A sonda russa Fobos-Grunt, cuja missão inicial seria visitar a maior lua de Marte, mas ficou presa na órbita da Terra, pode queimar na atmosfera terrestre durante queda em janeiro.
O aparelho cairia sobre os territórios dos Estados Unidos, China, África, Austrália, sul da Europa ou Japão.
Diretor de uma revista especializada no setor espacial, Igor Lisov afirmou que tanto os EUA quanto a China possuem mísseis capazes de abater a nave, que pesa 13,5 toneladas, como medida de segurança.
O programa espacial russo não conseguiu estabelecer contato com a espaçonave até o momento.
A ESA (Agência Espacial Europeia) também não obteve respostas da sonda em suas estações que operam nas ilhas Canárias, Austrália e na Guiana Francesa.
Os cientistas têm até a data de 3 de dezembro para tentar restabelecer contato, reprogramar o sistema e enviar a sonda na órbita previamente programada para Marte.
A Roscosmos (agência espacial russa) informou que ainda não sabe qual o problema apresentado pela Fobos-Grunt, mas disse que acredita ser possível reconduzi-la a sua trajetória.
A missão estava prevista para 34 meses e, ao final dela, a sonda retornaria à Terra com uma amostra de 200 gramas do solo de Marte.
O projeto custou US$ 170 milhões e tinha como objetivo estudar a matéria inicial do Sistema Solar e explicar a origem de Fobos e Deimos, a segunda lua de Marte, e de outros satélites naturais.
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