A descoberta explicaria a peculiaridade da atmosfera da lua Titã, mais espessa que um corpo planetário de temperatura média.
Titã, a maior lua do planeta, teria sido formada durante período de intenso bombardeio planetário |
Pesquisadores da Universidade de Tóquio dirigidos pelo cientista Yasuhito Sekine investigavam esta formação de nitrogênio na atmosfera de Titã por meio de experiências com uma pistola de raios laser.
Os impactos dos raios laser transformavam amoníaco congelado --formado por três átomos de hidrogênio e um de nitrogênio-- em nitrogênio e isso permitiu aos pesquisadores deduzir que Titã poderia ter adquirido sua atmosfera de nitrogênio em processo similar.
Para os estudiosos, se este foi o mecanismo responsável pela formação da atmosfera de Titã, a fonte do nitrogênio dessa lua é diferente da que formou a atmosfera da Terra, que é composta em sua maioria por este mesmo gás.
Em artigo que acompanha o estudo, a professora Catherine Neish da Universidade Johns Hopkins (nos Estados Unidos) afirma que a pesquisa da Universidade de Tóquio propicia com esta hipótese um marco para futuras pesquisas.
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