A aeronave estava a 346 quilômetros acima da Bolívia quando o piloto Greg Johnson realizou a manobra para se afastar do porto de ancoragem que sustentou o Endeavour desde a sua chegada à estação, no último dia 18.
O Endeavour levou o mais importante experimento científico da estação -- o Espectrômetro Magnético Alfa, um detector de partículas de US$ 2 bilhões -- e partes extras para suprir o posto avançado de órbita depois do final do programa de ônibus espaciais.
"O Endeavour está partindo", disse o engenheiro de voo da estação, Ron Garan, via rádio. "Bons ventos e mar calmo, pessoal."
"Obrigado Ron", respondeu o comandante do Endeavour, Mark Kelly. "Agradecemos toda a ajuda."
Antes de deixar a órbita da estação, a tripulação do ônibus espacial esperava testar um novo sistema automático que está sendo desenvolvido para a próxima nave espacial da Nasa, o Veículo Multi-Funcional Tripulado, com o objetivo de transportar astronautas à Lua, a asteróides e, mais para frente, à Marte.
Uma última missão está prevista antes de os Estados Unidos aposentarem seu programa de 30 anos de ônibus espaciais.
O Atlantis deve ser lançado em 8 de julho para transportar suprimentos de um ano à estação, um plano de contingência caso as empresas comerciais contratadas para assumir o fornecimento à estação enfrentarem atrasos com seus novos veículos.
Endeavour retorna à Terra; esta é a última missão da nave que será aposentada junto com o programa espacial |
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