Robô foi utilizado para coletar exemplares no litoral dos EUA.
Imagem capta 'rastros' de microorganismos marinhos (Foto: Divulgação/MIT) |
O resultado foi um levantamento que retrata "um dia na vida" dos diminutos seres, segundo a instituição. A pesquisa foi publicada nesta semana no periódico "Proceedings of the National Academy of Sciences".
O robô, com capacidade para coletar cerca de um bilhão de bactérias, plânctons e demais micro-organismos a cada quatro horas, "fixou" cada amostra para que os seres capturados ficassem preservados, de maneira que seus genes pudessem ser posteriormente estudados em laboratório.
Como os microorganismos são sensíveis às mudanças no ambiente que os cercam, variando a maneira como seus genes se expressam em resposta a modificações de temperatura, luz e outros fatores, sua genética mostra muito sobre o habitat em que estão inseridos, dizem os cientistas.
Pesquisadores preparam o robô para participar da coleta de micróbios (Foto: Divulgação/MIT) |
Uma surpresa, dizem os pesquisadores, foi encontrar espécies diferentes de seres microscópicos variando a maneira como seus genes se expressam de forma "sincronizada", respondendo às mudanças do ambiente praticamente em conjunto.
É como se os microorganismos estivessem respondendo "coletivamente" diante de alterações ambientais, como a presença de matéria orgânica na água, apontam os cientistas. Isso ocorreu principalmente entre os seres que não fazem fotossíntese.
As amostras de microorganismos foram coletadas ao longo de dois dias, de acordo com os pesquisadores.
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/01/estudo-retrata-um-dia-na-vida-de-bilhoes-de-micro-organismos-no-mar.html
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