A missão
tem como meta colher dados que expliquem como Júpiter se formou.
"Se quisermos voltar no tempo e compreender de onde viemos e como os planetas apareceram, o segredo está em Júpiter", destacou o principal cientista do programa Juno e membro do Southwest Research Institute (EUA), Scott Bolton.
O observatório, que não terá tripulação, foi desenhado para viajar pelo espaço a bordo do foguete Atlas 5.
Assim que chegar a seu destino, em julho de 2016, a nave orbitará os polos do gigantesco planeta, que supostamente foi o primeiro a ser formar em torno do Sol e cuja massa é duas vezes superior a de todos os planetas do Sistema Solar juntos.
O nome Juno representa aquela que, na mitologia romana, é ao mesmo tempo mulher e irmã de Júpiter.
GALILEO
Em 1989, a Nasa havia lançado a sonda Galileo, que entrou em órbita em torno de Júpiter em 1995 e se desintegrou mergulhando no planeta em 2003.
Outros engenhos espaciais da Nasa --como os Voyager 1 e 2, Ulysses e New Horizons-- também se aproximaram do quinto planeta a partir do Sol.
Desta vez, porém, a sonda estará bem mais perto de Júpiter, a apenas 5.000 km sobre a crista das nuvens.
A Juno vai utilizar uma série de instrumentos, entre eles alguns fornecidos pela Itália, França e Bélgica como parte de uma parceria com a ESA (Agência Espacial Europeia), para estudar o funcionamento do planeta e sondar suas entranhas.
Duas experiências significativas consistirão em avaliar a quantidade de água que o planeta contém e determinar se possui um núcleo de elementos pesados em seu centro --ou se é composto apenas de gás.
Os cientistas procuram, também, saber mais sobre os campos magnéticos de Júpiter e sobre sua mancha vermelha, local de uma tempestade que causa furor há mais de 300 anos.
Foguete Atlas 4, que levará a bordo a sonda Juno; viagem até Júpiter vai demorar cerca de cinco anos |
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