Informações foram divulgadas pelo Observatório Europeu do Sul, o ESO.
Astrônomos descobriram que a região exterior de um disco de poeira em torno de uma anã marrom (uma espécie de estrela "fracassada", incapaz de fazer reações nucleares para brilhar, mas grande demais para ser um planeta) contém grãos sólidos com tamanhos milimétricos que estão presentes em fases de formação de planetas rochosos.
A descoberta desafia teorias de formação de planetas rochosos do tipo terrestre e sugere que tais corpos celestes podem ser ainda mais comuns no Universo do que se esperava.
As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (30) pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), que utilizaram o telescópio Alma, que ainda está em construção no norte do Chile.
Planetas rochosos se formam a partir de colisões aleatórias e fusões de partículas microscópicas situadas no disco de material em torno de uma estrela. Os grãos minúsculos, conhecidos como poeira cósmica, são muito semelhantes a fuligem ou areia finas.
Concepção artística do disco de gás e poeira em torno de uma anã marrom (Foto: Divulgação/ESO) |
No entanto, nas regiões exteriores de uma anã marrom, os astrônomos esperavam que os grãos de poeira não pudessem crescer. Para Luca Ricci, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, ainda não é possível ter certeza que um planeta rochoso se forme neste local.
Concepção artística dos grãos de poeira no disco em torno de uma anã marrom (Foto: Divulgação/ESO) |
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/11/astronomos-acham-graos-solidos-ao-redor-de-estrela-fracassada.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário