ricas em carbono e matéria orgânica, mas o estudo mostra que eles podem resultar de uma pancada que aquece e escurece os condritos, semelhantes aos do meteoro russo."
O meteorito que caiu nos Montes Urais é composto, em sua maior parte, de mineral de silicatos, como olivina e ortopiroxênio - assim como a maioria dos corpos celestes que atingem a Terra -, sulfureto de ferro, níquel e, em menor medida, cromo, clinopiroxênio e plagioclásio.

Victor Sharygin
Fragmento do meteorito que caiu na Rússia em fevereiro mostra sinais de fusão - resultado de colisões anteriores com outros corpos planetários ou mesmo com o Sol

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/10/10/meteoro-sofreu-serie-de-impactos-no-espaco-antes-de-explodir-sobre-a-russia.htm

Morre nos Estados Unidos o astronauta Scott Carpenter

Norte-americano foi um dos primeiros homens a voar para o espaço.
Ele morreu nesta quinta-feira, de acordo com sua mulher, em Denver.

Morreu nesta quinta-feira (10) o astronauta Malcolm Scott Carpenter, o segundo norte-americano a orbitar a Terra.
Ele morreu em um hospital na cidade de Denver, nos EUA, onde dias antes deu entrada após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com a agência de notícias Reuters, que citou a mulher dele, Patty Carpenter.
Em 1959, Carpenter foi escolhido pela Agência espacial americana (Nasa) para ser um dos primeiros homens a ir ao espaço pelo programa norte-americano.
Ele fez parte da equipe Mercury 7, os sete pilotos escolhidos pela agência naquele ano para se tornarem astronautas, uma resposta ao programa espacial da União Soviética.
Carpenter fez seu primeiro e único voo ao espaço em maio de 1962, a bordo da cápsula Aurora 7, quando circulou a Terra três vezes para a realização de experimentos científicos. O voo durou cinco horas. Com isso, se tornou o quarto americano no espaço e o segundo a orbitar o planeta Terra, depois de John Glenn.
Apesar de sua fama de astronauta, Carpenter ficou mais tempo no fundo do mar do que no espaço sideral. Em 1965, integrou um projeto da Marinha americana e por 30 dias viveu e trabalhou no mar, a uma profundidade de 62 metros, nos arredores da costa da Califórnia.

Imagem de arquivo mostra o astronauta americano com trajes espaciais em maio de 1962 (Foto: Arquivo/Ria Novosti/AFP)
Imagem de arquivo mostra o astronauta
americano com trajes espaciais em maio
de 1962 (Foto: Arquivo/Ria Novosti/AFP)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/morre-nos-estados-unidos-o-astronauta-scott-carpenter.html

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Resto de cometa que explodiu há 28 milhões de anos é achado na Terra

Uma equipe de cientistas sul-africanos identificou pela primeira vez vestígios de um cometa que explodiu sobre o Egito ao entrar na atmosfera há 28 milhões de anos, informou a Universidade de Witwatersrand (Wits), em Johanesburgo.
Além de destruir toda forma de vida ao redor da região de impacto, a explosão causou um aumento da temperatura da areia até os 2.000 graus Celsius (°C), o que provocou a formação de uma quantidade impressionante de cristal de silício amarelo, disperso em 6.000 quilômetros quadrados pelo Saara, destacou a instituição.
A peça central de um broche do faraó Tutancâmon, que representa um escaravelho, foi feita a partir desse cristal, assegura a Universidade sul-africana.
Graças ao estudo de uma pedrinha preta misteriosa, encontrada em 1996 por um geólogo egípcio no interior de um pedaço de cristal de silício, a equipe de cientistas de Wits está convencida de ter encontrado "o primeiro exemplar conhecido do núcleo de um cometa, e não só um tipo pouco comum de meteorito".
Trata-se da "primeira prova de um cometa que entrou na atmosfera terrestre e explodiu", destacou a Universidade, indicando que a pedrinha de 30 gramas tinha um "componente extraterrestre".
"Contém 65% de carbono, enquanto os meteoritos contêm apenas 3% de carbono", explicou o catedrático Jan Krammers, do departamento de Geologia da Universidade de Wits.
A explosão também deu origem a diamantes microscópicos. Os diamantes se formam quando o carbono é submetido a temperatura e pressão extremas.
Os cometas, que são bolas de gelo misturadas com poeira cósmica, "visitam sempre nossos céus", explicou o professor David Block, citado no comunicado de Wits, onde chefia o laboratório de poeira cósmica. Mas nunca antes na história "tinha sido encontrado um cometa sobre a Terra".
Até o momento só tinha sido identificada poeira rica em carbono no gelo do Ártico ou partículas de poeira microscópicas na alta atmosfera.
"A Nasa [Agência Espacial Norte-American] e a ESA [Agência Espacial Europeia] gastaram bilhões de dólares para recolher alguns miligramas de material de cometa na Terra e agora temos um enfoque novo (...) para estudar este material sem gastar bilhões de dólares para buscá-lo", ironizou Kramers.
"Os cometas contêm a chave que permite compreender a formação do nosso Sistema Solar, e esta descoberta nos oferece uma ocasião sem precedentes para estudar o material dos cometas de primeira mão", destacou Block.

Entenda a diferença


     
Asteroide Objeto rochoso, relativamente pequeno e inativo, que orbita o nosso Sol
Meteoroide   Sobras de asteroides ou cometas que orbitam o nosso Sol
Meteoro Fenômeno que ocorre ao longo da atmosfera da Terra e deixa um rastro de luz no céu
Meteorito Quando um meteoroide ou um asteroide resistem à passagem pela atmosfera terrestre e atingem o solo do nosso planeta, ele é classificado como um meteorito
Cometa Objeto de gelo relativamente pequeno, mas muitas vezes ativo, que tem cauda de gás e poeira
 
 
 
 
 



Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2013/10/08/fragmento-de-cometa-encontrado-na-terra-pela-primeira-vez.htm