Um grupo de astrofísicos descobriu grupos de galáxias distantes que parecem "jovens", apesar de serem "maduras", o que pode obrigar uma revisão das teorias do início do Universo. O estudo foi divulgado pela American Association for the Advancement of Sciences (AAAS, na sigla em inglês) na quarta-feira.
"Medimos a distância até os grupos de galáxias mais distantes jamais encontrados", comentou Raphael Gobat, que liderou a pesquisa do ESO (Observatório Europeu do Sul).
"O surpreendente é que muitas delas não se parecem às usuais galáxias com estrelas em formação observadas no princípio do Universo", explicou Gobat.
Os astrofísicos realizaram as medições a partir nos centros de observação espacial do Observatório de La Silla, no Chile, e do telescópio Subaru, no Havaí.
Os conjuntos de galáxias, que se reúnem por meio da gravidade ao longo do tempo, em teoria não existiriam durante a primeira formação do cosmos.
No entanto, os resultados mostraram que as estruturas localizadas estão do mesmo modo como eram quando o Universo tinha apenas 3 bilhões de anos, ou seja, menos de um quarto de sua idade atual.
Estes conjuntos de galáxias não são compostos por estrelas em formação, como se supunha, mas por estrelas de mais de um bilhão de anos unidas por uma nuvem de gás quente.
Diante disso, a conclusão da equipe de astrofísicos é de que os conjuntos de galáxias já existiam quando o Universo era muito mais novo.
"Se futuras observações encontrarem muitas mais, nosso entendimento dos primeiros períodos do Universo deverá ser revisto", afirmou Gobat.
Olá, Tainá!
ResponderExcluirÉ bonito, eu acho, quando vejo essas "autoridades" do saber, dizendo coisas desse tipo! Isso mostra que: os cientistas, ao contrário dos religiosos das antigas, até que determinam o que deve ser defendido "como verdade", só que ao contrário daqueles, como não sentenciam essas coisas baseadas apenas por que... a sua "cabeça pensou" isto, então se vê, que diante de novos parâmetros levantados por instrumentação moderna, novas técnicas, eles mesmos procuram consertar os erros passados e não é preciso ninguém morrer em fogueiras... por causa disso. Que viva a ciência!
Um abraço!!!!!