A Nasa, agência espacial americana, anunciou acordos com quatro empresas que receberão entre US$ 22 milhões e US$ 92 milhões para desenvolver o transporte espacial e elaborar os veículos de lançamento e as naves espaciais do futuro.
A Blue Origin (receberá US$ 22 milhões); Sierra Nevada Corporation (US$ 80 milhões); Space Exploration Technologies Corp. (SpaceX, US$ 75 milhões) e Boeing (US$ 92,3 milhões) estão no páreo.
O objetivo é acelerar a disponibilidade dos veículos comerciais de transporte de tripulação e reduzir a lacuna existente na capacidade americana dos voos espaciais tripulados, indicou a agência espacial.
A Nasa pretende aposentar neste ano os dois últimos ônibus espaciais da frota de cinco que durante 30 anos enviou cargas e tripulantes à ISS (Estação Espacial Internacional), financiada por 16 países.
O problema é que ainda não há um meio de transporte espacial substituto aos ônibus espaciais. Até que as futuras naves sejam elaboradas, a ISS será abastecida pelas russas Soyuz e Progress.
"Nos comprometemos a transportar com segurança os astronautas americanos em uma nave de fabricação americana e pôr fim à atribuição deste trabalho a governos estrangeiros", disse o diretor da Nasa, Charles Bolden.
Ele afirmou em comunicado, divulgado nesta segunda-feira, que esses acordos permitirão à agência espacial concentrar seus recursos na exploração do espaço.
A nova política espacial do governo americano assumiu a meta de enviar a primeira nave tripulada a um asteroide em 2015 e a Marte em 2030.
"Estamos muito contentes com este anúncio hoje e esperamos ver em breve uma missão de voo comercial ao espaço", assinalou em entrevista coletiva Phil McAlister, diretor interino do departamento de desenvolvimento de voos espaciais comerciais do escritório da Nasa em Washington.
Ed Mango, diretor do programa de tripulação comercial da Nasa no Centro Espacial Kennedy na Flórida, destacou: "É um grande passo para o avanço do programa espacial americano."
"O próximo veículo de bandeira americana que levar nossos astronautas ao espaço será um fornecedor comercial dos Estados Unidos", ressaltou Mango.
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