O maior das galáxias, que tem forma de espiral e é conhecida como UGC 1810, tem um disco que se distorce em forma de rosa, pela atração de sua companheira, conhecida como UGC 1813.
Para alcançar esse resultado, a Nasa realizou uma composição de imagens tomadas pela câmera de grande angular 3, em 17 de dezembro de 2010, com três filtros diferentes que permitem uma maior amplitude da onda coberta pelo ultravioleta, azul e vermelho do espectro.
A galáxia UGC 1810 tem um disco em forma de rosa devido à atração da galáxia UGC 1813 |
Com o lançamento do telescópio em 24 de abril de 1990, a Nasa assegura que o Hubble revolucionou quase todos os âmbitos da pesquisa astronômica, da ciência planetária à cosmologia.
O Hubble proporcionou uma visão das estrelas que até esse momento não tinha sido possível devido à distorção atmosférica da Terra.
Entre suas conquistas está a captação das primeiras imagens da colisão de dois asteroides, estrelas rodeadas de pó cósmico que poderiam se transformar em sistemas planetários e galáxias à beira do Universo.
Os dados apresentados pelo telescópio espacial confirmaram também a teoria da relatividade de Albert Einstein e da expansão acelerada do Universo, que ajudaram a determinar a sua idade em cerca de 13,7 bilhões de anos.
O Hubble viaja em uma órbita concêntrica a 610 quilômetros da Terra e conta com dois tipos essenciais de instrumentos: as câmeras fotográficas e os espectrógrafos, que analisam a luz e a transformam em sinais elétricos.
O Telescópio Espacial Hubble é um projeto internacional com participação da Nasa e da ESA (Agência Espacial Europeia) e controlado do Centro de Voo Espacial Goddard da Nasa.
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