De acordo com a Nasa, o melhor período para observá-la é entre a noite de quinta-feira (5) e a manhã de sexta (6).
Dessa vez, quem estiver no Brasil, se a meteorologia ajudar, poderá assistir de camarote. As melhores condições de visibilidade estarão no hemisfério Sul.
Em condições ideais, segundo a agência espacial americana, devem ser vistos entre 40 e 60 meteoritos por hora.
Para contemplar bem o fenômeno, o ideal é que se vá para um lugar sem muita iluminação.
"É um espetáculo muito bonito. É uma chuva de estrelas cadentes. Só que, com a luz de São Paulo, fica difícil de ver. O ideal são locais mais afastados", disse a astrobiólogo da USP Douglas Galante.
Meteoritos que passam perto da Terra são do cometa Halley, que se aproxima do planeta em períodos de 76 anos |
"Muita gente nunca viu esse famoso cometa, mas, na manhã do dia 6 de maio, poderá assistir partes dele deixando rastros ardentes no céu", completa.
O COMETA
Um resquício antigo da formação do Sistema Solar, o cometa Halley completa uma volta ao redor do Sol a cada 76 anos. A última vez em que ele se aproximou da Terra foi em 1986.
Atualmente, ele se encontra bem longe daqui, para onde só deve voltar novamente em 2061.
Ainda assim, a trilha de poeira gelada que ele deixa pode ser vista duas vezes por ano, quando nosso planeta cruza o caminho dessas partículas.
No mês de maio, essa chuva recebe o nome de Eta Aquarídea, porque o fenômeno parece começar perto dessa estrela da constelação de Aquário.
Em outubro, ela se chama Orionídea.
Apesar de começarem na constelação de Aquário, não será preciso olhar diretamente para ela para ver os meteoritos caindo.
"Os meteoritos podem aparecer em qualquer parte do céu", disse Cooke
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