Meteoros são pedaços de rocha espaciais, em geral saídos de cometas ou asteroides, que entram na atmosfera da Terra.
Muitos queimam pelo atrito e o calor da atmosfera. Os que sobrevivem e colidem com a superfície são chamados de meteoritos.
Eles geralmente chegam ao chão a uma velocidade alta, até a 30 mil km/h, soltando uma grande quantidade de energia.
Segundo especialistas, colisões pequenas de meteoritos ocorrem de cinco a dez vezes por ano.
Meteoros maiores como o desta sexta são raros, mas ocorrem a cada cinco anos, segundo Addi Bischoff, da Universidade de Münster, na Alemanha. A maioria cai em locais não habitados.
De acordo com Alan Harris, cientista do Centro Aeroespacial Alemão, em Berlim, a maior parte do estrago de hoje foi causado pela explosão ou explosões na hora em que o meteoro se partiu na atmosfera.
A desaceleração rápida do meteoro solta uma quantidade enorme de energia que seria sentida a muitos quilômetros. Testemunhas disseram que a explosão estilhaçou janelas e fez objetos saírem voando pelos ares.
A massa do meteoro está estimada em dez a cem toneladas e ainda não se sabe se era feito de rocha ou ferro. "A força explosiva pode ter sido o equivalente a dez toneladas de TNT, segundo Harris. Como a explosão ocorreu a quilômetros da superfície, o dano não é comparável a uma explosão no chão.
ANTERIORES
Em 2008, astrônomos viram um meteoro similar ao da Rússia chegando na Terra 20 horas antes de sua entrada na atmosfera. Ele explodiu sobre o Sudão e não causou danos.
O maior meteoro dos últimos cem anos foi o de Tunguska, que achatou 2.000 km2 de floresta na Sibéria em 1908. Ninguém se feriu, assim como na queda de um meteorito também na Sibéria em 1947.
Cientistas acreditam que um meteorito muito maior do que todos esses caiu no que é hoje o México e caiu a extinção dos dinossauros há 66 milhões de anos. Segundo essa teoria, o impacto teria lançado quantidades enormes de poeira que escureceram o céu por décadas e alteraram o clima na Terra.
Especialistas e curiosos já devem estar correndo para achar pedaços do meteorito desta sexta. Alguns podem ser muito valiosos, dependendo de sua composição. Os cientistas podem estudar os fragmentos para saber mais sobre como o Universo era há bilhões de anos.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1231254-entenda-a-diferenca-entre-meteoro-e-meteorito.shtml
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