O estudo, publicado na edição desta semana da revista "Nature", contradiz a hipótese mais em voga, que diz que a Via Láctea não teria sofrido influências externas ao ser "moldada".
O impacto cósmico formou um fluxo de estrelas e elas foram "puxadas" pela Via Láctea. As sobras remanescentes transpassaram o disco e se perderam.
O pesquisador Chris Purcell e seus colegas da Universidade da Califórnia (EUA) chegaram a essa conclusão com simulações feitas em computador, tendo como objeto de estudo a galáxia anã de Sagitário.
No modelo, dois arcos foram produzidos. Um deles se assemelhou ao anel conhecido como Monoceros, um conjunto de estrelas que envolve a Via Láctea.
Isso provou, defende o grupo, que a Via Láctea pode agregar à sua formação fenômenos externos e não se gerou sozinha.
Imagem gerada por computador mostra a galáxia anã de Sagitário (espiral azul) e a Via Láctea (no centro) |
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