Rádio-astrônomos escanearam novos alvos encontrados pelo telescópio Kepler em busca de sinais de vida avançada.
O projeto SETI analisa estrelas em busca de ondas de rádio ou luz óptica produzidas artificialmente.
A análise do telescópio Kepler pode auxiliar na busca por vida extraterrestre ao identificar as estrelas com maior probabilidade de abrigar planetas.
Tem sido um período bastante agitado para quem vasculha o universo atrás de sinais de vida. O projeto internacional SETI (sigla em inglês para Busca de Inteligência Extraterrestre) iniciou suas atividades há 50 anos, analisando as ondas de rádio provenientes de duas estrelas similares ao nosso Sol, chamadas Tau Ceti e Epsilon Eridani.
O Telescópio Kepler, da NASA, enviou rica seleção de alvos em potencial. Até agora, os cientistas encontraram 1.253 estrelas que podem ter planetas orbitando ao seu redor, das quais 55 incluem corpos celestes que parecerem estar em zonas favoráveis à vida.
"É um novo jogo. Agora podemos apontar nossos telescópios para onde sabemos que existem planetas que podem ser habitáveis, em vez de apontar para suas estrelas. É empolgante”, afirma Jill Tarter, diretora de pesquisa do Instituto SETI, ao Discovery Notícias.
A equipe de Tarter já analisou os alvos primários do telescópio em busca de ondas de rádio geradas artificialmente, o que seria uma evidência de uma civilização tecnologicamente avançada passada ou atual. Ainda não há sinais de vida extraterrestre, mas os pesquisadores estão longe de desanimar.
Extrapolando os dados do Kepler, que foram obtidos em um minúsculo segmento da galáxia, os cientistas calculam que existam cerca de 50 bilhões de planetas na Via Láctea, dos quais 500 milhões podem ser habitáveis. Isso significa que estão a uma distância suficiente da estrela-mãe para que a água líquida se acumule na superfície do planeta. Acredita-se que a água seja o ingrediente essencial para o surgimento da vida.
Além de analisar alvos prováveis, o telescópio Kepler pode auxiliar na busca por vida extraterrestre ao identificar as estrelas com maior probabilidade de abrigar planetas.
"Se descobrirmos que as estrelas do tipo G de uma determinada idade têm maior probabilidade de ter estes tipos de planetas, isso mudaria nossa abordagem”, afirmou Seth Shostakm, astrônomo da SETI.
"O ponto principal é que a fração de estrelas que podem conter um ‘primo’ da Terra, por assim dizer, parece ser da ordem de 5%, talvez 3% ou 10%, algo nesta variação. É uma boa notícia, já que poderia ser uma estrela em 10 mil, em 100 mil e até em um milhão, mas não é”, explicou.
"Isso significa que se houver 100 sistemas estelares, pode-se ter alguma esperança de que alguns destes mundos sejam favoráveis à vida. Mesmo que isso não mude muito a estratégia, há mais chances de sucesso”, destacou Shostak.
Olá, Tainá!
ResponderExcluirOpa! Tomara que o Projeto SETI, como fez há alguns ano, retorne com a procura de sinais de vida em outros planetas no universo, com a ajuda de milhões de voluntários e/ou colaboradores da Rede!
Caso procurem esse tipo de ajuda, quero ser mais um caçador da vida extraterrestre!
Um abraço!!!!!