A imagem foi possível pelos raios X emitidos pelo observatório Chandra e pelos dados ópticos do telescópio Hubble.
Arp 147 contém os restos de uma galáxia espiral (à direita), que colidiu com uma elíptica (à esquerda) |
Dessa colisão, surgiu um aglomerado de estrelas novas, que na foto aparece como o anel azul.
À medida que vão evoluindo, esses corpos celestes explodem como supernovas, deixando para trás buracos negros ou estrelas de nêutrons --uma das possíveis fases finais da vida de uma estrela.
Tanto os buracos negros quanto as estrelas de nêutrons podem se tornar fontes de raios X brilhantes. No caso da Arp 147, eles são tão vistosos, que devem ser buracos negros com massa equivalente de dez a vinte vezes superior à do Sol.
A foto também captou a "vizinhança" da Arp 147. Uma estrela (à esquerda, abaixo) e um quasar (ponto rosa, na parte de cima).
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