segunda-feira, 21 de maio de 2012

Novo telescópio solar é inaugurado na Espanha


Projeto alemão foi construído nas Ilhas Canárias.
Gregor, como é chamado, estudará processos que ocorrem no Sol.

O maior telescópio solar da Europa, chamado Gregor, foi inaugurado nesta segunda-feira (21) no Observatório do Teide, nas Ilhas Canárias, na Espanha. O projeto coordenado por um consórcio alemão servirá para auxiliar a observação e compreensão dos processos que acontecem no Sol.
Durante a inauguração do Gregor, o diretor do Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), Francisco Sánchez, explicou que esta infraestrutura é uma prova de cooperação que ajuda o desenvolvimento conjunto.

Foto divulgada do novo telescópio solar, que foi inaugurado na ilha de Tenerife, que faz parte das Canárias
Foto divulgada do novo telescópio solar, que foi inaugurado na ilha de Tenerife, que faz parte das Canárias
Os custos deste telescópio e de seus primeiros instrumentos são de aproximadamente 12,85 milhões de euros (cerca de R$ 33,6 milhões), custeados em grande parte pelo consórcio alemão, que inclui o Instituto de Astrofísica de Potsdam-Leibinz e o Instituto de Pesquisa Solar Max Planck em Katlenburg-Lindau, como parceiros.
O Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), assim como o Instituto de Astrofísica de Göttingen e o Instituto Astronômico da Academia de Ciência da República Tcheca, também participam deste projeto.
O telescópio solar Gregor ajudará a compreender melhor os processos físicos que são produzidos na maioria das estrelas do universo, além de resolver questões sobre como a atividade solar afeta e danifica os satélites e as redes de energia da Terra.
O novo aparelho também permitirá uma observação da atmosfera solar com uma resolução nunca vista até agora. Isso porque o Gregor possui uma abertura de 1,5 metros, um número superior ao do resto dos telescópios solares instalados nos observatórios do IAC.
A resolução espacial, espectral e temporal permite que os pesquisadores possam seguir os processos físicos na superfície do Sol em escalas menores -- como 70 quilômetros, por exemplo.
Ao contrário do que ocorre com o resto de telescópios solares, o desenho do Gregor é totalmente aberto, já que sua cúpula é substituída por um teto retrátil. Esse mecanismo evita o superaquecimento da estrutura e dos espelhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário