Emissões de raios-X captadas pelo observatório espacial Chandra deram aos cientistas uma visão sem precedentes sobre os superburacos negros que podem ter "semeado" as primeiras galáxias do Universo.
Há indícios de que toda galáxia carrega em seu centro um buraco negro extremamente parrudo, com massa que pode chegar a bilhões de sóis como o nosso.
Não se sabe, porém, como os elementos interagem -se é necessário um superburaco negro para uma galáxia nascer, por exemplo.
O novo estudo, coordenado por Ezequiel Treister, da Universidade do Havaí (EUA), não resolve essa questão, mas ao menos mostra que o elo entre os superburacos negros e as galáxias vem desde a infância do nosso Cosmos.
Isso porque as imagens do Chandra indicam essa associação em galáxias que já estavam formadas quando o Universo tinha menos de 1 bilhão de anos de idade --hoje ele já passa dos 13 bilhões de anos.
A pesquisa está na edição desta quinta-feira da revista "Nature".
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