O cometa, de tamanho equivalente a meia Manhattan, centro de Nova York, estava a uma velocidade de 3.8624 km/h e, em determinado momento, ficou a apenas 180 km de distância da sonda Stardust-NExt --mais perto do que os cientistas calcularam.
A previsão inicial era de que 72 fotos seriam feitas, mas os controladores da missão em terra ficaram mesmo intrigados com a ordem das imagens, que deu errado. As primeiras seriam cinco closes do núcleo do Tempel 1. No lugar, surgiram fotos do cometa como se fosse somente um minúsculo ponto no espaço.
"Nós ainda não entendemos completamente por que isso não funcionou da maneira que planejamos", disse Chris Jones, diretor associado do Jet Propulsion Laboratory, que acompanhou a missão.
Todas as imagens foram armazenadas a bordo do voo rasante feita pela Stardust-NExt. "Elas não estão perdidas", informou Jones.
Os cometas são como arquivos vivos do espaço, porque podem conter material que daria indícios de como se processou o nascimento do Sistema Solar.
Ilustração mostra como foi a aproximação da sonda Stardust-NExt e o cometa Tempel 1 |
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