Os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, promovem no Palácio Itamaraty, no Rio, uma mesa-redonda com 37 autoridades e especialistas para discutir os temas da conferência Rio+20 sobre desenvolvimento sustentável, que acontece no ano que vem.
No discurso inaugural do encontro, Patriota afirmou que "há uma expectativa elevadíssima da comunidade internacional em relação à conferência, e o Brasil está particularmente bem posicionado para sediá-la".
A Rio+20 acontece 20 anos depois da Rio-92, que reuniu chefes de governo de todo o mundo para discutir o desenvolvimento sustentável. Entre os participantes da mesa-redonda desta manhã, está o senador Fernando Collor (PTB-AL), que era o presidente da República na época da Rio-92.
Também estão presentes, entre outros, Achim Steiner, diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma); o secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Minc; os senadores Jorge Viana (PT-AC) e Cristovam Buarque (PDT-DF); e os deputados federais Alfredo Sirkis (PV-RJ) e Sarney Filho (PV-MA).
Steiner disse que o Brasil não deve ser apenas um anfitrião para a Rio+20, mas assumir uma posição de liderança escorada na sua importância para o meio ambiente e para a economia mundial.
"Há um grande ceticismo sobre organismos multilaterais. Um dos maiores riscos é subestimar as expectativas sobre os resultados dessa conferência. O primeiro desafio do Brasil é ajudar a formar uma visão que seja ao mesmo tempo pragmática e ambiciosa", afirmou o dirigente das Nações Unidas.
Steiner defendeu que o Brasil busque meios de ampliar a participação do setor privado e da sociedade civil no Rio+20.
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