A foto das galáxias Antena --um par de galáxias em colisão que se apresentam de forma muito distorcida-- feita pelo Alma revela algo que não pode ser visto no óptico: as nuvens de gás frio e denso a partir das quais se formam as novas estrelas.
Ela também mostra enormes concentrações de gás não apenas nos centros das duas galáxias mas também na região caótica onde elas colidem. Ali a quantidade total de gás corresponde a bilhões de vezes a massa do nosso Sol --uma espécie de reservatório rico em matéria para gerações futuras de estrelas.
Cientistas do mundo todo competiram entre si para estar entre os primeiros a explorar com a nova ferramenta astronômica alguns dos mais escuros, mais frios, mais longínquos e mais escondidos segredos do cosmos.
Ainda em construção, a Alma tem apenas um terço das 66 antenas de rádio previstas em seu projeto. O complexo encontra-se no planalto do Chajnantor, ao norte do Chile, a uma altitude de 5.000 metros.
O Alma observa o Universo nos comprimentos de onda do milímetro e submilímetro, aproximadamente mil vezes maiores que os comprimentos de onda da radiação visível.
Utilizando estes comprimentos de onda maiores, os astrônomos podem estudar objetos no espaço extremamente frios --tais como as nuvens densas de gás e poeira cósmicas, a partir das quais se formam estrelas e planetas-- assim como objetos muito distantes, situados no Universo primitivo.
Imagem das galáxias Antena feita pelo telescópio terrestre Alma, construído no norte do Chile |
Olá, Tainá!
ResponderExcluirSempre antenada com as mais recentes notícias da astronomia, não é? Perfeito! É assim, mesmo o que devemos fazer se pretendemos alcançar os nossos objetivos, como é o seu caso, segundo as suas pretensões assumidas! Parabéns pelos trabalhos de divulgação dessas notícias!
Estou na reta final, para lhe mandar o meu trabalho sobre os buracos negros. Muito em breve eu lhe mandarei. Sucessos!
Um abraço!!!!!