Roach trata do "lado B" do programa espacial em suas palestras, levantando questões que poderiam passar na cabeça de qualquer um, como o que acontece com os astronautas quando eles ficam dias sem tomar banho ou se todos estão confortáveis com a ideia de beberem urina filtrada.
Protótipo de banheiro espacial usado por astronautas que se encontra no centro espacial Johnson, nos EUA |
Basta lembrar que, em ambientes sem gravidade, o processamento de tudo que é consumido --e eliminado de alguma forma-- precisa ser repensado, relata reportagem do site livescience.com.
No início do programa espacial, a Nasa (agência espacial americana) teve que se concentrar em resolver o cheiro corporal e caspas flutuantes produzidas por astronautas sem banho --algo que se torna intolerável em estadas de longa duração. E são casos como esses que Roach aborda.
Mas, lembra ela, somente um dos capítulos de seu livro foca esse aspecto --e não é o tema principal. E, mesmo assim, obter informações dos astronautas não foi nada fácil, já que eles não querem contar o que realmente de estranho acontece lá em cima.
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