A descoberta faz com que a Enceladus se torne conhecida, a partir de agora, como a única lua do Sistema Solar capaz de influenciar a composição química do planeta que orbita.
O volume despejado a cada segundo não é pouco. A Enceladus chega a expelir aproximadamente 250 kg de vapores de água que se formam na região polar sul. Desse total, uma parte é perdida no espaço e entre 3% a 5% se deslocam até Saturno.
O fenômeno, de certo modo, pôde ser compreendido graças ao avanço da tecnologia. Os astrônomos não conseguiram detectá-lo até o momento por causa da transparência dos vapores. Coube às ondas infravermelhas do Herschel esse encargo e achado.
A primeira vez que um telescópio da ESA (Agência Espacial Europeia) detectou água na atmosfera superior de Saturno foi em 1997.
Foto de uma lua de Saturno, a Enceladus, que expele constantemente vapores d'água, que chegam até Saturno |
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