terça-feira, 30 de abril de 2013

Astronautas que vão ser enviados à estação espacial passam por exames

Lançamento rumo à ISS está previsto para ocorrer no dia 29 de maio.
Astronautas estão em centro de treinamento nos arredores de Moscou.


Da esquerda para a direita, astronautas Luca Parmitano, Karen Nyberg e Fyodor Yurchikhin, respectivamente da Itália, dos EUA e da Rússia, que estão passando por textes antes de serem enviados ao espaço. Eles estão em um centro de treinamento nos arredores de Moscou se preparando para a viagem, dizem agências internacionais (Foto: Sergei Remezov/Yuri Kadobnow/Reuters/AFP)
Da esquerda para direita, os astronautas Fyodor Yurchikhin, Karen Nyberg e Luca Parmitano, respectivamente da Rússia, dos Estados Unidos e da Itália, que estão passando por exames antes de serem lançados ao espaço. A previsão é que eles sejam enviados rumo à Estação Espacial Internacional (ISS) no dia 29 de maio, de acordo com agências internacionais (Foto: Sergei Remezov/Yuri Kadobnov/Reuters/AFP)

Os três astronautas estão sendo submetidos a exames e vão ser enviados à Estação Espacial Internacional (ISS), de acordo com agências internacionais. A previsão é que o lançamento rumo à ISS ocorra no dia 29 de maio, na base situada do Cazaquistão, informa a AFP (Foto: Yuri Kadobnov/AFP)
Os três astronautas estão sendo submetidos a testes. Eles vão ser enviados rumo à ISS a partir da base situada no Cazaquistão, informa a AFP. Eles estão em um centro de treinamento nos arredores de Moscou, nesta terça-feira (30), se preparando para a viagem (Foto: Yuri Kadobnov/AFP)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/astronautas-que-vao-ser-enviados-estacao-espacial-passam-por-exames.html

Furacão em Saturno pode ajudar a esclarecer fenômeno na Terra

Olho do furacão é 20 vezes maior que vórtice de uma tempestade terrestre.
Imagem foi captada pela sonda Cassini, da Nasa.


Imagem de furacão registrado pela sonda Cassini no Polo Norte de Saturno (Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI)
Imagem colorida artificialmente mostra furacão registrado pela sonda Cassini no Polo Norte de Saturno. O olho do furacão se assemelha a uma botão de rosa vermelha (Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI)

Cientistas da agência espacial americana, Nasa, identificaram que uma tempestade no Polo Norte de Saturno é, na verdade, um furacão com um vórtice (região central do fenômeno) com largura equivalente a 20 vezes o tamanho do olho de um furacão na Terra. Seu tamanho é de 2 mil km, segundo a Nasa.
A tempestade, captada pela sonda Cassini, havia sido divulgada inicialmente em novembro do ano passado, mas somente agora a equipe revelou dados a respeito.
De acordo com os pesquisadores, a velocidade dos ventos do furacão de Saturno era quatro vezes mais rápida se comparada ao máximo que pode atingir um fenômeno terrestre.
Por aqui, a velocidade dessas tempestades é subdivida em cinco categorias de força pela escala Saffir-Simpson. Fenômenos classificados na categoria 1 têm ventos de até 152 km/h. Tempestades com ventos entre 153 km/h e 176 km/h estão na categoria 2.
Furacões com ventos entre 177 km/h e 207 km/h são classificados na categoria 3. Foram classificados neste patamar os fenômenos Katrina, que devastou Nova Orleans em 2005, e matou 1.700 pessoas, e Glória, que 1985 atingiu a região da Carolina do Norte e Nova York e causou oito mortes.
Na categoria 4, os ventos têm velocidade entre 209 km e 250 km. Já os furacões classificados na categoria 5 são aqueles que registram ventos com velocidade acima de 251 km/h, de acordo com o meteorologista do Inmet.
A Nasa afirma que estudar o furacão no Polo Norte de Saturno pode auxiliar em descobertas sobre a formação deles na Terra. O fenômeno climático é resultado da combinação de alta temperatura na superfície do oceano, elevada quantidade de chuvas e queda da pressão do ar (sistema que favorece uma subida mais rápida do ar e uma constante evaporação da água do mar). Esse sistema costuma se formar em áreas próximas à Linha do Equador.
A missão Cassini-Huygens é um projeto de cooperação entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI). As duas câmeras a bordo da sonda foram projetadas, desenvolvidas e montadas no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em Pasadena, na Califórnia. A equipe que trabalha com as imagens fica no Instituto de Ciência Espacial em Boulder, no Colorado.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/furacao-registrado-em-saturno-pode-ajudar-esclarecer-fenomeno-na-terra.html

5ªTemporada - O Universo E02- Marte a Nova Evidência.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Agências criam maneiras de retirar lixo espacial da órbita da Terra

A exploração espacial e o lançamento de satélites trazem avanços, mas também deixam rastros perigosos. Os 5.000 lançamentos bem sucedidos feitos pelo homem desde o início da corrida espacial fizeram com que restos de foguetes, satélites, sondas antigas e até ferramentas de astronautas ficassem vagando ao redor da Terra. De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), dois em cada três satélites concentram-se na órbita baixa da Terra, que vai até 2.000 quilômetros de altitude - em especial, na estreita faixa entre 800 quilômetros e 1.200 quilômetros. Não bastasse isso, eles estão mal distribuídos, já que a maioria desses equipamentos artificiais vagam sobre os polos terrestres

Fonte:  http://noticias.uol.com.br/ciencia/album/2013/04/29/lixo-espacial.htm

Telescópio encerra observações espaciais, diz agência europeia

No espaço desde 2009, Herschel ajudou a estudar formação de estrelas.
Aparelho será totalmente aposentado no início de maio, diz agência.


Concepção artística coloca imagem do telescópio Herschel próxima à região que corresponde a um 'berçário' de estrelas no espaço (Foto: ESA/AFP)
Concepção artística divulgada pela Agência Espacial Europeia coloca imagem do telescópio Herschel próximo à região de um 'berçário' de estrelas no espaço (Foto: ESA/AFP)

O telescópio Herschel, enviado ao espaço em maio de 2009, encerrou suas atividades de observações após consumir toda a reserva de hélio líquido que havia em seu tanque de resfriamento, informou nesta segunda-feira (29) a Agência Espacial Europeia (ESA).
O acontecimento era esperado, segundo a ESA. O Observatório Espacial Herschel, nome oficial do equipamento, acumulou mais de 25 mil horas gravadas de dados científicos e fez aproximadamente 35 mil observações espaciais no período em que esteve em operação.
A ESA avalia Herschel como o maior e mais poderoso telescópio infravermelho já lançado ao espaço. Uma das suas principais funções era estudar a formação das estrelas, atividade que agora não vai mais ser desenvolvida por ele.
O aparelho só vai ser totalmente "aposentado" nas primeiras semanas de maio - até lá, o telescópio continua se comunicando com estações na Terra mesmo sem fazer observações espaciais, destaca a agência europeia. A partir dessa data, Herschel deve ser colocado em uma órbita estável ao redor do Sol, e fora de atividade.

Pesquisadores observam estrutura do Observatório Espacial Herschel (Foto: Divulgação/ESA)
Pesquisadores observam estrutura do Observatório
Espacial Herschel (Foto: Divulgação/ESA)

Os 2,3 mil litros de hélio líquido utilizados ao longo do funcionamento do telescópio Herschel eram necessários para resfriar seus instrumentos a um nível próximo do zero absoluto (-271º C), segundo a agência AFP.
Descobertas
"Herschel permitiu que tivéssemos novas visões de alguns dos aspectos mais obscuros do universo até agora. Ele também trouxe novas informações sobre o processo de nascimento de estrelas e da formação de galáxias, permitindo também que procurássemos por água pelo universo através da análise de 'nuvens' de moléculas", afirmou o cientista encarregado pelo projeto do telescópio, Göran Pilbratt, em entrevista ao site da ESA.
Em janeiro passado, o Herschel forneceu informações informações inéditas sobre o asteroide Apofis, que deve se aproximar da Terra em 2029 e em 2036, segundo a agência de notícias AFP.
Com vida útil prevista de ao menos três anos, o telescópio foi batizado em homenagem ao físico William Herschel, que descobriu o infravermelho em 1800, de acordo com a AFP. O aparelho tinha uma lente principal de 3,5 metros de diâmetro.
"O telescópio Herschel superou as expectativas, nos abastecendo com um manancial de dados que vão manter os astrônomos ocupados por muitos ainos ainda", disse o diretor de ciência e exploração robótica da ESA, Álvaro Giménez, em entrevista ao site da instituição.

Concepção artística mostra telescópio Herschel, lançado pelo ESA em 2009 (Foto: Divulgação/C. Carreau/ESA)
Concepção artística mostra Herschel, lançado pelo ESA em 2009 (Foto: Divulgação/C. Carreau/ESA)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/telescopio-encerra-observacoes-espaciais-diz-agencia-europeia.html

Virgin faz testes finais com nave e diz que levará turista ao espaço em 2013

Veículo espacial fez nesta segunda-feira seu primeiro voo supersônico.
Com sucesso de teste, empresa põe meta de iniciar viagens no fim do ano.


Nave de turismo espacial da Virgin Galactic em voo impulsionado por foguete (Foto: Mark Scientific.com e Clay Center Observatory/Divulgação)
Nave da Virgin Galactic fazendo seu primeiro voo impulsionado por foguete (Foto: MarsScientific.com e Clay Center Observatory/Divulgação)

A Virgin Galactic, empresa que quer ser a primeira a lançar voos espaciais turísticos no mundo, anunciou nesta segunda-feira (29) que sua nave entrou na fase final de testes e, assim, será possível começar a operar comercialmente ainda neste ano.
Em uma operação realizada no Deserto de Mojave, na Califórnia, às 7h02 desta manhã (hora local), a nave da empresa, a SpaceShipTwo (SS2), fez seu primeiro voo supersônico (que ultrapassa a barreira do som), impulsionado por um foguete.

Richard Branson e o piloto do teste com a nave da Virgin Galactic (Foto: Mark Greenberg/Divulgação)
Richard Branson e o piloto no teste em Mojave
(Foto: Mark Greenberg/Divulgação)

“Foi o passo mais importante que demos até agora”, disse Richard Branson, fundador da Virgin Galactic, que acompanhou o teste em Mojave.
“Pela primeira vez, conseguimos testar os componentes mais importantes do sistema, totalmente integrados e durante o voo”, acrescentou.
Segundo Branson, o sucesso da operação desta manhã torna a possibilidade de ir ao espaço no fim de 2013 “uma meta muito realista”.
De acordo com a Virgin, 570 pessoas já fizeram reserva para o voo espacial, incluindo quatro brasileiros.

Nave de turismo espacial da Virgin Galactic em voo impulsionado por foguete (Foto: AP Photo/Virgin Galactic, Mark Greenberg)
Outra foto mostra o voo da nave nesta segunda-feira (Foto: AP Photo/Virgin Galactic, Mark Greenberg)

Fonte: http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2013/04/virgin-faz-testes-finais-com-nave-e-diz-que-levara-turistas-ao-espaco-em-2013.html

Nasa capta imagens em Saturno que sugerem impacto de meteoros

Sonda Cassini detectou nuvens de fragmentos nos anéis do planeta.
Análise ajuda a compreender formação do Sistema Solar.

Cinco imagens dos anéis de Saturno, feitas pela sonda da Nasa Cassini entre 2009 e 2012, apresentam nuvens com material liberado após o impacto de pequenos objetos com os anéis (Foto: Nasa)
Cinco imagens dos anéis de Saturno, feitas pela sonda da Nasa Cassini entre 2009 e 2012, apresentam nuvens (indicadas pelas flechas) com material liberado após o impacto de pequenos objetos com os anéis (Foto: Nasa)

A sonda Cassini, da agência espacial americana (Nasa), encontrou evidências de que meteoros se chocam com os anéis do planeta Saturno.
Segundo a Nasa, que estuda Saturno e suas luas, se tratam de pedaços de rochas espaciais com tamanhos que variam entre um centímetro e vários metros. Ainda de acordo com os cientistas, analisar o impacto desses fragmentos pode ajudar a compreender como se formaram diferentes planetas do Sistema Solar.

Os pesquisadores estudaram nove impactos nos anéis de Saturno que ocorreram em 2005, 2009 e 2012. Eles acreditam que os meteoros se fragmentam ao interagir com os anéis e seus destroços perdem velocidade e entram na órbita de Saturno.

As imagens divulgadas pela agência mostram nuvens detectadas pela Cassini que forma liberadas após o impacto de pequenos objetos com os anéis. De acordo com Linda Spilker, envolvida com o projeto da Cassini, os novos resultados sugerem que a quantidade de meteoros que entram em Saturno é muito similar à quantidade que impacta a Terra.

A missão Cassini-Huygens é um projeto de cooperação entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI).  O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em Pasadena, na Califórnia, projetou, desenvolveu e montou a sonda e suas duas câmeras. Atualmente, o JPL administra a missão, e o Instituto de Ciência Espacial em Boulder, no Colorado, fica responsável por operar as imagens.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/nasa-capta-imagens-em-saturno-que-sugerem-impacto-de-meteoros.html

5ªTemporada - O Universo E01- As 7 Maravilhas do Sistema Solar.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Lixo espacial na órbita da Terra deve ser retirado com urgência, diz agência

Cientistas pedem a redução da quantidade de detritos espaciais.
Agência Espacial Europeia alerta sobre risco de colisões com satélites.


Mapa mostra quantidade de lixo espacial na órbita terrestre. (Foto: Nasa / AP Photo)
Mapa mostra quantidade de lixo espacial na órbita terrestre. (Foto: Nasa / AP Photo)

É preciso agir rapidamente para reduzir a quantidade de lixo espacial em volta da Terra, que pode contaminar algumas órbitas nas próximas décadas, afirmaram especialistas internacionais após uma reunião realizada nesta quinta-feira (25) na Alemanha.
Restos de foguetes, satélites antigos, ferramentas deixadas para trás pelos astronautas são os vestígios de quase cinco mil lançamentos desde o início da era espacial e que, sob o efeito de deslocamentos e impactos em série (Síndrome de Kessler), não param de se multiplicar.
Desde 1978, a quantidade de lixo espacial triplicou, o que aumenta o risco de colisões, advertiu o diretor do departamento de lixo espacial da Agência Espacial Europeia (ESA), Heiner Klinkrad. "Em algumas poucas décadas, este entorno poderá ficar instável", afirmou Klinkrad durante a 6ª Conferência Europeia sobre Lixo Espacial, realizada em Darmstadt.
Atualmente, há mais de 23 mil fragmentos de lixo com mais de 10 centímetros - segundo estimativas da agência espacial americana (Nasa) e da ESA -, a maioria em órbitas baixas (abaixo dos 2 mil km), utilizadas por satélites de observação da Terra ou pela Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
Quanto aos objetos entre um e dez centímetros, haveria centenas de milhares no espaço. Embora tenham aparência inofensiva, estes fragmentos, lançados a uma velocidade média de 25.000 km/h, podem avariar um satélite, afirmam os especialistas.
Em média, a cada ano a Estação Espacial Internacional deve fazer uma manobra para evitar uma potencial colisão. E, segundo a ESA, a cada semana uma dúzia de objetos se aproximam a menos de 2 km de um satélite.
Riscos ao programa espacial
As zonas mais afetadas são as órbitas polares situadas entre 800 e 1.200 km de altitude sobre a superfície terrestre, áreas onde se concentram vários satélites de observação.
Se os lançamentos continuarem no ritmo atual e nada for feito para reduzir a quantidade de resíduos espaciais, o risco de colisão pode ser multiplicado por 25, segundo projeções das agências espaciais.
Pior ainda, se atualmente os lançamentos fossem imediatamente suspensos, o número de objetos no espaço continuaria aumentando como consequência do "efeito Kessler". Para tratar este problema, é preciso colocar sistematicamente os satélites desativados em vias especiais, onde acabarão se desintegrando na alta atmosfera terrestre, sem causar inconvenientes.
É preciso ainda retirar do espaço os fragmentos grandes, 5 a 10 por ano, a fim de estabilizar a situação, recomendaram os especialistas. "Há um forte consenso sobre a necessidade urgente de agir rapidamente para retirar estes resíduos", afirmou Klinkrad no encerramento da conferência de Darmstadt, que reuniu 350 atores da indústria espacial.
Para alcançar este objetivo, a ESA, junto com outras agências espaciais, estudam várias soluções para desviar a trajetória dos resíduos à atmosfera: braços mecânicos, pinças gigantes, motores instalados nos resíduos, arpões, redes de reboque ou uma arma para bombear o objeto e mudar seu curso.
Tudo isso implica um custo, mas é inferior ao que custaria a destruição dos satélites devido a um choque contra estes resíduos (ao redor de US$ 100 bilhões). Mas na melhor das hipóteses, essas "missões de limpeza" não começarão antes de dez anos.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/lixo-espacial-na-orbita-da-terra-deve-ser-retirado-com-urgencia-diz-agencia.html

Astrônomos acham estrelas que provam teoria da relatividade de Einstein



Um raro par de estrelas, descoberto no observatório óptico de Cerro Paranal, no deserto do Atacama, no norte do Chile, permitiu confirmar até agora a teoria da relatividade de Albert Einstein, informou esta quinta-feira o Observatório Europeu Austral (ESO).

Uma equipe internacional de astrônomos descobriu "uma estrela de nêutrons, a mais maciça encontrada até agora, orbitada por uma anã-branca", uma estranha formação que permitiu comprovar a teoria da relatividade de Einstein, relatou o ESO em um comunicado divulgado nesta quinta-feira.

"Até agora, as novas observações se encaixam exatamente nas previsões da relatividade geral e são inconsistentes com algumas teorias alternativas", acrescentou.

A estrela de nêutrons é um pulsar que emite ondas de rádio, captadas na Terra pelo potente telescópio Very Large Telescope (VLT) e outros radiotelescópios, o que permitiu investigar o par de estrelas e pôr à prova os limites da teoria física.

A teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como uma consequência da curvatura espaço-tempo, criada pela presença de massa e energia, passou em todas as provas desde que foi apresentada pela primeira vez há quase cem anos, destacou o comunicado.

"Nossas observações em rádio eram tão precisas que já pudemos medir uma mudança no período orbital de 8 milionésimos de segundo por ano, exatamente o que prevê a teoria de Einstein", afirmou o cientista português Paulo Freire, um dos astrônomos que participaram do estudo, publicado na edição desta sexta-feira da revista Science.

Este pulsar tem apenas 20 km de tamanho e faz parte dos restos da explosão de uma supernova.

O VLT, poderoso instrumento de medição do comprimento de onda infravermelho, está localizado em Cerro Paranal, situado a 2.600 metros de altitude, perto da cidade de Antofagasta (1.360 km ao norte de Santiago). Ele é operado pelo ESO.

O ESO é a principal organização astronômica intergovernamental da Europa e o observatório astronômico mais produtivo do mundo.

Fontehttp://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2013/04/25/encontradas-estrelas-que-provam-teoria-da-relatividade-de-einstein.htm

4ªTemporada - O Universo E10- Pulsares e Quasares

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Minha primeira teoria: Já existiu ou vai existir uma outra terra?

Mandado por: Edmo Da Silva Moreira Da Costa

Todo mundo se pergunta se há ou não vida em outros planetas,
eu já me pergunto diferente  se houve ou haverá vida em outros planetas.
 Minha teoria se baseia na distancia e temperatura do sol.
Considerando que a temperatura atual do nosso sol é a mais adequada
pra distância do nosso planeta pra ele, capacitando o nosso planeta
a abrigar vida .
 Me baseando em  uma teoria já existente ... Acredito que no começo da vida
do nosso sol, os planetas do nosso sistema que ficam mais próximos a ele,
podem ter ter abrigado vida, se foi vida inteligente ou não já é outra história,
mas creio q podem sim ter abrigado vida, como?

ESTRELAS - As estrelas começam brancas mas não muito quentes, tem um meio q varia
do amarelo ao vermelho (fase em que se encontra agora)  um final frio e nebuloso.

MAIS PRÓXIMOS - A temperatura era mais baixa que a atual,mas  a distância desses planetas
para o sol também é menor  que a nossa ,mas claro que com o aumento da temperatura
essas formas de vidas acabaram sendo dizimadas.

MAIS DISTANTES - Com o aumento da temperatura é bem capaz de que os planetas mais distantes
do nosso sistema recebam calor o suficiente pra provocar mudanças nos gases
presentes em suas atmosferas e modificando também seus ecossistemas,
assim tornando-os capazes de gerar e abrigar vida.

Núcleo da Terra é mais quente do que se pensava, dizem cientistas

Nova estimativa é de que a temperatura seria de 6.000 ºC.
Número é 1.000 ºC maior que cálculo anterior.


Cientistas europeus afirmaram esta quinta-feira (25) que uma nova experiência em laboratório demonstrou que o núcleo da Terra provavelmente está muito mais quente do que há 20 anos.
Não significa que o centro ferroso do nosso planeta tenha aquecido, ao contrário, mas a técnica usada para estimar seu calor anteriormente falhou, afirmaram cientistas em artigo publicado na revista "Science".
Novas técnicas permitiram a especialistas do Laboratório Europeu de Radiação Síncroton (ESRF, na sigla em inglês) determinar que a temperatura perto do centro da Terra seria de 6.000 graus Celsius.
Isso é cerca de 1.000ºC acima da estimativa do experimento realizado por cientistas alemães em 1993.
Cientistas analisam o núcleo do planeta, onde temperaturas extremas e pressões geram um centro duro de ferro, enquanto o ferro que o cerca a temperaturas mais baixas, de 4.000 graus centígrados, se mantém em estado líquido.
"Desenvolvemos uma nova técnica em que um intenso feixe de raios-X do síncroton pode sondar uma amostra e deduzir se é mais sólida, líquida ou parcialmente fundida em apenas um segundo, em um processo conhecido como difração", afirmou Mohamed Mezouar, do ESRF.
"E é suficientemente rápido para manter a temperatura e a pressão constantes, e ao mesmo tempo evitar qualquer reação química", acrescentou.
Acredita-se que a técnica de raios-X seja superior à técnica óptica usada pelo alemão Reinhard Boehler, que reportou um resultado cerca de 1.000 graus menos quente, baseado na observação da recristalização, que foi interpretada como fusão.
"Estas medições confirmam modelos geofísicos segundo os quais a diferença de temperatura entre o núcleo sólido e a camada que o cerca deve ter pelo menos 1.500 graus para explicar porque a Terra tem um campo magnético", afirmou a equipe francesa ao comentar suas descobertas.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/nucleo-da-terra-e-mais-quente-do-que-se-pensava.html

Falha em antena pode prejudicar acoplagem de nave russa à ISS

Progress não é tripulada e leva carga para a estação espacial.
Acoplagem está prevista para a manhã de sexta (26).


A nave espacial de carga russa Progress, lançada nesta quarta-feira (24) em direção à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), teve um problema com uma de suas antenas, e os especialistas não descartam possíveis complicações na acoplagem com a ISS.
"O voo da nave de carga para a ISS segue na trajetória prevista", afirmou uma fonte do centro de controle dos voos à agência Interfax.
Especialistas russos decidiram tentar abrir as antenas quando a nave atravessar a zona coberta pelas estações em terra. Foi quando uma das antenas não abriu, deixando os controladores apreensivos. A acoplagem à ISS está previsto para sexta-feira às 9h27 (horário de Brasília).
A nave de carga, que transporta 2,5 toneladas de material científico, combustível para os motores de correção de órbita da ISS, água, mantimentos e oxigênio para a equipe da estação, foi lançada por um foguete Soyuz do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.
Várias naves Progress registraram problemas durante o acoplamento no passado, sem consequências graves. A indústria espacial russa registrou muitos fracassos nos últimos anos, incluindo a perda em agosto de 2011 de uma nave de carga.

Lançamento da nave Progress, no Cazaquistão (Foto: Reprodução/Nasa TV)
Lançamento da nave Progress, no Cazaquistão
(Foto: Reprodução/Nasa TV)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/falha-em-antena-pode-prejudicar-acoplagem-de-nave-russa-iss.html

4ªTemporada - O Universo 09- Universo Líquido.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Bom saber!!!!!

25 de abril - Eclipse Lunar Parcial.O eclipse será visível em quase toda África,Europa,Ásia e Austrália.

NASA mapa e informações Eclipse )

28 de abril -Saturno em oposição. O planeta dos anéis será a sua maior aproximação à Terra e seu rosto será totalmente iluminada pelo sol. Esta é a melhor hora para ver e fotografar Saturno e suas luas.

'Astronauta pop' faz sucesso com crônicas da vida no espaço pelo Twitter

Canadense Chris Hadfield conseguiu mais de 700 mil seguidores na rede social, com comentários, fotos e vídeos.

Chris Hadfield, na estação espacial, e Ed Robertson, na Terra, fazem dueto musical (Foto: CBC Music/via BBC)
Chris Hadfield, na estação espacial, e Ed Robertson, na Terra, fazem dueto musical (Foto: CBC Music/via BBC)

O canadense Chris Hadfield pode ser considerado o astronauta mais popular do mundo no momento. Assista à reportagem em vídeo (desabilite o bloqueador de pop-ups, se necessário).
Ele já conseguiu mais de 700 mil seguidores no Twitter com comentários, fotos e vídeos que contam como é a vida na estação espacial internacional.
Hadfield está na estação desde dezembro e desde o mês passado é o chefe da missão.
Para alimentar a fama de astronauta pop, o canadense se tornou também o primeiro a gravar um dueto musical simultâneo entre a Terra e o espaço.
De violão em punho, ele se apresentou, por meio de uma ligação de vídeo, com seu conterrâneo Ed Robertson, da banda Barenaked Ladies, e de um coral.
A música Is Somebody Singing, ou I.S.S., faz uma alusão à sigla em inglês da estação espacial internacional, e sua letra fala uma pessoa no espaço que sente falta das pessoas que ama na Terra.
Recentemente ele também conversou por telefone com outro mito para os aficionados pelas viagens espaciais: o ator William Shatner, o capitão Kirk da série Jornada nas Estrelas.
Com um perfil tão popular, Hadfield pode ajudar a popularizar as missões espaciais.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/astronauta-pop-faz-sucesso-com-cronicas-da-vida-no-espaco-pelo-twitter.html

'Melhor que loteria', diz brasileiro que ganhou viagem espacial em concurso

Estudante de Brasília venceu promoção de empresa aérea.
Ele já fez estágio na Nasa e é chamado de astronauta pelos amigos.


Pedro Doria Nehme, brasileiro que ganhou uma viagem ao espaço na promoção da KLM, no Smithsonian Air and Space Museum Udvar-Hazy. (Foto: Arquivo pessoal)
Pedro Doria Nehme em um museu espacial dos Estados Unidos (Foto: Arquivo pessoal)

“Mãe, ganhei uma viagem para o espaço!” Assim o estudante brasiliense Pedro Henrique Doria Nehme, de 21 anos, anunciou no seu perfil do Facebook a notícia que recebeu nesta segunda-feira (22), após ao almoço, quando abriu seu e-mail e viu que era o vencedor de uma promoção internacional da companhia aérea KLM.

"Foi melhor do que ganhar na loteria. Eu não esperava"
Pedro Nehme
 
Pela promoção, batizada de “Space Flight”, ele ganhou uma vaga na nave Lynch, da Space Expedition Corporation (SXC), que anunciou que fará um voo comercial ao espaço no início do ano que vem. A viagem está sendo vendida por US$ 107 mil (cerca de R$ 223 mil).
Pedro, que estuda Engenharia Elétrica na UnB (Universidade de Brasília), tem tanto interesse na área espacial que é conhecido como “astronauta” entre os amigos. No ano passado, fez um estágio de nove meses em um centro da NASA, nos EUA. Hoje é estagiário da Agência Espacial Brasileira.
Seus conhecimentos do espaço, no entanto, não foram úteis para vencer o desafio, que consistia em adivinhar em que ponto iria parar um balão de alta altitude monitorado por câmeras e GPS. Os participantes precisavam dizer uma atitude, uma latitude e uma longitude, e as coordenadas que mais se aproximassem da realidade seriam as vencedoras.
“Se eu soubesse o tamanho do balão e a quantidade de gás hélio que tinha dentro, até poderia ajudar a calcular. Mas não deram nenhuma informação, por isso não tinha como”, disse Pedro ao G1.
Assim, ele “chutou” os números. E, coincidentemente, foi o palpite que mais se aproximou das coordenadas do balão. “Foi melhor do que ganhar na loteria”, afirmou.

Pedro Doria Nehme, brasileiro que ganhou uma viagem ao espaço na promoção da KLM, no Goddar Center, da NASA (Foto: Arquivo pessoal)
Pedro no centro da Nasa onde fez estágio
(Foto: Arquivo pessoal)

Surpresa
Diferentemente de muitos participantes que ficaram acompanhando ao vivo a divulgação do resultado da promoção, o estudante de Brasília tinha se esquecido da data e estava na defesa de mestrado de um amigo no momento em que foi divulgado que um brasileiro de primeiro nome Pedro tinha vencido.
Quando viu o e-mail da KLM informando que era o ganhador, ele demorou a acreditar. “Eu não esperava ganhar. Entrei no site, vi que era isso mesmo e foi uma loucura”, diz. Ele mandou um SMS para os amigos contando o que tinha acontecido. Eles também acharam, no início, que fosse brincadeira.
Além da viagem ao espaço, Pedro ganhou duas passagens aéreas para Curaçao, no Caribe, de onde sairá a nave, e a estadia para duas pessoas em um hotel de luxo. Ele ainda não sabe quem vai levar. “Não tive tempo de pensar em muita coisa ainda”, diz.
Pedro conta que participa atualmente de um projeto da UnB que simula uma missão espacial e vai lançar um minissatélite para o espaço em um balão no segundo semestre. “Eu falava que tinha inveja do balão porque ele ia para o espaço, e eu não”, diz, rindo. “Mas agora eu vou também”, completa.

Fontehttp://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2013/04/melhor-que-loteria-diz-brasileiro-que-ganhou-viagem-espacial-em-concurso.html

Cientistas preveem aumento de colisões com detritos no espaço

Problema deve afetar órbitas de satélites; a cada cinco anos, pode haver choques catastróficos.

Explosões no espaço geram milhares de pequenos detritos (Foto: Agência Espacial Europeia/via BBC)
Explosões no espaço geram milhares de pequenos detritos (Foto: Agência Espacial Europeia/via BBC)

Um novo estudo sugere que se o problema do excesso de detritos no espaço não for resolvido, algumas órbitas de satélites ficarão extremamente perigosas nos próximos 200 anos.
Os pesquisadores preveem a ocorrência de colisões catastróficas a cada período de entre cinco e nove anos em altitudes usadas principalmente para observar a Terra.
Os cientistas, que realizaram o estudo para o Comitê de Coordenação de Agências para Destroços Espaciais (IADC, na sigla em inglês), afirmaram que esta é uma previsão otimista, pois o problema poderá ser bem mais grave.
O IADC é um fórum global que envolve as principais agências espaciais do mundo e discute o problema do lixo espacial -- partes de foguetes abandonadas, satélites que já pararam de funcionar e seus fragmentos que já explodiram.
As agências espaciais contribuíram para esta pesquisa cada uma com seus especialistas e metodologia própria para criar um modelo do ambiente espacial no futuro.
Simulações
Os cientistas envolvidos se concentraram em órbitas baixas da Terra -- a menos de 2 mil quilômetros de altitude. Esta área é onde operam a maioria das missões que enviam dados de observação da Terra.
Todos os seis modelos criados pelos grupos de cada agência tiveram conclusões semelhantes, de que haverá um aumento constante do número de objetos de dez centímetros ou maiores em um período de 200 anos.
Este crescimento foi gerado principalmente pelas colisões entre objetos em altitudes entre 700 e 1.000quilômetros.
A projeção mais baixa foi de um aumento de 19% destas colisões, a previsão mais alta foi de um aumento que chega a 36%, médias conseguidas a partir de centenas de simulações.
O trabalho de simulações e projeções partiu de pressupostos otimistas.
Um deles foi de que os países seguirão em pelo menos 90% a chamada "regra dos 25 anos", o limite imposto para que as agências espaciais do mundo retirem da órbita os equipamentos que já completaram suas missões.
Outro é a suposição de que não haverá mais explosões de tanques de combustíveis ou de pressão que ainda tenham combustível ou de baterias velhas, uma das causas do aumento de destroços no espaço.
No entanto, um dos pesquisadores afirmou que a realidade pode ser outra.
"Certamente ainda não alcançamos 90% de obediência à regra dos 25 anos e ainda vemos eventos de explosões, em média, três vezes por ano", explicou Hugh Lewis, que detalhou as descobertas da pesquisa na 6ª Conferência Europeia sobre Destroços Espaciais em Darmstadt, na Alemanha, na segunda-feira (24).
"É justo dizer que este é um olhar otimista para o futuro e a situação será pior do que nós apresentamos no estudo", afirmou à BBC Lewis, que representou a Agência Espacial da Grã-Bretanha.
"Então, uma mensagem de nosso estudo é que precisamos melhorar estas medidas de abrandamento [dos problemas causados] pelos destroços (...). Uma das opções obviamente é a remoção ativa dos destroços", acrescentou.

Tipo de arpão foi desenvolvido para resgatar detritos no espaço (Foto: Jonathan Amos/BBC)
Tipo de arpão foi desenvolvido para resgatar
detritos no espaço (Foto: Jonathan Amos/BBC)

Arpão
Grupos de pesquisa do mundo todo estão criando estratégias para para capturar foguetes velhos e satélites, para tirá-los de órbita.
Um dos conceitos, criado pelos britânicos, é de um arpão que seria disparado de uma distância curta contra o alvo a ser retirado.
Em outubro de 2012, a BBC informou que os primeiros testes deste modelo previam o disparo a apenas dois metros de distância.
Os últimos testes, mostrados em Darmstadt, mostraram o arpão disparado de uma distância muito maior e contra um alvo mais realista, rotativo.
"Nossos testes progrediram (...). Agora atualizamos para uma arma muito mais poderosa e disparamos o arpão a mais de dez metros, o tipo de distância que esperamos cobrir em uma missão de retirada de destroços real", afirmou Jaime Reed, da agência Astrium UK.
"Nosso arpão também tem agora absorção de choque para garantir que não penetre muito fundo dentro do satélite, e estamos disparando com corda. É um voo muito estável", acrescentou.
Atualmente existem cerca de 20 mil objetos feitos pelo homem em órbita e que são monitorados regularmente. Cerca de dois terços destes objetos estão na órbita baixa da Terra.
E estes são apenas os objetos mais fáceis de serem vistos. O número de partículas se movendo sem serem vistas é estimado em 500 mil, com tamanhos de variam entre um e dez centímetros e o número de partículas com menos de um centímetro pode ser de dezenas de milhões.
Todo este material está viajando a vários quilômetros por segundo, velocidade suficiente até para o menor fragmento causar danos se acertar uma missão espacial.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/cientistas-preveem-aumento-de-colisoes-com-detritos-no-espaco.html

4ªTemporada - O Universo E08- Guerras no Espaço.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Cientistas fazem testes com células sanguíneas na Estação Espacial

Experimento deu novas pistas na busca para o tratamento da septicemia.
Procedimento foi realizado há dois anos, de acordo com cientistas.


Um experimento de laboratório enviado ao espaço há dois anos deu novas pistas sobre o esforço do sistema imunológico dos astronautas para se adaptar à gravidade zero, afirmaram cientistas militares americanos nesta semana.
Os pesquisadores enviaram células encontradas nos vasos sanguíneos à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) e as deixaram lá durante seis dias. Depois, os astronautas introduziram as células em uma potente endotoxina lipopolissacarídea, que causa uma infecção sanguínea conhecida como septicemia.
Após seis dias no espaço, as células começaram a apresentar mudanças genéticas típicas da baixa imunidade característica da falta de gravidade, uma condição com frequência observada nos astronautas.
"Quando adicionamos o agonista (substância capaz de se unir a um receptor celular), elas não responderam muito bem", relatou Marti Jett, diretor do Programa Biológico de Sistemas Integrativos no Comando Médico do Exército americano, que apresentou os resultados na conferência de Biologia Experimental 2013, que ocorreu em Boston.

Estação Espacial Internacional, em foto de arquivo. (Foto: Nasa)
Estação Espacial Internacional, em foto de arquivo (Foto: Nasa)

Impacto na saúde
Os cientistas reproduziram a experiência na Terra para ver como a infecção progredia em condições de gravidade normal em comparação com a do espaço. O experimento deu novas pistas na busca para o tratamento da septicemia que, segundo os cientistas, afeta 750 mil pessoas por dia e pode ser mortal caso não seja tratada. A septicemia é uma das principais causas de morte pós-cirúrgica.
Pesquisas anteriores tinham mostrado como a permanência no espaço repercute na saúde dos astronautas, provocando desde perda de densidade óssea e muscular ao aumento do risco de desenvolver doenças como o mal de Alzheimer.
Além disso, durante o estudo os cientistas militares se deram conta de que os efeitos são similares entre as forças especiais dos Army Rangers, que apresentavam quedas em sua sua imunidade quando estavam sob estresse provocado por um regime de treinamento intensivo.
Segundo Saralyn Mark, consultora médica da agência espacial americana, que não participou do estudo, os médicos querem saber mais sobre o sistema imunológico para que os astronautas possam permanecer saudáveis em missões de longo prazo.
"O espaço é um ambiente maravilhoso para que micróbios floresçam, é como se estivessem voltando para casa, de alguma forma", relatou. "Mas por outro lado, tem outra questão, a que o sistema imunológico está se enfraquecendo, que é uma equação muito difícil. Pode predispor a uma forte infecção", acrescentou. "É o impacto da microgravidade? É o impacto da radiação no sistema imunológico? Estamos observando todos estes parâmetros para ver como o corpo se adapta", concluiu.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/cientistas-fazem-testes-com-celulas-sanguineas-na-estacao-espacial.html

Cientista cuida de fragmentos de 23 mil meteoritos em museu nos EUA

Timothy McCoy estuda os fragmentos para ajudar a esclarecer origens do Sistema Solar.

Timothy McCoy gerencia um acervo de 35 mil amostras de meteoritos (Foto: BBC)
Timothy McCoy gerencia um acervo de 35 mil amostras
de meteoritos (Foto: BBC)

Um cientista que trabalha em um museu da capital americana, Washington, tem uma atividade incomum: ele cuida de um acervo com 35 mil amostras retiradas de 23 mil meteoritos diferentes e estuda as rochas para ajudar a esclarecer as origens do Sistema Solar.
A coleção do Museu Nacional de História Natural, ligado ao Instituto Smithsonian, inclui meteoritos que caíram em lugares como Argentina, Chile, Espanha, França, Estados Unidos e Canadá, além de rochas da Lua e de Marte.
O curador da coleção, Timothy McCoy, deixa claro que gosta de estar cercado pelas rochas. Ele explica que, desde jovem, sempre foi apaixonado por "sentir o espaço em suas mãos". "Este é um pedaço de Marte", mostra McCoy pegando uma pequena rocha preta.
Depois mostra outra rocha à reportagem. "Não é uma construção teórica, nem um raio de luz que vem de uma estrela. É algo que se pode tocar: um fragmento da Lua", afirma.
Pesquisa
Como muitos dos meteoritos preservam as propriedades físicas e químicas de bilhões de anos atrás, estas amostras ajudam a entender os eventos das primeiras eras do Sistema Solar. "Nunca pegamos amostras do lugar mais profundo da Terra e nem chegamos ao seu núcleo", diz McCoy.
"Assim, se alguém quiser saber como começamos para entender onde estamos agora, isto é o que essa pessoa precisa. Estas são peças fundamentais de nosso Sistema Solar", afirmou.
O problema é que os cientistas não têm todas as peças desse quebra-cabeças espacial. E por isso o trabalho de McCoy é relevante. "Temos amostras tão imperfeitas do nosso Sistema Solar que, frequentemente, vemos uma peça do quebra-cabeça aqui, outra ali, e alguém tem que ser suficientemente capaz de descobrir se estão relacionadas ou não", explica.
"E também temos que apreciar o que não vemos. Boa parte do trabalho é procurar as coisas que alguém sabe que deveriam estar ali, mas simplesmente ainda não encontramos."

O Museu de História Natural em Washington tem um grande acervo de meteoritos (Foto: BBC)
O Museu de História Natural em Washington tem um
grande acervo de meteoritos (Foto: BBC)

Rochas e polêmicas
Na mesa do laboratório de McCoy, entre dezenas de amostras, há dois meteoritos que ele descreve como especiais. O primeiro, diferentemente de quase todos, não pode ser tocado, está guardado em um recipiente selado.
O fragmento é de um meteorito chamado ALH84001. Ele foi encontrado na Antártica em 1984, tem 4,2 bilhões de anos e vem de Marte. A amostra é importante pois tem minerais que, para serem formados, precisam de água, o que indica que deve ter existido água no planeta.
Além disso, em 1996 um grupo de cientistas sugeriu que a rocha poderia conter também sinais de vida microscópica, algo que ainda gera polêmica entre especialistas. A segunda rocha é menos polêmica e, diferente do ALH84001, pode ser tocada. É um pedaço do meteorito Allende, que caiu no México em 1969 e tem 4,5 bilhões de anos.
Segundo o Instituto Smithsonian, o Allende é "pré-planetário" e sua importância é tanta que mudou o estudo dos meteoritos. McCoy afirma que, se alguém dissolver partes desta rocha, poderá encontrar grãos minúsculos que não se formaram em nosso Sistema Solar, mas durante a morte violenta de outras estrelas.
O curador do Smithsonian sabe o valor deste meteorito e se emociona ao manuseá-lo. "Se alguem quer ser um verdadeiro explorador espacial, isto é o que tem que analisar", afirmou.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/cientista-cuida-de-fragmentos-de-23-mil-meteoritos-em-museu-nos-eua.html

Vídeo da Nasa reúne três anos de belas imagens do Sol

Compilação comemora aniversário do SDO, projeto que monitora a estrela.
Período teve grande atividade, com muitas tempestades solares.


A Nasa divulgou nesta terça-feira (23) um vídeo que reúne três anos de imagens do Sol registradas por um equipamento desenvolvido especialmente para estudá-lo. O vídeo foi feito para comemorar o aniversário do projeto Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês), que analisa fenômenos como manchas e tempestades solares.
O SDO fica na órbita da Terra, acima da atmosfera, de forma que ela não interfere na observação e capta uma imagem do Sol a cada 12 segundos, em dez comprimentos de onda diferentes. A abrangência permite observar melhor os diversos tipos de raios do Sol, incluindo os ultravioletas. No vídeo, foram inseridas duas imagens para cada dia de funcionamento do aparelho.
O Sol está no pico de sua atividade, dentro de um ciclo que dura 11 anos. Isso significa que há mais erupções, que podem ser vistas claramente nas imagens. Na Terra, esses fenômenos geram tempestades geomagnéticas que causam auroras nas regiões polares e podem interferir com o funcionamento de rádios.


Imagem combina 25 fotos feitas pelo SDO em diferentes momentos (Foto: NASA/SDO/AIA/S. Wiessinger)
Imagem combina 25 fotos feitas pelo SDO em diferentes momentos (Foto: NASA/SDO/AIA/S. Wiessinger)

Fonte:(veja o video clicando no link)  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/video-da-nasa-reune-tres-anos-de-belas-imagens-do-sol.html

Astrônomos confirmam que bola de fogo no céu da Argentina era meteoro

Especialistas explicaram o fenômeno de domingo (21) à imprensa local.
Rocha atingiu atmosfera a 130 mil km/h e se desintegrou.


Astrônomos argentinos confirmaram à imprensa local que a bola de fogo vista no céu do norte do país na madrugada de domingo (21) era um meteoro. Além do clarão, o fenômeno provocou um forte barulho e até pequenos tremores nas províncias de Santiago del Estero, Chaco, Salta, Córdoba, Tucumán e Catamarca.
“À noite, é possível observar entre cinco e dez meteoros por hora, e em geral são do tamanho de um grão de areia. O que aconteceu ontem [domingo] foi um bólido de um tamanho maior. Uma rocha de 40 a 45 centímetros que ingressou [na atmosfera] a mais de 130 mil quilômetros por hora”, afirmou Jorge Coghlan, diretor do Observatório Astronômico de Santa Fé, em entrevista à Rádio Continental.
Segundo o astrônomo, o meteoro se desintegrou devido ao atrito com a atmosfera – o que provocou o clarão e o estrondo. Por isso, mesmo se tiver restado algum pedaço, será muito difícil localizá-lo. Pela nomenclatura usada pelos cientistas, se algum pedaço for encontrado, será chamado de meteorito; antes disso, a rocha em contato apenas com a atmosfera recebe o nome de meteoro.
Mariano Ribas, coordenador da área de Astronomia do Planetário de Buenos Aires, afirmou que o meteoro do norte da Argentina tem uma semelhança com o que caiu na Rússia e deixou mais de mil feridos em fevereiro.
“A origem é semelhante, mas esse foi muito inferior a aquele, ainda que daquela vez, pela força do impacto, só foi possível resgatar poucos fragmentos do meteorito”, afirmou o cientista ao jornal “Clarín”.
Ao longo dos últimos dias, a Terra foi atingida por uma chuva de meteoros, que ocorre quando o planeta cruza a órbita de algum cometa e alguns fragmentos muito pequenos penetrem a atmosfera.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/astronomos-confirmam-que-bola-de-fogo-no-ceu-da-argentina-era-meteoro.html

Astronauta mostra como faz fotos da Terra a partir de estação espacial

A bordo da ISS, Chris Hadfield utiliza lente teleobjetiva para fazer imagens.
Canadense publica belas fotos do planeta nas redes sociais.


A bordo da ISS, o astronauta canadense Chris Hadfield com sua câmera (Foto: Divulgação/Nasa)
A bordo da ISS, o astronauta canadense Chris Hadfield com sua câmera (Foto: Divulgação/Nasa)

O astronauta Chris Hadfield, famoso por publicar belas fotos da Terra em sua conta no Twitter, mostra em um vídeo publicado nesta segunda-feira (22) pela Agência Espacial Canadense como faz as imagens e o equipamento que utiliza (veja o vídeo).
O astronauta do Canadá ressalta que a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) está a centenas de quilômetros acima da Terra. Portanto, "para fazer uma imagem rica em detalhes, é preciso uma lente de longo alcance", diz. Hadfield usa, algumas vezes, uma lente teleobjetiva para fazer as fotos.
Três fatores são importantes: "focus, frame and fire" (foco, enquadramento e o clique), afirma Hadfield. Como a luz refletida pela Terra a deixa brilhante e o espaço é escuro, usar a câmera no modo automático pode atrapalhar - o astronauta prefere operá-la no modo manual, conforme diz no vídeo.
Em boa parte das vezes ele usa a chamada regra "sunny 16" ou "sol 16" para fazer as imagens. Grosso modo, a regra diz que, ao fotografar um objeto, o diafragma da câmera deve ser aberto em f/16, e a velocidade deve ser igual ao ISO do filme ou da câmera digital.
O astronauta costuma usar ISO 200, segundo o vídeo. Ele faz imagens em alta resolução, e diz que as cores e texturas do Deserto do Saara são algumas das coisas mais interessantes que observou do espaço.
A regra "sunny 16" inclui uma tabela que prevê mudar a abertura do diafragma de acordo com  as condições do dia (ensolarado, nublado), mas o astronauta não faz menção ao uso de outras aberturas no vídeo.

Imagem de região da atmosfera da Terra divulgada pelo astronauta (Foto: Reprodução/Twitter/@Cmdr_Hadfield)
Região da atmosfera da Terra em imagem de astronauta (Foto: Reprodução/Twitter/@Cmdr_Hadfield)

Imagem postada em homenagem ao Dia da Terra pelo astronauta canadense (Foto: Reprodução/Twitter/@Cmdr_Hadfield)
Imagem publicada em homenagem ao Dia da Terra pelo astronauta canadense Chris Hadfield (Foto: Reprodução/Twitter/@Cmdr_Hadfield)


Imagem das dunas do Delta do Parnaíba, no Piauí, publicadas pelo astronauta  (Foto: Reprodução/Twitter/@Cmdr_Hadfield)
Imagem das dunas do Delta do Parnaíba, no Piauí, publicada pelo astronauta (Foto: Reprodução/Twitter/@Cmdr_Hadfield)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/astronauta-mostra-como-faz-fotos-da-terra-partir-de-estacao-espacial.html

4ªTemporada - O Universo E07- Aglomerados Cósmicos.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Céu da Argentina é iluminado por meteoro nesta madrugada

Um fenômeno desconhecido, provavelmente um meteoro, iluminou o céu na madrugada deste domingo (21), em províncias do norte e do centro da Argentina, segundo informaram redes sociais e canais locais de TV.
"Pode ter sido um meteorito que se desintegrou ao entrar na atmosfera e causou a luminosidade", indicou o astrônomo Mariano Ribas, do Planetário de Buenos Aires, ao canal C5N.
"Uma bola de fogo iluminou a noite", contaram testemunhas nas redes sociais Twitter e Facebook. Vídeos caseiros e de câmeras de segurança exibidos na TV mostravam o momento em que ocorreu o clarão, às 3h20 locais.
"A única informação que temos são os depoimentos de testemunhas", disse uma fonte policial, que pediu para não ser identificada, em Santiago del Estero.
A maioria das testemunhas disse que o fenômeno lembrou a explosão de um meteoro no céu da Rússia em 15 de fevereiro.
Não houve nenhuma explicação oficial na Argentina sobre a origem do fenômeno, que também produziu um efeito sonoro sentido nas províncias de Santiago del Estero, Chaco, Salta, Córdoba, Tucumán e Catamarca.
Chuva de meteoros
Todo mês de abril ocorre a chuva de meteoros Lirídeas, na constelação de Lira. Neste ano, seu auge foi na madrugada de domingo para segunda-feira (22), às 3h, sendo visto em boa parte do hemisfério Sul do planeta.
Possivelmente, o clarão avistado na região Norte da Argentina pode ter vindo dessa chuva de meteoros, que causa cerca de 20 explosões por hora no seu ponto máximo. A Lirídeas deve continuar até 26 de abril, segundo os astrônomos.



Fonte:  http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2013/04/22/ceu-da-argentina-e-iluminado-por-fenomeno-astronomico.htm

Imagens do planeta feitas pela Nasa marcam Dia da Terra








A Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) reuniu algumas imagens do planeta Terra feitas do espaço para comemorar o Dia da Terra, que é celebrado no dia 22 de abril. Vídeo com áudio original.

Dia 22 de abril dia do Planeta Terra

Sim!!!!
Hoje é dia do nosso Planeta!!
Bom eu vou recorda um video que eu fiz uma vez para o blog com imagens artísticas da Terra com uma musica q tem tudo a ver com hoje,espero q gostem do video!

E PARABÉNS TERRA PELO SEU DIA!!

4ªTemporada - O Universo E06- Dez Modos de Destruir a Terra.

domingo, 21 de abril de 2013

Foguete privado é lançado neste domingo de base comercial da Nasa

Foi o primeiro voo do foguete Antares, que decolou de base na Virgínia.
Lançamento é teste de decolagens privadas rumo à Estação Espacial.



A agência espacial americana, Nasa, lançou neste domingo (21) o foguete privado Antares de sua base voltada para voos comerciais, instalada na Virginia. De acordo com a agência, foi o primeiro lançamento feito de Wallops, além de ser o primeiro voo do antares. A operação faz parte dos testes para lançamento de foguetes privados que levarão suprimentos e astronautas para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). (Foto: Steve Helber/AP)
A agência espacial americana, Nasa, lançou neste domingo (21) o foguete privado Antares de sua base voltada para voos comerciais, instalada na Virginia. De acordo com a agência, foi o primeiro lançamento feito de Wallops, além de ser o primeiro voo do Antares. A operação faz parte dos testes para lançamento de foguetes privados que levarão suprimentos e astronautas para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). (Foto: Steve Helber/AP)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/foguete-privado-e-lancado-neste-domingo-de-base-comercial-da-nasa.html

Chuva de meteoros poderá ser observada no país nesta madrugada

Observatório Nacional afirma que será possível ver fenômeno a olho nu.
'Estrelas cadentes' ocorrerão com mais intensidade no Norte e Nordeste


Prepare seu telescópio, pois a madrugada desta segunda-feira (22) promete ser agitada no céu brasileiro.
De acordo com o Observatório Nacional, instituto de pesquisa do país que trabalha nas áreas de astronomia, geofísica e metrologia, uma chuva de meteoros está prevista para acontecer nesta madrugada, fenômeno que poderá ser melhor visualizado, até mesmo sem o auxílio de equipamentos, por quem estiver nas regiões Norte e Nordeste.
Essa chuva de meteoros é chamada de Liríadas, pois irradia da constelação de Lira. De acordo com o Observatório Nacional, este fenômeno deve ocorrer até o próximo dia 25, no entanto, atinge seu ápice nesta segunda.
Meteoros são pequenos corpos celestes que se deslocam no espaço e entram na atmosfera da Terra, queimando parcialmente ou totalmente devido ao atrito com a atmosfera terrestre e ao contato com o oxigênio. Este fenômeno deixa um risco luminoso no céu, popularmente conhecido como “estrela cadente”.
O Observatório Nacional explica que uma chuva de meteoros acontece quando a Terra cruza a órbita de algum cometa, fazendo com que pequenos fragmentos deste corpo celeste saiam de sua rota já traçada e penetrem a atmosfera terrestre.
No caso das Liríadas, o fluxo de entrada de fragmentos é de 10 a 20 meteoros por hora, quantidade que pode chegar até cem por hora.

Estrela cadente é vista em ponto de observação em Palo Alto, na Califórnia, estado dos EUA. Astrônomos têm registrado fenômenos semelhantes nos últimos dias e esperam observar eque em breve uma chuva de meteoros cruzando os céus do estado, de acordo com a (Foto: Phil Terzian/AP)
Estrela cadente é vista em ponto de observação em Palo Alto, na Califórnia, estado dos EUA (Foto: Phil Terzian/AP)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/chuva-de-meteoros-podera-ser-observada-no-pais-nesta-madrugada.html

4ªTemporada - O Universo E05- Caçada por Planetas com Anéis.

sábado, 20 de abril de 2013

Lyrids chuva de meteoros dia 21!!!

Os Lyrids são um chuveiro média, produz normalmente cerca de 20 meteoros por hora em seu pico. Esses meteoros pode produzir trilhas de poeira brilhante que duram vários segundos. O chuveiro atinge o auge em 21 de abril e 22, embora alguns meteoros podem ser visíveis a partir de abril 16-25. A lua minguante pode ser um problema este ano, escondendo muitos dos meteoros mais fracos em seu brilho. Ele irá definir antes do nascer do sol, proporcionando uma pequena janela de céu escuro. Procure por meteoros que irradiam da constelação de Lyra depois da meia-noite.

A Chuva de Meteoros Lyrid será visível em todo o mundo. Oficiais da NASA estimam uma taxa máxima de 15 meteoros por hora, mas o número pode ser maior ou menor. As Lyrids são bastante imprevisíveis, com taxas máximas que variam de 10 a 100 meteoros por hora ao longo dos anos observados. As chuvas de meteoros são formadas quando a Terra atravessa zonas de fluxos de detritos deixados por cometas periódicos, quando em sua jornada em torno do sol. O espetáculo são os pedaços de escombros, de uma morte ardente na atmosfera do nosso planeta, deixando riscos brilhantes no céu.
As trilhas de detritos que geram as “Lyrids” foram deixadas por um cometa conhecido como C/1861 G1 Thatcher. As Lyrids, assim são chamadas, porque elas parecem derivar da constelação de Lyra (A Lira) e foram observadas no céu noturno em meados de abril,pelo menos 2.500 anos, afirmam os cientistas da NASA.

4ªTemporada - O Universo E04- As Maiores Explosões do Universo.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Nasa anuncia descoberta de planetas 'habitáveis'






A Nasa, a agência espacial americana, anunciou a descoberta dos dois planetas mais "habitáveis" já descobertos. Eles são ligeiramente maiores que a Terra e orbitam uma estrela a 1.200 anos-luz da Terra. Segundo os cientistas, os dois planetas têm a dimensão correta e estão a uma distância ideal da estrela hospedeira para criar as condições para a existência de água em sua superfície.

Onde os astrônomos esperam achar vida fora da Terra?

Buscar astros que possam ter vida é uma das missões das agências espaciais. Apesar de não saberem ainda como a vida foi criada na Terra, os cientistas procuram por características essenciais para sua existência, como água, temperatura média e atmosfera.
"A vida como a conhecemos precisa de água líquida, carbono, nitrogênio, fósforo e enxofre, além de uma fonte de energia", explica Kevin Hand, pesquisador do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana).
Mas de encontrar todos estes elementos até a existência da vida, mesmo microbiana, há um grande salto. "Mesmo com todas as macromoléculas, falta o pulo do gato. Não sabemos ainda o que é que dá origem à vida. Precisamos de tempo e recursos para descobrir", diz Cassio Leandro Dal Ri Barbosa, coordenador do Observatório de Astronomia e Física Espacial da Univap (Universidade do Vale do Paraíba).

Marte

O planeta vermelho recebe desde agosto de 2012 o robô Curiosity, que busca evidências de que o planeta vermelho é ou já foi habitável. E as últimas descobertas dizem que pode ter existido vida microbiana no passado de Marte.
"Uma pergunta fundamental desta missão é se Marte pode ter sido propícia para a vida", disse Michael Meyer, cientista chefe do Programa de Exploração de Marte da Nasa, na época da descoberta. "Pelo que sabemos agora, a resposta é sim".
Os cientistas identificaram enxofre, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e carbono no solo marciano. Porém, até achar vida há uma distância. "Em Marte, se existir água liquida, ela deve estar escondida em uma camada profunda. Não há condições de ter lagos, por exemplo, por isso, apesar de Marte ser o mais promissor, não há nada conclusivo ainda", diz Dal Ri Barbosa.
O professor da Univap faz uma brincadeira e diz que pode já ter existido vida em Marte em um passado muito distante e, por algum motivo, ela pode ter sumido: aí, os "marcianos" seríamos nós.

Europa

A lua de Júpiter, Europa, é a segunda preferida quando se fala em vida extraterrestre. "Fora da Terra, a Europa é o lugar do nosso Sistema Solar com a maior probabilidade de se encontrar vida, e deveríamos explorá-la", afirmou Robert Pappalardo, cientista responsável pelo JPL, da Nasa, ao pedir mais investimentos em missões para lá.
A maior aposta de Europa é porque o satélite possui água líquida sob uma espessa camada de gelo da superfície, o que ainda não foi visto em Marte em grandes quantidades.
"Baseado no que sabemos sobre a formação de Europa, nós temos todas as razões para acreditar que os elementos para a vida [CHNOPS e metais] existem e estão disponíveis nas pedras do mar. Acharmos que Europa tem um fundo do mar rochoso de silicato é um ponto importante", conta Hand ao UOL.
A descoberta recente de que há peróxido de hidrogênio (água oxigenada) em abundância em Europa é mais uma característica que facilitaria o aparecimento da vida. Se esse elemento se misturar com o grande oceano que há debaixo da crosta de gelo, poderia originar oxigênio, fonte de energia para formas simples de vida.
"A fotossíntese, provavelmente, não é possível na lua por causa da camada de gelo, mas a quimiossíntese, geração de vida por elementos químicos dissolvidos na água, poderia ser facilitada pela presença de peróxido na superfície que seria misturado com o oceano", explica o astrobiólogo da Nasa.
Ele diz, ainda, que as observações mostraram a presença de CO2 em Europa, isto é, uma evidência de carbono, apesar de ele não ter sido visto na forma orgânica. Nitrogênio e fósforo não foram encontrados, mas as medições foram muito limitadas. "A sonda Galileo, lançada em 1989, foi a última a investigar Europa. Precisamos de uma nova missão", pede Hand.
Para o astrônomo brasileiro, a camada de mais de 19 quilômetros de gelo de Europa não vai ser perfurada. A água deve subir por rachaduras e, com ela, trazer amostras do que há no fundo deste oceano.
"A gente conhece vida baseada em água. Este é o paradigma atual para busca. E água em estado líquido; por isso, Marte e Europa são as mais promissoras", diz.

Titã

Titã, a maior lua de Saturno, é maior que Mercúrio e desperta o interesse dos cientistas por ser a única lua do Sistema Solar a ter nuvens e uma atmosfera similar a um planeta. A pressão é 60% maior do que a da Terra, similar a do fundo de uma piscina.
Titã é também o único lugar no sistema além da Terra a ter líquido estável na superfície, mas em vez de água, há mares de metano no satélite. E ele segue o ciclo como o da água por aqui, com chuvas e evaporação de lagos. Em 2008, foram encontradas evidências da existência de água liquida sob gelo no satélite -- boa parte dele é formada de água congelada.
"Como há muito metano, a lua teria condições de abrigar vida fora do que a gente está acostumado. O metano líquido precisa de calor para trocas químicas, o que torna 'a vida' mais lenta ali", explica  Dal Ri Barbosa.
Uma pesquisa no laboratório JPL simulou a atmosfera de Titã e descobriu que compostos orgânicos complexos devem estar presentes bem perto do solo, e não só em altas altitudes da atmosfera, o que indica uma nova área que pode conter material probiótico. A pesquisa foi publicada na Nature Communications no começo de abril deste ano.
Os cientistas sabem, desde a missão Voyager no início de 1980, que Titã tem uma atmosfera densa e nebulosa com hidrocarbonetos, incluindo metano e etano. Estas moléculas orgânicas simples podem evoluir para moléculas de ar com ligações carbono-nitrogênio-hidrogênio.
Em estudos anteriores, esses elementos foram expostos à água líquida e, com o tempo, formaram moléculas biologicamente importantes como aminoácidos e nucleotídeos, bases da formação do RNA.
Os cientistas sabem que a atmosfera é favorável à formação de moléculas de complexos orgânicos. Agora, eles acreditam que a pouca radiação que a lua recebe do Sol é suficiente para iniciar a criação de complexos químicos orgânicos também no solo ou em meio líquido.

Io e Enceladus 

As luas Io, de Júpiter, e Enceladus, de Saturno, também são apontadas como potenciais locais para o aparecimento da vida porque foram encontrados sinais de água.
Io possui características diferentes das demais luas: sua superfície é cheia de vulcões e rica em enxofre. Por outro lado, o satélite parece possuir água e atmosfera (fraca, mas existe), de acordo com dados da sonda Galileo, e poderia ter uma forma de vida diferente das que estamos acostumados na Terra.
Já em Enceladus foram encontrados gêiseres de água (em vapor). O satélite é uma bola de gelo, mas acredita-se que pode existir um mar abaixo de sua superfície. A lua é tão branca que reflete cerca de 99% da luz que recebe do planeta, só uma pequena porção dela é iluminada diretamente pelo Sol; e, por isso, a temperatura na superfície é de -201º Celsius. Apesar disto, o polo Sul da lua é mais quente, o que indica uma fonte de calor interna.

Fora do Sistema Solar

Já fora do Sistema Solar, os grandes candidatos a abrigar vida são os "Keplers", exoplanetas descobertos pelo telescópio da Nasa.
No total, o Kepler já descobriu mais de 2.740 planetas em potencial, sendo 30 deles em zonas habitáveis. Esta região é delimitada pelo brilho da estrela e distância ideal para que a temperatura possibilite a existência de água líquida no planeta. Entretanto, não há análises nos planetas para descobrir sua constituição.
Outro destes exoplanetas em zona habitável é o Gliese 581d. Detectado em 2007, a 20 anos-luz de distância, ele só foi considerável propenso para a vida em 2011 pelo Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNRS) da França.

Vida inteligente?

Para terminar, e vida inteligente, podemos encontrar em algum lugar do Universo? Dal Ri Barbosa diz que seria muito desperdício de espaço não termos outras formas de vida inteligente.
"A metodologia atual não tem grandes chances de dar certo. Imagina alguém mandar sinal bem na hora que a gente está olhando? Temos que considerar que a informação viajaria na velocidade da luz no máximo e, se vier de 80 mil anos-luz de distância, demoraríamos 80 mil anos para reconhecer um sinal. As escalas no espaço são muito grandes", finaliza.

Fonte:  http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/04/19/onde-os-astronomos-esperam-achar-vida-fora-da-terra.htm