segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sonda da Nasa detecta ingrediente de plástico na maior lua de Saturno

Missão Cassini identificou, pela primeira vez, propileno fora da Terra.
Produto químico é usado na fabricação de recipientes para alimentos.


Sonda Cassini identificou presença de ingrediente plástico na atmosfera de Titã. Esta é a primeira vez que o produto químico é encontrado fora da Terra (Foto: Nasa/AP)
Sonda Cassini, da Nasa, identificou presença de ingrediente plástico na atmosfera de Titã, a maior lua
de Saturno. Esta é a primeira vez que o produto químico é encontrado fora da Terra (Foto: Nasa/AP)

A sonda espacial Cassini, da Nasa, identificou pela primeira vez um ingrediente do plástico fora da Terra, na maior lua de Saturno. Pequenas quantidades de propileno foram detectadas nas camadas mais baixas da atmosfera enevoada de Titã, um dos alvos da missão, que orbita o planeta dos anéis e seus satélites desde 2004.
A descoberta aparece na revista "Astrophysical Journal Letters" desta segunda-feira (30). Anteriormente, a Cassini já havia visto sinais de propileno em Titã, mas agora um instrumento da sonda mediu o calor vindo de Saturno e de suas luas, e acabou comprovando a existência do material.
Para os astrônomos, a detecção preenche uma misteriosa lacuna deixada nas primeiras observações de Titã, feitas em um voo rasante pela sonda Voyager 1 em 1980.
"Esse sucesso reforça nossa confiança de que vamos encontrar ainda mais produtos químicos escondidos há muito tempo na atmosfera de Titã", diz o cientista Michael Flasar, do Centro Espacial Goddard da Nasa, em Greenbelt, Maryland.
Na Terra, o propileno se junta em longas cadeias para formar o produto químico polipropileno, usado na fabricação de recipientes para alimentos, copos, saca-rolhas, brinquedos, material hospitalar, autopeças e combustível.
Hidrocarbonetos e metano
Segundo os cientistas, Titã também é um dos poucos corpos do Sistema Solar com uma atmosfera formada significativamente por hidrocarbonetos, compostos químicos naturais constituídos de átomos de carbono e hidrogênio, que se ligam a oxigênio, nitrogênio e enxofre. Essas substâncias químicas são a base do petróleo e dos combustíveis fósseis aqui na Terra.
O segundo gás mais abundante nessa lua de Saturno é o metano, considerado pelos astrônomos um possível indicador de presença de micro-organismos, o que não foi detectado em Marte, por exemplo.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/sonda-da-nasa-detecta-componente-de-plastico-na-maior-lua-de-saturno.html

Cientistas da Nasa fazem testes em espaçonave que orbitará Marte

Nave que será lançada em novembro estudará o planeta Marte.
Testes garantem que sistema de comunicação funciona adequadamente.


Espaçonave orbitará Marte, onde fará medições científicas do planeta vermelho. (Foto: AP Photo/John Raoux)
Espaçonave orbitará Marte, onde fará medições científicas do planeta vermelho. (Foto: AP Photo/John Raoux)

Engenheiros fizeram, na semana passada, testes nos sistemas de comunicação da espaçonave Atmosfera de Marte e Evolução Volátil, ou Mars Armosphere and Volatile Evolution (Maven).
Ela deve ser lançada em novembro deste ano da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, de acordo com a AP.

A nave da Agência Espacial Americana (Nasa) foi desenvolvida especificamente para orbitar Marte e fazer medições científicas. Durante os testes, segundo a Nasa, os cientistas transmitiram sinais para as antenas da Maven e trataram a máquina como se ela já estivesse em sua jornada de 10 meses da Terra até Marte.

Esse trabalho é muito importante, já que não é possível consertar o sistema de comunicação de uma espaçonave uma vez que ela deixa a Terra. “Não importa o que faremos lá fora se não conseguirmos trazer a informação de volta à Terra”, disse Jeff Coyne, um dos gerentes do projeto.

Maven que vai decolar em novembro teve o sistema de comunicação testado na semana passada. (Foto: AP Photo/John Raoux)
Maven que vai decolar em novembro teve o sistema de comunicação testado na semana passada. (Foto: AP Photo/John Raoux)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/cientistas-da-nasa-fazem-testes-em-espaconave-que-orbitara-marte.html

Foguete lançado na Califórnia vai estudar tempestades espaciais

Foguete SpaceX Falcon 9 leva instrumentos para estudo da atmosfera.
Efeito de tempestades espaciais em navegação por GPS será estudado.


Foguete SpaceX Falcon 9 foi lançado neste domingo (29) no estado da Califórnia. (Foto: AP Photo/The Times, Daniel Dreifuss)
Foguete SpaceX Falcon 9 foi lançado neste domingo (29) no estado da Califórnia. (Foto: AP Photo/The Times, Daniel Dreifuss)

O foguete SpaceX Falcon 9 foi lançado da Base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia, Estados Unidos, neste domingo (29).

O SpaceX levou um satélite com instrumentos para estudar as tempestades espaciais na atmosfera superior e seus potenciais efeitos na navegação por GPS e comunicação por rádio.

Esta foi a primeira vez que a fabricante de foguetes privada, com base no sul da Califórnia, lançou a versão de próxima geração que possui motores projetados para melhorar o desempenho e levar cargas mais pesadas.

Foguete leva equipamento para estudar tempestades espaciais.  (Foto: AP Photo/The Times, Daniel Dreifuss)
Foguete leva equipamento para estudar tempestades espaciais. (Foto: AP Photo/The Times, Daniel Dreifuss)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/foguete-lancado-na-california-vai-estudar-tempestades-espaciais.html

sábado, 28 de setembro de 2013

Queda de suposto meteorito assusta zona rural de cidade de PE



Vicência, a 83 quilômetros de Recife (PE), estão assustados com a queda de um suposto meteorito, ocorrida da última segunda-feira (23) por volta das 15h30.
Segundo a prefeitura de Vicência, a Defesa Civil do município e um geólogo vão ao distrito de Borracha nesta sexta-feira (27) para coletar o material e enviá-lo para o ITEP (Instituto de Tecnologia de Pernambuco). A Defesa Civil pede que os moradores não entrem em pânico e que acione o órgão quando ocorrer qualquer problema.
A pedra, que tem cerca de 1,2 quilo e 20 centímetros, teria caído a pouco menos de um metro do marceneiro Adeildo Silva, que estava na calçada de sua oficina consertando uma carroceria de madeira. Silva contou que antes de a pedra "queimada" cair escutou um barulho e, logo em seguida, sentiu um impacto no chão.
"Abriu um buraco no local que a pedra caiu. Tive medo do barulho, mas quando vi que era uma pedra peguei e vi que ela é diferente. Tem a cor preta. A pedra estava muito quente de um lado e do outro completamente fria. É muito estranho tudo isso", disse ele ao UOL, destacando que quer saber se o suposto meteorito tem algum valor comercial para colocá-lo à venda.

Ao escutar o forte barulho, os vizinhos de Silva saíram de suas casas para a rua e correram para o local para observar a pedra.
A estudante Renata Bezerra disse que escutou o estrondo e se assustou. "Saí correndo para a rua para ver o que tinha acontecido e foi quando vi que a pedra estava no chão da calçada do meu vizinho. Eu acredito que seja um meteorito porque já li algo parecido nos livros", opina.
O agricultor Olegário Bezerra da Silva estava sentando na calçada quando escutou o barulho e ainda entrou correndo para casa para se proteger, mas revolveu ver o que tinha acontecido em frente à casa de Silva.
"Pensei que a fiação elétrica tinha estourado e feito o barulho. Mas quando fui olhar, o local que a pedra caiu estava com um buraco. É uma pedra diferente das que têm na terra. Essa pedra caiu do céu, não tem como alguém ter jogado aqui", disse o vizinho do marceneiro.
De acordo com o Observatório Nacional, desde a quarta-feira (25) está acontecendo uma chuva de meteoros sobre a Terra, conhecida pelo nome de Oriônidas.
O fenômeno no espaço registra uma queda de 20 a 25 meteoros por hora e pode ser visto durante à noite. A chuva de meteoro ocorre até o dia 25 de novembro, mas o pico de intensidade será entre os dias 21 e 22 de outubro. As condições de observação não serão favoráreis, no entanto, já que a Lua estará na fase cheia passando à minguante.

Fonte:  http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/09/27/suposto-meteorito-cai-na-zona-rural-de-pernambuco-e-assusta-povoado.htm

Estudo revela que amostra de solo marciano contém 2% de água

Amostras do solo do 'planeta vermelho' foram colhidas por sonda Curiosity.
Descoberta traz esperança para futura exploração humana em Marte.


Este é um mosaico formado pelas imagens adquiridas pelo Curiosity em seu 85º dia em Marte; marcas de escavação mostram local de onde amostras foram retiradas para análise. (Foto:  NASA/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems)
Este é um mosaico formado pelas imagens adquiridas pelo Curiosity em seu 85º dia em Marte; marcas de escavação mostram local de onde amostras foram retiradas para análise. (Foto: NASA/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems)

A primeira amostra de solo marciano analisada pela sonda Curiosity, da Nasa, continha cerca de 2% de água, trazendo a esperança de um dia hidratar os humanos que vierem a explorar o planeta vermelho, informaram cientistas nesta quinta-feira (26).
"Vemos Marte como um deserto muito seco e embora não se encontre tanta água quanto no solo da Terra, é substancial", afirmou Laurie Leshin, principal autora do estudo publicado na revista científica "Science".
Em 0,03 metro cúbico de solo marciano, um bloco com largura, profundidade e altura proporcional a um pé, "talvez você possa tirar dali uns dois 'pints' (cada 'pint' corresponde a 0,47 litro)", acrescentou Leshin, que é decana de Ciência do Instituto Politécnico Rensselaer.
Nenhuma agência espacial tem planos para enviar pessoas a Marte em curto prazo, mas os Estados Unidos dizem ter esperança de mandar os primeiros humanos ao planeta vermelho por volta de 2030.
Indícios de água no vizinho empoeirado e seco da Terra não são novidade.
Sondas e orbitadores já tinham descoberto anteriormente evidências que Marte provavelmente tinha água, seja na forma de gelo, de reservatórios subterrâneos ou, inclusive, água potável, talvez bilhões de anos atrás.
Mas as evidências mais recentes vieram de dez dos equipamentos mais avançados já enviados para investigar a superfície marciana a bordo da sonda Curiosity, que pousou ali em 2012.
As descobertas, descritas em cinco diferentes artigos publicados na "Science", incluem a análise de uma amostra de pó, terra e solo finamente granulado de uma parte da Cratera Gale, conhecida como Rocknest (berço rochoso).
Leshin disse que a amostra analisada pela sonda Curiosity provavelmente representa o que se poderia encontrar em outras regiões de Marte, uma vez que o planeta é coberto com uma fina camada de solo superficial.
'Agora sabemos que deve ter havido água em abundância e facilmente acessível em Marte', disse Leshin.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/estudo-revela-que-amostra-de-solo-marciano-contem-2-de-agua.html

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Dupla diz que Universo é curvo e contraria teoria consolidada



Um estudo conduzido por uma dupla de cosmólogos, nome dado aos cientistas que se especializam na pesquisa do cosmos, ousa ao contrariar uma teoria consolidada há décadas: a de que o Universo é plano. De acordo com pesquisa feita por Andrew Liddle e Marina Cortês, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, toda a existência do que conhecemos por vida está, na verdade, contida em um ambiente curvo, com formato convexo, semelhante ao de uma ondulação.
A afirmação dos cientistas é destaque no meio científico e nas páginas da mais recente edição do periódico Physical Review Letters.
Para corroborar sua tese, Liddle e Cortês analisaram evidências compiladas por um equipamento da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) em 2004, que já apontava uma assimetria no Universo.
À época da divulgação dos dados do equipamento, porém, especialistas duvidaram de sua veracidade, acreditando que um outro equipamento que viria a ser lançado pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) traria dados condizentes com um Universo plano. Entretanto, os resultados do equipamento da ESA também apontaram para um modelo curvo.
Ao combinar os dados obtidos pela Nasa aos da ESA, os pesquisadores passaram a afirmar que, sim, o Universo é assimétrico.
Segundo o estudo da dupla, a explicação para isso remeteria ao período que se sucedeu imediatamente após a formação do Big Bang, a grande "explosão" cósmica que deu origem ao Universo.
Neste momento, o Universo teria se expandido em diferentes magnitudes e direções em uma fração de segundo, dando origem ao formato curvo que a dupla alega ter descoberto. Liddle e Cortês se referem a esse período usando um desdobramento de uma teoria chamada "inflação cósmica".
Origem do Universo
Contudo, parte da comunidade científica põe em xeque a descoberta dos pesquisadores, alegando que essa versão seria mais um acaso estatístico e comparando-o, por exemplo, à probabilidade de que uma moeda caia com a mesma face virada para cima por mais de mil vezes consecutivas.
"Se as anomalias registradas em nosso estudo se comprovarem, elas podem oferecer um conhecimento sem precedentes e em grande nível de detalhes sobre o início do Universo", disse Liddle à revista Nature, uma das mais respeitadas no meio científico.
O cientista reconhece que a descoberta ainda é uma "especulação" e que mais medições baseadas nos novos dados devem ser feitas para determinar se, afinal, estamos todos inseridos em um universo plano ou curvo.


Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/09/26/pesquisadores-dizem-que-universo-e-curvo-e-contrariam-teoria-consolidada.htm

Street View traz passeio virtual em acelerador de partículas na Suíça

Serviço do Google Maps permite andar por túneis e corredores do local.
Imagens de toda a estação foram feitas em 2011.




Street View traz passeio virtual pelo acelerador de partículas do Cern (Foto: Divulgação/Google)
Street View traz passeio virtual pelo acelerador de partículas do Cern (Foto: Divulgação/Google)

O Street View, parte do serviço de mapas Google Maps, do Google, traz aos usuários um passeio virtual pelo Grande Colisor de Hádrons, acelerador de partículas da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), perto de Genebra, na Suíça.
No passeio virtual é possível andar pelos longos túneis em que as partículas andam antes de colodirem e visualizar como se estivesse no local as grandes máquinas usadas para as pesquisas.
O Cern foi aberto para o Google captar as imagens para o Street View durante duas semanas em 2011. As fotos coletadas de diversos corredores e salas foram tratadas e unidas, formando imagens que podem ser navegadas para a visita.
Para poder fazer a visita virtual, é necessário acessar este site (clique aqui para acessar).

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/09/street-view-traz-passeio-virtual-em-acelerador-de-particulas-na-suica.html

'Maternidade' de estrelas a milhares de anos-luz é registrada em detalhes

Nebulosa Pata de Gato fica na constelação de Escorpião, a 5.500 anos-luz.
Telescópio de 12 m de diâmetro que fez imagem está instalado no Atacama.


'Maternidade' de estrelas, Nebulosa Pata de Gato fica na constelação de Escorpião (Foto: ArTeMiS team/Ph. André, M. Hennemann, V. Revéret et al./ESO/J. Emerson/VISTA Acknowledgment: Cambridge Astronomical Survey Unit)
Nebulosa Pata de Gato fica na constelação de Escorpião (Foto: ArTeMiS team/Ph. André, M. Hennemann,
V. Revéret et al./ESO/J. Emerson/VISTA Acknowledgment/Cambridge Astronomical Survey Unit)

Um "berçário" de estrelas chamado Nebulosa Pata de Gato (oficialmente, NGC 6334) foi registrado com mais detalhes e nitidez por um novo instrumento do telescópio Atacama Pathfinder Experiment (Apex), instalado no platô de Chajnantor, no norte do Chile. O complexo é operado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO).
Essa "maternidade", composta por brilhantes e densas nuvens de poeira cósmica, fica na constelação de Escorpião, a 5.500 anos-luz de distância da Terra. A região toda tem cerca de 50 anos-luz de diâmetro e dezenas de milhares de astros, alguns visíveis e outros escondidos atrás do gás e da poeira. Esse é um dos locais de formação estelar mais ativos da Via Láctea, com enormes astros jovens e azuis produzidos nos últimos milhões de anos.
A imagem acima foi feita em lente grande angular pelo Artemis e pode ser a primeira de muitas capazes de produzir mapas minuciosos do céu. O telescópio Apex tem 12 metros de diâmetro e opera em comprimentos de onda entre a radiação infravermelha e ondas de rádio eletromagnéticas.
Além de dados do Artemis, em laranja, a foto mistura informações obtidas pelo telescópio Vista, também do ESO, instalado no Observatório de Paranal, no norte do Chile.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/maternidade-de-estrelas-milhares-de-anos-luz-e-registrada-em-detalhes.html

Nave russa Soyuz TMA-10M se acopla à ISS com 3 tripulantes a bordo

Três novos tripulantes ficarão na ISS durante 168 dias.
Eles receberão a tocha dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi 2014.


A nave russa Soyuz TMA-10M inicia manobra para se acoplar à ISS. (Foto: Nasa)
A nave russa Soyuz TMA-10M inicia manobra para se acoplar à ISS. (Foto: Nasa)


A nave russa Soyuz TMA-10M, com três tripulantes a bordo, se acoplou com sucesso nesta quinta-feira (26) à Estação Espacial Internacional (ISS), informou o Centro de Controle de Voos (CCVE) da Rússia.
A manobra, que aconteceu de forma automática, aconteceu às 23h48 (local), como estava previsto, segundo as agências locais.
A Soyuz foi lançada há menos de seis horas da base de Baikonur no Cazaquistão, com a ajuda de um foguete portador Soyuz-FG.

Cosmonautas russos Oleg Kotov e Sergei Riazanski e astronauta americano Michael Hopkins na ISS. (Foto: Nasa / Via AP Photo)
Cosmonautas russos Oleg Kotov e Sergei Riazanski e astronauta americano Michael Hopkins na ISS. (Foto: Nasa / Via AP Photo)

A tripulação da Soyuz TMA-10M é composta pelos cosmonautas russos Oleg Kotov e Sergei Riazanski, e pelo astronauta americano Michael Hopkins.
Para Kotov, está é sua terceira viagem à Estação Espacial Internacional, enquanto para Riazanski e Hopkins, está é a primeira.
Segundo as previsões, os três astronautas permanecerão na estação durante 168 dias e vão realizar várias caminhadas espaciais e diversos experimentos científicos.
Nave russa Soyuz TMA-10M é lançada do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão (Foto: Dmitry Lovetsky/AP)
Nave russa Soyuz TMA-10M é lançada do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. (Foto: Dmitry Lovetsky / AP Photo)

Entre outras coisas, receberão a tocha dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi 2014, que sairá pela primeira vez ao espaço exterior durante uma caminhada no próximo dia 9 de novembro, segundo o Centro de Treinamento de Cosmonautas da Rússia.
Precisamente, Kotov e Riazanski serão os encarregados de levar a tocha olímpica para o espaço exterior pela primeira vez na história.
"A tocha, que sairá ao espaço exterior, é a mesma que acenderá a pira com a chama olímpica de Sochi", disse Dmitri Chernishenko, presidente do comitê organizador dos Jogos de Inverno.
Trio deve passar cinco meses e meio no espaço, onde fará experimentos científicos (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)
Novo trio deve passar cinco meses e meio no espaço, onde fará experimentos científicos. (Foto: Shamil Zhumatov / Reuters)

No dia 20 de novembro os seis astronautas da estação celebrarão o 15º aniversário do início da construção da plataforma, cuja vida útil foi prolongada até 2020.
Na Estação Espacial estão o cosmonauta russo Fyodor Yurchikhin, o italiano Luca Parmitano e a americana Karen Nyberg, que retornarão ao planeta Terra no dia 11 de novembro.
Desde que os ônibus espaciais americanos foram aposentados, as naves Soyuz são o único meio de transporte entre a Terra e a ISS.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/nave-russa-soyuz-tma-10m-se-acopla-iss-com-3-tripulantes-bordo.html

Garoto de sete anos imagina como será a primeira viagem a Marte

A Nasa divulgou ontem (24) uma nova imagem da superfície de Marte, capturada por uma sonda que orbita o planeta.
A foto mostra o local conhecido como Labirinto da Noite, onde é possível observar dunas escuras formadas por ferro.
Imagem da Nasa capta dunas na região marciana conhecida como Labirinto da Noite


Em 1999, as previsões da Nasa indicavam que até 2008 uma nave pousaria em Marte e, em meados de 2010, o primeiro homem pisaria no planeta.

Naquela época, um garoto de sete anos escreveu para a "Folhinha" como seria a viagem para terras marcianas, com direito a bandeiras e tudo mais.

A missão tripulada nunca se concretizou, mas as previsões são cada vez mais ousadas. O projeto "Mars One", por exemplo, prevê a ocupação do planeta vermelho a partir de 2023.

Só nos resta esperar e ver o que vai acontecer. Enquanto isso, confira na íntegra o texto feito por Daniel da viagem para Marte.

*

Viagem à Marte

Depois da Lua, o lugar no espaço mais fácil para o homem ir é Marte. A Nasa (agência espacial norte-americana) já pensou no jeito que será a viagem a Marte. É assim que vai ser:

Primeiro, um foguete será lançado e vai entrar em órbita enquanto um outro estará sendo lançado. Segundo, eles vão ficar juntos e ir para Marte.

Daí, eles vão entrar na atmosfera marciana, e a parte que irá aterrissar em Marte vai se soltar enquanto a outra parte se perderá no espaço.

Daí, o aterrissador aterrissará em Marte. Os cinco astronautas vão fazer uma cabana espacial para eles morarem.

Depois, eles vão colocar as duas bandeiras (uma dos Estados Unidos e a outra de outros países, inclusive o Brasil). E daí, vão embora.

Lá em órbita, estará a Estação Espacial Internacional. Eles vão se juntar com outros astronautas e voltar para casa.

A viagem para chegar a Marte será de sete a oito meses. Para voltar, os astronautas também vão levar de sete a oito meses.

DANIEL PORTO LINS DA SILVA, 7, está na 2ª série da Escola das Nações, em Brasília
 

Nave russa Soyuz sai do Cazaquistão com três astronautas rumo à ISS

Chegada do trio está prevista para as 23h48, pelo horário de Brasília.
Tripulantes são um americano e dois russos, que voltam em março de 2014.


Nave russa Soyuz TMA-10M é lançada do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão (Foto: Dmitry Lovetsky/AP)
Foto feita com longa exposição mostra o caminho percorrido pela Soyuz durante seu lançamento nesta quarta-feira (25) (Foto: Dmitry Lovetsky/AP)


A nave russa Soyuz TMA-10M foi lançada nesta quarta-feira (25), às 17h58 (horário de Brasília) do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, com três astronautas rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). A chegada do trio está prevista para as 23h48, e uma cerimônia de boas-vindas deve ocorrer à 1h25 desta quinta-feira (26).
Os novos tripulantes são o americano Michael Hopkins e os russos Oleg Kotov e Sergey Ryazanskiy, que vão integrar a Expedição 37 da ISS e se juntar ao comandante russo Fyodor Yurchikhin e aos engenheiros de voo Karen Nyberg, dos EUA, e Luca Parmitano, da Itália.
Hopkins, Kotov e Ryazanskiy devem passar cinco meses e meio no espaço, onde farão experimentos científicos. Eles devem voltar para a Terra em março de 2014, a bordo da mesma nave Soyuz. Kotov faz sua terceira missão – foi engenheiro de voo em 2007 e comandante em 2010 –, enquanto os outros dois astronautas estreiam agora na ISS.
Já Yurchikhin, Karen e Parmitano estão a bordo da estação espacial desde o dia 28 de maio. De lá para cá, eles receberam dois cargueiros de reabastecimento e uma carga comercial. Além disso, Yurchikhin participou de três caminhadas espaciais, Parmitano fez duas e Karen ajudou a capturar a nave de carga japonesa Kounotori 4.

Soyuz levará o americano Michael Hopkins e os russos Oleg Kotov e Sergey Ryazanskiy para a ISS (Foto: Vasily Maximov/AFP)
Soyuz leva americano Michael Hopkins e russos Oleg Kotov e Sergey Ryazanskiy (Foto: Vasily Maximov/AFP)

Trio deve passar cinco meses e meio no espaço, onde fará experimentos científicos (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)
Trio deve passar 5,5 meses no espaço, onde fará experimentos científicos (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/nave-russa-soyuz-sai-do-cazaquistao-com-tres-astronautas-rumo-iss.html

Há 4 bilhões de anos, Terra se parecia com lua de Júpiter, diz estudo

Nosso planeta era como 'Io', que tem intensa atividade vulcânica.
Tubos faziam calor e materiais circularem entre o núcleo e a superfície.


Io é uma das quatro grandes luas de Júpiter e a com maior atividade vulcânica do Sistema Solar. Material em preto e vermelho corresponde a erupções recentes (Foto: Galileo Mission/JPL/Nasa)
Io é uma das quatro grandes luas de Júpiter e a com maior atividade vulcânica do Sistema Solar. Na imagem acima, o material em preto e vermelho corresponde a erupções recentes (Foto: Galileo Mission/JPL/Nasa)

A Terra primitiva, há cerca de 4 bilhões de anos, tinha uma dinâmica interna muito diferente da atual e pode ter se parecido com uma das quatro grandes luas de Júpiter, chamada Io, que tem intensa atividade vulcânica. Essa é a conclusão de um estudo feito por cientistas americanos e publicado na revista "Nature" desta quarta-feira (25).
Segundo os autores – liderados por William B. Moore, da Universidade Hampton e do Instituto Nacional do Aeroespaço dos EUA, e A. Alexander G. Webb, da Universidade do Estado da Luisiana –, o trabalho fornece uma nova perspectiva sobre a primeira geologia do nosso planeta.
A Terra se formou há 4,5 bilhões de anos, a partir de colisões de fragmentos de protoplanetas (corpos celestes considerados o primeiro estágio da evolução de um planeta). Naquela época, pertencente ao período geológico Hadeano, grande parte do calor da Terra ficou presa no núcleo (composto de metais, como ferro e níquel, e elementos radioativos).
No período seguinte, conhecido como Arqueano – que começou por volta de 4 bilhões de anos atrás –, apareceram as primeiras rochas inteiras e formas de vida unicelulares.
'Tubos de calor'
Hoje, a liberação de calor de dentro da Terra para fora é facilitada pelas placas tectônicas, mas esse transporte nem sempre foi assim. Moore e Webb criaram um modelo computacional e simulações numéricas para entender como o nosso planeta pode ter tido uma única placa com vários tubos vulcânicos por onde o calor e materiais circulavam entre o núcleo e a superfície.
Esses "tubos de calor" seriam semelhantes aos que ocorrem em Io e podem ajudar a compreender como a Terra evoluiu antes da formação das placas tectônicas. As simulações feitas também indicam que a nossa litosfera (camada sólida mais externa, dividida em placas) se transformou numa superfície fria e grossa há cerca de 3,5 bilhões de anos, como resultado de erupções frequentes que levaram materiais externos para dentro.
Após o aparecimento das placas tectônicas, foi registrada uma rápida diminuição da atividade vulcânica e de transferência de calor por meio desses tubos, destacaram os cientistas.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/ha-4-bilhoes-de-anos-terra-se-parecia-com-lua-de-jupiter-diz-estudo.html

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Sonda da Nasa registra cânions com dunas formadas por ferro em Marte

Grãos escuros são derivados de minerais vindos de rochas vulcânicas.
Região do planeta tem mais de 4 mil km de extensão e 200 km de largura.


Imagem obtida pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, da Nasa, em 31 de agosto (Foto: Nasa/JPL/University of Arizona)
Imagem obtida pela Mars Reconnaissance Orbiter em 31 de agosto (Foto: Nasa/JPL/University of Arizona)

A sonda Mars Reconnaissance Orbiter, que orbita Marte desde 2006 à procura de evidências de água no passado, registrou uma imagem aérea do planeta vermelho em que aparecem cânions com dunas escuras formadas por ferro, contido em minerais derivados de rochas vulcânicas. Na Terra, as dunas de areia são feitas de quartzo.
A foto também mostra a interação de dois tipos diferentes de sedimentos arrastados pelo vento na superfície.
A imagem foi captada no dia 31 de agosto e divulgada nesta terça-feira (24) pela agência espacial americana (Nasa). A Universidade do Arizona, em Tucson, é responsável por operar o instrumento da sonda que fez o registro.
Esse cenário fica no "Labirinto da Noite", localizado na região vulcânica de Tharsis Rise, na região superior do sistema de cânions conhecido como Vales de Mariner. Essa região tem mais de 4 mil km de extensão, 200 km de largura e 7 km de profundidade.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/sonda-da-nasa-registra-canions-com-dunas-formadas-por-ferro-em-marte.html

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Lua é 100 milhões de anos mais nova do que se pensava, aponta estudo



A Lua tem 100 milhões de anos a menos que se pensava, aponta estudo do Instituto de Ciência Carnegie, nos Estados Unidos, divulgado nesta segunda-feira (23). A descoberta pode, segundo os cientistas, mudar a forma como se entende os primeiros anos de existência da Terra e de seu satélite natural.
A principal teoria creditada à origem da Lua afirma que ela surgiu após o choque de um grande planeta, do tamanho de Marte ou maior, contra a Terra. Essa colisão teria ocorrido há 4,56 bilhões de anos, logo após a formação do Sistema Solar.
A Lua tem 100 milhões de anos a menos que se pensava, aponta estudo do Instituto de Ciência Carnegie, nos Estados Unidos, divulgado nesta segunda-feira (23). A descoberta pode, segundo os cientistas, mudar a forma como se entende os primeiros anos de existência da Terra e de seu satélite natural.
A principal teoria creditada à origem da Lua afirma que ela surgiu após o choque de um grande planeta, do tamanho de Marte ou maior, contra a Terra. Essa colisão teria ocorrido há 4,56 bilhões de anos, logo após a formação do Sistema Solar.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/09/23/lua-e-100-milhoes-de-anos-mais-nova-do-que-se-pensava-aponta-novo-estudo.htm

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Ingleses dizem ter provas de vida alienígena que veio parar na Terra



Pesquisadores ingleses anunciaram ter provas de vida alienígena que veio parar na Terra, após um experimento em agosto passado. A descoberta considerada "revolucionária" foi publicada no periódico Journal of Cosmology nesta quinta-feira (19).
O grupo de biólogos moleculares da Universidade de Sheffield diz ter encontrado os pequenos organismos após soltarem um balão na estratosfera terrestre, a 27 quilômetros de altitude, durante a chuva de meteoros Perseidas - fenômeno que ocorre todo ano, geralmente em agosto, quando a Terra passa por um jato de 'destroços' deixados pelo cometa Swift-Tuttle em seu trajeto ao redor do Sol.
Segundo o professor Milton Wainwright, que liderou a pesquisa, dificilmente as partículas surgiram no nosso planeta, pois elas são muito "grandes" para levantarem do chão até essa camada intermediária da atmosfera. Apenas uma violenta erupção vulcânica poderia fazer isso com os organismos, garante, algo que não foi presenciado na região de lançamento do balão científico nos últimos três anos.
"Na ausência de um mecanismo que pudesse levar as partículas de 'grandes dimensões' para a estratosfera, só podemos concluir que as entidades biológicas têm origem no espaço. A conclusão, portanto, é que a vida está constantemente chegando à Terra a partir do espaço. Ela não se restringe ao nosso planeta e quase certamente não se originou aqui."
O balão carregava tubos microscópios que só foram expostos quando chegaram a uma altitude entre 22 quilômetros e 27 quilômetros, evitando contaminação durante a coleta do "material espacial". A equipe afirma que precauções rigorosas foram tomadas durante todo o processo, da amostragem à análise.
O equipamento foi lançado perto de Chester e aterrissou intacto na região de Wakefield, trazendo "um fragmento de diatomácea e algumas entidades biológicas incomuns da estratosfera, todas muito 'grandes' para serem da Terra".
Wainwright afirma que o próximo passo é confirmar os resultados em um novo teste com balões em outubro, durante a chuva de meteoros associada à passagem do cometa Haley, quando haverá uma grande quantidade de poeira cósmica sobre o globo terrestre.
"Esperamos encontrar mais micro-organismos novos ou incomum. Se a vida continuar vindo do espaço, então nós teremos de mudar completamente a nossa visão da biologia e da evolução. Novos livros terão de ser reescritos", empolga-se o professor.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/09/20/ingleses-dizem-ter-provas-de-vida-alienigena-que-veio-parar-na-terra.htm

Em exibição: fotos premiadas do Espaço

Nebulosas, o trânsito de Vênus, a aurora boreal, e a via láctea estão entre as imagens vencedoras no concurso Astronomy Photographer of the Year.

O primeiro lugar na categoria Terra e Espaço, e o grande vencedor da competição deste ano, foi Mark Gee com uma imagem das Nuvens de Magalhães - duas pequenas galáxias satélites em órbita ao redor da Via Láctea (Foto: Mark Gee)
O primeiro lugar na categoria Terra e Espaço, e o grande vencedor da competição deste ano, foi Mark Gee com uma imagem das Nuvens de Magalhães - duas pequenas galáxias satélites em órbita ao redor da Via Láctea (Foto: Mark Gee)

O Royal Observatory de Greenwich, em Londres, anunciou os vencedores das quatro categorias e dos três prêmios especiais do concurso Astronomy Photographer of the Year de 2013.
A competição, que é organizada pelo Royal Observatory de Greenwich, em associação com a revista Sky at Night, está em seu quinto ano.
O concurso foi dividido nas categorias 'Terra e Espaço', 'Nosso Sistema Solar', 'Espaço Profundo', e 'Jovem Fotógrafo de Astronomia'.
Três competidores ganharam os prêmios especiais 'Pessoas e Espaço', Robotic Scope', e o prêmio de melhor revelação 'Sir Patrick Moore'.
Uma exposição de todas as imagens vencedoras acontece no Royal Observatory em Londres até dia 23 de fevereiro de 2014.
Aparecendo como uma coluna de fumaça subindo do horizonte, uma faixa escura de poeira marca o plano da Via Láctea nesta imagem que ficou em segundo lugar na categoria Pessoas e Espaço, feita por Ben Canales (Foto: Ben Canales)
Aparecendo como uma coluna de fumaça subindo do horizonte, uma faixa escura de poeira marca o plano da Via Láctea nesta imagem que ficou em segundo lugar na categoria Pessoas e Espaço, feita por Ben Canales (Foto: Ben Canales)

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/09/em-exibicao-fotos-premiadas-do-espaco.html

Curiosity não detecta metano e reduz expectativas sobre vida em Marte

Gás seria possível indicador de presença de micro-organismos.
Resultados negativos surpreenderam pesquisadores.


Testes feitos pelo robô Curiosity surpreenderam os pesquisadores da agência espacial Nasa ao não encontrar metano na atmosfera de Marte, apesar de testes anteriores terem apontado a presença do gás.
A detecção de metano no planeta vizinho é acompanhada ansiosamente pela comunidade científica, já que pode estar associada com a existência de seres vivos (embora também possa ser produzido sem a presença de vida). Com os novos resultados, essa expectativa fica reduzida.
Michael Mayers, um dos cientistas que lideram a exploração feita com o robô em Marte disse que os resultados do Curiosity “reduzem a probabilidade de haver atualmente micróbios que produzam metano no planeta, mas isso abrange apenas um tipo de metabolismo microbiano. Como sabemos, há muito tipos de micro-organismos terrestres que não geram metano”.
Como o equipamento da Curiosity tem um limite de sensibilidade e não detectou nada, os pesquisadores estimam que a presença de metano no ambiente marciano seja inferior a  1,3 parte por bilhão – seis vezes menos do que se calculava antes.  O robô fez seis medições entre outubro e junho, e nenhuma registrou a presença de metano.
Medidas anteriores, que apontavam concentrações de até 45 partes por bilhão em determinadas áreas do planeta haviam sido feitas por meio de observações da Terra ou de sondas em órbita do planeta. Elas despertaram o interesse em possíveis seres que poderiam produzir o gás.
O Curiosity ainda vai usar uma outra tecnologia que leva embarcada, que lhe permite detectar o metano em concentração menor que 1 parte por bilhão.

Imagem do robô Curiosity, que está em marte e se prepara para uma nova fase de exploração do planeta (Foto: Reuters/Nasa)
Imagem do robô Curiosity em Marte

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/curiosity-nao-detecta-metano-e-reduz-expectativas-sobre-vida-em-marte.html

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Terra será habitável por pelo menos mais 1,7 bilhão de anos, diz estudo

Planeta ficará próximo do Sol e alta temperatura pode exterminar vida.
Cientistas utilizaram modelos de evolução estelar para realizar cálculo.


As condições que fazem com que o planeta Terra seja habitável vão durar, pelo menos, mais 1,75 bilhão de anos, segundo cientistas da universidade inglesa de East Anglia.
Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (19) pela revista "Astrobiology", revela o tempo de habitabilidade do nosso planeta com base na distância para o Sol e nas temperaturas que possibilitam que o planeta tenha água líquida.
A equipe de cientistas observou as estrelas na busca de inspiração e usaram alguns planetas recentemente descobertos fora de nosso sistema solar (exoplanetas) como exemplos para calibrar seu potencial para abrigar vida.
O responsável pelo estudo, Andrew Rushby, da Escola de Ciências Ambientais da Universidade de East Anglia, explicou que foi utilizado o conceito de zona habitável para fazer estimativas, ou seja, "a distância de um planeta em relação a sua estrela que faz com que as temperaturas sejam propícias para ter água líquida na superfície". "Usamos os modelos de evolução estelar para calcular o final da vida habitável de um planeta, determinando quando deixará de estar na zona habitável", disse Rushby.
A equipe de cientistas considerou que a Terra deixará de ser habitável em algum momento dentro de 1,750 bilhão e 3,250 bilhões de anos. "Passado este ponto, a Terra estará na zona quente do Sol, com temperaturas tão altas que os mares se evaporarão. Acontece um evento de extinção catastrófica e terminal para toda a vida", raciocinou.
Impossível de viver
O responsável pela pesquisa acrescentou que "certamente, as condições dos seres humanos e de outras formas de vida complexas se tornarão impossíveis muito antes", algo que, segundo disse, "está acelerando a mudança climática" gerada pelo homem.
Para ele, os humanos teriam dificuldades inclusive com um pequeno aumento na temperatura e, perto do final, somente os micróbios em alguns nichos ambientais seriam capazes de suportar o calor.
Rushby disse que ao olhar para o passado, uma quantidade similar de tempo, sabemos que houve vida celular na Terra e deu como exemplo que "tivemos insetos há 400 milhões de anos, dinossauros há 300 milhões e plantas com flor há 130 milhões de anos". "Anatomicamente, os seres humanos só existiram durante os últimos 200 mil anos, por isso que se vê que é preciso muitíssimo tempo para que se desenvolva a vida inteligente", disse.
A quantidade de tempo habitável de um planeta é relevante pois revela dados sobre a possibilidade de evolução da vida complexa, "que é a que provavelmente mais requeira de um período de condições de habitabilidade".
"A medição de habitabilidade é útil porque nos permite investigar a possibilidade de que outros planetas abriguem vida e para entender que a etapa da vida pode estar em outro lugar da galáxia", segundo explicou Rushby.
Os astrônomos identificaram quase mil planetas fora do sistema solar, alguns dos quais foram analisados por estes especialistas, que estudaram a natureza evolutiva da habitabilidade planetária sobre o tempo astronômico e geológico.
"Comparamos a Terra com oito planetas que estão atualmente em sua fase habitável, incluindo Marte. Descobrimos que os planetas que orbitam estrelas de massa menor tendem a ter zonas de vida mais habitáveis", acrescentou.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/terra-sera-habitavel-por-pelo-menos-mais-17-bilhao-de-anos-diz-estudo.html

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Nebulosa do Camarão é registrada em detalhes por telescópio no Chile

Berçário estelar a 6 mil anos-luz da Terra tem dimensão de 4 luas cheias.
Imagens revelam grupos de astros quentes recém-nascidos entre nuvens.


Nebulosa do Camarão (Foto: Martin Pugh/ESO)
Nebulosa do Camarão é registrada pelo VLT em imagem mais nítida já obtida dela (Foto: Martin Pugh/ESO)

O telescópio VLT, localizado no norte do Chile, obteve algumas das imagens de melhor qualidade já feitas da Nebulosa do Camarão, um enorme berçário estelar situado a 6 mil anos-luz da Terra, na constelação de Escorpião.
Segundo informou nesta quarta-feira (18) o Observatório Europeu do Sul (ESO), nessas fotos é possível observar grupos de estrelas quentes recém-nascidas encolhidas entre as nuvens que compõem a nebulosa, uma região cheia de gás e bolhas escuras que geram novos astros.
Essa formação espacial, também conhecida como Gum 56, tem uma extensão que equivale a quatro vezes a dimensão de uma Lua cheia. Há milhões de anos, surgiram nessa parte do Universo várias estrelas, tanto de forma individual como reunidas em nuvens.
Nas imagens divulgadas pelo ESO, é possível ver o Collinder 316, um grande cúmulo de estrelas disperso que faz parte de um conjunto ainda maior de estrelas luminosas. Além disso, foram observadas diversas estruturas ou cavidades de cor mais escura, nas quais a matéria interestelar foi expulsa por fortes correntes de vento, geradas a partir de astros quentes próximos.
O telescópio VLT tem 2,6 metros de diâmetro e é o maior do mundo para pesquisar o céu em luz visível, capaz de gerar imagens de até 268 megapíxels. As imagens feitas pelo VLT foram melhoradas ao se juntar com outras obtidas pelo astrônomo australiano Martin Pugh, que fez imagens em seu país, com telescópios de 32 e 13 centímetros de diâmetro.

Imagens mostram amontoado de nuvens de gás que compõem a Nebulosa do Camarão (Foto: Martin Pugh/ESO)
Imagens mostram amontoado de nuvens de gás que formam Nebulosa do Camarão (Foto: Martin Pugh/ESO)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/nebulosa-do-camarao-e-registrada-em-detalhes-por-telescopio-no-chile.html

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Asteroide passa entre a Terra e a Lua nesta quarta-feira (18)



Um asteroide, com diâmetro entre 1 e 3 metros, cruzará o espaço entre a Terra e a Lua nesta quarta-feira (18). A rocha espacial foi descoberta na última sexta-feira (13) e não representa perigo, já que, segundo astrônomos, passará a uma distância segura do planeta, a 7848 km/h.
Batizado de 2013 RZ53, o asteroide foi identificado pelo centro de pesquisas espaciais Minor Planet Center, localizado no Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, em parceria com pesquisadores da Universidade do Arizona, no mesmo país.
É esperado que ele passe a uma distância de 231 mil quilômetros da Terra no ponto em que estará mais próximo. A passagem deve ocorrer por volta das 19h20, no horário de Brasília (22h20 GMT).
Cientistas afirmam que, devido ao tamanho diminuto do asteroide, mesmo que ele viesse em direção ao planeta, seria grande a probabilidade de que ele se desintegrasse em nossa atmosfera antes de colidir contra o solo.
A rocha pertence a um grupo de asteroides que trafegam próximo à Terra e que teria dado origem ao meteoro que explodiu sobre a Rússia em fevereiro deste ano.
O meteoro que cruzou os céus do país europeu, no entanto, era bem maior do que o 2013 RZ53, tendo de 17 a 20 metros de largura antes de explodir.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/09/17/asteroide-passa-entre-a-terra-e-a-lua-nesta-quarta-18.htm

Impacto de cometa pode criar 'bloco fundamental' para a vida, diz estudo

Experimento no Reino Unido levou à formação de aminoácidos.
Autores sugerem que estudo pode dar pista sobre origem da vida na Terra.


Um time de cientistas do Imperial College de Londres, da Universidade de Kent e do Laboratório Nacional de Livermore, no Reino Unido, decobriram que, quando cometas de gelo colidem com um planeta, o choque pode produzir aminoácidos, compostos fundamentais para o surgimento da vida.
Quando um meteorito rochoso colide sobre uma superfície de gelo num planeta, o mesmo pode ocorrer, segundo os autores.
Eles sugerem que a descoberta pode ajudar a esclarecer como a vida começou na Terra, no período entre 4,5 bilhões e 3,8 bilhões de anos atrás.
De acordo com os pesquisadores, o estudo publicado na revista “Nature Geoscience” mostra que os “blocos básicos” para a formação de vida podem surgir em qualquer lugar do Sistema Solar, ou mesmo fora dele. A questão é que, para que os aminoácidos evoluam para a vida, são necessárias outras condições favoráveis que não estão disponíveis em qualquer lugar.
As luas de Encélado e Europa, que orbitam Saturno e Júpiter, respectivamente, são lugares ideais para a formação de aminoácidos se meteoritos caírem sobre sua superfície.
O trabalho afirma que o impacto de um meteorito forma uma onda de choque que origina moléculas das quais, com a presença de calor (que a batida também fornece), surgem os aminoácidos. O efeito foi recriado com um lançador capaz de arremessar projéteis a 7,15 quilômetros por segundo (o equivalente a 25,7 mil km/h), instalado em Kent.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/impacto-de-cometa-pode-formar-bloco-fundamental-para-vida.html

Nave russa Soyuz é preparada para levar astronautas à Estação Espacial

Dois russos e um americano devem decolar do Cazaquistão no dia 26.
Nesta quarta (18), cargueiro americano vai levar mantimentos à ISS.


Funcionária do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão, aplica adesivos das bandeiras da Rússia e dos EUA no bico da nave Soyuz TMA- 10M, nesta terça (17) (Foto: STR/AFP)
Funcionária do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão, aplica adesivos das bandeiras da Rússia e dos EUA no bico da nave Soyuz TMA-10M, nesta terça (17); ao lado, os últimos preparativos (Foto: STR/AFP)

Funcionários do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão, finalizam os procedimentos para decolagem da nave Soyuz TMA-10M no dia 26. A missão rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) levará os astronautas Michael Hopkins, dos EUA, e Oleg Kotov e Sergei Ryazansky, da Rússia.
Os três farão parte da Expedição 37 da ISS e se juntarão à americana Karen Nyberg, ao italiano Luca Parmitano e ao russo Fyodor Yurchikhin, todos engenheiros de voo, que estão na estação desde o dia 14 de maio. Yurchikhin assumiu o controle da ISS após a volta do comandante russo Pavel Vinogradov, no dia 11.
Na imagem acima, uma funcionária do cosmódromo de Baikonur é vista aplicando adesivos das bandeiras da Rússia e dos EUA no bico da nave Soyuz. Desde que os ônibus da agência espacial americana (Nasa) foram aposentados, em 2011, os EUA têm contado com a Rússia para levar tripulantes e mantimentos à ISS.
Para esta quarta-feira (18), nos EUA, também está previsto o lançamento do foguete Antares com a nave de carga Cygnus, da empresa privada Orbital Sciences Corporation, rumo à Estação Espacial.
A decolagem será feita da Ilha Wallops, na Virgínia, e estava prevista inicialmente para esta terça (17). Por conta de problemas de comunicação entre o centro de controle e o foguete, o lançamento foi adiado em um dia. O cargueiro levará mantimentos e equipamentos aos astronautas.
Astronauta Michael Hopkins, que irá à ISS no dia 26, participou de treinamento no cosmódromo de Baikonur no sábado (14) (Foto: STR/AFP)
Astronauta americano Michael Hopkins, que irá à ISS no dia 26, participou de treinamento no cosmódromo de Baikonur no sábado (14) (Foto: STR/AFP)

Foguete Antares com a nave de carga Cygnus são vistos nesta terça (17) na ilha de Wallops, Virgínia (Foto: Bill Ingalls/Nasa/AFP)
Foguete Antares com a nave de carga Cygnus é visto nesta terça-feira (17) em base de lançamento na Ilha Wallops, Virgínia (Foto: Bill Ingalls/Nasa/AFP)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/nave-russa-soyuz-e-preparada-para-levar-astronautas-estacao-espacial.html

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Galáxias antigas já tinham forma atual, diz pesquisa

Se você ouvir um saudosista dizer que já não se fazem mais galáxias como antigamente, saiba que é mentira. Um estudo acaba de mostrar que desde 11,5 bilhões de anos atrás o Universo já tinha galáxias nas mesmas formas que elas têm hoje.

Sabe-se que as galáxias se formaram relativamente cedo na história do cosmos. A Via Láctea, por exemplo, tem cerca de 13 bilhões de anos, nascida apenas 800 milhões de anos após o Big Bang.

Contudo, os cientistas imaginavam que as galáxias, quando bebês, deviam ser bem diferentes --menos evoluídas-- que as atuais. Era o que sugeriam modelos sobre a formação dessas estruturas.
Ilustração mostra Universo com galáxias em diferentes épocas
Ilustração mostra Universo com galáxias em diferentes épocas

Novos resultados, obtidos com o Telescópio Espacial Hubble, contestam essa ideia. Eles mostram que cerca de 2,3 bilhões de anos depois do Big Bang as galáxias já tinham mais ou menos a forma atual.

"Isso significa que as galáxias amadurecem de forma mais rápida do que se acreditava", diz Gastão Lima Neto, astrônomo da USP que não participou do estudo.

DE HUBBLE PARA HUBBLE

O uso do telescópio espacial não poderia ser mais adequado. Foi o astrônomo americano Edwin Hubble (1889-1953) quem fez o primeiro estudo consistente da evolução das galáxias. O chamado diagrama de diapasão de Hubble cobre todos os tipos galácticos vistos no cosmos,entre eles as espirais (como a nossa Via Láctea).

Vasculhando as profundezas do espaço, os astrônomos conseguem observar como as galáxias eram. (Como elas estão muito longe, a luz delas demora a chegar na Terra, o que explica porque o estudo dos objetos mais distantes equivale a enxergar o passado cósmico.)

Estudos anteriores já haviam sondado galáxias de até 8 bilhões de anos atrás e viam que o esquema de Hubble se sustentava. O novo trabalho, feito com dados de um projeto chamado Candels somado a imagens colhidas em dois instrumentos do telescópio espacial, empurra mais 2,5 bilhões de anos na direção do passado e mostra que, naquela época, as galáxias já tinham o padrão das atuais.

No total, os pesquisadores observaram 1.671 galáxias espalhadas pelo Universo. E a ideia é não parar por aí.

"Continuaremos a sondar épocas cada vez mais remotas para tentar identificar em que momento as galáxias evoluídas começam a aparecer pela primeira vez", disse à Folha Mauro Giavalisco, pesquisador da Universidade de Massachusetts, nos EUA, e um dos autores do trabalho, publicado no periódico "The Astrophysical Journal".

"Isso irá nos ajudar a entender qual é o processo físico responsável por fazer as galáxias pararem de formar estrelas e envelhecerem."

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/09/1342429-galaxias-antigas-ja-tinham-forma-atual-diz-pesquisa.shtml

Minijato de poeira é visto por sonda da Nasa em um dos anéis de Saturno

Fenômeno ocorre por colisão, em baixa velocidade, de material do núcleo.
Imagem foi feita em luz visível em junho e divulgada nesta segunda (16).


Minijato' aparece no anel F de Saturno (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute )
Minijato no anel F de Saturno registrado pela sonda Cassini (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute)

A sonda espacial Cassini, que estuda Saturno e suas luas desde 2004, registrou um minijato no anel F do planeta dos anéis. A imagem foi feita em luz visível, no dia 20 de junho, e divulgada nesta segunda-feira (16) pela agência espacial americana (Nasa).
Segundo os cientistas, os minijatos são causados por colisões, em baixa velocidade, de poeira vinda do núcleo do anel.
A foto clicada pela Cassini com uma de suas duas câmeras está 48° abaixo do plano normal dos anéis. A imagem foi obtida a uma distância de cerca de 1.400 mil km de Saturno, em uma escala de 8 km por pixel.
No canto superior direito da imagem acima, também aparece o anel A do sexto planeta do Sistema Solar. Seus sete anéis são nomeados de A a G, pela ordem em que foram descobertos. São eles: D, C, B, A, F, G e E.
A missão Cassini-Huygens é um projeto cooperativo entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI). A equipe que processa e libera as imagens fica no Instituto de Ciência Espacial, em Boulder, Colorado.
Saturno e Titã, uma de suas dezenas de luas, em 31 de agosto de 2012 (Foto: HO/Nasa/AFP)
Saturno e Titã, uma de suas dezenas de luas, em imagem do dia 31 de agosto de 2012 (Foto: HO/Nasa/AFP)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/minijato-de-poeira-e-visto-por-sonda-da-nasa-em-um-dos-aneis-de-saturno.html

Dia 16 de setembro é o dia Internacional Para Preservação Da CAMADA DE OZÔNIO!!!!!!

O Dia Mundial para a Preservação da Camada de Ozônio é um dia instituído pela assembleia geral das Nações Unidas, através da sua resolução 49/114 de 1994, em comemoração da assinatura do Protocolo de Montreal. Esta comemoração mundial pretende ser uma oportunidade para chamar a atenção e tomar medidas de acção a nível global, regional e nacional relativa à protecção da camada de ozono.

Algumas atitudes podem contribuir para a preservação dos recursos naturais:
 
- Economizar energia;
 
- Adquirir produtos eletrônicos e eletrodomésticos que tragam a inscrição clean, indicação de que não contém clorofluorcarbono (CFC);
 
- Trocar, se possível, eletrodomésticos muito antigos, pois consomem mais energia elétrica;
 
- Diminuir o uso de ares-condicionados, utilizando-os somente em casos extremos;
 
 
- Não lavar roupas com água quente, pois o consumo de energia é maior;
 
- Evitar andar de carro particular, mas utilizando-se dos transportes coletivos, bicicleta ou mesmo andando a pé;
 
- Separar o lixo reciclável do orgânico;
 
- Juntar o óleo velho, de cozinha, e entregá-lo em postos de coleta, bem como baterias de celulares e outros eletroeletrônicos;
 
- Usar protetor solar, a fim de não causar problemas em sua própria pele;
 
- Não se expor ao sol e fazer uso de óculos escuros de qualidade;
 
 
Ficheiro:Ozone over southern hemisphere Sep11 1957-2001.gif
 
 

sábado, 14 de setembro de 2013

Japão lança ao espaço 1º telescópio de observação planetária

Foguete Epsilon-1 levou telescópio Sprint-A para orbitar a Terra.
Objetivo é observar planetas como Vênus, Marte e Júpiter.


A Agência Aeroespacial do Japão (JAXA) conseguiu neste sábado (14), após várias tentativas fracassadas, fazer o lançamento do foguete Epsilon-1, que leva a bordo o primeiro telescópio espacial de observação planetária remota.
O lançamento do foguete aconteceu com sucesso às 14h locais (2h de Brasília), no Centro Espacial de Uchinoura, em Kagoshima, no sudoeste do país.
Com o Epsilon-1, o Japão vai colocar em órbita o telescópio Sprint-A, o primeiro de observação remota de planetas como Vênus, Marte e Júpiterdesde a órbita da terra.
No dia 27 agosto, quando foi feita a última tentativa fracassada, o sistema realizou uma parada automática de emergência poucos segundos antes do lançamento, devido a um problema com a inclinação do foguete.
Uma semana antes, foi cancelada a primeira tentativa por problemas no sistema de cabos da equipe de comunicação.
"O telescópio representará uma revolução na indústria espacial", afirmou então Yasuhiro Morita, encarregado do lançamento, em comunicado divulgado pela JAXA, que comemora seu décimo aniversário este ano.
O custo do lançamento do Epsilon chega a 5,3 bilhões de ienes (US$ 54 milhões), quase a metade dos custos do modelo HII-A, mas a agência acredita que ainda pode reduzir mais, para até 3 bilhões de ienes (US$ 30 milhões).
O último lançamento espacial japonês aconteceu no início de agosto, após a decolagem de um foguete HII-B em direção à Estação Espacial Internacional (ISS), com o objetivo de transportar equipamentos para a base, entre eles dois satélites.
O Japão desenvolve desde 2003 um intenso programa espacial que, baseado em sua tecnologia pioneira, está focado na exploração dos planetas e asteroides.

Epsilon-1 decola do Centro Espacial de Uchinoura, em Kagoshima, levando o telescópio Sprint-A. (Foto: Kyodo News / Via AP Photo)
Epsilon-1 decola do Centro Espacial de Uchinoura,
em Kagoshima, levando o telescópio Sprint-A.
(Foto: Kyodo News / Via AP Photo)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/japao-lanca-ao-espaco-1-telescopio-de-observacao-planetaria.html

Objetos luminosos no céu de Lorena chamam atenção dos moradores

Focos de luz foram vistos por duas noites consecutivas no interior de SP.
Ufólogo fala em objeto voador não identificado; pesquisador descarta.


Objetos luminosos no céu de Lorena, por duas noites consecutivas, despertaram a curiosidade dos moradores no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, e se tornaram um dos assuntos mais comentados pela população desde a madrugada da última quarta-feira (12), ocasião em que a aparição foi registrada pela primeira em vídeo e publicada em redes sociais. A luz não identificada foi registrada por pelo menos três moradores.
De acordo com as pessoas que avistaram a luz, na primeira noite, entre a quarta-feira (11) e quinta-feira (12), eram quatro pontos luminosos, sendo um deles de maior intensidade. Esse foco de luz, em formato arredondado, alternava de brilho e cor e fazia pequenos movimentos praticamente sem mudar de lugar ou emitir ruído. Na segunda ocorrência, na última madrugada, eram dois focos luminosos, um acima da cidade e o outro em direção à cidade vizinha, Piquete. As luzes foram avistadas por pelo menos quatro horas nas duas vezes.

Luz foi avistada no céu de Lorena (SP) por duas madrugadas, conta moradora. (Foto: Isabela Milet/arquivo pessoal)
Luz foi vista por duas madrugadas seguidas, conta
moradora. (Foto: Isabela Milet/arquivo pessoal)

Uma das gravações foi feita pela comerciante Isabela Russo Milet Freitas, de 28 anos, moradora do bairro da Cruz. Ela contou que foi observar o céu depois que uma amiga lançou o alerta aos contatos de uma rede social. "Eu vi o post dela, mas inicialmente continuei no computador. Como começou a dar repercussão imediata, saí para observar. Nunca vi nada parecido, tenho certeza que não era um avião ou helicóptero, até porque ficou a madrugada toda entre a luz estar mais forte e mais fraca", relatou ao G1.

Segundo testemunhas relataram na internet, em alguns locais houve intermitência de energia elétrica.
Análise Para o ufólogo Renato Mota, em uma avaliação breve baseada apenas no vídeo, parece tratar-se de um objeto voador não identificado (Ovni). "Eu congelei alguns trechos do vídeo e utilizei um software para analisar com mais clareza. O que posso afirmar é que existe semelhança com os objetos avistados no céu de São José dos Campos, na ocasião que ficou conhecida em todo o país como a noite dos Ovnis", contou o radialista que é consultor de uma revista do segmento. Ele disse que pretende buscar mais relatos e vídeos sobre o fenômeno para analisar com mais clareza. Ainda segundo Mota, o Vale do Paraíba registra com frequência aparições de ovnis, geralmente em áreas afastadas ou próximas a grandes indústrias.

O pesquisador de astronomia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Othon Winter, também viu as imagens e afirmou que é possível descartar que o fenômeno tenha relação com ações extraterrestes. "Isso porque quando algo externo ao planeta cruza a atmosfera, é possível verificar neste objeto a formação de uma cauda, o que não ocorreu neste caso", afirmou.
Ele afirmou ainda que existem hipóteses para o fenômeno, mas frisou que são especulações. "O que pode ter acontecido é alguma empresa lançar gases ou outro tipo de material no ar e essas partículas, sendo refletidas a partir de algum ponto de luz, causem algo semelhante ao que foi avistado em Lorena", disse.


Fonte: http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2013/09/objetos-luminosos-no-ceu-de-lorena-chamam-atencao-de-moradores.html

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Cosmonauta diz que, por falha, retorno do espaço ocorreu 'às cegas'

Falha técnica nos sensores da Soyuz comprometeram manobra de retorno.
Tripulantes não tinham dados sobre altura do aparelho espacial.


Cosmonauta  Pavel Vinogradov acena logo depois de pousar na Terra, após missão espacial. (Foto: AFP Photo/Pool/Maxim Shipenkov)
Cosmonauta Pavel Vinogradov acena logo depois de pousar na Terra, após missão espacial. (Foto: AFP Photo/Pool/Maxim Shipenkov)

O cosmonauta russo Pavel Vinogradov denunciou nesta sexta-feira (13) que algumas falhas técnicas nos sensores da nave Soyuz TMA-08M comprometeram parte da manobra de retorno da Estação Espacial Internacional (ISS), concluída na última quarta.
"Tivemos complicações. Depois da desintegração (dos módulos da nave) todos os parâmetros praticamente desapareceram. Na realidade, (...) voávamos às cegas", afirmou Vinogradov em declarações às agências locais.
De acordo com o cosmonauta russo, nenhum dos três tripulantes do módulo de descenso tinha dados sobre a altura do aparelho espacial e, por isso, precisaram ser guiados pelos serviços de resgate.
"Não tivemos nenhum parâmetro em absoluto", destacou Vinogradov, quem junto a Aleksandr Misurkin e ao americano Christopher Cassidy, aterrissou nas estepes do Cazaquistão procedente da ISS na quarta-feira.
A missão espacial dos tripulantes da Soyuz TMA-08M na plataforma orbital teve uma duração de 166 dias. Durante esse período, os cosmonautas russos realizaram quatro saídas ao espaço exterior, uma a mais que o astronauta americano.
A bordo da plataforma espacial ficaram o cosmonauta russo Fiôdor Yurchikhin e mais dois astronautas, o italiano Luca Parmitano e a americana Karen Nyberg.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/cosmonauta-diz-que-por-falha-retorno-do-espaco-ocorreu-cegas.html

Paulista faz engenharia aeroespacial na Rússia e quer se tornar astronauta

Nadia Del Corto Baradel, de 27 anos, morava em Ribeirão Pires, no ABC.
Brasileira trabalha em um programa espacial na Lituânia.


Nadia Del Corto Baradel se formou em engenharia aeroespacial na Rússia (Foto: Arquivo pessoal)
Nadia Del Corto Baradel na Cidade das Estrelas, em Moscou, área militar onde são treinados os astronautas antes de irem para o espaço (Foto: Arquivo pessoal/Nadia Del Corto Baradel)

Foi para a Rússia, a terra da cachorra Laika e do astronauta Yuri Gagarin, primeiros seres vivos a chegarem ao espaço, que a brasileira Nadia Del Corto Baradel, de 27 anos, se mudou para estudar engenharia aeroespacial. Deixou a 'vida caipira' como ela define, em Ribeirão Pires, no ABC, venceu barreiras como idioma, baixas temperaturas e saudade de casa, e em junho deste ano defendeu o mestrado na mesma instituição em que se graduou, o Instituto de Aviação de Moscou.
Sem intenção de voltar para o Brasil, depois de sete anos na Rússia, Nadia se mudou para Lituânia para trabalhar em um programa espacial. Porém, seus próximos planos têm um endereço que a fascina desde muito tempo: o espaço. Agora ela quer se tornar astronauta.
A especialidade da jovem é a construção de veículos espaciais e foguetes de grande porte. Ela explica que os foguetes têm a função de levar bombas e satélites para astronautas que estão em órbita, como se fosse um ônibus. "É um meio de locomoção que leva o que chamamos em português de carga útil."
Em 2011, como trabalho de conclusão de curso na graduação, Nadia criou um microsatélite capaz de estudar a atividade solar, que influência a vida na Terra e o trabalho dos astronautas nas estações espaciais. "O interessante deste satélite é o meio por qual se movimenta, por 'velas solares', como se fosse uma propulsão ecológica e barata."
O trabalho rendeu a brasileira várias premiações, entre elas, a de melhor inventor de Moscou em março deste ano e o primeiro lugar no concurso de projetos inovadores da Câmara do Comércio da Federação Russa.
Depois de conquistar os diplomas de graduação e mestrado, Nadia quer chegar à Estação Espacial Internacional (ISS), um laboratório onde são feitas pesquisas e experimentos, para trabalhar em programas governamentais. Mas ela sabe que para chegar lá precisa enfrentar uma longa jornada.
"Para fazer parte de algum programa aeroespacial e me tornar astronauta tenho de trabalhar muito. Muitos cosmonautas se formaram no instituto onde estudei, dois deles, inclusive, estão no espaço agora mesmo. Preciso de boa experiência de trabalho e muito profissionalismo", afirma. "O Brasil não tem uma participação tão ativa na EEI como a Rússia ou os Estados Unidos, e como sou brasileira, só posso fazer parte de algum programa espacial do meu país, nenhum outro me aceitaria.”

''Para fazer parte de algum programa aeroespacial e me tornar astronauta tenho de trabalhar muito. Muitos cosmonautas se formaram no instituto onde estudei, dois deles, inclusive, estão no espaço agora mesmo"

Nadia Del Corto Baradel, engenheira aeroespacial


Nadia Del Corto Baradel em frente ao Instituto de Aviação de Moscou (Foto: Arquivo pessoal)
Nadia Del Corto Baradel em frente ao Instituto de
Aviação de Moscou (Foto: Arquivo pessoal)

A brasileira nascida em São Bernardo do Campo não sabe dizer bem por que escolheu estudar engenharia espacial. "Toda vez que me perguntam tenho dificuldade para responder. Sempre gostei de aviação e minha mãe tem um primo que desde o 14 anos serviu a aeronáutica. Sempre fui fã dele." Nadia diz que em 2006, quando foi para Rússia ainda não havia o curso de engenharia aeroespacial no Brasil – criado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 2010.
Para embarcar, Nadia teve de convencer o pai Donizeti Antonio Baradel, desenhista e projetista, que não tinha simpatia pela ideia de ela deixar o país para estudar. A mãe Irani Del Corto não se opôs, pois achava que a filha tinha habilidade para aprender idiomas e seria uma boa experiência, mas não a via como engenheira - muito menos aeroespacial.
Longe da família, a brasileira diz que teve anos difíceis na Rússia, mas não os trocam por nada. "Não acredito que tenha existido uma maior dificuldade. É como uma bola de neve, um probleminha atrás do outro: saudade dos amigos, o custo de vida em Moscou, uma cidade muito cara, a dificuldade do idioma. Quando não se sabe falar russo é muito difícil encontrar alguém que ajude."
Com o rigor do inverno, Nadia logo se acostumou. "Aprendi que não existe 'frio ruim', existe 'roupa ruim', assim dizem os russos. Alimentação também conta muito, mas encarar uma temperatura de - 35°C não é brincadeira.” A jovem não convive com brasileiros, por isso hoje, depois de sete anos, considera que fala melhor russo do que português. "Falo português só com meus pais pela internet.”
A jovem diz que tentou algumas oportunidades profissionais no Brasil, mas não teve nenhuma resposta concreta. "Na dúvida, resolvi ficar por aqui."

Nadia Del Corto Baradel com a estátua de Yuri Gagarin, primeiro homem a pisar no espaço (Foto: Arquivo pessoal)
Nadia com a estátua de Yuri Gagarin, primeiro homem a viajar para o espaço (Foto: Arquivo pessoal)

Nadia Del Corto Baradel se formou em engenharia aeroespacial na Rússia (Foto: Arquivo pessoal)
Cápsula de preparação aos astronautas na Cidade das Estrelas (Foto: Arquivo pessoal)

Fonte: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/09/brasileira-faz-engenharia-aeroespacial-na-russia-e-tenta-se-tornar-astronauta.html