Segundo João Paulo Delicato, diretor do Planetário Aristóteles Orsini, no parque Ibirapuera, os geminídeos são restos do asteroide 3200 Phaethon. Todos os anos, em dezembro, o planeta passa pela região na qual estão esses restos e, por isso, é possível observar o fenômeno.
Efeito causado por chuva de meteoros na Califórnia (EUA), em 2010
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Chuva de meteoros na Austrália, em 2001
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Chuva de meteoros Leonídeos no deserto de Azrak (Jordânia), em 1999
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Chuva de meteoros causada pela passagem do cometa Tempel-Tuttle, vista da Muralha da China, em 1998
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Chuva de meteoros em Shima (Japão), em 2001
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Em um local com pouca interferência de luz, como um parque ou o alto de um prédio, é possível observar de 80 a 130 meteoros por hora. Em local movimentado e iluminado da capital, o número cai para dois por hora.
Os meteoros geminídeos são do tamanho de um grão de feijão e chegam a alcançar a velocidade de 120km/h em nossa atmosfera. "A velocidade da pedra é tão alta que ela incendeia e vira um plasma, uma bola de luz, por isso não chega nem a tocar a superfície de nosso planeta", diz o astrônomo.
O fenômeno deve ser observado a olho nu. O uso de telescópio não é recomendado, pois o observador restringe o campo visual e pode perder o show.
Aplicativos para celular podem facilitar a localização do fenômeno. São eles:
- Google Sky Map (grátis)
- Meteor Shower Guide (US$ 0,99)
- Sky Map (grátis)
- Meteor Shower Calendar (grátis)
- StarWalk Para iPhone, iPod touch (US$ 2,99) e iPad (US$ 4,99)
- Meteor Night (grátis)
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/1199082-chuva-de-meteoros-pode-ser-vista-no-ceu-de-sp-nesta-semana.shtml
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