quinta-feira, 30 de junho de 2011

Eclipse parcial do Sol será na sexta, mas não será visível

O terceiro eclipse do Sol deste ano --será parcial-- acontecerá na sexta-feira (1º).
A má notícia para os observadores é que ele só será visível em uma porção do planeta onde praticamente ninguém vive: no oceano Antártico.
Em 25 de novembro, haverá outro eclipse parcial solar. Já um eclipse total da Lua está previsto para 10 de dezembro, que deve durar cerca de 50 minutos e será visível na América do Sul.

Lixo espacial que obrigou evacuação da ISS passou a 250 metros

O lixo espacial que obrigou os tripulantes da ISS (sigla em inglês de Estação Espacial Internacional) a refugiarem-se nas naves Soyuz passou a 250 metros da plataforma, segundo fontes do setor aeroespacial russo.
"A tripulação disse que o lixo passou ao lado da estação, e que puderam deixar as naves Soyuz", disseram as fontes, citadas pela agência de notícias Interfax.
Pelos dados preliminares, a emergência ocorreu por volta das 9h (horário de Brasília).
Ao detectarem o lixo, os tripulantes da ISS refugiaram-se nas duas naves Soyuz que estão conectadas à plataforma orbital.
"O lixo espacial foi detectado muito tarde e não deu tempo para que a estação fizesse uma manobra para sair da rota."
Os cosmonautas russos Aleksandr Samokutiayev e Sergei Volkov e o astronauta da Nasa Ronald Garan subiram a bordo da Soyuz TMA-21, enquanto o russo Andrei Borisenko, o americano Michael Fossum e o japonês Satosi Furukawa refugiaram-se na Soyuz TMA-02M.
Os seis tripulantes da ISS integram a 28ª missão permanente na plataforma orbital.

Atlantis está pronto para lançamento que fecha era dos ônibus espaciais

O ônibus espacial Atlantis está pronto para o lançamento em direção à Estação Espacial Internacional no dia 8 de julho, anunciou a Nasa após uma reunião para revisar os planos do último voo da historia de um ônibus espacial americano.
O lançamento no Centro Espacial Kennedy, na Florida (sudeste dos EUA), está programado para as 11H26 (12H26 em Brasília), na que será a última missão do programa dos ônibus espaciais americanos, que durou 30 anos.
A missão final, conhecida como STS-135, vai durar 12 dias e conta com uma tripulação de quatro astronautas americanos a bordo.
Assim que o Atlantis voltar à Terra, o programa de ônibus espaciais dos Estados Unidos será concluído oficialmente, deixando a Rússia como a única nação no mundo capaz de transportar os astronautas ao espaço.
Companhias privadas competem para construir a próxima geração de naves espaciais americanas, mas é pouco provável que elas fiquem prontas antes de 2015.

Nasa recupera poeira lunar que iria a leilão

As idas à Lua trouxeram de volta à Terra quase 382 kg de material do satélite. E a Nasa faz questão de manter, literalmente, cada pedacinho.
Na semana passada, a agência espacial recuperou um fragmento de poeira lunar de apenas três milímetros --colado a um pedaço de fita adesiva transparente-- que seria leiloado em Saint Louis, no Estado do Missouri.
"Não havia muito o que se olhar, mas eu nunca estarei tão perto da Lua novamente", disse Richard Callahan, do órgão que é uma espécie de Ministério Público dos EUA.
Terra fotografada da Lua durante a missão tripulada apollo 11, a primeira a pousar no satélite natural da Terra
Terra fotografada da Lua durante a missão tripulada apollo 11, a primeira a pousar no satélite natural da Terra

No início de junho, ao tomar conhecimento do leilão do objeto, Callahan e sua equipe começaram a trabalhar para impedir a venda.
Testes preliminares no Centro Espacial Johnson, para onde o material foi levado, indicam que existe uma "alta probabilidade" de a poeira ser de fato lunar.
O resultado definitivo, porém, vai levar mais tempo.
A poeira desembarcou na Terra junto com Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins na Apollo 11, na primeira missão à Lua, em 1969.
Durante uma caminhada no satélite, os astronautas derrubaram uma câmera fotográfica que acabou acumulando "sujeira" no compartimento destinado ao filme.
Já na Terra, o fotógrafo responsável por revelá-lo, Terry Slezak, encontrou a poeira e colou um pouco dela em uma fita adesiva.
Quando ganhou um quadro de presente dos astronautas, ele não pensou duas vezes: colou a fita nele.
Em entrevista ao "New York Times", Slezak disse que a Nasa "nunca o questionou" sobre a fita com a poeira, nem mesmo quando ele vendeu o quadro com ela em 2001.
O item foi arrematado por um colecionador alemão que dividiu a fita original --de cerca de 2,5 cm-- em pedaços menores e os colocou à venda.
O pedaço recuperado agora foi posto a leilão pela viúva de um dos compradores dos fragmentos. Ela entregou o material voluntariamente após ser comunicada pelas autoridades.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Tripulação deixa ISS após ameaça de choque com lixo espacial

Os seis membros da tripulação da ISS (Estação Espacial Internacional) foram forçados nesta terça-feira a deixá-la e seguir para a nave Soyuz devido à proximidade de restos de lixo espacial, informou a agência Interfax, citando uma fonte espacial russa.
"Restos espaciais foram localizados muito tarde para que a estação espacial fizesse uma manobra para evitá-los. Os seis membros da tripulação receberam a ordem de subir a bordo da nave Soyuz", indicou a fonte.
O lixo orbital passou a 250 metros da estação, e a tripulação que havia se refugiado na nave de socorro pôde voltar à estação, indicou a agência.
Segundo uma porta-voz do TSOuP (centro de controle russo de voos espaciais), quando a ISS se vê ameaça por restos de lixo espacial, a tripulação recebe ordem para ir a bordo das naves de resgate e poder fugir da estação, caso necessário. "Trata-se de um procedimento normal de evacuação em caso de necessidade, e os astronautas têm instruções permanentes nesse sentido", explicou.
Três russos, dois americanos e um japonês fazem parte atualmente a tripulação da ISS.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Adoroo!!!

Estava vendo umas reportagens para colocar no meu blog e achei essa super interessante,adoro pensar que pode haver vida em outro planeta e espero um dia poder descobrir isso e até ver e falar com ETS...

Cientistas russos prevêem encontrar alienígena até 2031
Cientistas russos esperam que a humanidade encontre civilizações alienígenas dentro das próximas duas décadas, disse hoje um importante astrônomo do país.
"A criação da vida é tão inevitável quanto a formação dos átomos. A vida existe em outros planetas e vamos encontrá-la em até 20 anos", afirmou Andrei Finkelstein, diretor do Instituto de Astronomia Aplicada da Academia Russa de Ciências, citado pela agência Interfax.
Em discurso em um fórum internacional dedicado à busca de vida extraterrestre, Finkelstein declarou que 10% dos planetas conhecidos que orbitam em torno de sóis na galáxia se assemelham à Terra.
Se for possível encontrar água neles, também se poderá encontrar vida, completou o astrônomo, ressaltando que os alienígenas tenderiam a se parecer com os humanos, com dois braços, duas pernas e uma cabeça. "Eles poderiam ter pele de cores diferentes, mas até nós somos assim."
O instituto comandado por Finkelstein mantém um programa lançado na década de 1960, no auge da corrida espacial durante a Guerra Fria, para monitorar e difundir sinais de rádio no espaço.

sábado, 25 de junho de 2011

Asteroide do tamanho de uma casa passará perto da Terra

O asteroide 2011 MD vai passar a apenas 12 mil quilômetros da superfície da Terra na segunda-feira (27). A aproximação está prevista para as 10h30 (horário de Brasília).
De acordo com o centro planetário da Universidade de Harvard (EUA), o objeto não está classificado como potencialmente perigoso e nem vai atingir o planeta.
Em sua passagem, o ponto mais próximo entre o asteroide e a Terra será no extremo sul, mais precisamente no oceano Atlântico.
O 2011 MD é o dobro do tamanho de outros asteroides que foram observados e passaram perto da Terra.
A descoberta, na quarta-feira (22), é de autoria de uma equipe do programa Linear que trabalha em Socorro, no Novo México. O Linear observa objetos que se aproximam da Terra e, ao longo de seu trabalho, já identificou mais de 2.000 itens.
Por causa do seu brilho intenso, ele provavelvemente será visível por telescópios comuns.

Nave russa leva carga com água, livros e bombons para a ISS

A nave transportadora de cargas russa Progress M-11M se acoplou na quinta-feira (23) à ISS (sigla em inglês de Estação Espacial Internacional).
A nave levou aos astronautas 2.673 quilos de carga, entre eles 740 quilos de combustível, 50 quilos de oxigênio e 420 quilos de água potável.
Balas, bombons, tortas e presentes de familiares e amigos também chegaram aos astronautas. Além disso, foram levadas frutas e verduras, como maçãs, limões, cebola e pepinos em conserva.
Os astronautas poderão ainda se divertir com quatros livros e vários DVD carregados pela Progress, disse a diretora do grupo de apoio psicológico do Instituto de Problemas Médicos e Biológicos russo, Olga Kozerenko.
O acoplamento aconteceu sem nenhum incidente, "em regime automático", declarou o porta-voz do CCVE (Centro de Controle de Voos Espaciais) da Rússia, Valeri Lindin, citado pela agência de notícias Interfax.
A nave também transportou equipamento para quatro experimentos científicos.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Engenheira da Nasa fotografa reações químicas na microgravidade

Uma foto clicada por uma engenheira da Nasa (agência espacial americana), divulgada na quarta-feira (22), mostra como a combustão no espaço pode surpreender por seus detalhes.
O fogo reage de formas diferentes na Terra e na microgravidade, e é justamente nesse ambiente que a imagem foi feita por Sandra Olson, que trabalha no Centro de Pesquisa Glenn, da Nasa.
A imagem é formada pela sobreposição de três tomadas e cada cor representa uma reação química diferente na chama.
A azul é criada, por exemplo, pela quimioluminescência --uma combustão que origina a luz.
A queima de substâncias no espaço é um dos assuntos pesquisados pela Nasa, que também inclui a incineração de combustíveis.
Cada cor representa uma reação química diferente que acontece durante uma combustão
Cada cor representa uma reação química diferente que acontece durante uma combustão

Não é preciso ser astronauta para vivenciar gravidade zero

Um grupo formado por cientistas, parlamentares e jornalistas franceses experimentou nesta quarta-feira a sensação de flutuar em um ambiente de gravidade zero sem nem ao menos ir para o espaço. Mas a brincadeira durou pouco: só 22 segundos.
A câmara, instalada em um Airbus A-300, foi desenvolvida pela companhia Novespace, administrada pelo CNES (sigla de Centro Nacional de Estudos Espaciais), na França.

Veja galeria de fotos

Durante 22 segundos, homens e mulheres puderam brincar na cabine de avião; veja galeria de fotos

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sonda encontra evidência de reserva de água em lua de Saturno

A sonda Cassini fez uma análise da nuvem que é ejetada no espaço pela Enceladus, uma das luas de Saturno, e encontrou fortes evidências de um reservatório de água que estaria sob sua camada de gelo.
"A Enceladus é uma pequena lua gelada, na extremidade do Sistema Solar, e não havia expectativa de existir água por ser distante do Sol", comentou o cientista da ESA (Agência Espacial Europeia) Nicolas Altobelli, membro da missão.
Em 2005, a Cassini descobriu as primeiras nuvens, mas só recentemente pôde se aproximar o suficiente para colher amostras. Ou, com mais precisão, voar exatamente bem no meio delas.
Amostras coletadas pela sonda Cassini indicam que pode haver reservatório de água salgada em lua de Saturno
Amostras coletadas pela sonda Cassini indicam que pode haver reservatório de água salgada em lua de Saturno

A coleta indicou que os jatos são formados por vapores de água e de pequenos grãos de gelo.
Na área perto da Enceladus, os grãos são maiores e ricos em sal. Por causa do seu peso, eles são ejetados no ar, mas voltam para a lua, caindo outra vez no solo.
Com uma olhada mais atenta, os pesquisadores afirmaram que os grãos lembram muito a composição típica de oceanos.
Ou seja, eles teriam se formado de um líquido salgado que estaria abaixo do nível da camada de gelo.
Segundo o cientista da missão, Frank Postberg, da Universidade de Heidelberg (Alemanha), o autor principal do estudo que será divulgado na revista "Nature", atualmente não há um meio plausível de se produzir grãos ricos em sal a partir de gelo sólido.
Por isso, essa possibilidade de terem se originado na superfície de gelo foi descartada. Quando a água congela, o que sobra é praticamente uma água pura congelada. Se as nuvens emanam do gelo, deveria haver pouco, e não muito, sal. Isso leva os cientistas a crerem que a água salina estaria abaixo da camada de gelo.
O reservatório pode estar a cerca de 80 km de profundidade e estaria depositado entre o núcleo rochoso da lua e seu manto de gelo.
"Essa descoberta é uma crucial evidência de que as condições ambientais favoráveis para a formação da vida podem estar em objetos gelados que orbitam planetas gigantes gasosos", acrescentou o Altobelli.
OUTRA LUA
A Cassini também realizou outro feito neste mês.
No último sábado (18), a sonda fotografou o lado mais escuro de uma das outras luas de Saturno, Helena, a uma distância bem próxima.
A nave ficou a apenas 7 mil quilômetros de distância da superfície de Helena para fazer uma série de imagens que serão posteriormente analisadas.
Foto tirada pela Cassini, que ficou a apenas 7.000 quilômetros da superfície de uma das luas de Saturno, Helena
Foto tirada pela Cassini, que ficou a apenas 7.000 quilômetros da superfície de uma das luas de Saturno, Helena

Colisão de galáxias serve de apoio para se entender matéria escura

Uma foto divulgada nesta quarta-feira mostra o aglomerado de galáxias Abell 2744, também conhecido como Pandora, e amplia o estudo sobre a matéria escura do Universo.
No caso de Pandora, as galáxias presentes representam apenas 5% da massa. O restante, em cor rosa, é composto por gás (20%) e matéria escura (75%).
A imagem é o resultado do trabalho de mapeamento realizado pelo telescópio Hubble, do ESO (Observatório Europeu do Sul), que fica no deserto do Atacama, no Chile, e do telescópio Subaru, do Japão.
Ela mostra uma das mais complexas e interessantes colisões de grande porte já encontradas. São pelo menos quatro subestruturas, cada uma delas um grupo ou mesmo um aglomerado de galáxias.
O trabalho é de autoria de um time internacional de astrônomos e teve a participação de dois brasileiros.
Pandora é formada por 20% de gases (em rosa, na imagem); matéria escura predomina com 75%
Pandora é formada por 20% de gases (em rosa, na imagem); matéria escura predomina com 75%

Nasa apresenta imagem mais completa da superfície lunar

A Nasa (agência espacial americana) apresentou nesta terça-feira a imagem mais completa feita até agora da Lua, graças aos dados transmitidos pela sonda LRO (Obitador de Reconhecimento Lunar).
Com os 192 terabytes de dados coletados pelos sete instrumentos que compõem a sonda, a LRO configurou a imagem mais precisa do satélite natural da Terra.
Como curiosidade, a Nasa explicou que essa quantidade de informação equivale a cerca de 41 mil DVDs.

"Esta é uma grande conquista", garantiu Douglas Cooke, diretor-adjunto do ESMD (Diretório de Missões de Sistemas de Prospecção) da Nasa em entrevista à imprensa em Washington.

O objetivo principal da missão era buscar possíveis locais para o pouso de naves tripuladas que pudessem viajar no futuro e permitir uma prospecção "segura" e "efetiva" da Lua, mas a missão "mudou nossa compreensão científica", disse Michael Wargo, cientista-chefe de pesquisas da Lua do ESMD.
O Lola (Altímetro Laser do Orbitador Lunar) realizou mais de 4 bilhões de medições, cem vezes mais que todos os dados enviados até agora por todos artefatos empregados pela Nasa para investigar a Lua, e que abrem "um mundo de possibilidades" para o futuro da ciência.
Outro instrumento, a LROC (Câmera do Orbitador de Reconhecimento Lunar), revelou imagens detalhadas de quase 5,7 milhões de quilômetros quadrados da superfície da Lua durante a fase de prospecção. A nitidez das imagens transmitidas permite distinguir detalhes nunca antes vistos.
"Com esta resolução, o LRO facilmente poderia detectar uma mesa de piquenique na Lua", disse o cientista do projeto Richard Vondrak, do Centro de Voo Espacial Goddard da Nasa em Greenbelt, Maryland.
Na sequência, imagens que mostram a topografia, as encostas e a aspereza da superfície da Lua
Na sequência, imagens que mostram a topografia, as encostas e a aspereza da superfície da Lua
Os dados apresentados nesta terça-feira representam a fase de prospecção da missão, mas ainda restam dois anos de pesquisa. "Mais dois anos de maravilhas científicas estão por vir", prometeu Vondrak.
Imagens mostram diferença de detalhes da superfície da Lua em fotos tiradas em dois anos diferentes, em 2005 e 2010
Imagens mostram diferença de detalhes da superfície da Lua em fotos tiradas em dois anos diferentes, em 2005 e 2010



Marido de deputada deixa Nasa para "estar ao lado dela"

O astronauta Mark Kelly, 47,que comandou o voo final do Endeavour, disse nesta terça-feira que vai se aposentar da Nasa e da Marinha dos EUA para focar na recuperação de sua esposa, a congressista Gabrielle Giffords -- que levou um tiro na cabeça em Tucson (EUA) em janeiro -- e escrever um livro de memórias com ela.
O anúncio foi feito no Facebook. "Eu quero estar ao lado dela", Kelly disse. "Sair do trabalho na Marinha e na Nasa me permite ficar com ela e com as minhas duas filhas."
Kelly e Giffords, que se casaram em 2007, vão escrever um livro de memórias juntos, segundo informou um porta-voz da congressista.
O livro, que ainda não tem título, será "um relato pessoal" do namoro, da carreira política de Gifford e do tiroteio. Jeffrey Zaslow, autor e colunista do "Wall Street Journal" irá colaborar, segundo informação da Scribner, editora que deve publicar o livro.

Estação Espacial Internacional é um caos, diz diretor da ESA

A ISS (sigla em inglês de Estação Espacial Internacional) é um projeto de sucesso, mas que está ameaçado pelo caos por falta de planejamento coletivo, disse o diretor-geral da ESA (Agência Espacial Europeia), Jean-Jacques Dordain.
O comentário foi feito durante o Paris Air Show, evento de aviação que acontece na capital francesa nesta semana, e publicado na versão on-line do jornal britânico "Telegraph".
Segundo Dordain, os países que formam a parceria espacial não discutiram suficientemente o modo de transporte que substituiria os ônibus espaciais quando estes fossem aposentados.
Até então, essas naves garantiam a reposição de equipamentos e suplementos até a ISS, além do revezamento de astronautas durante as missões.
O diretor-geral também classificou de "anarquia" o fato de as nações terem tomado, individualmente e de acordo com seus próprios interesses, uma posição sobre como seria realizado o transporte até a ISS.
Para lembrar, os EUA decidiram pegar carona em voos russos da nave Soyuz. O Japão e a ESA optaram pelo desenvolvimento de naves próprias de abastecimento.
A ISS é uma parceira internacional que envolve agências espaciais dos EUA, Rússia, União Europeia, Japão e Canadá.

Imagens feitas por telescópio revelam detalhes do espaço

Desde que foi lançado, em 2003, o Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa (agência espacial americana), tem registrado belas imagens do espaço.
Em órbita ao redor do Sol, o telescópio de US$ 800 milhões tem instrumentos que coletam radiação infravermelha emitida por nebulosas, estrelas e galáxias.
Entre as mais recentes imagens captadas pelo Spitzer e divulgadas pela Nasa está a da nebulosa do "anel esmeralda".
O brilho verde do anel em torno da nebulosa RCW 120, localizada a 4.300 anos-luz da Terra, não pode ser visto pelo olho humano, mas representa a luz infravermelha vinda de minúsculos grãos de poeira.
Em outra imagem feita pelo Spitzer, é possível ver detalhes de um berçário de estrelas localizado dentro da constelação de Órion.
Uma montagem feita com informações coletadas pelo telescópio Spitzer e pelo Galaxy Evolution Explorer também revelou três exemplos de colisões entre galáxias.
Inicialmente, esperava-se que o Spitzer operasse por apenas dois anos e meio, já que seus instrumentos precisavam ser resfriados por hélio líquido e os cientistas acreditavam que a substância acabaria em 2006.
Na verdade, o hélio do telescópio durou até maio de 2009, quando a maior parte de seus instrumentos teve de ser desligada.
Uma câmera, no entanto, continua a operar e a registrar o universo em infravermelho.

Imagens feitas por telescópio em órbita do Sol revelam detalhes do espaço; veja galeria de fotos
Veja as fotos aqui >Imagens feitas por telescópio em órbita do Sol revelam detalhes do espaço; veja galeria de fotos

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Astronautas devem chegar hoje à base de lançamento do Atlantis

A chegada dos quatro astronautas veteranos que integram a tripulação do Atlantis está marcada para as 16h45 desta segunda-feira (horário de Brasília).
A última missão da nave, que também encerra o ciclo de viagens espaciais norte-americano com ônibus espaciais, terá início daqui a uma semana.
Os astronautas se encontram atualmente em Houston e chegarão à Flórida, onde fica o Centro Espacial Kennedy, para o lançamento do Atlantis em 28 de julho.
Lá, vão participar de testes que costumam anteceder a contagem regressiva, como repassar os procedimentos para vestir os trajes de voo e outros treinamentos finais.
Esta é o 135º lançamento de um ônibus espacial desde o primeiro voo do programa, do Columbia, em 1981.
A tripulação é formada (na foto, a partir da esquerda) pelo comandante Chris Ferguson, o piloto Doug Hurley e os especialistas em missões Sandra Magnus e Rex Walheim
O comandante Chris Ferguson (esq.), o piloto Doug Hurley e os especialistas Sandra Magnus e Rex Walheim
O comandante Chris Ferguson (esq.), o piloto Doug Hurley e os especialistas Sandra Magnus e Rex Walheim

Nave de carga europeia deixará ISS nesta segunda

A nave de carga europeia ATV-2, ou "Johannes Kepler", vai deixar nesta segunda-feira a ISS (sigla em inglês da Estação Espacial Internacional), após quatro meses de missão no espaço.
"O desacoplamento da nave do módulo russo Zvezda está previsto para as 18h52 hora de Moscou [11h52 do horário de Brasília]", declarou o porta-voz do CCVE (Centro de Controle de Voos Espaciais) da Rússia, Valeri Lindin, citado pela agência de notícias Interfax.
As partes do cargueiro que não se queimarem ao atravessar a atmosfera terrestre cairão no Pacífico Sul às 17h52 do horário de Brasília, informou a Nasa (agência espacial americana).
A nave de carga contém, além de lixo, uma caixa-preta que recolherá informações durante a desintegração do módulo e será enviada à Terra.
Lançada em 17 de fevereiro, a nave chegou à ISS sete dias depois. A nave abasteceu a tripulação da ISS com 7,1 toneladas de provisões, entre elas 1,6 tonelada de carga seca (entre comida, roupa e equipamentos), 850 quilos de combustível e 100 quilos de oxigênio.

sábado, 18 de junho de 2011

Irã diz que em breve lançará cápsula com macaco ao espaço

O Irã anunciou neste sábado (18) que planeja enviar três novos foguetes ao espaço nos próximos meses, incluindo um no qual poderia viajar um símio, para avançar em seu propósito de enviar um homem ao espaço por volta de 2020.
O anúncio, feito pelo chefe do programa espacial iraniano, Hamid Fazeli, ocorre dias depois de o país pôr em órbita seu segundo satélite "de fabricação nacional", batizado "Rashad".
Após o bem-sucedido lançamento do Rashad, o próximo objetivo é enviar ao espaço o Kavoshgar 5, que levará a bordo animais, explicou em declarações à agência 'Irna', nas quais precisou que "este ser vivo é um tipo de macaco especial, pequeno, um Rhesus, que tem boa resistência".
O novo satélite, cujo peso será de cerca de 285 quilos, será lançado entre 22 de julho e 22 de agosto.
Na última quarta-feira (15), o Irã deu um passo adiante com o lançamento do satélite "Rashad", que orbitará em torno da terra durante 40 dias.
O programa espacial iraniano é visto com suspeita pelas grandes potências, já que algumas das aplicações para o lançamento de satélites servem também para melhorar o sistema dos mísseis balísticos.

Nasa diz que superfície de Mercúrio pode conter gelo

Um estudo prévio das primeiras imagens tiradas da superfície de Mercúrio, o menor planeta do Sistema Solar, parece indicar a existência de gelo, apesar da proximidade com o Sol.
A sonda Messenger, a primeira a orbitar Mercúrio depois de uma viagem de seis anos até chegar a seu destino, enviou um lote inicial com 20 mil imagens para a Terra
O planeta já foi fotografado anteriormente, mas esta é a primeira vez que as imagens são obtidas com exatidão.
A Messenger também realizou análises da composição química do solo e reuniu dados sobre o campo magnético de Mercúrio.
"É quase um planeta novo. Nunca tivemos este tipo de dado antes", disse o pesquisador-chefe Sean Solomon, do Instituto Carnegie, de Washington.
A coleta indica que há ricos depósitos de enxofre no solo e provavelmente foram os vulcões que desempenharam um papel importante na formação de Mercúrio.
A descoberta faz com que os cientistas repensem as teorias sobre como o planeta se formou e o que aconteceu a ele nos últimos 4 bilhões de anos.
A origem do planeta, especulam os cientistas, pode ter sido com materiais diferentes dos de Vênus, Terra e Marte.
Veja galeria de fotos

Esta é a primeira vez que imagens de Mercúrio são obtidas com exatidão; veja fotos da superfície do planeta

Brasil quer contrapartida ucraniana para manter programa espacial

O Brasil decidiu deixar a ACS, binacional espacial Brasil-Ucrânia, respirando por aparelhos.
A estratégia da AEB (Agência Espacial Brasileira) é não deixar a empresa morrer, mas não injetar os R$ 50 milhões que o Brasil previa para a capitalização da empresa neste ano enquanto os ucranianos não derem sua contrapartida financeira.
"Não podemos fazer uma administração temerária, na qual só um parceiro põe dinheiro", diz o presidente da AEB, Marco Antonio Raupp.
O programa para explorar o mercado de lançamentos comerciais de satélite usando a base brasileira de Alcântara e o foguete ucraniano Cyclone-4 vem sendo desidratado pelo governo.
O Ministério da Ciência e Tecnologia não considera a ACS (Alcântara Cyclone Space) fundamental para o programa espacial, que precisa bancar ainda os satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e os foguetes da Aeronáutica. Quer que a Ucrânia aumente sua contribuição para o capital da empresa.
A ACS tinha como objetivo lançar um Cyclone-4 de Alcântara em dezembro de 2012. Para isso, precisaria de mais R$ 300 milhões do Brasil e R$ 450 milhões da Ucrânia. O Brasil já pôs no capital da empresa R$ 218 milhões, e a Ucrânia, R$ 98 milhões.
"Não somos contra o projeto. Vamos fazer de tudo para viabilizá-lo. Mas houve a decisão de não fomentar desequilíbrios", disse Raupp.
Segundo ele, a Ucrânia havia prometido sua contrapartida na ACS em junho, mas adiou para setembro.
A decisão de deixar a ACS de molho pôs o governo numa saia justa com o PSB, partido aliado cujo vice-presidente, Roberto Amaral, capitaneou o acordo com a Ucrânia quando ocupava o Ministério da Ciência e Tecnologia e até este ano dirigia a parte brasileira da ACS.

Namira Salim será primeira paquistanesa no espaço

Depois de saltar de paraquedas do Everest e pisar no polo Norte e no polo Sul, Namira Salim, de 35 anos, quer agora se tornar a primeira paquistanesa a chegar ao espaço.
Nascida em Karachi, Namira vive em Mônaco, e terá a chance de realizar seu sonho com a ajuda da empresa aeroespacial do milionário britânico Richard Branson, a Virgin Galactic, que oferece pacotes de turismo espacial por US$ 200 mil.
Os compradores do pacote embarcarão no deserto de Mojave, nos Estados Unidos, em uma data ainda não definida de 2012, a bordo das aeronaves VirginMotherShipEve e SpaceShipTwo. Namira é a única paquistanesa deste seleto grupo e a primeira de seu país que terá a oportunidade de ver as estrelas de perto.
"O propósito da indústria espacial particular não está apenas nas divertidas viagens no espaço", afirmou Namira à reportagem. "Ao pagar preços mais altos, os fundadores estão criando a oportunidade para que pessoas comuns possam ir ao espaço de forma mais barata no futuro", defende a paquistanesa, destacando também as possibilidades científicas da aventura.
Para os lançamentos de 2012, a Virgin Galactic havia aceitado apenas depósitos de milionários e aventureiros espaciais, mas em fevereiro anunciou que admitiria levar também cientistas a bordo da SpaceShipTwo com fins acadêmicos.
Namira Salim disse que se tornará a primeira asiática a chegar ao espaço, desconsiderando a iraniano-americana Anousheh Ansari e outras duas americanas de origem indiana.
De fato, Anousheh foi a primeira muçulmana a viajar ao espaço em 2006, o que tornaria Namira a segunda, mas esta se recusa a fazer comentários sobre o fato e se limita a se definir como paquistanesa e "cidadã global".
Além de destacar a viagem espacial em seu currículo, Namira se orgulha de ter fincado a bandeira paquistanesa no polo Norte e no polo Sul e também garante ter sido a primeira asiática a saltar de paraquedas do Everest. Entre tantas atividades físicas, Namira diz encontrar tempo para a poesia e trabalho beneficente.
Com poemas já publicados, em breve ela espera publicar seu primeiro livro de poesia em inglês. Namira também fundou uma ONG que estimula projetos culturais e oportunidades de trabalho para paquistaneses e, em pouco tempo, assumirá o cargo de cônsul honorária do Paquistão em Mônaco. Em março deste ano, ela recebeu das mãos do presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, o prêmio civil Tamgha-e-Imtiaz.
"Meu espírito, minha arte e minhas aventuras são universais e estão profundamente arraigados em sólidos valores espirituais e éticos", afirmou.

Telescópio Hubble tira foto rara da galáxia elíptica Centauro A

O telescópio Hubble capturou uma imagem da galáxia elíptica Centauro A que mostra com nitidez áreas que geralmente são difíceis de identificar por causa da concentração de poeira cósmica, que dificultam a visualização.
A foto, tirada em julho de 2010 e divulgada nesta quinta-feira pela Nasa (agência espacial americana), só pôde ser feita por uma combinação de luzes ultravioletas e infravermelhas feita pelo Hubble.
As áreas em vermelho indicam um berçário de estrelas em formação. O ponto em azul é uma concentração de estrelas jovens.
A Centauro A --também conhecida como NGC 5128-- fica a uma distância de aproximadamente 11 milhões de anos-luz e está localizada no hemisfério sul celeste. Ela é uma das mais brilhantes do espaço.
As áreas em vermelho indicam um berçário de estrelas em formação; o azul é uma concentração de estrelas jovens
As áreas em vermelho indicam um berçário de estrelas em formação; o azul é uma concentração de estrelas jovens

Pesquisa faz 'censo' dos buracos negros primevos e gigantes

Emissões de raios-X captadas pelo observatório espacial Chandra deram aos cientistas uma visão sem precedentes sobre os superburacos negros que podem ter "semeado" as primeiras galáxias do Universo.
Há indícios de que toda galáxia carrega em seu centro um buraco negro extremamente parrudo, com massa que pode chegar a bilhões de sóis como o nosso.
Não se sabe, porém, como os elementos interagem -se é necessário um superburaco negro para uma galáxia nascer, por exemplo.
O novo estudo, coordenado por Ezequiel Treister, da Universidade do Havaí (EUA), não resolve essa questão, mas ao menos mostra que o elo entre os superburacos negros e as galáxias vem desde a infância do nosso Cosmos.
Isso porque as imagens do Chandra indicam essa associação em galáxias que já estavam formadas quando o Universo tinha menos de 1 bilhão de anos de idade --hoje ele já passa dos 13 bilhões de anos.
A pesquisa está na edição desta quinta-feira da revista "Nature".

Veja como foi o último eclipse lunar em São Paulo

Moradores do hemisfério sul do planeta, em especial na Ásia e África puderam acompanhar nesta quarta-feira (15) o eclipse total da Lua que durou cerca de 1h41. Roberto Costa, professor de astronomia da USP (Universidade de São Paulo) explica o fenômeno no vídeo a seguir da TV UOL.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Veja as primeiras imagens do eclipse da Lua; envie sua foto

As primeiras fotos do eclipse total da Lua começaram a ser divulgadas na tarde desta quarta-feira.
O evento, um dos mais longos a ocorrer nos últimos 11 anos, será melhor visto no leste da África, na parte central da Ásia, no Oriente Médio e no oeste da Austrália.

Veja galeria de fotos

Em algumas regiões da América do Sul, como Uruguai e Argentina, o fenômeno também será visível.
No Brasil, a Lua cheia estará totalmente coberta pela sombra da Terra às 16h22 (horário de Brasília). Em São Paulo, a Lua ficará visível por volta das 17h25, quando já estará eclipsada.
Os brasileiros que fotografarem o fenômeno podem enviar suas imagens para a Folha, pelo e-mail.
Os cientistas estipulam que o evento completo deve durar cinco horas e meia, sendo uma hora e 40 minutos só de eclipse total. A última vez que aconteceu uma exposição tão longa assim foi em julho do ano 2000.

Lua no céu de Manila, capital das Filipinas; eclipse total do satélite natural da Terra será um dos mais longos
Lua no céu de Manila, capital das Filipinas; eclipse total do satélite natural da Terra será um dos mais longos

Foto de Lua tirada pelo brasileiro Rômulo Canto, na cidade de Jerusalém, em Israel; veja galeria de fotos
Foto de Lua tirada pelo brasileiro Rômulo Canto, na cidade de Jerusalém, em Israel; veja galeria de fotos

Lançamento de satélite iraniano é realizado com sucesso

O Irã lançou com sucesso, nesta quarta-feira, o satélite Rassad-1, a 260 quilômetros da Terra. A notícia foi divulgada pela emissora de TV iraniana Al-Alam.
"O satélite conseguiu fotografiar a Terra", acrescentou o comunicado. O Rassad-1 subiu para o espaço a bordo do foguete Safir.
Lançamento do foguete Safir, que carregou para o espaço o satélite iraniano Rassad-1 nesta quarta-feira
Lançamento do foguete Safir, que carregou para o espaço o satélite iraniano Rassad-1 nesta quarta-feira

Italiano usa Google Mars e encontra rosto de Gandhi em Marte

Os entusiastas do novo serviço on-line Google Mars estão se ocupando com as imagens do planeta vermelho disponíveis no site. A nova "descoberta" é um rosto que lembra ao do líder pacifista Mahatma Gandhi.
Não é a primeira vez que imagens como essas, que seriam indícios de vida inteligente extraterrestre, são vistos em Marte. O assunto que já rendeu diversos livros nas últimas décadas.
A localização do que seria o rosto de Gandhi é de autoria de um italiano, Matteo Ianneo. Ele diz ter também identificado vegetação, entradas de túneis subterrâneos e ruínas de uma cidade.
"Sinais" da existência de uma civilização extraterrestre, que teria habitado Marte em algum momento do passado, não são nenhuma novidade.
Alguns até se tornaram famosos no mundo todo, como os canais vistos na superfície marciana, que teriam sido construídos por uma civilização já extinta.
Outro exemplo é a face de Marte, em voga durante os anos 70. Imagens da sonda Viking 1, que fotografou o planeta, confirmaram que o rosto misterioso em solo marciano era, na verdade, uma ilusão de ótica provocada por uma colina comum. O de Gandhi provavelmente deve se enquadrar na mesma categoria.

Italiano identifica rosto de Mahatma Gandhi na superfície de Marte por meio do Google Mars, novo serviço on-line
Italiano identifica rosto de Mahatma Gandhi na superfície de Marte por meio do Google Mars, novo serviço on-line

O mais longo eclipse total lunar acontece nesta quarta-feira

Observadores do mundo todo se preparam para ver nesta quarta-feira (15) o eclipse total da Lua, que será um dos mais longos dos últimos 11 anos, com cerca de uma hora e 40 minutos de duração.
O fenômeno inicia às 17h22 e terminará por volta das 23h, no horário de Greenwich (entre 14h25 e 21h no horário de Brasília).
De acordo com a Nasa (agência espacial dos EUA), Brasil, Uruguai e Argentina também poderão ver o eclipse total da Lua.
No Brasil, a Lua cheia estará totalmente coberta pela sombra da Terra às 16h22 (horário de Brasília). Em São Paulo, a Lua ficará visível por volta das 17h25, quando já estará eclipsada.
Os brasileiros que fotografarem o fenômeno podem enviar suas imagens para a Folha, pelo e-mail.
No Chile, por causa da erupção e das fumaças expelidas pelo vulcão Puyehue-Cordón Caulle, a aparência da Lua pode sofrer alterações.
Equipamentos especiais estão dispensados nesta observação. Ao contrário do eclipse solar, que requer proteção para os olhos.
Segundo especialistas, a visibilidade só estará comprometida para os que vivem na América do Norte.
O eclipse total da Lua ocorre quando a Terra passa entre o Sol e a Lua, deixando os três astros alinhados e projetando uma sombra sobre a Lua.
Fotos tiradas em 2007 mostra eclipse da Lua; fenômeno desta quarta-feira deve durar uma hora e 40 minutos
Fotos tiradas em 2007 mostra eclipse da Lua; fenômeno desta quarta-feira deve durar uma hora e 40 minutos

terça-feira, 14 de junho de 2011

Primeiro eclipse total da Lua será nesta quarta-feira

O primeiro eclipse total da Lua a ocorrer neste ano será visível nesta quarta-feira, do início ao fim, em regiões do leste da África, na região central da Ásia, no Oriente Médio e no oeste da Austrália, caso o tempo seja favorável. Parte do fenômeno poderá ser visto da América do Sul.
Sequência de fotos tiradas em 2007 mostra eclipse da Lua; fenômeno pode ser visto novamente nesta quarta
Sequência de fotos tiradas em 2007 mostra eclipse da Lua; fenômeno pode ser visto novamente nesta quarta

Os cientistas estipulam que o evento completo deve durar cinco horas e meia, sendo uma hora e 40 minutos só de eclipse total. A última vez que aconteceu uma exposição tão longa assim foi em julho do ano 2000.
Conforme o satélite "entrar" na sombra da Terra, ele vai mudar gradualmente de cor, variando do cinza metálico para tonalidades laranjas e vermelhas.
Ao contrário dos eclipses solares, o lunar pode ser visto a olho nu, sem prejudicar a visão.

Brasil testa foguetes transportadores de satélite nesta semana

O CLA (Centro de Lançamentos de Alcântara), localizado no Maranhão, vai testar dois foguetes nesta semana.
Os lançamentos estão programados para quinta (16) e sexta-feira (17). A campanha de preparação do lançamento, chamada Operação Falcão I, teve início na última segunda-feira.
De acordo com as informações do MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) e da AEB (Agência Espacial Brasileira), os testes viabilizam a preparação do CLA para operações de maior porte, como o lançamento do Veículo Lançador de Satélites e do Cyclone-4, foguete em desenvolvimento com a Ucrânia --também para transporte de satélites.
O Brasil pretende, nos próximos três anos, colocar no ar, anualmente, novos satélites de observação da Terra: o Cbers 3 (em setembro de 2012, em parceria com a China); o Amazônia 1 (em 2013, totalmente nacional) e o Cbers 4 (provavelmente em setembro de 2014, também feito com a China).
Ainda não estão definidos os locais de partida, que poderão ser escolhidos por meio de licitação internacional. O custo de lançamento é de cerca de US$ 30 milhões.
Os foguetes que participam do teste nesta semana medem 3,05 metros e pesam 68,3 quilogramas-força (kgf), medida que traduz a força que uma massa de um quilograma exerce quando sujeita à gravidade, o que, no caso, equivale a aproximadamente sete quilos em terra.
Além dos testes desta semana, estão programados mais dois lançamentos: um no início de agosto e outro, entre o final de outubro e início de novembro.

domingo, 12 de junho de 2011

Satélite que medirá salinidade dos oceanos na Terra é lançado

O foguete Delta 2 que carrega o satélite de observação Aquarius, cuja missão é medir a salinidade das águas oceânicas terrestres, partiu nesta sexta-feira da base aérea de Vandenberg, na Califórnia.
A ignição, às 11h30 (horário de Brasília), ocorreu com um dia de atraso ao cronograma de lançamento. A adiamento por 24 horas serviu para que os engenheiros pudessem rever os planos de voo.
O monitoramento dos níveis de sal nos oceanos será feito durante três anos. Os instrumentos da Aquarius são tão sensíveis e precisos, que são capazes de detectar as menores mudanças mesmo a vários quilômetros abaixo do mar.
O propósito do estudo é prever mudanças climáticas no futuro e fenômenos como as correntes do El Nino e de La Nina, que interferem diretamente no tempo.
A missão também pretende registrar, com câmeras, ocorrências ambientais como erupções vulcânicas e incêndios florestais.
A pesquisa é bancada por uma parceria internacional que envolve a Nasa (agência espacial dos EUA), o Brasil, o Canadá, a França e a Itália. A nave é de fabricação argentina.
Este também é o primeiro de cinco lançamentos espaciais da Nasa que serão realizados pela United Launch Alliance, empresa que reúne os fabricantes de foguetes Lockheed Martin e Boeing.

Lançamento do foguete Delta 2 da base aérea na Califórnia; ele leva o satélite de observação Aquarius
Lançamento do foguete Delta 2 da base aérea na Califórnia; ele leva o satélite de observação Aquarius

Sondas atravessam 'mar magnético' para sair do Sistema Solar

As sondas Voyager, da agência espacial americana Nasa, estão atravessando um 'mar magnético' para tentar sair do Sistema Solar.
As duas naves foram lançadas em 1977 e são responsáveis por colher alguns dos dados mais extraordinários da história da Nasa. Elas agora estão a mais de 14 bilhões de quilômetros da Terra, aproximando-se do limite do Sistema Solar.
As sondas Voyager continuam enviando dados para o centro de controle da Nasa, no Estado americano no Texas. Cada mensagem demora 16 horas para atravessar a distância no espaço.
Nas palavras do astrônomo Eugene Parker, da Universidade de Chicago, a fronteira do Sistema Solar possui atividades energéticas intensas, como se fosse uma "banheira de hidromassagem agitada".
As sondas, lançadas em 1977, estão a mais de 14 bilhões de km da Terra, perto do limite do Sistema Solar

Vários fragmentos de campos magnéticos passam como uma espécie de "vento" pelas sondas. Este processo está formando bolhas magnéticas com dezenas de milhares de quilômetros de largura.
Os pesquisadores afirmam que estas descobertas têm impacto na forma como se entende os raios cósmicos, que são as tempestades de partículas de alta energia que se aceleram na direção da Terra, oriundas de explosões de estrelas e buracos-negros.
É provável que a massa de estruturas magnéticas torne o Sistema Solar mais poroso e suscetível a raios cósmicos.
NOVA MISSÃO
A observação é de interesse não só para astrônomos, mas também para astronautas (eles precisam se precaver contra os efeitos dos raios cósmicos na sua saúde) e para engenheiros preocupados em construir naves e componentes resistentes às partículas de alta energia.
Os pesquisadores foram surpreendidos por alguns dos dados revelados pelas sondas Voyage. Eles esperavam que os limites do Sistema Solar seriam mais serenos e com menos atividades magnéticas.
Esta é mais uma demonstração entre tantas das capacidades extraordinárias das sondas Voyagers, que continuam gerando dados e novos questionamentos mais de três décadas depois de seus lançamentos.
A Voyager 1 chegou ao espaço em 5 de setembro de 1977 e a Voyager 2, em 20 de agosto do mesmo ano.
A missão inicial das sondas era pesquisar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Depois de completada em 1989, as sondas foram direcionadas rumo ao centro da Via Láctea.
O professor Ed Stone, que trabalha com as Voyager desde o começo da missão, diz que nenhuma outra operação durou tanto tempo. Já são 33 anos de funcionamento, e a Voyager ainda possui energia suficiente para durar mais uma década.
A tecnologia da Voyager é rudimentar para os padrões de hoje. Os transmissores consomem a energia equivalente a de uma lâmpada comum. Um telefone celular moderno possui 10 milhões de vezes mais memória do que a Voyager.
A sua nova missão é explorar os limites do Sistema Solar. Os cientistas não têm certeza sobre o limite final do sistema, onde começaria uma zona de espaço interestelar.


 

Lançamento da próxima nave Soyuz é antecipado

A Roscosmos, a agência espacial russa, anunciou nesta sexta-feira que o lançamento da nave tripulada russa Soyuz TMA-22 com destino à ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês) foi antecipado de 30 para 22 de setembro.
"O lançamento da próxima Soyuz está previsto para 22 de setembro. Será um pouco antes do que tínhamos planejado inicialmente", disse o chefe do programa de voos tripulados da Roscosmos, Alexei Krasnov, citado pela agência "Interfax".
Krasnov explicou que a decisão de antecipar o lançamento da Soyuz TMA-22 foi adotada para garantir o cumprimento do programa de lançamentos da base de Baikonur.
A nave transportará à ISS os cosmonautas russos Anton Shkaplerov e Anatoli Ivanishin e o americano Daniel Burbank

Nasa divulga vídeo inédito do Endeavour no espaço; veja

A Nasa divulgou um vídeo inédito de seu ônibus espacial Endeavour atracado à Estação Espacial Internacional, em sua última missão.
O ônibus levou ao espaço um equipamento de US$ 2 bilhões, que será usado para experiências de física.
As imagens do Endeavour foram gravadas a partir da cápsula espacial Soyuz.
É a primeira vez que são divulgadas imagens do tipo, já que nunca antes houve uma segunda aeronave presente para gravar um ônibus espacial atracado à estação internacional.
Um dia antes, a Nasa havia divulgado também fotos do Endeavour atracado, tiradas pelo astronauta italiano Paolo Nespoti, a bordo da Soyuz.
Depois de uma bem-sucedida viagem até a Estação Espacial Internacional, o Endeavour pousou no Centro Espacial Kennedy, no Estado da Flórida (sudeste dos Estados Unidos), no último 1º de junho.
A nave, que realizou viagens espaciais por 19 anos, foi aposentada e agora passará a ser exibida no Museu de Ciências de Los Angeles, na Califórnia.


Confins do Sistema Solar tem zona de turbulência magnética

Os confins do nosso Sistema Solar têm uma zona de turbulência repleta de "bolhas" magnéticas, revelam observações realizadas pelas sondas americanas Voyager.
Os pesquisadores utilizaram um novo modelo informático para analisar os dados transmitidos pelas sondas, e determinaram que o campo magnético solar mede aproximadamente 160 milhões de km de largura.
As "bolhas" magnéticas se formam quando as linhas curvas do campo magnético se reorganizam, explicaram os astrônomos no jornal Astrofísico de 9 de junho. O novo modelo informático mostra que as linhas se quebraram para formar "bolhas" desconectadas do campo magnético do Sol.
"Este campo magnético se estende até os confins do sistema solar", explicou Merav Opher, astrônomo da Universidade de Boston e um dos autores do estudo.
As sondas Voyager se encontram a cerca de 160 bilhões de km da Terra.

Nave Soyuz acopla na Estação Espacial com 3 astronautas

Um módulo da nave Soyuz acoplou com êxito nesta sexta-feira (horário local) na ISS (Estação Espacial Internacional), levando a bordo um russo, um americano e um japonês, anunciou o Tsoup (Centro de Controle de Voos).
"O módulo Soyuz TMA-O2M acoplou na ISS de forma automática" à 1h20 de Moscou na sexta-feira (18h20 de Brasília nesta quinta-feira), informou Valeri Lyndine, porta-voz do Tsoup, localizado nos subúrbios da capital russa.
Serguei Volkov, da agência espacial russa, o americano Mike Fossum da Nasa, e Satoshi Furukawa, da agência espacial japonesa Jaxa, decolaram na terça-feira do cosmódromo de Baikonur, nas etapas de Cazaquistão, na Ásia central.

Sonda que explora origens do Sistema Solar é desligada até 2014

A sonda espacial Rosetta, que está programada para entrar na órbita de um cometa em 2014, entrou em modo de hibernação nesta semana. A Rosetta está em uma missão que pode ajudar a revelar as origens do Sistema Solar.
O centro de controle na cidade de Darmstadt, na Alemanha, enviou sinais para que todos os aparelhos a bordo da nave sejam desligados - com exceção de sistemas de aquecimento e uma espécie de "despertador". Nenhum sinal será emitido pela sonda nos próximos dois anos e meio.
A Rosetta está programada para despertar novamente no dia 20 de janeiro de 2014. Se tudo funcionar como o planejado, a nave estará a poucos meses de seu encontro com o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, na proximidade do planeta Júpiter.
A sonda vai então entrar na órbita do cometa - que é uma massa de gelo e poeira de quatro quilômetros de largura. O objetivo é observar a formação da cauda do cometa, na medida em que ele se aproxima do Sol.
Além disso, uma sonda menor vai aterrissar no corpo celeste. Acredita-se que os cometas possuem elementos que não sofreram mudanças desde a formação do Sistema Solar há 4,6 bilhões de anos.
Os dados podem ajudar a explicar como o espaço evolui ao longo do tempo e até como a vida chegou ao planeta Terra - que sofreu uma chuva de cometas há 2,2 bilhões de ano.
"A nave pode estar adormecida agora, mas a equipe terá bastante trabalho para preparar o encontro com o cometa", disse Gerhard Schwehm, diretor de ciência planetária da Agência Espacial Europeia.
"Eu imagino que estarei um pouco nervoso no dia 20 de janeiro de 2014, e talvez eu não durma na noite anterior, mas eu também estarei bastante feliz", ele disse à BBC.
Os instrumentos científicos a bordo da sonda já haviam sido desligados nos últimos meses.
O centro de controle manobrou a Rosetta para que os seus painéis solares fiquem apontados para o Sol e para que a nave não dependa mais dos seus propulsores para manter uma rota estável.
O sinal definitivo que determina a hibernação foi enviado às 9h58 no horário de Brasília de quarta-feira. A mensagem deve ter demorado 30 minutos para chegar a Rosetta, devido à grande distância.
Uma hora depois, as estações de recepção de sinais na Austrália obtiveram confirmação de que os aparelhos foram desligados.
Nos 31 meses de hibernação, a Rosetta voará em um arco que vai de 660 milhões de quilômetros de distância do Sol a 790 milhões de quilômetros. A sonda já é a nave com painéis solares que voou mais longe da Terra.
Ela foi lançada em 2004 e entrou em órbita de diferentes planetas para ganhar velocidade suficiente para colocá-la na rota do cometa.
A sonda já gerou informações inéditas ao passar perto de dois asteróides - as rochas Steins, em 2008, e o Lutetia, em 2010.
Sonda que explora origens do Sistema Solar é desligada até 2014

Nasa mostra enorme explosão solar captada por satélite

A Nasa (agência espacial dos EUA) divulgou imagens nesta quarta-feira (8) de uma enorme explosão solar captadas pelo Observatório Solar Dinâmico, um satélite em órbita.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Caçador de cometas, Rosetta entra em hibernação até 2014

O caçador de cometas Rosetta recebeu seu último comando nesta quarta-feira, a partir da base de comando em Canberra, na Austrália. O módulo entra em hibernação e só será reativado em 2014.
O Rosetta, da ESA (Agência Espacial Europeia, na sigla em inglês), trabalhou durante dez anos procurando cometas no espaço profundo.
Agora terá de desligar todo seu equipamento por um problema técnico. A enorme distância entre o módulo e o Sol e o enfraquecimento de seus painéis solares exigem que o Rosetta poupe energia. Somente o computador e os aquecedores continuarão ligados.
O retorno do Rosseta, entretanto, já tem data. Em 20 de janeiro de 2014, o caçador vai "acordar" e enviará um sinal para a base de comando na Terra.
A partir daí, os controladores de voo voltam a trabalhar no módulo, preparando-o para um encontro com um cometa em julho do mesmo ano.
Sonda europeia Rosetta em sobrevoo sobre a Terra; módulo foi desligado e volta a operar daqui a três anos
Sonda europeia Rosetta em sobrevoo sobre a Terra; módulo foi desligado e volta a operar daqui a três anos

Um dos mais potentes do gênero, novo telescópio começa a operar

O VST, novo telescópio do ESO (sigla em inglês de Observatório Europeu Austral), começou a operar nesta quarta-feira no deserto do Atacama, no Chile.
O instrumento é o maior telescópio do mundo para a observação do céu no espectro de luz visível ao olho humano, informou o ESO em um comunicado.
A lente de 2,60 metros de diâmetro está associada a uma enorme objetiva com uma resolução de 268 megapixels que permite mapear profunda e rapidamente grandes áreas do céu.
As primeiras imagens realizadas pelo VST mostram a região de formação de estrelas Messier 17, também chamada de Nebulosa de Ômega ou Nebulosa do Cisne.
Em seu primeiro monitoramento do espaço, telescópio VST registrou a Nebulosa de Ômega ou Nebulosa do Cisne
Em seu primeiro monitoramento do espaço, telescópio VST registrou a Nebulosa de Ômega ou Nebulosa do Cisne

Nasa capta momento de erupção solar; veja foto

O SDO (sigla em inglês de Observatório de Dinâmica Solar), da Nasa (agência espacial dos EUA), captou o exato momento em que uma erupção solar de médio porte ocorre.
Com a erupção, fotografada na última terça-feira (7), houve a formação de uma grande nuvem que, segundo a Nasa, quase chegou a cobrir metade da superfície do astro.
O fenômeno costuma ocorrer com frequência. Neste caso, não há impacto significativo sobre a Terra.
O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA prevê efeitos menores sobre satélites e redes de energia nos próximos dias.
Erupção de médio porte provocou uma grande nuvem que quase cobriu a metade da superfície do Sol, diz a Nasa
Erupção de médio porte provocou uma grande nuvem que quase cobriu a metade da superfície do Sol, diz a Nasa

terça-feira, 7 de junho de 2011

Nave Soyuz parte em direção à ISS com russo, americano e japonês

A nave russa Soyuz decolou nesta terça-feira (2h12 de quarta-feira, no horário local) do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, com destino à ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês).
A tripulação é formada por um astronauta americano, Mike Fossume; um japonês, Satoshi Furukawa, e um cosmonauta, Sergei Volkov.
Antes da partida, a nave foi abençoada numa cerimônia por religiosos da Igreja Ortodoxa Russa
Nave russa Soyuz decolou do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, rumo à estação espacial
Nave russa Soyuz decolou do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, rumo à estação espacial

Dados sobre extraterrestres somem de arquivos australianos

Documentos sobre extraterrestres sumiram misteriosamente dos arquivos do Departamento de Defesa australiano.
A descoberta surgiu depois de o jornal "Sydney Morning Herald Newspaper" pedir para ter acesso aos registros que mencionavam objetos não identificados ou organismos extraterrestres.
De todo material, apenas um foi localizado, que tratava de testes de armas militares e de ocorrências registradas na cidade de Woomera, no sul da Austrália, e em outros países.
Um porta-voz militar disse que provavelmente os arquivos foram destruídos em um procedimento de rotina.
"Parece estranho a Austrália estar destruindo esses dados, enquanto a Inglaterra e os Estados Unidos os torna públicos, colocando-os na internet", comentou Bill Chalker, autor do livro "The Oz Files", sobre ufologia.

Estudo sobre sal dos oceanos será feito do espaço

A sonda espacial Aquarius será lançada na próxima quinta-feira com a missão de fornecer informações sobre a salinidade das águas oceânicas.
A pesquisa é bancada por uma parceria internacional. A nave tem origem argentina, foi construída ao custo de US$ 287 milhões (R$ 451 milhões), e conta com o apoio da Nasa (agência espacial dos EUA).
Ilustração artística da sonda Aquarius, que será lançada nesta semana e coletará dados sobre águas oceânicas
Ilustração artística da sonda Aquarius, que será lançada nesta semana e coletará dados sobre águas oceânicas

Os instrumentos da Aquarius são tão sensíveis e precisos, que são capazes de detectar as menores mudanças mesmo a vários quilômetros abaixo do mar.
O propósito do estudo é prever mudanças climáticas no futuro e fenômenos como as correntes do El Nino e de La Nina, que interferem diretamente no tempo.
Esse tipo de pesquisa é rara e geralmente limitada a medições feitas por embarcações, e não pela coleta via satélite.
Os dados do Aquarius serão estudados com os obtidos por um satélite europeu que realiza o mesmo trabalho de salinidade desde 2009.

Nave Soyuz é benzida antes da viagem à estação espacial

Religiosos da Igreja Ortodoxa Russa participaram na segunda-feira de uma cerimônia para abençoar a nave SouyzTMA-02M, que deve decolar na quarta-feira levando três pessoas para a ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês).
Esse tipo de ritual é comum e acontece sempre antes das decolagens das naves russas no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.
Os cosmonautas têm também algumas superstições antes das viagens, como urinar na roda do ônibus que os leva até à nave, repetindo um gesto de Yuri Gagárin.
Padre da Igreja Ortodoxa Russa participa de cerimônia de bênção da nave Soyuz, no Cazaquistão
Padre da Igreja Ortodoxa Russa participa de cerimônia de bênção da nave Soyuz, no Cazaquistão

Fotos mostram região polar de Marte durante a primavera

A missão de monitoramento da superfície de Marte pela sonda Mars Express completou oito anos. Para comemorar a data, a ESA (sigla de Agência Espacial Europeia) divulgou nesta terça-feira fotos da região sul polar do planeta.
As imagens, produzidas em janeiro deste ano, retratam a primavera marciana.
Foto tirada da superfície da região polar de Marte em janeiro deste ano; veja galeria de fotos

Gelo no polo sul de Marte deve aumentar no inverno, em março de 2012; veja galeria de fotos

Atualmente é verão em Marte e o inverno só começará em março de 2012, quando as temperaturas vão cair novamente e haverá maior acúmulo de gelo. A Mars Express deve fazer mais fotos no local quando tiver início a estação

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Estouro no orçamento atrapalha construção de novo telescópio

O Telescópio Espacial James Webb, considerado o sucessor do célebre Hubble e a grande esperança da Nasa (agência espacial dos EUA) para o futuro das pesquisas sobre o Cosmos, vai custar quatro vezes mais do que indicava seu orçamento original e ser lançado pelo menos sete anos depois do previsto. A informação é do jornal americano "Florida Today".
Segundo a Nasa, na melhor das hipóteses, o lançamento ocorrerá em 2018, mas analistas independentes afirmam que o mais provável é que ele aconteça depois de 2020.
De menos de US$ 2 bilhões (R$ 3 bilhões), o preço estimado do projeto subiu para US$ 6,8 bilhões R$ 10,7 bilhões). A preocupação dos cientistas, segundo o jornal, é de que o Webb esteja engolindo recursos que deveriam ir para outros programas importantes da agência americana.
O "Florida Today" aponta, entre os problemas do James Webb, questões que são comuns entre outros casos de estouro de orçamento ligados à Nasa.
Além de subestimar o custo da missão para melhorar as chances de ela ser aprovada no Congresso americano, faltou reservar antecipadamente dinheiro para resolver problemas técnicos que são comuns em projetos espacias dessa envergadura.
Engenheiro da Nasa, observa espelhos do Telescópio Espacial James Webb sendo preparados para teste
"Fomos otimistas", declarou ao jornal o coordenador de programas do quartel-general da Nasa, Keith Howard. "Você pode até dizer que fomos otimistas demais. Não estaríamos nesse ramo se não fôssemos otimistas."